Aviso!

Olá caro humano, seja bem-vindo ao nosso mundo sobrenatural! Se essa é sua primeira vez aqui, recomendo que comece a lê por nossa primeira história, “O Sequestro”, que pode ser facilmente encontrado se você abrir o botão da primeira geração, Detectives, que fica no menu acima. Caso você seja um de nossos fãs, tenha uma boa leitura e não esqueça de comentar, ou caso contrario, kraismos morderá todos vocês, isso se Castiel não lhe bater primeiro.

sábado, 19 de setembro de 2015

03 - Dois Lados do Coração


Não há um único ser humano do qual possua um coração puro e sem pecado. O coração possui dois lados, do qual um cobre o outro, pois no coração mais puro se encontra a maldade e no coração mais ordinário se encontra a pureza, mas de nada temos certeza, a não ser para onde todos os caminhos da vida nos conduzem, nenhuma verdade é certa a não ser a morte que nos aguada. Porém tudo o que morre renasce, mas se o renascimento for em trevas, o ser do qual o coração foi corrompido jamais conseguirá a purificação.




I
-Boa noite, querida. –Falou o jovem Estevão para sua amada.
Estevão era um bom rapaz filho de uma baronesa severa, da qual dizia que preferia morrer do que ver seu filho se casar com Mary que era apenas filha de uma empregada da qual não tinha “conforme a baronesa dizia” nem onde cair morta. Porém Estevão a amava e estava decidido a lutar por esse amor
-Boa noite Estevão. –Respondeu a linda e delicada Mary.
Ambos se despediram e foram para seus quartos, a noite estava quieta e serena e a pequena Mary estava perdida em seus pensamentos quando alguém se encontrava a bater em sua porta. Mary já se encontrava com roupas para dormir se levantou da cama e caminhou em direção ao leve bater da porta e a abriu.
-Hm. –Ela sorriu e disse. - vamos, entre. - Ao término de suas palavras deu-lhe as costas e andou em direção a sua cama, quando a mão envolvida por uma luva de sua visita tampou lhe sua boca, e aquela pobre moça pode sentir o fio de uma adaga corta sua garganta.



II
- Desculpe-me, senhor Huhlvan, por vir incomodá-lo tão cedo, mas era necessário que eu falasse com o senhor.
- Desculpe-me, senhorita, mas eu não sou o senhor Huhlvan, eu só vim lhe informar que ele já está vindo. – Disse Alexander.
Nesta hora o jovem David entrou na sala de visita.
- Olá senhorita, no que posso ser útil.
“Hum, este garoto é o senhor Huhlvan, não? Não pode ser”. Pensou a senhorita Tayllor.
- Desculpe-me, mas o senhor é o senhor Huhlvan? – Perguntou ela.
- Sim sou eu mesmo, mas não se preocupe apesar de minha idade eu sou bom no que faço, e até agora já resolvi todos os casos dos quais fui encarregado.
- Já que é assim. Senhor Huhlvan, meu nome é Elizabeth Tayllor e vim apedido de minha tia, a baronesa Tayllor, que me pediu para falar com o senhor representando a família Tayllor.
- E o que foi que aconteceu de tão grave a ponto de vir falar comigo? – Perguntou-lhe o jovem detetive.
Ela abaixou a cabeça e falou reduzindo o tom de voz.
- É que a noiva de meu primo foi assassinada ontem à noite e nós queremos que o responsável pague pelos seus atos.
- Que tipo de pessoa ela era?
- Como assim?
- Que tipo de caráter ela possuía?
- Bem, a Mary possuía um bom coração, era uma pessoa humilde e atenciosa e eu nunca ouvir falar que ela discutiu com alguém ou até mesmo, que tenha ficado com raiva de alguém.
- Mas alguém tinha raiva dela, a ponto de matá-la. – Disse o detetive.
A senhorita Tayllor abaixou a cabeça e falou.
- É por isso que eu vim falar com o senhor, eu quero a sua ajuda, por favor, Sr. Huhlvan descubra quem a matou, para que pague pelo seu crime.
- Está bem senhorita, eu irei pegar o caso.
- Muito obrigada, senhor Huhlvan.
- Por favor, me chame apenas de David.
Ela balançou a cabaça fazendo um senso afirmativo e em seguida deu um leve sorriso.
- Bem, não temos tempo a perder, vamos? – Disse o detetive.
Os dois saíram pela porta e ambos entraram no carro da baronesa onde o motorista os aguardava.
- Bem senhorita Tayllor, me conte, como a noiva de seu primo morreu.
Elizabeth respondeu com uma voz rouca, se segurando para não chorar.
- Mary teve a garganta cortada por um punhal.
- Uma coisa realmente triste. E como seu primo reagiu, quando soube da morte de sua amada? – perguntou o detetive.
            - Ele entrou em estado de choque, pois a amava mais do que tudo.
            - Compreendo, e enquanto a sua tia, digo, como a baronesa reagiu sobre tudo isso, suponho que ela já esteja ciente da morte de sua, digamos, nora.
            - Ela não deu nenhuma, palavra sobre o assunto. – Disse a sobrinha da baronesa.
            - Como assim?
            - Ela ficou de fato chocada, mas não pela morte de Mary, e sim por alguém ter cometido um assassinato dentro de sua casa. – Elizabeth olhou para David e voltou a falar. – De certo modo. – Ela falou abaixando o tom de sua voz. - Eu acho que ela ficou até mesmo, digamos aliviada com a notícia da morte de Mary, pois ela em hipótese alguma gostaria de ver seu filho casado com uma garota simples e humilde que para ela não passava de uma simples filha de empregada.
            - Você não me contou sobre ela ser a filha de uma empregada.
            - Eu não achei que fosse necessário.
            - Mas é!
            -Desculpe-me. – falou o motorista. – Mas nos já chegamos. – Disse ele parando o carro.
            Eles desceram do carro e entraram na mansão da baronesa, e ao entrar David perguntou.
            - Onde estão todos?
            - Devem estar dentro do escritório lhe aguardando.
            - Isso é ótimo! Vamos senhorita Tayllor, me diga onde está o corpo de Mary. Suponho que esteja no mesmo local de sua morte.
            - Sim, está. Nos não tocamos em nada.
            - Isso é perfeito.
            - Venha o corpo dela está em seu quarto.
            Eles subiram a longa escadaria em direção aos quartos.
            Ao chegar ao quarto de Mary, David encontrou o corpo dela jazendo no chão, sobre uma poça de sangue.
            - Pobre garota, e onde está a arma do crime?
            - Ainda não a encontramos.
            - Vocês já comunicaram a polícia ou chamaram algum médico legista.
            - Nós preferimos contratar um investigador particular primeiro, pois ele saberia o que fazer.
            - Entendo. Elizabeth há mais alguma coisa que você queira me contar?
- Como assim?
            - Algo não de muita importância, mas que pra você, seja esquisito ou estranho.
            - Bem, ontem pela noite eu escutei um barulho estranho e olhei pelo buraco da fechadura e vi alguém saindo do quarto de Mary com uma vela na mão, no inicio pensei que fosse ela, mas, agora que o senhor perguntou, eu não sei bem.
            - Hum... Com uma vela não é. Onde fica o seu quarto?
            - É este aqui em frente. – Respondeu Elizabeth.
            - E em qual direção esta pessoa foi?
- Para a direita.
- Ótimo.
David começou a andar na direção que Elizabeth indicou e se abaixou, pois viu algumas gotas de cera no chão. Podiam ser encontradas algumas gotas de cera sobre o piso, e as gotas pararam em frente a uma porta.
- De quem é este quarto?– Perguntou o investigador à senhorita Tayllor.
- É o da baronesa, por quê?
- Você tem a chave da porta?
-Bem, se o senhor deseja entrar não será necessário o uso da chave, a baronesa como já é idosa, deixa a porta de seu quarto, sempre aberta.
David girou a maçaneta da porta fazendo-a abrir, o detetive entrou no quarto e fechou a porta pedindo que a senhorita Tayllor permanecesse do lado de fora e então ele começou a revirá-lo à procura de algo.
O jovem detetive pegou uma pequena caixa que encontrou em cima da cabeceira e colocou-a em seu bolso, em seguida ele abriu o guarda-roupa da baronesa e começou a examiná-lo e encontrou o álbum de fotografias, começando a olhar algumas fotos que haviam por lá ele disse.
- Essa deve ser a senhorita Mary. – Disse ele olhando para uma das fotos. – Este creio eu, deve ser o jovem Estevão, e sem soma de dúvidas, está é a senhorita Elizabeth. Hum, interessante. – Disse o detetive colocando, uma das fotos em seu bolso.
Ao guardar o álbum, David pegou algumas caixas que estavam sobre o guarda-roupa e olhou o seu conteúdo e encontrando assim, o diário da baronesa, o investigador deu uma rápida folheada e parou em uma página, da qual leu para si mesmo.
-Eu a abomino e quero vê-la morta, mesmo que para isso eu tenha que matá-la (...) se ela pensa que vai ficar com meu filho, ela está muito enganada (...) maldita seja (...).
Ele colocou o diário de volta onde ele estava e começou a olhar dentro de outas caixas e em meio às coisas que lá se encontrava, o investigador pode averiguar sua teoria, da qual ele encontraria o punhal que matou a jovem Mary lá, (que por si ainda estava sujo de sangue).
O investigador saiu do quarto e disse a senhorita, que se encontrava do lado de fora.
- Onde está a baronesa e os demais moradores desta casa?
- Como eu já falei, creio que estejam no escritório a sua espera.
- Então vamos para lá.
Os dois desceram as escadas e andaram em direção ao escritório, ao chegarem, se depararam com a baronesa, seu filho, Estevão a enfermeira particular da baronesa e a mãe da senhorita Mary. Elizabeth disse a David quem era cada um, e em seguida David se apresentou.
- Eu sou o detetive David Huhlvan o encarregado da investigação.
“Quando eu ouvi falar no detetive Huhlvan, pensei que ele fosse mais velho”. Pensou a senhora baronesa Tayllor.
“O encarregado de descobrir quem matou milha filha é um pirralho”. Pensou a senhora Alves.
- Você não acha que é um fedelho para ser detetive. – Falou a enfermeira.
- E a senhora não acha que é velha de mais, para ser enfermeira particular.
A mãe da senhorita Alves deu um leve sorriso e pensou.
“Eu também acho”.
- Discuti as idades dos outros não vem ao caso, mas senhora Wilde, o senhor David Huhlvan apesar de ser tão jovem é um dos melhores detetives da Inglaterra, e senhor David Huhlvan, madame Wilde apesar da idade um pouco avançada é bastante competente em seus serviços. – Disse Estevão.
- Está bem, senhor. – Disse a enfermeira.
- Hum... Eu gostaria de começar com os interrogatórios, se não for incômodo, eu gostaria de começar pela senhora Alves, e os demais podem se retirar, eu chamarei vocês depois.
Todos se retiraram da sala deixando os dois a sós.
- Mrs. Alves fale-me sobre sua filha.
- Eu não tenho o que falar dela, ela sempre foi uma pessoa calma quieta e de poucos amigos, a única amiga que ela tinha era Elizabeth e o único namorado que ela teve, foi o jovem Estevão.
- Compreendo. Fale-me sobre os demais moradores desta casa.
- A senhora Wilde, o senhor já conheceu, é uma velha chata e incompreensível que faz tudo pela baronesa, absolutamente tudo. O jovem Estevão é um ótimo rapaz que sempre gostou de Mary. A senhorita Elizabeth é um amor de pessoa, sempre foi alegre e gostava muito de minha filha e ainda quando crianças tornaram-se melhores amigas. A baronesa preferia  morrer do que ver seu filho casado com minha filha, que por acaso estava perto de acontecer . – A voz da senhora Alves estava trêmula e ela não aguentou mais e começou a chorar.
David se aproximou da senhora Alves e tentando acalmá-la.
- O que a senhora quis dizer com, que por acaso estava perto de acontecer.
A mãe de Mary tentou segurar o choro e disse:
- Ontem, Estevão pediu a mão de milha filha em casamento.
O olhar de David se perdeu em meio ao nada, seus olhos ficaram vazios e sua mente cheia de pensamentos.
- Interessante. Muito interessante. – O olhar de David já não estava no desconhecido, mas voltado para Mrs. Alves. – A senhora pode se retirar e por favor, quando a senhora sair peça que Mrs. Wilde entre.
- Está bem, senhor Huhlvan.
Quando Mrs. Alves saiu não demorou muito para que a senhora Wilde entrasse.
- Senhora Wilde, primeiramente me desculpe pelo ocorrido posteriormente.
- Esqueça, esqueça.
- Está bem, então vamos para o que interessa, fale-me sobre o caráter da senhorita Alves
- Bem ela era uma garota tranquila, até onde eu sabia.
- E a baronesa? –Perguntou o detetive.
- Eu não tenho o que falar dela.
- Mas é claro que tem.
- O que o senhor que dizer com isso.
- Ora fale-me sobre a saúde dela, se ela gostava da futura nora e quais os planos que ela tinha para o filho?
- A saúde dela nunca esteve melhor, ela gostava da nora e eu não faço a mínima ideia dos planos que ela tinha para Estevão, se você quiser saber pergunte pessoalmente a ela. Deseja saber mais alguma coisa?
- sim, a que horas a sua senhora foi dormir ontem?
- Ela foi para seu quarto creio que às 22 horas.
- A baronesa toma algum remédio para dormir?
- Sim, por quê?
- Por nada, mas por acaso a senhora deu o remédio para ela ontem à noite.
- Não, pois o remédio dela acabou antes de ontem, por quê? Você não está insinuando que...
- Não se preocupe, foi apenas uma hipótese.
A raiva estava iminente nas faces da senhora Wilde.
- Se acalme Ms. Wilde, foi apenas uma brincadeira.
A senhora Wilde se levantou e saiu do escritório, com seu espírito repleto de raiva.
- interessante. –Falou David consigo mesmo.
Não demorou muito para que Estevão, o filho da baronesa entrasse no escritório.
- Senhor Tayllor, o senhor amava realmente sua noiva?
- Mas que pergunta é essa?! Mas é claro que eu a amava, ela foi minha primeira namorada do mesmo jeito que eu fui o primeiro namorado dela.
- E que horas eram, quando você a viu pela última vez? – Perguntou David.
- Eram cerca de 22h e 30 minutos mais ou menos.
- Muito bem é só, pode sair.
- Como assim é só?
- Simples é só, agora se retire, por favor.
- Está bem, eu mando minha mãe entrar?
- Não é necessário, deixe-me sozinho, por favor. – pediu novamente o detetive.



III
A campainha da mansão da família Tayllor tocou, e a senhora Alves foi abrir a porta e ver quem estava a tocar a campainha.
-Desculpe-me senhora, mas o senhor Huhlvan me ligou...
- Sim, sim, ele já nos havia comunicado que tinha chamado um amigo, me siga eu o levarei até ele.
Mrs. Alves acompanhou o convidado até o escritório onde David ainda permanecia.
- Finalmente você chegou. Mrs. Alves convide para que todos entrem.
Levou apenas alguns instantes para que todos se encontrassem dentro do escritório.
- Bem antes de nada este é John Lawrence o diretor de uma agência de detetives e ele veio ouvir o que eu tenho a dizer a vocês.
- E o que você quer nos contar? Por acaso, já descobriu quem é o assassino? – Perguntou a baronesa.
- Sim senhora Tayllor, eu já descobri que matou a senhorita Mary Alves. – Respondeu o Detetive.
- Então nos conte logo quem foi pelo amor de Deus. –Disse a senhorita Tayllor.
- Por que a pressa senhorita, se foi você quem a matou?
O rosto de Elizabeth mostrava espanto.
-Mas oui, você a matou e eu vou explicar como. Para começar você é apaixonada por Estevão que estava namorando sua melhor amiga, o que não vem ao caso agora, pois o que realmente importa é que você a matou, e como? Simplesmente você cortou o pescoço dela com este punhal. - David retirou o punhal de seu bolso e colocou sobre a mesa do escritório. – E como eu sei disso, simples, a senhorita sabia que Mary havia sido morta com um punhal, mas como você haveria de saber disso, se nem a polícia e nem um legista havia vindo aqui. Só que o seu plano de acusar a baronesa da morte da senhorita Alves poderia ter dado certo, se não fosse por alguns detalhes, primeiro os pingos de cera de vela no chão foi algo bem pensado, a não ser o fato que uma vela não queima tão rápida, aponto de fazer uma pequena trilha de cera, e se isso realmente fosse possível, o assassino tomaria cuidado para que isso não acontecesse, e meus parabéns por ter colocado a baronesa para dormir com efeitos de remédios, só que da próxima vez tome mais cuidado quando for jogar a culpa para uma senhora a qual possui uma enfermeira prestativa e dedicada ao trabalho a ponto de descuidar-se e esquecer-se de comprar mais remédio para dormir. –David falou colocando na mesa a caixa de remédios que estava na cabeceira da cama da baronesa. – E com ela dopada foi fácil entrar no quarto e esconde o punhal lá, e tudo ficou mais fácil pelo fato de haver suas impressões digitais na arma.
- Mais isto é impossível, eu me previni...
- Eu sei você usou estas luvas. – O detetive  abriu a gaveta da mesinha do escritório e puxou de lá um par de luvas. – Eu só devo lhe agradecer por te escondido as luvas no lugar tão fácil de ser encontradas e por você ter confessado o crime. Monsieur Lawrence pode levá-la.
- Muito bem senhorita, a senhora está presa por ter matado a senhorita Alves. – Disse-lhe John, algemando-a.
- Espere Mr. Lawrence me dê a sua arma.
Sem entender muito bem John Lawrence, entregou sua arma para David.
David ergueu a arma e disse.
- Não se mova Estevão, você está preso por ter planejado a morte de sua noiva.
- O quê?!. -Disse as três senhoras que lá se encontravam, de uma só vez.
- Isso mesmo, Estevão nunca foi apaixonado pela senhorita Alves, e sim por sua prima Elizabeth, só que a baronesa nunca aprovou este relacionamento, pois desejava ver seu filho casado com uma jovem humilde e sem nenhum tipo de maldade no coração e quando viu que não iria conseguir realizar sua última ambição, obrigou Estevão a se casar com a senhorita Alves cujos pais conheciam de outrora e sabia que a garota era digna e bondosa, Estevão vendo que não iria conseguir o que queria, aceitou namorar com Mary só que também namorava a sua prima às escondidas e dizia a senhora Alves que sua mãe não aprovava seu namoro, e que preferia morrer do quer ver seu filho casado com a filha de uma empregada, começando assim a espalhar o seu veneno para que quando Elizabeth mata-se a senhorita Mary, parecendo assim que a baronesa havia cometido o crime com o receio de uma garota que não pertencia a família dos nobres se casasse com seu filho.
- O senhor tem como provar o que está dizendo senhor Huhlvan? Perguntou a senhora Alves.
- Mas é claro. – Disse ele retirando a foto do bolso de sua calça. – Esta é uma foto de Estevão dançando uma musica lenta com Elizabeth, da qual a senhorita Alves está como vocês podem ver no fundo da foto, sentada vendo Estevão dançando com sua prima.
- Isso não prova nada, pois nesta época o jovem senhor e a senhorita Mary não estavam namorando, e também Estevão era um adolescente que gostava da prima. – Disse a enfermeira.
- Eu sei que ele gostava da prima, tanto que ele está apalpando-a enquanto dançam.
As três senhoras aproximaram-se da foto para vê-la melhor.
- E para finalizar, como eu sei a respeito do que a baronesa sentia em relação a seu filho e sua sobrinha, simples eu li o diário da baronesa.
A senhora Tayllor o olhou com um olhar frio.
- O quê? –Disse o detetive. – Foi a senhora que o deixou jogado pelos cantos.
- Eu o escondo dentro de uma caixa em cima do guarda-roupa. – Disse a baronesa.
- Isso não interessa agora, pois o que vem realmente ao caso é que. – O detetive ergueu novamente a arma e disse. – Estevão, você está preso.
Mr. Lawrence jogou uma segunda algema para David.
Estevão e Elizabeth foram presos deixando para traz dor, tristeza e uma dúvida, será que um coração que aparenta ter amor não passa de uma ilusão e que em cada coração há uma maldade própria que está escondida em meio a uma pureza falsa.


Existem dois mundos: o da ficção e o da realidade e cabe somente a você escolher qual dos dois desejas viver.




J. Aeff

33 comentários:

  1. Nossa arrasou 👏👏
    Tadinha da baronesa se não fosse pelo detetive David era ela que ia levar a culpa da morte da Mary

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  2. Gostei do texto, trama amarrada e bem ágil, e o melhor sempre fica no final do texto!
    keep going!

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    1. Muito obrigado Flávio, fico feliz que tenha gostado, irei trabalhar cada vez mais para agradar a você e a todos os meus leitores. Um abraço J. Aeff

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    2. O como assim cara bichinha da Mary. Parabéns você realmente é um gênio. 👏👏👏

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    3. eu não sou um gênio Bianca, sou apenas um sonhador rs

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  3. O jeito como começa foi bem criativo!!!

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  4. Caraa... Cm assim?
    MDS isso foi incrível, poxa qnd lie o inicio ( dxei de lado ) depois o metade do meio (kkkkkk) achei que tinha sido a baronesa... Mas depois qnd lembrei oq dizia no começo de td suspeitei de Elizabeth... Mas n achei que ela pudesse fazer isso cm sua "melhor AMG" ....
    Ameiii muiitooooo!!!

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    1. kkkkkkk, fico feliz q tenha gostado e mais ainda que lhe fiz refletir kkkkkk

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  5. Kkkkk e cm fez viu.... Negócio BM da biga, n consigo mais parar de ler kkkkk mds q loucura....

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  6. Uauuu!Essa me impressionou!Cara David é perfecto nas suas missões...Realmente o coração é enganoso!

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  7. Como nosso escritor mencionou no texto, no coração mais puro se encontra a maldade e no coração mais ordinário se encontra a pureza, a gente costumamos julgar antes de conhecer, acho que quem leu a história também pensou que foi a Baronesa, coitada dela.
    Mais se é suspense podemos imaginar tudo kkkkkk.
    Parabéns mais uma vez, pelo seu trabalho. ♡

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    1. rsrs fico orgulhoso pela reflexão, e obrigado, fico feliz que tenha gostado rsrs

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  8. Nossa cara,tu arrasa nessas história 😱...eu pensei que tivesse sido a Baronesa👏👏

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    1. kkkkk, q nada, tenho muito ainda oq qprender, mas figo feliz q estejas gostando e obg por lê rs

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  9. 😱 cara q história, Mds pensei q tinha sido a Baronesa q matou Mary 😱 !! Mas ainda bem q tem David pra ajudar as pessoas inocentes!!! Adoreii

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  10. Podemos ser a pessoa que tenho o coração mais limpo e puro, mas quando conhecemos alguém que depois passado algum tempo descobrimos que temos um ódio enorme por essa pessoa. Assim, no mesmo coração "limpo e puro" podemos ter maldade.

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