Existe
uma raça desprovida de amor ou de qualquer outro sentimento, eles só conseguem
odiar, desprezar e enganar, e essa raça inferior se autodenominar humanos.
(Thea)
I
Eles
se afastaram do circulo de luz e ficaram contemplando a figura que de lá saia,
até que com um grito exuberante e a queda do capuz que cobria sua face,
mostrando a fisionomia de uma criatura mumificada, varias outras saíram e se
juntaram a ela.
-Pelo
amor do Harry Potter. –Disse Shin encarando os espectros.
-Corram,
corram. –Disse Ruan os alertando.
As
criaturas começaram a flutuar sobre a casa, elas estavam com sede, e essa sede
seria saciada com a vida de quem os invocou.
-Castiel?
–Disse Iago.
Ela
movimentou a cabeça em concordância.
-Protectos.
–Disse ela por fim criando uma barreira vermelha em uma tentativa de proteger a
todos.
-Acho
que isso não vai funcionar. –Disse Shin apontando para um espectro que estava
atravessando o escudo. –Alguém ai sabe a magia do patrono?
Ira
acertou um chute no rosto do garoto e disse.
-Não
é hora de incorporar personagens fictícios moleque.
-Alguém
faz alguma ideia de como detê-los. –Perguntou Violet.
A
porta da frente se abriu e uma garota entrou.
-Shin,
resolvi lhe visitar.
Os
espectros voaram em direção a jovem humana que acabara de chagar.
Luxuria
avançou em direção a ela e a agarrou. Saltando para cima, como se andasse pela
parede, ele deu um mortal no ar com a garotas nos braços regressando para o
lado dos demais.
O
espectro furioso, atacou o painel de controle ao lado da porta, fazendo ele
perder e o portal oscilar, mostrando vários imagens
pelo mundo, o espírito confuso passou pela porta, sendo seguido pelos demais,
mas como o portal estava oscilando, se dividiram e foram para lugares
diferentes pelo planeta.
-O
que foi isso? -Perguntou a jovem que havia acabado de chegar.
-Espectros
ceifadores. –Respondeu Castiel. –E você, quem é?
-Essa
é a Thea, uma velha amiga. –Respondeu Jiho com a mão no rosto.
Ruan
pegou o livro do chão e olhou para o símbolo.
-Algo
está errado. –Disse ele. –Esse símbolo é para invocar a alma de alguém que ao
mundo dos vivos não pertence, deveria ter funcionado.
-Mas
ao invés disso, trousse os ceifadores da Morte a esse mundo. –Completou
Castiel.
-Estamos
falando de magia na frente de uma humana? Achei que já seria arriscado de mais
contar para o coloridinho sobre nós.
A
garota levantou a manga da camisa mostrando seu braço tomado por uma tatuagem.
-Sou
Thea Inagawa,
herdeira de Kakuji Inagawa, sei lidar com a vadia da Agatha.
-Acho que
não é hora de ficarmos brigando. –Disse Lance. –Libertamos criaturas do inferno, creio que é nosso dever
manda-los de volta para lá.
-Luxuria tem razão. –Disse Castiel.
-Shin, Para onde eles foram? –Perguntou Ruan.
-Em um minuto eu responderei. –Disse o garoto
conectando um cabo em seu notebook e no painel de sua porta.
-Creio que deveríamos nos preocupa em saber por
que o rito não funcionou. –Disse Violet.
-Você tem razão. –Respondeu Ruan. –Mesmo que o
Mago dos Cristais seja de outra dimensão, o mundo dos mortos é o mesmo para
todos.
-Pessoal, consegui. –Disse Jiho chamando a
atenção. –Um está em Paris, outro no meio da Amazônia, Angola e Nova Zelândia.
-Sei fala francês, posso ir com Luxuria para Paris.
–Disse Vaidade.
-Sei um pouco de português. –Disse Iago.
-Ira você poderia ir com ele para a Angola?
–Perguntou o Protetor.
-Claro. –Respondeu a garota.
-Irei com Shin e Thea para Nova Zelândia, nos
encontramos de volta aqui e iremos para a Amazônia.
-O.K.
–Disse Todos em uni som.
-Não
seria melhor para vocês se chamassem Alan? Magia de combate não é a praia de
Shin. –Disse Castiel.
-Alan descobriu
recentemente que era um mago, suas habilidades não serão, muito uteis.
-Qualquer
coisa. –Disse Thea. –Sou ótima no uso de espadas.
-Levarei
alguns minutos para estabilizar o portal. –Disse Shin sendo ignorado.
-Aproposito,
como derrotaremos aquelas criaturas? –Perguntou Luxuria.
-Trabalho
em equipe. –Disse Ruan. –Creio que se Vaidade chegar bem perto, poderá sugar a
essência de um deles.
-Impossível.
Eu só sugo o que acrescenta-me algo a minha beleza. –Disse ela.
-Creio
que imortalidade conte nessa lista. –Respondeu o garoto.
Ela fez
uma cara de concordância um pouco que estranha.
-E quanto
a você e Castiel. –Ruan voltou a falar. –Creio que um feitiço de banimento seja
mais que o suficiente. Shin?
-Só mais
um segundo. –Disse ele com os olhos cheios de números. –Pronto. Portal estabilizado
e pronto para ser atravessado. –Ele fechou a porta e após apertar alguns botões
reabriu dizendo. –Primeira parada Paris.
Luxuria e
vaidade passaram pela porta saindo nas ruas de paris de frente a uma casa
luxuosa.
-Nossa,
Essa é a faixada da sua casa em Paris? –Perguntou Violet.
-Você não
viu a dos outros lugares. –Respondeu Shin fechando a porta e apertando alguns
botões. –Angola. –Disse ele reabrindo a porta em mostrando as ruas de Luanda.
Após os
outros dois atravessarem o anfitrião disse.
-Quando terminarem,
é só bater na porta e uma de minhas garotas a abrirá. –Ele falou fazendo menção
aos seus robôs.
Ele
fechou a porta e ao reabrir ela exibia as ruas de Wellington em Nova Zelândia.
-Vamos.
–Disse Ruan para a garota que havia pegado uma espada.
Eles
atravessaram na frente sendo seguido por Jiho que fechava a porta pela ultima
vez.
-Creio
que levaremos segundo para bani o espectro. –Disse o jovem coreano. –Afinal de
contas, Thea sabe sobre você.
-Creio
que não será tão fácil. –Respondeu o Protetor. –Abaixo dessa pulseira. –Disse
ele mostrando o pulso. –Tem uma estrela desenhado na cor preta, símbolo de
proteção e contenção, a uso para esconder minha presença, mas entronca, ela
limita meu poder, eu teria que remove-la para usar carga total, e se fizer
isso, não será tão fácil refaze-la.
-Isso
significa que...
Thea
interrompeu o amigo e disse.
-Significa
que terei que dá um jeito no espectro. Por isso peguei a espada de sua mãe que
estava escondida em seu quarto.
-Você o
que? –Disse Shin olhando para a mão da garota. –Mas como?
-Agora
não é hora Shin. –Disse Johan. –O espectro está próximo à praia, temos que
sermos raptos.
.
.
.
-Temos
que sermos mais rápidos. –Disse Vaidade correndo contra o vento ao lado de
Luxuria.
-Merda.
–Disse o outro. –Aquela coisa estava nos esperando.
As ruas
de Paris já estavam escurecendo quando os dois magos a atravessaram correndo,
sendo seguido por um dos emissores da morte.
-Vou
distrai-lo, o suficiente para você se aproximar. –Disse Lance parando e se
voltando contra o ceifador. –Pode vir com tudo o que você tem coisa feia.
O
espectro parou flutuando a sua frente. Ele era extremamente alto, passando dos
dois metros de altura, aquelas vestes pretas, rasgadas, possuindo um corpo
esquelético e mumificado, antes que Lance desse por sir, já estava preso no
encanto daquela criatura.
-No final
das contas, seremos todos beijados por um dos ceifeiros da morte. –Disse ele
inocente.
O
ceifador agarrou seu pescoço o erguendo, seus longos dedos que se misturavam
com suas garras envolverão o que agora não passava de um pequeno pescoço.
O corpo
do garoto estava começando a fica frio e sua pele pálida, quando vaidade
avançou sobre a criatura.
-Não
deixarei você se alimentar da essência de meu amigo.
Mas antes
que ela pudesse fazer algo, o “Dementador”
(Breve citação as obras de J. K. Rowling). Arremessou a garota contra a parede
de uma das casas. Fazendo que um pouco de sangue misturado com saliva saísse de
sua boca.
O
espectro começou a sugar a vida do jovem, sua pele estava começando a ficar
mais velha, seu cabelo branco e seus olhos um pouco mais claro.
A visão
da garota estava ficando embaçada quando ela viu uma rajada de fogo avançando
em direção ao vulto negro que estava matando seu companheiro.
Luxuria
foi largado no chão, algo havia deixado à criatura esquelética confusa.
-Olha
quem saiu do inferno sem a autorização de Swan. –Disse a garota com chamas nos
olhos.
Com um
pouco de dificulta Violet se
levantou e disse.
-Quem,
que é você?
A outra
garota se virou para a outra e disse.
-Katherine
Patterson, mas por que não deixamos as apresentações para depois. –Finalizou a
garota com um sorriso se virando para a criatura encapuzada.
-Você consegui
segurar ele por alguns segundos? –Perguntou a de rosa tentando se recompor.
-Claro
mais por quê? –Perguntou a outra.
Os olhos
de Violet ficaram lilás, e antes que desse por sir estava avançando com tudo em
direção ao espectro.
Antes que
a criatura pudesse fazer algo Katherine disse.
- Divinae
flammae. –Chamas saíram da terra em forma de correntes prendendo aquele chamado
de ceifeiro.
Vaidade
saltou em cima dele e aproximando sua boca da criatura começou a suga-lo, uma
nevoa negra começou a entrar em sua boca e apos alguns segundos o próprio
espectro se transformou em nevoa e foi sugado pela garota.
Os olhos
que até então estavam lilás ficaram negros, a garota se virou para o amigo ao
chão e ao reabrir a boca, uma nevoa cinzenta saiu dela e foi até o jovem.
O corpo
de Lance começou a flutua, sua pele voltou ao normal, com exceção de uma mexa
de seu cabelo que permaneceu branco.
-Hou!
–Disse Katherine. –Agora sou eu que pergunto, quem são vocês, nunca vir nada
assim antes.
Luxuria
se levantou confuso e disse.
-Obrigado
pela ajuda, mas não temos tempo para responder essa pergunta no momento, temos
que ir atrás de outros espantalhos voadores.
-Mas como
eles saíram do mundo dos mortos, minha avatar é senhora da Morte, eles não
sairiam assim do nada.
-É uma
longa história. –Disse Vaidade.
-Seu
poder de trazer seu amigo de volta praticamente da morte. –Disse Katherine. –Um
amigo meu foi envenenado com figueira do diabo, será que você poderia o
ajuda-lo?
-Não
temos tempo para caridades agora. –Respondeu Luxuria passando a mão no cabelo.
–Que merda é essa no meu cabelo?
-Lance,
ela nos ajudou, sem ela, provavelmente nós dois estaríamos mortos, creio que
ajudar seu amigo seja a melhor forma de retribuir o favor, e creio que os
outros darão de conta dos demais ceifadores.
-Obrigada.
–Disse a mestre das chamas com os olhos úmidos.
II
Castiel havia
retirado seu, sobretudo, apesar de já ser quase noite em Luanda, estava quente
para se usar uma roupa como a dela.
Um corvo
que se aproximava da garota foi tomado por sombras e adquiriu a forma de um
garoto.
-Não
conseguir vê nada lá de cima. –Disse Iago já na forma humana.
-Não
conseguir sentir a presença dele daqui de baixo também. –Respondeu a garota.
-Espera.
–Disse o garoto olhando para as sobras.
Do alto
da torre de uma igreja surgiu uma mão esquelética se agarrando a enorme cruz
que lá estava, olhos vermelhos surgiram em meio as trevas da noite, aquele que
ceifar estava diante dos dois garotos, e após dá um grito estrondoso chamando
atenção dos que estavam na rua, mostrou sua face por completa.
-Mas
essa. –Disse a garota perdendo a paciência.
Ela
começou a correr no meio da multidão que se formava, e saltou para cima do teto
da igreja, o sobretudo amarrado a sua fina cintura lhe deu um ar de graça, que
se tornou sex quando seus cabelos começaram a dançar ao vento.
Antes que
as pessoas puxassem seus celulares e começassem a filmar toda aquela cena, Iago
entrou na cabeça de todas elas, modificando suas memorias e as fazendo ignorar
a luta épica que estava preste a acontecer.
Iago caiu
de joelhos no chão com o nariz sangrando ele disse quase gritando.
-Castiel,
estou praticamente esvaído.
-Não se
preocupe. –Disse ela de cima da igreja. –Eu dou de conta dessa coisa feia.
O espectro
voou em direção a garota, que sem seu sobretudo era possível ver melhor suas
roupas roupa preta justa ao corpo, botas cano alto da mesma cor, uma larga
coleira de couro presa a seu pescoço som sua pedra de ruby preso a ela.
-Pensando
bem. –Disse Iago. –Eu teria medo dela, não do espectro que costuma comer almas
no café da manhã.
Antes que
o servo da Morte desse por conta, a garota havia acertado uma voadora em sua
face, o fazendo voar e ir de encontro ao chão.
Inveja se
levantou e foi em direção aos espectros, sendo ignorado pela multidão que por
lá passava.
Castiel
se juntou ao seu lado e disse.
-Seu
poder de manipular mentes veio bem a calhar.
O garoto
a encarou e disse.
-Como é
que o nerd gay aguenta seu chute, se nem a morte suportou?
-Isso é
algo que venho me perguntando a um bom tempo. –Respondeu a garota parando de
frente a criatura ao chão.
Ela
ergueu sua mão direita em direção ao ceifeiro e disse.
-Volte ao
inferno criatura covarde, eu Ira assim ordeno, regresse ao seu lá em nome
daquele que não deve ser pronunciado, eu assim ordeno.
Runas
vermelhas em forma de correntes tomaram o corpo do espectro, um portal se abriu
sobre o chão e o sugou para dentro.
-Vamos
voltar. –Disse a garota. –Creio que os outros precisem de nós.
-Tenho um
pergunta a fazer, como a casa do Jiho está em tantos lugares ao mesmo tempo?
-Não faço
ideia. –Respondeu ela indo à frente.
III
-Shin?
–Disse Thea. –Você ainda está solteiro?
-Então
foi por isso que você veio até aqui? –Respondeu o garoto.
Thea
conheceu o jovem Jiho há algum tempo, quando Ruan e Elion precisaram da ajuda
do garoto para lhe dá com a máfia japonesa, e desde então, ela o tem como um
grande amigo, não somente ao jovem sul coreano, mas aos ouros dois que conheceu
naquela noite.
Ela era
uma jovem encantadora, linda, inteligente, e sabia manuseia uma espada melhor
que ninguém.
Seus
meigos olhos negros, sua pele pálida cobertas cor roupas de mangas compridas
para ocultas suas centenas de tatuagens, seus cabelos negros, cortados de forma
curta, para não a atrapalhar quando estivesse empunhando uma espada. Tão jovem,
tão poderosa, Thea era capas de lhe dá com o mais valentes entre os homens, mas
era tão sensível, semelhante a uma borboleta.
-Me
admiro vocês ainda não terem ficado. –Disse Johan parando próximo ao oceano
para encarar os outros dois.
-Ela
estava namorando com um cara da casa de Inagawa-kaï. –Respondeu o menor.
-Era só
você ter pedido, que eu teria terminado com ele. –Respondeu ela, com um
sorriso, doce e inocente.
O garoto a
encarou e disse.
-Mas eu
pedi, você que estava perdidamente apaixonado por ele. Ruan está de prova.
-Desculpa.
–Disse o outro garoto. –Aquele dia foi muito confuso para mim, e até hoje não
lembro de metade das coisas que aconteceram, não me usem como exemplo.
De cabeça
baixa Thea disse.
-Eu
deveria ter lhe ouvido na época. –Lagrimas começaram a escorrer sobre seu
rosto. –Ele era um baita de um idiota, eu deveria ter valorizado mais quem de
fato se importava comigo, não um idiota feito ele.
-É melhor
falarmos sobre isso depois. –Disse Shin mudando de assunto.
Mais um
dos espectros havia sido encontrado, Thea secou as lagrimas e disse.
-Deixa
que eu tomo de conta desse.
Ela
avançou com sua espada sobre a criatura, mesmo ela sendo uma das melhores no
manuseio da espada entre os membros da Yakuza, ela era humana, e lenta de mais
para um espectro vindo das profundezas inferno.
Antes que
Shin pudesse ir ajuda-la, Ruan o deteve.
-Essa
luta é dela.
O garoto
o encarou e após suspirar fundo disse.
-Alguma
coisa seria aconteceu com ela.
-Eu sei.
–Respondeu o Protetor. –E você irá ajuda-la com isso, mas não agora.
O
espirito encapuzado segurou a garota pelo pescoço, mas antes que pudesse
suga-la ela enfiou sua espada na garganta da criatura, que a soltou e antes que
pudesse fazer alguma coisa, foi sugado pela lamina da arma branca.
-Eu amo
os brinquedos místicos de sua mãe Jiho. –Disse ela apos pega a espada no meio
da areia e indo em direção aos dois garotos.
-Vamos
voltar. –Disse Johan. –Temos mais um lugar para irmos.
.
.
.
Ao
entrarem de volta na casa, Castiel e Iago já estavam lá.
-Achei
que não voltariam. –Disse Iago ficando de pé.
-Vocês
sabiam que essas criaturas conseguem esconder a presença por completo?
-São
criaturas que ceifam a alma do próprio regente quando sua hora chega, não é de
se admirar que elas tenham essa habilidade. –Respondeu Ruan. –Onde estão os
outros dois?
-Vaidade
me mandou uma mensagem informando que surgiu um outro problema e que eles teriam
que resolver. –Disse Iago.
-Eu
aposto que aquela vadia está fazendo compras. –Respondeu Castiel.
-Não
podemos esperar por mais tempo, temos que ir atrás do ultimo.
-E por
quer essa presa toda? –Perguntou Iago se aproximando.
-Não
tenho uma casa na Amazônia, não sei como o portal foi aberto para lá.
-Castiel
deu de conta de um espectro sozinha, creio que não precisaremos dos outros
dois.
-Não
precisaram de quem? –Disse Vaidade abrindo a porta.
Ela
aparentava está exausta.
-Acho que
estava errada sobre as compras. –Disse Ira observando que a outra não estava
com uma sacola em mãos.
Shin
apertou alguns botões e abriu a porta que agora mostrava uma imensa mata.
Após
todos passarem por ela, ele viu que se tratava de um portal de pedra no meio da
mata, feito supostamente por alguma civilização antiga.
-Deixarei
a porta aberta. Yumy, fique perto dela, não deixe ela se fecha e nem algum
animal selvagem entrar.
-Como desejas
meu senhor. –Respondeu o sintozóide.
-Ele
estar naquela direção. –Disse Violet.
-Como você sabe? -Perguntou Castiel.
-Longa história. –Disse Lance tomando a frente.
Após alguns minutos eles estavam entrando em uma caverna
quando Shin disse.
-Ruan, o portal para cá e essa caverna, creio que seja obra
de minha mãe.
O outro abaixou o tom de sua voz e disse.
-A alguns quilômetros daqui, fica as ruinas de uma antiga
civilização, os humanos ainda não as descobriu, é algo semelhante às pirâmides
do Egito, se sua mãe está interessada delas, creio que devo investigar mais a
fundo depois.
-Isso são cristais? –Perguntou Thea.
Ruan se aproximou pegando um de cor branca que estava
praticamente solto da parede, o cristal que até então era transparente adquiriu
uma cor rosada.
-Já ouvir falar sobre esse cristal. –Disse Iago. –Alguns os
chamam de Cristal de Venus ou de Pedra de Aphodite. Quando um mago a toca, se
alguém próximo , está apaixonado por ele, o cristal fica rosa, se não fica
azul.
-O quê? –Disse Ruan segurando o cristal rosa em suas mãos.
-Mas se for um humano, raramente acontece, mas quando muda de
cor, o oposto acontece, ele fica azul quando alguém próximo está apaixonado e
rosa quando não.
Ruan Colocou o cristal no bolso e disse.
-Deixamos essas coisas de lado, temos que encontrar o ultimo
dos espectros.
-Acho que não será necessário. –Disse a de rosa.
Havia uma marca de fogo no piso da caverna.
-Isso é cristal de banimento, colocado de proposito aqui.
–Disse Castiel.
-Acho que sua mãe chegou primeiro Jiho. –Disse Ruan por trás
dele.
-Não sinto a presença dele. –A de rosa prosseguiu. –Será que
podemos voltar, esse lugar não cheira muito bem.
IV
Já era noite quando eles regressaram, Ruan se sentou exausto
sobre o sofá quando Alan entrou junto de Angel.
-Acabei de receber altar. –Disse ele.
Antes que Johan pudesse falar alguma coisa, seu celular
vibrou, e após conferir, ele ficou em pé.
-Santa Mãe de Deus.
-O que foi? -Disse Shin se aproximando ao lado de Thea.
-Péssimas noticias, alguém que Elion se importa foi
assassinado, e é meu dever informar a ele. Merda, agora ele deve está
comemorando o aniversario de Lucy, como vou dizer isso a ele? –Ruan respirou
fundo digitando uma mensagem enviando em seguida ao seu amigo.
–Definitivamente, estraguei a noite dele.
Ele foi para a cozinha onde Alan havia ido se encontrar com
os demais.
-Shin, sobre mais cedo. –Disse Thea ao vê que estava a só com
o garoto.
-Thea, não se preocupe, só preciso de um tempo.
-Eu só queria te pedi desculpas, pela forma que lhe tratei em
minha casa, se eu tivesse lhe dado ouvidos, quando você tentou me alertar sobre
aquele canalha, provavelmente não estaria com o coração partido agora. –Disse
ela segurando as lagrimas.
O garoto sorriu e disse.
-Já faz tanto tempo, não se preocupa com isso, eu já esqueci
tudo que aconteceu naquela noite, você deveria fazer o mesmo, esquecer tanto
aquele dia, como o idiota que lhe fez sofrer, aproposito, o que seu avó fez com
ele, afinal de contas você é neta do Oyabun, ninguém meche com a neta dele e
saiu ileso para conta a história.
Ela deu um leve sorriso e disse.
-Digamos que ele nunca mais segura uma espada, ou qualquer
outra coisa.
O garoto começou a rir e antes que desse por sir, a garota
estava o beijando.
-Vadia desgraçada. –Disse Violet se aproximando. –Ele é meu.
-Olha, o nerd perdeu o B.V. –Disse Iago.
Ira os encarou dos pés a cabeça e disse.
-Que nojo.
Thea se afastou e disse com um lago sorriso.
-Vou voltar para casa, deixarei vocês descansarem, afinal de
contas, tiveram um longo dia.
O sorriso da garota por algum motivo foi apagado.
A encarando Jiho disse.
-Thea, algum problema...
Um espectro saiu de dentro da garota tendo em mãos seu
espirito.
O corpo da garota caiu sobre o chão como uma casca oca,
petrificado olhando aquela sena, antes que pudesse fazer alguma coisa. O
espirito inocente da garota encarou o coreano, pronunciando algumas palavras
que saíram frias e triste.
-Shin, eu te am...
Com as imensas garras, o espectro estraçalhou aquela alma em
pleno ar. Ele não a devorou ou a levou para o inferno, ele apenas destruiu sua
alma, sua essência.
-Não!!! –Shin gritou desesperando. –Thea!!!
Um portal se abriu no ar, mas antes que o ceifeiro pudesse
atravessá-lo, Shin apareceu a sua frente enfiando a mão onde em um humano
ficava o coração e de lá arrancou algo semelhante, porem de cor escura, suas
unhas se transformaram em garras, estraçalhando seja lá o que aquilo fosse,
fazendo o espectro desaparecer em sobras.
O garoto caiu de joelhos ao lado do corpo de Thea, as
lagrimas invadiram sua face, a dor que ele sentia, era algo novo, mesmo sem
chegar a provar algo, ele a amava desde o primeiro dia que a conheceu, e agora
esse amor foi arrancado bruscamente de seu peito.
Ele abrasou os restos mortais da garota e com lagrimas nos
olhos disse.
-Ruan, por favor, teve haver algum jeito de trazê-la de
volta, Ruan, por favor.
Sem folego em seu peito, e segurando as lagrimas, Johan
apenas conseguiu balançou a cabeça de forma negativa.
-Por favor. –Implorou o garoto em platôs.
-Desculpa. –Disse o outro sem conseguir mais conter as
lagrimas.
Vaidade que agora chorava se abraçou com Luxuria, que apenas
não sabia o que fazer, ela não era sua amiga, ela mal trocou duas palavras com
ela, mas mesmo assim seu coração estava apertado, Ira e Iago apenas baixaram a
cabeça.
-A alma dela foi destruída, creio que nem ELE, poderia fazer
algo a respeito. –Seu Celular havia vibrado novamente e por impulso ele o
pegou, mesmo com lagrimas nos olhos ele conseguiu lê a mensagem claramente.
–Desculpa, tenho que ir. –Disse ele indo em direção a porta, antes de
atravessa-la ele parou e encarou o jovem ao chão segurando aquela que um dia
ele chegou a amar em segredo. Então de cabeça baixa, ele atravessou a porta sem
olhar mais para traz.
V
-Espero que seja importante, essa não é uma boa hora para me
chamar aqui. –Disse Johan ao diretor Scott.
-Não é uma boa hora para ninguém meu jovem. –Respondeu ele.
–Aparentemente a rumores que bruxos das trevas estão tentando trazer Lúcifer de
volata a Terra, e a rumores sobre alguém nesse planeta ser a esposa dele.
-Você acha que a mascarada seria ela?
-Eu não acho. –O homem da tatuagem de aranha se aproximou do
jovem e voltou a falar. –Eu tenho certeza, de acordo com Almerinda, essa seria
a única explicação, para ela ter conseguido entra no quarto da senhora Smith
sem deixar algum tipo de rastro que a Cúpula não pudesse seguir.
-Quem mais sabe sobre isso? –Perguntou o jovem protetor.
-Fora Swan? –Disse o diretor.
-Todos nós. –Respondeu a Feiticeira por trás do garoto.
Ruan se virou e viu e mais seis bruxos diante dele. Com
exceção de Elion, Natallie e a bruxa decapitada, todos os membros da Cúpula
estavam diante do jovem Protetor.
J.
Aeff
Nossa quanta treta adorei, eu que não queria enfrentar um espectro e virar uma casca oca kkkk
ResponderExcluirMeu Deus, com tanta treta você se preocupa em não pegar uma briga? kkk
ExcluirNossa,essa parte de Shin e Thea foi muito triste,mds.Essa história foi muito foda... quem que era importante pra Elion que morreu?!
ResponderExcluirAssumo q realmente a parte de Shin e Thea foi triste, já em relação ao Elion, é questão de juntar os pontos. kkkkk
ExcluirFico feliz q estejas a gostar, continue lendo e se surpreendendo!!!