Aviso!

Olá caro humano, seja bem-vindo ao nosso mundo sobrenatural! Se essa é sua primeira vez aqui, recomendo que comece a lê por nossa primeira história, “O Sequestro”, que pode ser facilmente encontrado se você abrir o botão da primeira geração, Detectives, que fica no menu acima. Caso você seja um de nossos fãs, tenha uma boa leitura e não esqueça de comentar, ou caso contrario, kraismos morderá todos vocês, isso se Castiel não lhe bater primeiro.

sábado, 29 de outubro de 2016

42 - A adaga dos três pilares





I
Antigos grimórios espalhados pelo chão, se misturavam com os pergaminhos e antigos objetos de feitiçaria. Ruan estava quase louco, havia passado a noite em claro pesquisando alguma explicação para o que aconteceu com a falecida senhora Smith, mas simplesmente nada encontrou. Não havia registros ou provas que apontasse a existência de um mago tão poderoso a ponto de fazer tal rito, ao menos não havia ninguém nos dias atuas além daquele conhecido como ELE tivesse tamanho poder para tal. E isso o incomodava, lidar com o desconhecido nem sempre é fácil, mas para fazer a diferença é necessário mergulha de cabeça, mas com todo o conhecimento que ele tinha, e com todos os livros ao seu redor, de nada adiantou.

-Ruan? –Disse o senhor Scott entrando na biblioteca acompanhado de uma velha que usava uma bengala.
O garoto o encarou surpreso e disse.
-O que ela faz aqui?
O diretor sorriu e disse em resposta.
-Ninguém melhor para resolver um caso de morte que uma necromante.
-Então iremos envolver mais um membro da Cúpula, achei que deveríamos manter isso em segredo por enquanto.
-Almerinda é uma velha amiga, podemos confiar nela.
-Espero que sim. –Disse o jovem.
A velha senhora se aproximou e perguntou.
-Onde está o corpo. –Sua voz era cansada devido sua idade já avançada, suas vestes eram bastante sofisticadas, , ela usava um longo vestido de cor preta, sendo boa parte dele feita de renda, e olhando sua bengala de mais perto, ela era feita de ouro com uma base mais escura, e havia pequenas pedras preciosas presas onde a velha senhora colocava sua mão.
-Lá em cima. –Respondeu Scott.
Deixando um pouco os livros de lado o jovem Johan seguiu os outros dois para o andar de cima onde o cadáver de quem um dia possuía o sobre nome de Smith jazia.
-Minhas ferramentas, por favor. –Disse Almerinda ao Scott, o mesmo retirou uma bolsa das costas e a entregou.
Com o auxilio de uma pequena lamina, a velha arrancou os olhos do cadáver, e desenhou na testa do corpo, um símbolo que para o jovem Johan não passava de rascunhos. Almerinda virou o cadáver e com a mesma navalha e usou para arrancar os olhos da falecida senhora Smith, ela arrancou toda a pele da nunca do cadáver deixando parte do crânio a mostra, com o auxilio do que parecia uma espécie de martelo e com outra ferramental, ela quebrou parte do crânio e retirou um pedaço do cérebro da senhora lá jazida.
Ao colocar do pedaço do crânio retirado no local e a pele extraída, ela virou o cadáver para cima e colocou o dedo do meio de sua mão direita sobre o rascunho que havia feito sobre a testa e disse.
-Dos mortos a convoco, vinde a vida para me servir, seja me escrava vós digo, e da morte a vida seja trazida. –Ela comeu o pequeno pedaço do cérebro extraído e seus olhos ficaram brancos.
Em uma tentativa desesperada para respirar o corpo da senhora Smith se ergueu.
-Quem, quem me tirou de lá? –Disse o cadáver sem os olhos.
-De lá onde? –Perguntou o garoto.
Mesmo sem os olhos ela o encarou com a face ajustada.
-Do lugar para onde todos nós iremos, o inferno.
Ruan sentiu um leve arrepio ao ouvir aquilo e deu um passo para traz.
-Não tenha medo garoto. –Disse Almerinda. –Os mortos não podem nos fazer mal.
-Almerinda, pare de ajustar o garoto e pergunte o que queremos saber. –Disse Scott impaciente.
A velha necromante o encarou com um sorriso sínico  e disse ao cadáver semivivo.
-Você sabe quem a matou senhora Smith?
A velha começou a tremer, mesmo morta ainda sentia medo.
-Não sei o nome dela.
-Dela? Você a viu? –Perguntou Ruan.
-Sim. –Respondeu o zumbi. –Ela possuía ima alma malignar, mesmo como humana, pude sentir, ela não era humana, ela era pior que qualquer demônio que me tortura atualmente.
-Como ela era? –O jovem voltou a perguntar.
-Por que não vimos pessoalmente. –Disse Almerinda segurando os olhos arrancados do cadáver falante.
O garoto se aproximou junto com seu diretor, e apos sorrir para ambos a bruxa engoli-o os olhos e colocou uma de suas mãos sobre a cabeça do jovem garoto e sobre a de Scott.
-Mostre-nos Smith.
Os olhos da necromante mais uma vez ficaram brancos, e imagens tomaram sua cabeça, sua e dos outros dois.
A senhora Smith havia acabado de colocar o primeiro pedaço de torta em sua boca, quando mesmo sem janelas um vento soprou em seu quarto, e uma mulher vestida com um longo vestido branco com detalhes em dourado e vermelho apareceu em sua frente, antes que pudesse falar alguma coisa ela sentiu algo preso em sua garganta, algo a rasgando por dentro, algo sugando sua vida, algo a matando.
A imagem da mulher a sua frente começou a ficar embaçada, a única coisa que ela enxergou foi seus longos cabelos semelhantes a fios de ouro e uma mascara de porcelana cobrindo seu rosto.
Os dois homens se afastaram de Almerinda, como se algo os repelissem.
-Me lembre de nunca mais fazer isso. –Disse Scott tonto.
-Aquela mulher, já há vir antes. –Disse Ruan.
-Nos contos de fadas talvez? –Respondeu Almerinda. –Scott, devemos informar ao concelho ou aos demais da Cúpula, não sabemos quem ela é, mas seja quem for, é poderosa de mais, ninguém teria tal poder para conjurar aquela maldição, e seja quem for sabia que usaríamos necromancia e se preveniu usando uma mascara.
-Não creio que seja o melhor a se fazer informando isso aos superiores, não antes da ascensão. Concorda comigo Protetor? –Disse o diretor Scott.
-Estamos em uma posição delicada. –Respondeu o garoto. –Senhora Smith, a senhora tem alguma ideia do por que de mata-la?
-Não senhor, eu apenas dediquei minha vida ao estudo do mundo da magia, eu... –Ela parou por um segundo. –Espera! Eu estava trabalhando em algo especifico, algo que possibilitaria aos humanos viverem junto as criaturas magicas.
-A profecia do Lorde? –Disse Scott. –Vir um livro que falava sobre ela em sua estante.
-Exatamente. –Disse o cadáver. –No momento sobre minha morte estava pesquisando sobre uma criatura mitológica que dava acesso ao mundo magico.
-Seria insano mata-la por saber de mais. –Disse Ruan. –A senhora não está deixando algo passar?
-Não que me lembre.
-Pode liberá-la Almerinda. –Disse Scott.
-Não, esperem. –Disse A senhora Smith. –Havia um punhal que pertenceu ao Faraó Ramsés II.
Os demais o encararam.
-Como? –Perguntou Ruan.
-Desde o reinado de Narmer da primeira dinastia egípcia, eles tinha em uma câmara secreta uma pedra, negra, que de acordo com eles foram dados pelos deuses, a pedra foi passada de geração a geração por milênios, até ser derretida e transformada em um adaga, diz a lenda que antes de ser enterrado com Ramsés II, essa mesma adaga foi usada para matar um Deus. Eu a comprei no mercado negro. Estava em uma caixa de madeira debaixo de minha cama É tudo o que sei, por favor, não me mande de volta para aquele inferno.
-Desculpa, mas faze-la permanecer aqui, está fora de cogitação. –Disse Almerinda fazendo um corte do meio do símbolo da testa de Smith, fazendo o corpo cai sobre a cama sem vida.
-Scott, volte a casa da família Smith e certifique que essa adaga ainda esteja lá. –Disse o garoto caminhando para a saída do quarto.
-E para onde você vai? –perguntou o mais velho.
-Vou falar com a feiticeira, ela deve ter alguma pista de quem seja aquela mulher, ou sobre essa adaga negra. –O garoto olhou para a mais velha e disse. –Aproposito, obrigado pela ajuda Almerinda, Elion ficara grato quando souber de sua ajuda para com esse caso. Se me dão licença. –Disse ele por fim.
-Ruan. –Disse Scott o chamando a atenção. –Achei que você não quisesse envolver a Cúpula nisso?
-E não vou, só irei fazer algumas perguntas a feiticeira, não irei especificar nada do que aconteceu a ela.
Scott o encarou e baixou a cabeça em seguida, como ato de aprovação.



II
Para uma sala de hospital estava tudo muito movimentado, Shin estava usando a televisão do quarto pra jogar em seu play, Iago estava comendo, Angel estava dormindo na cama onde Alan deveria está, Alan jogava junto com Shin e Castiel os pitavam em um quadro quando a porta se abriu.
-O que significa isso? –Perguntou Ruan ao entrar.
-Eu me sinto bem melhor. –Respondeu Alan sem desvia a atenção do jogo.
-Shin. –Disse Ruan. –Preciso de sua ajuda com uma coisa.
-Certo. –Disse o garoto se levantando. –No que posso ajudar?
-Lhe direi no caminho. –Ele olhou para Iago e disse. –Inveja, suponho que você saiba onde Luxuria e vaidade estejam , certo?
-Sim. –Disse o garoto de boca cheia. –Coloquei uma marca em Luxuria quando minha serpente o mordeu, não queria correr o risco do mesmo acontecer a mesma coisa com o Avareza, desta vez posso rastreia-lo. Sem contar que o nerd ai conseguiu o numero do celular deles só em olhar.
-Ótimo. –Respondeu Johan.
-cara. –Disse Alan. –Dá pra parar de me chamar de me chamar de Avareza, isso soa tão feio.
-Castiel. –Disse Ruan ignorando o outro garoto. –Você poderia ir com Iago atrás daqueles dois, precisamos do sangue deles se quisermos saber mais sobre o Mago dos Cristais. Shin Irá comigo resolver outros assuntos, e Alan você pode ficar com Angel, mesmo se sentindo melhor, faça de conta que está doente, ou levantará suspeitas, ninguém quase morre de hipotermia e se cura tão rápido assim.
-Para onde iremos? –Perguntou o Jiho, ao sai do quarto do hospital.
-Para sua casa. –Respondeu Johan.
-Não entendi.
-Quero que você use sua porta e abra um portal para mim, preciso ir a Bruxelas.



III
-A caixa da qual ela nos falou não está mais aqui. –Disse Scott.
-Você acha que a feiticeira da mascara a matou por causa dessa arma? –Perguntou a necromante.
Scott colocou as mãos no bolso e começou a andar pelo quarto da falecida.
-Não sabemos que esse adaga que ela falou era original, e se for, por quer alguém queria uma adaga capas de matar um deus?
-Governar o mundo estaria em minha lista se eu fosse ela e tivesse tal arma. –Respondeu Almerinda.
-Sensato. –Disse diretor.
-Tem certeza que não quer que eu contate o conselho?
-Não, isso é assunto para os vivos, nós iremos resolver isso sem recorrer aos espíritos, agradeço sua preocupação.
-Não agradeça, pois se isso sai do controle, você Scott da casa de Aranea, será o único responsável, não estou do seu lado, que isso fique claro, e na primeira oportunidade de lhe acusar, estarei na primeira fila para vê sua cabeça sendo decapitada.
Scott começou a rir e disse.
-Nunca pensei o contrario de você, sabia no que estava me metendo lhe chamando aqui.
-Que bom, coo minha ajuda aqui não é mais necessária, irei me retirar, tenho muitas coisas a fazer. –Disse ela saindo o deixando a só naquele quarto. Sem janelas.
-Espera? –Disse Scott antes que Almerinda saísse por completo do quarto.
-O que foi agora? –Perguntou ela voltando.
-O quarto não tem janelas.
-Ótima observação, juro que não havia percebido isso, agora se me dá licença...
-Não é isso, Smith sentiu um vento quando a bruxa loira chegou, não a janelas, e não a bruxas do vento com aqueles cabelos de ouro.
-Você está dizendo que ela abriu um portal até aqui?
-Isso, mas é necessário uma quantidade de energia muito grande para isso.
-A não ser que algum espirito ancestral a ajudou, ou foi forçado a ajuda-la.
-Você pode contatar os espíritos e descobrir quem poderia ter feito isso? –Perguntou Scott.
-Com quem você acha que está falando? Claro que posso, irá levar um tempo, mas irei conseguir.
-Ficarei grato com sua ajuda.
-Não fique. –Disse a velha. –Cobrarei um favor em troca, ou você achou eu trabalharia para você de graça? Achou?
Ele sorriu de lado e disse.
-Claro que não, darei o que você quiser.


IV
Após aperta alguns botões do lado de sua porta Shin perguntou.
-Tem certeza que não quer que eu vá com você?
-Não, se eu for sozinho não passará de uma pequena curiosidade, mas se você for junto, ela poderá desconfiar de algo.
Jiho suspirou fundo e disse.
-O.K. Cara, boa sorte. –Ao abrir a porta de frete de sua casa ela não deu para a mesma rua de sempre em Vancouver, eles estavam em frente a uma rua no bairro francês em Bruxelas. –Bom, já que estou aqui vou entregar as luvas que fiz para o cara que as encomendou, quando falar com ela é só bater na porta.
-Eu sei como funciona. –Disse Johan por fim.
Ruan começou a andar pela cidade, com a cabeça nas nuvens, algo o incomodava, não apenas o fato de uma mulher misteriosa e poderosa ter surgido, mas a voz de uma criança não sai de sua cabeça, mesmo ele achando que era fruto de sua imaginação no momento, a voz da garota não parava de lhe perturbar. Ele olhou para seu pulso esquerdo e puxou sua pulseira encarando o desenho de uma estrela feita com tinta preta.
-Johan? –Disse uma mulher por trás dele.
-Feiticeira? Como?
-Você está em frente a minha casa, eu que deveria perguntar.
Ruan já havia chegado há um tempo, mas como estava distraído acabou perdendo toda a noção.
Ele se curvou em forma de reverencia e disse.
-Senhora Joseon, gostaria de perguntar-lhe algumas coisas.
Ela sorriu e disse caminhando para dentro de sua casa.
A feiticeira Joseon possuía uma pele pálida e longos cabelos negros, ela usava um longo vestido de seda na cor preta, seu vestido possuía um segundo tecido por cima,, algo semelhante a chiffon, um decido transparente da mesma cor da seda, com detalhes em rentas negras na parte superior, seus cabelos estavam presos no que parecia ser um penteado oriental.
Pelo som que seus passos faziam dava para perceber que ela usava um salto alto extremamente fino, mesmo com toda a elegância ao caminha, Ruan conseguia ouvir os sons de seus passos devido sua ótima audição.
A casa da feiticeira era cheios de objetos de todo mundo e espaço, itens colecionáveis, mágicos, e muitos estavam lá por serem caros, a casa dela era gigantesca, mas não era possível colocar mais um único alfinete lá dentro devido a quantidade excessivo de objetos.
 Após servir um chá ao garoto ela perguntou.
-O que lhe traz aqui Protetor?
-O que você sabe sobre uma feiticeira de cabelos dourados que usa uma mascara de porcelana cobrindo o rosto?
-Perdão? –Respondeu ela. –Nunca ouvir falar em algo assim, não nessa era, e pelo seu tom de voz, você procura uma bruxa atual, certo?
-Exatamente.
-Creio que não possa lhe ajudar, mesmo sendo os ouvidos da Cúpula, não sei nada sobre uma bruxa loira de mascara.
-E em relação a uma adaga feita de um meteorito, que dizem que foi capaz de matar um deus?
Ela deixou cair uma das xícaras, a quebrando.
-Estamos falando da adaga da noite que foi capaz de fazer o dia se ajoelhar?
-Perdão. –Disse o garoto confuso.
-Há uma história antiga que fala sobre três pilares, sacerdotes do antigo Egito para ser mais especifica, esses três sacerdotes se reuniram e com o uso de tal arma mataram um quarto, que se denominava um deus, aparentemente, todos possuíam um vasto poder e nada foi capas de mata-los, a não ser uma adaga negra feita com uma pedra dada pelos deuses.
-E por que a senhora se espantou com a pergunta?
-Porque meu jovem, essa é uma das únicas armas capazes de matar o mestre Elion, e também nas mãos erradas pode ser usada para rasgar o véu que dividi os mundos dos vivos com os dos mortos, estaríamos falando do inicio do apocalipse. Por ordem de antigos regentes a minha Casa vem caçando por ela em segredo desde sua criação, para que seja destruída. Como você obteve informação sobre a existência dela?
-Eu sou o Protetor, ultimamente estou tendo sonhos com ela, provavelmente são lembranças dos antigos protetores.
-Entendo. Você deveria falar com Elion sobre isso, ele poderia lhe ajudar.
-Não queria preocupa-lo com coisas vans.
-Entendo. –Disse ela se levantando. –Se precisar de mim novamente, sabe onde me procurar.
-Sei, obrigado por me ouvir. –Disse ele fazendo mais uma reverencia se despedindo.



V
-Então vou ter que cortar minha mão? –Disse vaidade. –mas elas são perfeitas, por que não posso colocar sangue menstrual mesmo? Não é tudo sangue?
-Que nosso. –Disse Castiel com uma canivete na mão.
Luxuria revirou os olhos e pegou a lamina das mãos de Ira se cortando em seguida.
Não demorou muito e o livro absolveu todo o sangue.
-Vaidade? –Disse ele lhe entregando a lamina.
-Poder ser uma outra, não confio nele, e se ele tiver HIV.
-Vaidade. –Disse todos em uni som.
-O.K. –Disse ela se contanto e colocando o sangue sobre o livro.
Após absolver todo o sangue o livro só revelou mais algumas palavras, seguido de mais alguns desenhos.
-Creio que a ajuda de vocês tenha sido em vão. –Disse Iago chateado. –Só faltam mais dois magos, e o livro não está nem perto da metade, e tudo o que conseguimos até agora foram desenhos inúteis e palavras soltas.
-Entrar em desespero não vai ajudar em nada. –Disse Shin se aproximando ao lado de Ruan.
-Onde vocês estavam? –Perguntou Castiel.
-Bélgica. –Respondeu o dono da casa.
-Como? Perguntou Iago.
-Despois explicamos a você. –Disse Ruan. –Fico feliz que estejam aqui como amigos.
-Não somos amigos. –Respondeu Luxuria. –Estamos à procura da mesma coisa, só isso.
-Vocês sabem como esse livro realmente funciona? –Perguntou a de rosa.
-Basicamente, vocês só precisam colocar o sague de vocês, quanto mais poderoso vocês forem mais palavras aparecem, o livro irar se completar quando o ultimo dos magos de cristal colocar o sangue nele.
-Mas quase todos já colocaram, e o livro não está nem perto de se completar, se juntamos todas as palavras sem contar os desenhos, teríamos o quê? Cinco paginas? O livro tem mais de mil. Me desculpem, mas custo a creditar que Gula e Preguiça sejam capazes de revelar o livro por completo. –Disse Inveja.
-O livro será completado. –Disse Shin. –Tenham um pouco de paciência.
-Você falando dessa forma, posso espera por toda a eternidade. –Disse Vaidade o abrasando.
-O quê?
-Por que veado tem tanta sorte? –Perguntou Iago.
-Esperem. –Disse Castiel. –Esse desenho. –Ela falou exibindo o livro. –Eu o conheço, é um circulo de invocação. Poderíamos invocar o espirito do Mago dos Cristais, e ele poderia nos contar toda a história sem ser necessário o sangue de mais ninguém.
-Isso parece perigoso. –Disse Shin empurrando Violet.
-Você não é homem o suficiente para tentar? –Zombou Iago.
Jiho respirou fundo e disse pegando o livro.
-Deixa que eu desenho.
Com o auxilio de um giz Shin passou o desenho do livro para o chão de sua sala.
-Agora é com vocês. –Disse ele aos magos de cristais ali presentes.
-Tem certeza que querem fazer isso? –Perguntou Ruan.
-Claro. –Respondeu Luxuria. –O que poderia dá errado.
Os magos se dividiram ao redor do circulo, e ao se concentrarem colocaram as mãos sobre o chão, transferindo energia ao desenho que começou a brilhar.
 -Continuem. –Disse Castiel. –Está funcionando.
Em meio aquela luz algo vestido com um enorme capuz preto surgiu.



J. Aeff

4 comentários:

  1. Voltei a ler as historias e estou adorando, nossa eu quero um portal desse pra me levar pra bruxelas, e a velhinha arranca olhos mdsss foi demais.

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    1. kkkk, podemos tentar fazer o portal, heuheuheuheheu.

      em relação a velha, ela é literalmente foda.

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  2. Eu ameiiiii muitoo essa história."porque não posso colocar sangue menstrual mesmo?não é tudo sangue?"kkkkkkkkkkkk mds...A parte da velha foi muito foda...

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    1. kkkkkkkkk, né? kkkk Violet é muito doida kkkkkkk

      a parte da velha realmente foi foda.

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