I
Antigos
grimórios espalhados pelo chão, se misturavam com os pergaminhos e antigos
objetos de feitiçaria. Ruan estava quase louco, havia passado a noite em claro
pesquisando alguma explicação para o que aconteceu com a falecida senhora
Smith, mas simplesmente nada encontrou. Não havia registros ou provas que
apontasse a existência de um mago tão poderoso a ponto de fazer tal rito, ao
menos não havia ninguém nos dias atuas além daquele conhecido como ELE tivesse
tamanho poder para tal. E isso o incomodava, lidar com o desconhecido nem
sempre é fácil, mas para fazer a diferença é necessário mergulha de cabeça, mas
com todo o conhecimento que ele tinha, e com todos os livros ao seu redor, de
nada adiantou.
-Ruan?
–Disse o senhor Scott entrando na biblioteca acompanhado de uma velha que usava
uma bengala.
O
garoto o encarou surpreso e disse.
-O
que ela faz aqui?
O
diretor sorriu e disse em resposta.
-Ninguém
melhor para resolver um caso de morte que uma necromante.
-Então
iremos envolver mais um membro da Cúpula, achei que deveríamos manter isso em
segredo por enquanto.
-Almerinda
é uma velha amiga, podemos confiar nela.
-Espero
que sim. –Disse o jovem.
A
velha senhora se aproximou e perguntou.
-Onde
está o corpo. –Sua voz era cansada devido sua idade já avançada, suas vestes
eram bastante sofisticadas, , ela usava um longo vestido de cor preta, sendo
boa parte dele feita de renda, e olhando sua bengala de mais perto, ela era
feita de ouro com uma base mais escura, e havia pequenas pedras preciosas
presas onde a velha senhora colocava sua mão.
-Lá
em cima. –Respondeu Scott.
Deixando
um pouco os livros de lado o jovem Johan seguiu os outros dois para o andar de
cima onde o cadáver de quem um dia possuía o sobre nome de Smith jazia.
-Minhas
ferramentas, por favor. –Disse Almerinda ao Scott, o mesmo retirou uma bolsa
das costas e a entregou.
Com
o auxilio de uma pequena lamina, a velha arrancou os olhos do cadáver, e
desenhou na testa do corpo, um símbolo que para o jovem Johan não passava de
rascunhos. Almerinda virou o cadáver e com a mesma navalha e usou para arrancar
os olhos da falecida senhora Smith, ela arrancou toda a pele da nunca do
cadáver deixando parte do crânio a mostra, com o auxilio do que parecia uma
espécie de martelo e com outra ferramental, ela quebrou parte do crânio e
retirou um pedaço do cérebro da senhora lá jazida.
Ao
colocar do pedaço do crânio retirado no local e a pele extraída, ela virou o
cadáver para cima e colocou o dedo do meio de sua mão direita sobre o rascunho
que havia feito sobre a testa e disse.
-Dos
mortos a convoco, vinde a vida para me servir, seja me escrava vós digo, e da
morte a vida seja trazida. –Ela comeu o pequeno pedaço do cérebro extraído e
seus olhos ficaram brancos.
Em
uma tentativa desesperada para respirar o corpo da senhora Smith se ergueu.
-Quem,
quem me tirou de lá? –Disse o cadáver sem os olhos.
-De
lá onde? –Perguntou o garoto.
Mesmo
sem os olhos ela o encarou com a face ajustada.
-Do
lugar para onde todos nós iremos, o inferno.
Ruan
sentiu um leve arrepio ao ouvir aquilo e deu um passo para traz.
-Não
tenha medo garoto. –Disse Almerinda. –Os mortos não podem nos fazer mal.
-Almerinda,
pare de ajustar o garoto e pergunte o que queremos saber. –Disse Scott
impaciente.
A
velha necromante o encarou com um sorriso sínico e disse ao cadáver semivivo.
-Você
sabe quem a matou senhora Smith?
A
velha começou a tremer, mesmo morta ainda sentia medo.
-Não
sei o nome dela.
-Dela?
Você a viu? –Perguntou Ruan.
-Sim.
–Respondeu o zumbi. –Ela possuía ima alma malignar, mesmo como humana, pude
sentir, ela não era humana, ela era pior que qualquer demônio que me tortura
atualmente.
-Como
ela era? –O jovem voltou a perguntar.
-Por
que não vimos pessoalmente. –Disse Almerinda segurando os olhos arrancados do
cadáver falante.
O
garoto se aproximou junto com seu diretor, e apos sorrir para ambos a bruxa
engoli-o os olhos e colocou uma de suas mãos sobre a cabeça do jovem garoto e
sobre a de Scott.
-Mostre-nos
Smith.
Os
olhos da necromante mais uma vez ficaram brancos, e imagens tomaram sua cabeça,
sua e dos outros dois.
A
senhora Smith havia acabado de colocar o primeiro pedaço de torta em sua boca,
quando mesmo sem janelas um vento soprou em seu quarto, e uma mulher vestida
com um longo vestido branco com detalhes em dourado e vermelho apareceu em sua
frente, antes que pudesse falar alguma coisa ela sentiu algo preso em sua
garganta, algo a rasgando por dentro, algo sugando sua vida, algo a matando.
A
imagem da mulher a sua frente começou a ficar embaçada, a única coisa que ela
enxergou foi seus longos cabelos semelhantes a fios de ouro e uma mascara de
porcelana cobrindo seu rosto.
Os
dois homens se afastaram de Almerinda, como se algo os repelissem.
-Me
lembre de nunca mais fazer isso. –Disse Scott tonto.
-Aquela
mulher, já há vir antes. –Disse Ruan.
-Nos
contos de fadas talvez? –Respondeu Almerinda. –Scott, devemos informar ao
concelho ou aos demais da Cúpula, não sabemos quem ela é, mas seja quem for, é
poderosa de mais, ninguém teria tal poder para conjurar aquela maldição, e seja
quem for sabia que usaríamos necromancia e se preveniu usando uma mascara.
-Não
creio que seja o melhor a se fazer informando isso aos superiores, não antes da
ascensão. Concorda comigo Protetor? –Disse o diretor Scott.
-Estamos
em uma posição delicada. –Respondeu o garoto. –Senhora Smith, a senhora tem
alguma ideia do por que de mata-la?
-Não
senhor, eu apenas dediquei minha vida ao estudo do mundo da magia, eu... –Ela
parou por um segundo. –Espera! Eu estava trabalhando em algo especifico, algo
que possibilitaria aos humanos viverem junto as criaturas magicas.
-A
profecia do Lorde? –Disse Scott. –Vir um livro que falava sobre ela em sua
estante.
-Exatamente.
–Disse o cadáver. –No momento sobre minha morte estava pesquisando sobre uma
criatura mitológica que dava acesso ao mundo magico.
-Seria
insano mata-la por saber de mais. –Disse Ruan. –A senhora não está deixando
algo passar?
-Não
que me lembre.
-Pode
liberá-la Almerinda. –Disse Scott.
-Não,
esperem. –Disse A senhora Smith. –Havia um punhal que pertenceu ao Faraó Ramsés
II.
Os
demais o encararam.
-Como?
–Perguntou Ruan.
-Desde
o reinado de Narmer da primeira dinastia egípcia, eles tinha em uma câmara
secreta uma pedra, negra, que de acordo com eles foram dados pelos deuses, a
pedra foi passada de geração a geração por milênios, até ser derretida e
transformada em um adaga, diz a lenda que antes de ser enterrado com Ramsés II,
essa mesma adaga foi usada para matar um Deus. Eu a comprei no mercado negro. Estava
em uma caixa de madeira debaixo de minha cama É tudo o que sei, por favor, não
me mande de volta para aquele inferno.
-Desculpa,
mas faze-la permanecer aqui, está fora de cogitação. –Disse Almerinda fazendo
um corte do meio do símbolo da testa de Smith, fazendo o corpo cai sobre a cama
sem vida.
-Scott,
volte a casa da família Smith e certifique que essa adaga ainda esteja lá.
–Disse o garoto caminhando para a saída do quarto.
-E
para onde você vai? –perguntou o mais velho.
-Vou
falar com a feiticeira, ela deve ter alguma pista de quem seja aquela mulher,
ou sobre essa adaga negra. –O garoto olhou para a mais velha e disse.
–Aproposito, obrigado pela ajuda Almerinda, Elion ficara grato quando souber de
sua ajuda para com esse caso. Se me dão licença. –Disse ele por fim.
-Ruan.
–Disse Scott o chamando a atenção. –Achei que você não quisesse envolver a
Cúpula nisso?
-E
não vou, só irei fazer algumas perguntas a feiticeira, não irei especificar
nada do que aconteceu a ela.
Scott
o encarou e baixou a cabeça em seguida, como ato de aprovação.
II
Para
uma sala de hospital estava tudo muito movimentado, Shin estava usando a
televisão do quarto pra jogar em seu play, Iago estava comendo, Angel estava
dormindo na cama onde Alan deveria está, Alan jogava junto com Shin e Castiel
os pitavam em um quadro quando a porta se abriu.
-O
que significa isso? –Perguntou Ruan ao entrar.
-Eu
me sinto bem melhor. –Respondeu Alan sem desvia a atenção do jogo.
-Shin.
–Disse Ruan. –Preciso de sua ajuda com uma coisa.
-Certo.
–Disse o garoto se levantando. –No que posso ajudar?
-Lhe
direi no caminho. –Ele olhou para Iago e disse. –Inveja, suponho que você saiba
onde Luxuria e vaidade estejam , certo?
-Sim.
–Disse o garoto de boca cheia. –Coloquei uma marca em Luxuria quando minha
serpente o mordeu, não queria correr o risco do mesmo acontecer a mesma coisa
com o Avareza, desta vez posso rastreia-lo. Sem contar que o nerd ai conseguiu
o numero do celular deles só em olhar.
-Ótimo.
–Respondeu Johan.
-cara.
–Disse Alan. –Dá pra parar de me chamar de me chamar de Avareza, isso soa tão
feio.
-Castiel.
–Disse Ruan ignorando o outro garoto. –Você poderia ir com Iago atrás daqueles
dois, precisamos do sangue deles se quisermos saber mais sobre o Mago dos
Cristais. Shin Irá comigo resolver outros assuntos, e Alan você pode ficar com
Angel, mesmo se sentindo melhor, faça de conta que está doente, ou levantará
suspeitas, ninguém quase morre de hipotermia e se cura tão rápido assim.
-Para
onde iremos? –Perguntou o Jiho, ao sai do quarto do hospital.
-Para
sua casa. –Respondeu Johan.
-Não
entendi.
-Quero
que você use sua porta e abra um portal para mim, preciso ir a Bruxelas.
III
-A
caixa da qual ela nos falou não está mais aqui. –Disse Scott.
-Você
acha que a feiticeira da mascara a matou por causa dessa arma? –Perguntou a
necromante.
Scott
colocou as mãos no bolso e começou a andar pelo quarto da falecida.
-Não
sabemos que esse adaga que ela falou era original, e se for, por quer alguém queria
uma adaga capas de matar um deus?
-Governar
o mundo estaria em minha lista se eu fosse ela e tivesse tal arma. –Respondeu
Almerinda.
-Sensato.
–Disse diretor.
-Tem
certeza que não quer que eu contate o conselho?
-Não,
isso é assunto para os vivos, nós iremos resolver isso sem recorrer aos espíritos,
agradeço sua preocupação.
-Não
agradeça, pois se isso sai do controle, você Scott da casa de Aranea, será o único
responsável, não estou do seu lado, que isso fique claro, e na primeira oportunidade
de lhe acusar, estarei na primeira fila para vê sua cabeça sendo decapitada.
Scott
começou a rir e disse.
-Nunca
pensei o contrario de você, sabia no que estava me metendo lhe chamando aqui.
-Que
bom, coo minha ajuda aqui não é mais necessária, irei me retirar, tenho muitas
coisas a fazer. –Disse ela saindo o deixando a só naquele quarto. Sem janelas.
-Espera?
–Disse Scott antes que Almerinda saísse por completo do quarto.
-O
que foi agora? –Perguntou ela voltando.
-O quarto
não tem janelas.
-Ótima
observação, juro que não havia percebido isso, agora se me dá licença...
-Não
é isso, Smith sentiu um vento quando a bruxa loira chegou, não a janelas, e não
a bruxas do vento com aqueles cabelos de ouro.
-Você
está dizendo que ela abriu um portal até aqui?
-Isso,
mas é necessário uma quantidade de energia muito grande para isso.
-A
não ser que algum espirito ancestral a ajudou, ou foi forçado a ajuda-la.
-Você
pode contatar os espíritos e descobrir quem poderia ter feito isso? –Perguntou Scott.
-Com
quem você acha que está falando? Claro que posso, irá levar um tempo, mas irei
conseguir.
-Ficarei
grato com sua ajuda.
-Não
fique. –Disse a velha. –Cobrarei um favor em troca, ou você achou eu trabalharia
para você de graça? Achou?
Ele
sorriu de lado e disse.
-Claro
que não, darei o que você quiser.
IV
Após
aperta alguns botões do lado de sua porta Shin perguntou.
-Tem
certeza que não quer que eu vá com você?
-Não,
se eu for sozinho não passará de uma pequena curiosidade, mas se você for
junto, ela poderá desconfiar de algo.
Jiho
suspirou fundo e disse.
-O.K.
Cara, boa sorte. –Ao abrir a porta de frete de sua casa ela não deu para a
mesma rua de sempre em Vancouver, eles estavam em frente a uma rua no bairro francês
em Bruxelas. –Bom, já que estou aqui vou entregar as luvas que fiz para o cara
que as encomendou, quando falar com ela é só bater na porta.
-Eu
sei como funciona. –Disse Johan por fim.
Ruan
começou a andar pela cidade, com a cabeça nas nuvens, algo o incomodava, não
apenas o fato de uma mulher misteriosa e poderosa ter surgido, mas a voz de uma
criança não sai de sua cabeça, mesmo ele achando que era fruto de sua
imaginação no momento, a voz da garota não parava de lhe perturbar. Ele olhou
para seu pulso esquerdo e puxou sua pulseira encarando o desenho de uma estrela
feita com tinta preta.
-Johan?
–Disse uma mulher por trás dele.
-Feiticeira?
Como?
-Você
está em frente a minha casa, eu que deveria perguntar.
Ruan
já havia chegado há um tempo, mas como estava distraído acabou perdendo toda a noção.
Ele
se curvou em forma de reverencia e disse.
-Senhora
Joseon, gostaria de perguntar-lhe algumas coisas.
Ela
sorriu e disse caminhando para dentro de sua casa.
A
feiticeira Joseon possuía uma pele pálida e longos cabelos negros, ela usava um
longo vestido de seda na cor preta, seu vestido possuía um segundo tecido por
cima,, algo semelhante a chiffon, um decido transparente da mesma cor da seda,
com detalhes em rentas negras na parte superior, seus cabelos estavam presos no
que parecia ser um penteado oriental.
Pelo
som que seus passos faziam dava para perceber que ela usava um salto alto extremamente
fino, mesmo com toda a elegância ao caminha, Ruan conseguia ouvir os sons de
seus passos devido sua ótima audição.
A casa
da feiticeira era cheios de objetos de todo mundo e espaço, itens colecionáveis,
mágicos, e muitos estavam lá por serem caros, a casa dela era gigantesca, mas
não era possível colocar mais um único alfinete lá dentro devido a quantidade excessivo
de objetos.
Após servir um chá ao garoto ela perguntou.
-O
que lhe traz aqui Protetor?
-O
que você sabe sobre uma feiticeira de cabelos dourados que usa uma mascara de porcelana
cobrindo o rosto?
-Perdão?
–Respondeu ela. –Nunca ouvir falar em algo assim, não nessa era, e pelo seu tom
de voz, você procura uma bruxa atual, certo?
-Exatamente.
-Creio
que não possa lhe ajudar, mesmo sendo os ouvidos da Cúpula, não sei nada sobre
uma bruxa loira de mascara.
-E
em relação a uma adaga feita de um meteorito, que dizem que foi capaz de matar
um deus?
Ela
deixou cair uma das xícaras, a quebrando.
-Estamos
falando da adaga da noite que foi capaz de fazer o dia se ajoelhar?
-Perdão.
–Disse o garoto confuso.
-Há
uma história antiga que fala sobre três pilares, sacerdotes do antigo Egito
para ser mais especifica, esses três sacerdotes se reuniram e com o uso de tal
arma mataram um quarto, que se denominava um deus, aparentemente, todos possuíam
um vasto poder e nada foi capas de mata-los, a não ser uma adaga negra feita
com uma pedra dada pelos deuses.
-E
por que a senhora se espantou com a pergunta?
-Porque
meu jovem, essa é uma das únicas armas capazes de matar o mestre Elion, e
também nas mãos erradas pode ser usada para rasgar o véu que dividi os mundos
dos vivos com os dos mortos, estaríamos falando do inicio do apocalipse. Por
ordem de antigos regentes a minha Casa vem caçando por ela em segredo desde sua
criação, para que seja destruída. Como você obteve informação sobre a existência
dela?
-Eu
sou o Protetor, ultimamente estou tendo sonhos com ela, provavelmente são lembranças
dos antigos protetores.
-Entendo.
Você deveria falar com Elion sobre isso, ele poderia lhe ajudar.
-Não
queria preocupa-lo com coisas vans.
-Entendo.
–Disse ela se levantando. –Se precisar de mim novamente, sabe onde me procurar.
-Sei,
obrigado por me ouvir. –Disse ele fazendo mais uma reverencia se despedindo.
V
-Então
vou ter que cortar minha mão? –Disse vaidade. –mas elas são perfeitas, por que
não posso colocar sangue menstrual mesmo? Não é tudo sangue?
-Que
nosso. –Disse Castiel com uma canivete na mão.
Luxuria
revirou os olhos e pegou a lamina das mãos de Ira se cortando em seguida.
Não demorou
muito e o livro absolveu todo o sangue.
-Vaidade?
–Disse ele lhe entregando a lamina.
-Poder
ser uma outra, não confio nele, e se ele tiver HIV.
-Vaidade.
–Disse todos em uni som.
-O.K.
–Disse ela se contanto e colocando o sangue sobre o livro.
Após
absolver todo o sangue o livro só revelou mais algumas palavras, seguido de
mais alguns desenhos.
-Creio
que a ajuda de vocês tenha sido em vão. –Disse Iago chateado. –Só faltam mais
dois magos, e o livro não está nem perto da metade, e tudo o que conseguimos
até agora foram desenhos inúteis e palavras soltas.
-Entrar
em desespero não vai ajudar em nada. –Disse Shin se aproximando ao lado de
Ruan.
-Onde
vocês estavam? –Perguntou Castiel.
-Bélgica.
–Respondeu o dono da casa.
-Como?
Perguntou Iago.
-Despois
explicamos a você. –Disse Ruan. –Fico feliz que estejam aqui como amigos.
-Não
somos amigos. –Respondeu Luxuria. –Estamos à procura da mesma coisa, só isso.
-Vocês
sabem como esse livro realmente funciona? –Perguntou a de rosa.
-Basicamente,
vocês só precisam colocar o sague de vocês, quanto mais poderoso vocês forem
mais palavras aparecem, o livro irar se completar quando o ultimo dos magos de
cristal colocar o sangue nele.
-Mas
quase todos já colocaram, e o livro não está nem perto de se completar, se
juntamos todas as palavras sem contar os desenhos, teríamos o quê? Cinco paginas?
O livro tem mais de mil. Me desculpem, mas custo a creditar que Gula e Preguiça
sejam capazes de revelar o livro por completo. –Disse Inveja.
-O
livro será completado. –Disse Shin. –Tenham um pouco de paciência.
-Você
falando dessa forma, posso espera por toda a eternidade. –Disse Vaidade o abrasando.
-O
quê?
-Por
que veado tem tanta sorte? –Perguntou Iago.
-Esperem.
–Disse Castiel. –Esse desenho. –Ela falou exibindo o livro. –Eu o conheço, é um
circulo de invocação. Poderíamos invocar o espirito do Mago dos Cristais, e ele
poderia nos contar toda a história sem ser necessário o sangue de mais ninguém.
-Isso
parece perigoso. –Disse Shin empurrando Violet.
-Você
não é homem o suficiente para tentar? –Zombou Iago.
Jiho
respirou fundo e disse pegando o livro.
-Deixa
que eu desenho.
Com o
auxilio de um giz Shin passou o desenho do livro para o chão de sua sala.
-Agora
é com vocês. –Disse ele aos magos de cristais ali presentes.
-Tem
certeza que querem fazer isso? –Perguntou Ruan.
-Claro.
–Respondeu Luxuria. –O que poderia dá errado.
Os
magos se dividiram ao redor do circulo, e ao se concentrarem colocaram as mãos
sobre o chão, transferindo energia ao desenho que começou a brilhar.
-Continuem. –Disse Castiel. –Está funcionando.
Em
meio aquela luz algo vestido com um enorme capuz preto surgiu.
J. Aeff
Voltei a ler as historias e estou adorando, nossa eu quero um portal desse pra me levar pra bruxelas, e a velhinha arranca olhos mdsss foi demais.
ResponderExcluirkkkk, podemos tentar fazer o portal, heuheuheuheheu.
Excluirem relação a velha, ela é literalmente foda.
Eu ameiiiii muitoo essa história."porque não posso colocar sangue menstrual mesmo?não é tudo sangue?"kkkkkkkkkkkk mds...A parte da velha foi muito foda...
ResponderExcluirkkkkkkkkk, né? kkkk Violet é muito doida kkkkkkk
Excluira parte da velha realmente foi foda.