I
Quase dezoito anos atrás em algum
lugar na Grã-Bretanha:
As trevas da noite estavam sendo
iluminada por chamas vindo de tochas. Seu silencio havia sido quebrado por
dezenas de tambores tocando em um único ritmo. Não havia animais ou insertos
naquele bosque, havia apenas mais de cem bruxas das trevas cantando algo em uma
língua morta.
No centro de todo aquele rito
havia uma mulher loira despida, deitada em meio à grama, o suar escorria pelo
seu rosto enquanto aquilo? Aquilo que possuía uma vasta energia das trevas, uma
mera sombra, a responsável por espantar os animais de seu lá, essa sombra
possuía a mulher deitado a baixo dela. A mulher de longos cabelos de ouro e
olhos azuis safiras gemia a media que as trevas a possuía, aquela sobra a
queimava quando a tocava, mas ela não se importava, apenas gemia de prazer se
entregando cada vez mais a seus desejos. E toda aquela cena de luxuria era
acompanhada pelos tambores e canções. Aquele som misturada a essência demoníaca
do ali presente incomodou até mesmo o espirito do bosque, que chorava por não
aquentar mais presenciar tal blasfêmia contra seu Deus, até que, a sombra se
dissipou e os tambores pararam.
As bruxas se foram, a prostituta
do demônio também, e por fim, o bosque se acalmou, e por quase um ano tudo por
lá esteve normal, a água, os campos, o vento e animais, ate que após nove meses sons dos tambores voltaram a soar, e mais uma vez a mulher que se entregou as
sombras de quase um ano atrás se encontrava mais uma vez despida com as pernas
abertas, porem dessa vez nada a possuía, longe disso, seus gritos não eram de
prazer e sim de dor, ela estava prestes a dá a luz quando uma bruxa velha se
aproximou segurando o que parecia ser uma caixa reta com todos os seus lados
compostos nas formas de um hexágono e ao parar ao lado dela, ergueu aquela
caixa que se diluiu em sombras e invadiu seu ventre. Por alguns instantes os
gritos da mulher cessou, mas logo em seguida, ela foi possuída por uma dor inimaginável,
seu feto se revirava em seu ventre, era possível ver sua pequena mão empurrando
a barriga da mãe como tentando empurrar uma parede elástica. Os gritos dados
por ela eram estridentes sendo ouvidos a quilômetros, espetros ceifadores
começaram a sobrevoar o bosque, no intuído de levar a mulher que berrava aos
ventos com eles, mas sempre que um espectro tentava entrar no bosque a energia
demoníaca que estava sendo inalado pelo aquele feto transformava os ceifadores
em pó, mando a essência deles de volta aos confins do mundo dos mortos.
Um circulo magico surgiu sob
aquela que estava prestes a se tornar mãe. Três bruxas tentavam impedir que ela
morresse.
Doze sacerdotisas surgiram ao
redor daqui gritava, o circulo de luz se expandiu ligando a vida das doze
jovens a mãe, e isso seu forças a ela, e à medida que ela colocava força e
gritava, uma sacerdotisa caia morta sobre a terra, e quando a ultima das doze
deu seu ultimo suspiro, o beber recém-nascido deu seu primeiro.
O som dos tambores mais uma vez
cessou, o som das canções e dos gritos foram trocados pelo som do choro daquela
beber de cabelos dourados e olhos fechados, um beber que estava vestido com o
sangue da mãe. Um beber, nascido para governar.
II
Dias atuais: Bruxelas
As prateleiras estavam todas ao
chão, os livros e documentos se misturavam em meio a bagunça, isso sem
mencionar que os pilares, paredes e piso estavam danificados.
-Puta que pariu. –Disse Shin
olhando para onde o portal havia acabado de se fechar.
-O que... –O Mestre dos
Brinquedos havia acabado de entrar.
-Parabéns “viadinho”, você
conseguiu destruir tudo. –Disse Iago para Shin.
-Dá pra parar de xingar ele
Inveja? –Violet disse o empurrando e se aproximando do sul coreano. –O que
aconteceu aqui Shin, e que energia foi essa de agora a pouco? –Ela olhou para
os lados e voltou a questionar o garoto. –Achei que Ruan estaria aqui com você,
onde ele está e cadê a bússola?
Shin passou as mãos sobre o
cabelo os tirando do rosto. Ele não sabia por onde começar.
-Shin. –Nathalia falou se
aproximando. –Onde está Lucy? Achei que ela estaria por aqui procurando por
Elion.
-Por tudo o que é mais sagrado.
–O mestre dos brinquedos falou. –Não me diga que ouve uma batalha pela bússola
aqui dentro.
Shin olhou para ele e disse.
-Acho que foi pior que isso.
A biblioteca de Felipe estava
começando a ficar apertada com a quantidade de magos que lá se encontrava.
-Shin, o que foi aconteceu? –O
Mestre dos brinquedos perguntou serio dessa vez.
-Elion, Lucy, a maga de cristal
Castiel e a homúnculo, junto com a ninfa que anda com nosso senhor e seu
familiar caíram em um portal interdimensional aberto pela bússola de ouro, e
agora estão viajando entre dezenas de reinos, perdidos no tempo e no espaço. –Disse
Kate que acabara de entrar com os olhos brancos. –É, foi isso que aconteceu.
–Ela agora deu um sorriso angelical, pegou um dos livros do chão e disse.
–Agora vou procurar algo pra comer lendo As Crônicas de Spiderwick, qualquer
coisa, é só chamar.
Os cristais olharam impressionados
para a naturalidade como a oraculo
lhe deu com a situação.
Felipe respirou fundo e disse:
-Algum viu Swan? Por essa desgraça sempre desaparece na hora
H.
-Elion. –Disse Ed entrando casa a dentro acompanhado por
Rapha, Edgar, e Gui. –Temos que conversar.
-Sai da frente. –Disse Felipe jogando ele para longe com um
mero movimento dos dedos. –Edgar, Madeleine está hospedada em um hotel próximo,
vá atrás dela e encontre Swan. Guilherme, venha comigo.
-Mal chegamos e começamos a trabalhar. –Disse Gui que se
calou logo após ser fuzilada com os olhos por Felipe. –Hai, já estou indo
senhor.
-Hey, e eu, o que faço? –Perguntou Rapha.
O Mestre dos Brinquedos respondeu ao longe sem parar ou olhar
para trás:
-Leve o Ed para o aeroporto e o mande de volta para a casa
dele, em seguida ajude os demais na bagunça que ficou minha biblioteca.
-Eu não vou voltar para casa. –Disse o outro se levantando
com dificuldade. –Não passei todo esse tempo treinando em Lux por nada.
-Vai sim. –Disse Rapha para ele. –Eu recebi uma ordem direta
de um dos membros da Cúpula, se ele mandou você voltar para casa, acho que seja
melhor assim.
-Rapha, você sabe
melhor do que ninguém o eu sinto e tudo
o que passei até chegar aqui, não posso simplesmente ir embora agora. –Disse
Ed.
-E não vai, minhas ordens foram, te levar até o aeroporto e
comprar a sua passagem, mas ele não disse que eu tinha que te colocar no avião
e ver ele partindo com você dentro. Iremos até o aeroporto e eu comprarei as
passagens, agora o que você vai fazer ou deixar de fazer, ai é com você.
Ed apenas balançou a cabeça de forma afirmativa e se
levantou.
III
-Senhor, um mero objeto faz tanta diferença assim? –Perguntou
Alckmin.
-E como faz. –Disse David.
Pouco tempo havia se passado desde que David tentou roubar a
bússola, mas nesse meio tempo, sua aparência havia mudado um pouco, seu cabelo
agora estava cortado de forma curta dos lados e grande em cima, usava de um penteado para cima, porém ainda continuava um pouco bagunçado, destacando
dessa forma ainda mais os seus olhos azuis, um azul ainda mais intenso que o
azul do céu sobre suas cabeças.
David, Christopher, Alckmin e Bianca estavam no que parecia
ser o teto de alguma torre, era um espaço gigantesco feito de pedras
arquitetado de uma forma arredondada. O vento soprava forte em seus rostos, e o
verde dos campos invadiam suas visões.
-Se fizermos o ritual sem a bússola. –Christopher tomou a
palavra. –O portal será aberto realmente, mas o que vai sai de lá, tem uma
probabilidade de não ser um dos generais.
-Pretendo trazer um dos sete generais demônio, com esse
poder, poderíamos neutralizar o poder angelical de Elion e trazer nosso lorde
de volta das profundezas, mas sem a bússola para nos guia-lo até aqui, seria
uma tarefa praticamente impossível, teríamos menos de dez por cento de chance
de trazer um dos sete, e menos de um por cento de trazer o que eu quero.
-E o quê, meu lorde propõe? –Perguntou a de cabelos
cacheados.
-Simples. –Falou Christopher. –Iremos sequestrar o desentende
do criador da bússola, e o obrigaremos a forjar algo de poder equivalente.
-E como faremos isso? –Perguntou Alckmin. –Até onde eu
saiba,, o nome da pessoa que criou a bússola foi apagada da história, isso sem
contar que existem varias histórias falsas sobre a mesma, acho pouco provável
que caso descobrimos o nome da família responsável em cria-la, ela ainda
carregue o mesmo nome de milênios atrás.
-Não se preocupe em descobrir o nome de ninguém. –Disse David
olhando para as montanhas do horizonte. –Eu já sei a um bom tempo, quem criou a
bússola, e o que aconteceu com ele e sua descendência, se preparem, ainda hoje
iremos atrás de quem possa criar uma nova bússola. Agora me deixe a sós com
Christopher.
-Yes, my Lorde. –falaram os dois magos fazendo uma leve
reverencia e saindo.
-Você já consegue domina-la? –Perguntou David olhando para o
outro com seriedade nos olhos.
O anel de os anéis de Christopher junto com as mini correntes
que os interligavam, começaram a brilhar e enorme corrente surgi-o flutuando
sobre o corpo dele, e uma ponta pontiaguda se destacava na ponta da corrente.
-Demorou um pouco para me acostumar com a lança de unicórnio,
mas valeu apena. –Disse o de cabelos castanhos claros.
Sorrindo de forma perfeita, David se aproximou do outro e
selou seus lábios nos dele e disse:
-Bom garoto, esteja pronto para matar, porque hoje a noite, o
sangue de nossos inimigos irar jorrar.
IV
-Eu tinha acabado de sair do banho. –Disse a vampira policial
modelo.
-E eu? Nem me fale, mas aparentemente alguma coisa aconteceu
com o Regente, a casa de Felipe estava uma bagunça, tinha mago correndo para
tudo o que era lado, e eu vir preocupação nos olhos dele, você sabe o que isso
significa. –Edgar esperou uma resposta da outra, porem a mesma permaneceu em
silencio. –Ele é o Mestre dos Brinquedos, nunca demostra medo ou sentimentos do
gênero, ele é conhecido por brincar com tudo, eu o vir chamar a juíza do mundo
da magia de velha dama, e agora do nada ele aparece preocupado, seja lá o que
for, temos que encontrar Swan, e rápido, não estou a fim de o ver extravasar
aquele sentimento dele em mim.
-Deveríamos ter chamado o lobo pelo menos, ele poderia
farejar o rastro da garota. –Disse a detetive por fim.
-Meu olfato também é
bastante apurado, consigo encontrar Swan com facilidade, você está comigo apenas
para me ajudar, Swan é poderosa, e talvez se recuse a vir.
Após um tempo em silencio Madeleine disse:
-Sou uma das vampiras mais antigas da história, muitos me
chamam de rainha dos vampiros, mas nunca em toda minha história, ouvir falar em
um vampiro que tivesse um olfato apurado como o seu, você reconheceu que eu era
uma vampira assim que eu cheguei em sua casa, e isso apenas sentindo meu
cheiro.
-Você esqueci que namoro com uma bruxa especialista em
manipulação elementar e criação. Ela me deu tons inimaginável. –Disse Edgar.
-Eu sei como isso funciona, mas tudo vem seguido de um preço,
nenhum vampiro pode ter tal habilidades dessa forma.
-E não pode, o peço foi alto, para falar a verdade.
-Fiquei curiosa. –Disse Madeleine acelerando para ficar lado a
lado com Edgar. –E qual foi o preço?
-Não posso mais transformar ninguém em vampiro, e só posso
beber do sangue de minha namorada, sendo que ela deve permanecer como bruxa, se
alguém a transformar, ou ela perder os poderes, meu organismo irar rejeita-la e
meu corpo definhar.
Madeleine começou a rir e disse:
-Em outras palavras, sua vida está ligado a dela, e quando
ela morrer, isso significa que de certa forma, você também morre? –O preço por
esse poder é alto demais para mim. –Ela terminou de falar voltando a rir;.
-Madeleine. –Disse Edgar parando de correr. –Ela está logo a
a frente, mas...
A outra parou de correr e voltou para onde Edgar estava.
-Mas? –Disse ela.
-Mas parece que ela não está sozinha, sinto uma outra
presença se aproximando.
Swan estava em algum tipo de beco escuro, ela estava
aparentemente sozinha, com os jornais velhos que voava por ali perto e as
escadas de emergência dos prédios que estava por todos os lados.
Ao longe Edgar e Madeleine apenas a observava, quando viu um
jovem encapuçado se aproximando dela.
Tirando os cabelos dos ouvidos, a rainha dos vampiros tentou
ouvir o que eles estavam a falar.
-Achei que você tinha dito que não iria me procurar por um
longo tempo, Swan. –Disse o encapuçado.
-E não iria mesmo, mas creio que quando te encontrei no
Texas, não fui a única que te viu se transformar, um dos magos de cristal te
viu e copiou um pouco do seu poder.
-E o que eu tenho a ver com isso? –Perguntou ele de forma seca.
-Bom...
-Espera, tem mais alguém aqui. –Disse o garoto.
Antes que os dois vampiros pudessem fazer algo, uma sombra
surgiu atrás de Madeleine, e quebrou o pescoço dela.
O garoto que estava a falar com Swan de alguma forma estava
em dois lugares ao mesmo tempo.
Edgar tentou o atacar mais seu corpo se diluiu em sombras, ou
olhar rápido para a direção de Swan o garoto estava lá, o encarando por tais do
capuz. Mas antes Edgar pudesse fazer algo, viu o garoto se transformar em
corvos e foi quando ele ouviu uma voz por trás dele.
-Olá.
Quando ele se virou a sombra que ele havia atacado, voltou a
virar um garoto e antes que o vampiro pudesse reagir teve o pescoço quebrado.
Swan começou a andar em direção os corpos quando a figura
encapuzada desapareceu da sua frente e reapareceu ao seu lado.
-Você os conhece?
-Eles são amigos do Elion. Mas, como você sabia que eles eram
vampiros e que quebrando o pescoço deles não os matariam?
-Simples, eu não sabia. –Respondeu ele.
Natallie apenas sorriu em resposta e disse:
-Temos que sair mais vezes.
V
-Então, o que o senhor quer conversar comigo? –Perguntou Gui.
-Você já ouviu falar na bússola interdimensional? –Respondeu
Felipe com uma outra pergunta.
-Mas é claro, quem nunca ouviu falar? A bússola
interdimensional, é uma das joias milenares, ela espirou varias series e
filmes, e existem vários mitos sobre ela, creio que ela esteja em posse de uma
das doze famílias lendárias do clã. Mas por que a pergunta?
Após respirar fundo e apoiar seu queixo nos polegares
colocando o resto das mãos em frente a sua boca, O mestre dos Brinquedos disse:
-Elion, junto de dois magos do clã e mais algumas "pessoas",
caíram em um portal criado pela a bússola e...
-Uouuuu... Vocês estavam com a bússola, que foda.
-Gui, foco, por favor.
-Cla-claro, desculpa. –Disse o garoto gaguejando.
-Creio que você saiba quem criou a bússola, não sabe?
Com o olhar fixo no homem a sua frente, o garoto apenas
respondeu.
-Falar sobe a criação da bússola, ou revelar o nome da
família que a criou é considerando um dos mais graves crimes estipulados pela
Cúpula.
-Faço parte da Cúpula agora, esqueceu? E não precisa manter
segredo, sei que foram um ancestral da família Hou que a criou. O que quero
saber é se você consegue forja algo parecido, ou algo que aponte onde os
portadores da bússola estejam.
-Fala serio Senhor, Não posso criar objetos com poderes antes
dos meus vinte e um, é lei da família Hou, isso sem conta que, mesmo se eu
pudesse criar tais objetos, não tenho poder o suficiente para criar algo tão
poderoso quando uma joia milenar, nem meu pai ou meu avó conseguiria, nem sei
se minha avó conseguia.
-Você superestima os seus poderes, meu jovem. –Disse O mestre
dos Brinquedos.
-Com todo o respeito Felipe, mas é o senhor que está
superestimando as relíquias milenares, o senhor viu a bússola com seus próprios
olhos e sabe o tamanho do poder dela, se Elion foi sugado pelo portal,
significa que ela por um breve momento foi mais poderosa que o próprio regente.
–Gui se levantou da cadeira onde estava sentado e começou a caminha em direção
a saída do jardim suspenso, quando uma das paredes de vidro foram quebradas por
correntes.
Felipe se levantou com tudo e ao ficar em pé, sua forma havia
mudado, seu corpo agora estava parecido com um boneco.
Ele correu até o garoto e começou a cantarolar, fazendo fios
de energia surgirem no ar.
-você conseguiu deduzir bem rápido o que viemos fazer aqui.
–Disse David olhando para seu anfitrião.
-Era o obvio a se fazer, já que vocês não conseguiram a
bússola, eu mesmo iria até o criador dela. –Disse O Mestre dos Brinquedos. –Mas
como vocês conseguiram quebrar meu vidro, ele repele magia... –Ao olhar para a
ponta da corrente de Christopher o Mestre entendeu tudo. –Desgraçados, então
foram para isso que vocês mataram os unicórnios.
-Na verdade não, -Disse David. -Foi para isso.
Christopher chutou David e desapareceu em meio ao vento e
reapareceu na frente do Mestre dos Brinquedos.
O Socando no estomago, uma lamina saiu do aparelho criando
pelo Guardião do Ar.
O corpo de Felipe ficou paralisado. E os fios foram
desfeitos.
-Armas feitas a base de chifres de unicórnio neutralizar
qualquer poder magico que não seja dos próprios elementos, em outras palavras,
todos se fodem, menos os Guardiões, incerto pelo fato das laminas das armas
estejam banhados em veneno de Basilisco, isso mataria até a mim.
O corpo de Felipe Caiu jazendo, David olhou para Gui e sorriu
ao se aproximar dele.
O garoto começou a assoviar para
invocar seus lobos, porém nada aconteceu.
-Não precisa ser golpeado pela arma para ficar sem poderes. A
mera presença dos objetos é mais que o suficiente. Agora venha comigo pequena
criança.
Antes que David pudesse segurar Gui pelo braço, foi parado
por fios invisíveis que estavam presos em seu pulso.
David olhou para o corpo do Mestre dos Brinquedos que havia
se transformado em pó de serraria.
-Obrigado por explicar como essas coisas funciona, mas posso
mudar de corpo, não posso ser morto com tanta facilidade.
Christopher atirou sua corrente para Felipe, porem o mesmo a neutralizou com seus fios.
-Entendo que isso neutraliza a magia desse mundo, mas minha
magia não pertence a Terra, por isso suas regras não se aplicam a mim.
–Colocando força em seus fios, ele pujou Christopher pela corrente e o atirou
com tudo contra teto, onde o mesmo foi ricocheteado pelo vidro e a magia colocado
nele e ao cai sobre o chão ele cuspiu um pouco de sangue. –Achei que soubesse
disso Christopher, achei que soubesse disso da mesma forma que sei que não
pode usar o poder da rosa interdimensional com as correntes da morte invocadas,
ao menos não ainda.
-Bianca. -Disse Alckmin juntando as mãos e fazendo as plantas
do jardim crescerem, e em formas de lança de madeira irem na direção do mago a
sua frente.
A garota de cabelos cacheados colocou a mão no estomago
cuspiu uma gosma negra flamejante sobre a madeira e as deu ainda mais poder
mortífero, porem em menos de milésimos de segundos, as lanchas foram reduzidas
a gravetos pelos fios de energia do anfitrião.
-(Como eles conseguem usar magia de tão alto nível na
presença dos chifres?). –Pensou Felipe.
Chamas envolveram o punho do de olhos azuis e essas
chamas consumiram os fios o soltando
dessa forma.
-Você é bom Felipe, mas nem tanto assim. –Chamas envolveram o
corpo de David, e as mesmas consumia os fios do Mestre dos Brinquedos. –Agora
você vem comigo garoto.
-Não vou permitir. –Disse Felipe começando a flutuar. –Picadinho
do seu corpo vou fazer, vou fazer. –Dessa vez os fios foram além das chamas,
chegando a fazer cortes profundos no corpo de David, os dois magos mais jovens não
conseguia se concentrarem para usar magia, pois tentavam a todo custo desviar
dos golpes dos fios. –Picadinho do seu corpo, lindo cavaleiro.
Os fios foram com tudo na direção de David, que desapareceu
em meio as chamas antes de ser atingido.
-Sei que não consigo usar o poder da rosa, ao mesmo tempo das
correntes, mas consigo ser mais rápido que seus fios, sem ela. –Christopher
disse reaparecendo do outro lado da sala. –Não posso teletransportar me para
aqui dentro, mas uma vez dentro, posso ir para qualquer lugar da casa.
Os olhos de Felipe que até então estava cada um de uma cor,
ficaram totalmente azuis, mas antes que ele pudesse fazer algo, o Guardião do
ar apareceu do lado de Gui e em seguida dos outros dois magos e desapareceu em
seguida, levanto a todos.
-Aaaa... –Gritou Felipe ricocheteando seus fios no ar.
–Destruindo todos os moveis e plantas de seu jardim.
VI
-Então, Swan, você ainda não me disse por quer me procurou
agora?
-Estamos prestes a enfrentar uma grande ameaça, e creio que
você seja o único que possa ajudar nosso regente.
-Por causa dos meus poderes? –Perguntou o de capuz.
-Não, por causa de quem você é! –Swan olhou através do corpo
do garoto enxergando um demônio de rank S dentro dele, e elevando a energia de
seus olhos ele viu o que parecia ser um anjo do lado direto do garoto, o poder
desse anjo se equivalia, não, era no mínimo uns dez vezes maior do que a do
demônio que habitava dentro dele. –Você é o único membro da Família Imperial da
história que conseguiu completar a marca dos deuses.
-E sou um dos poucos que você conhece, mas minha cara amiga,
já conversamos sobre isso, e lhe digo ainda o mesmo, não vou me envolver
emocionalmente com qualquer um, só por quer é meu destino, ficar com um anjo ou
demônio reencarnado na forma humana.
-Mas Lincy. –Disse Swan dando um passo para a frente. Mas
ela foi parada pelo espirito do anjo que surgiu a sua frente.
-Já estamos conversados, minha cara Cisne, agora me deixa em
paz, e só me procura como um amigo, e não como um cupido, Eros se envergonharia
disso. –Disse ele por fim sendo tomado por sombras e se transformando em um
corvo que agora cortava os céus.
A imagem angelical que estava a frente de Swan desapareceu
como se não passasse de uma ilusão, e a garota caiu de joelhos respirando
fundo, a cor de seu rosto começou a voltar, o medo e adrenalina começaram a se
dissipar.
Swan se reergueu e limpou uma lagrima que insistia em rolar
de seu olho, se virou e começou a caminhas, passando por cima dos dois vampiros
ao chão e tendo seu cachecol e cabelos soprados pelo vento da noite.
J. Aeff
Volteii a ler tuas histórias, estava com saudades de ler elas e ameii a história!❤
ResponderExcluirHai,fico feliz em saber. Creio que começarei a escrever novamente
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