Esse
sou eu marcado em uma terra negra repleta de cinzas. As chamas por fim
consumaram aquele que um dia chamastes de amigo. Doce criança que meus lábios beija.
Sua alma por fim ceifei. Não te restam escolhas. Repousas em meus seios e
dorme. Meu pequeno amado.
Afinal
de contas, a vida nada mais é que uma persa teatral com um final trágico. (A
Morte)
I
-Aparentemente o incêndio não foi acidental, a vestígio
de gasolina e plástico entre os escombros e as cinzas. –Disse Hugo.
Hugo Zusak era um jovem detetive de 24 anos, possuía uma
pele clara e cabelos escuros, seus olhos eram claros, e variava entre o verde e
o azul, usava roupas de frio de cor preta e em um de seus dedos era possível
ver uma aliança de compromisso.
Sebastian Axat um homem com mais de quarenta se aproximou
e disse.
-O mais sensato é dizer, alguém esteve aqui e incendiou a
casa, mas por quê? –Disse ele apontando para marcas de pneus no chão.
Hugo tirou uma foto e disse.
-Pedirei que fação uma analise e descubra a qual veiculo
elas pertencem.
-Creio que não seja necessário. –Disse um garoto de olhos
azuis e cabelos negros se aproximando. –Essas são marcas feitas por uma minivan,
a proposito, sou David Huhlvan, detetive particular.
-David Huhlvan? –Disse Sebastian. –Creio já ter ouvido esse
nome.
-Certamente. –Respondeu o garoto. –Sou bastante famoso de
onde venho. Então, o que temos aqui?
-Benjamim Burnier, vinte e um anos, estava terminando a
universidade, teve dois livros publicados, sem contar com algumas teses
cientificas que saíram em revistas e jornais, vinha para essa cabana para
refletir e escrever. –Disse Hugo.
-E aparentemente a
única pista de seu assassino que temos são as marcas de pneus? –Perguntou o
jovem Huhlvan.
-E o que parece. –Respondeu Sebastian de forma fria.
-Então vamos descobrir quem dos que conhecia o senhor Burnier
possuía tal veiculo.
-Não, não vamos. –Disse o mais velho. –Esse caso é meu, e
não deixarei um fedelho como você atrapalha, não quero saber se é um detetive
de reputação, agradeço pela dica da minivan, mas sua ajuda acaba aqui.
David respirou fundo e disse com um leve sorriso.
-Que seja. –Ao terminar de falar ele se retirou da sena
do crime.
-Isso era mesmo necessário senhor? –Perguntou Hugo.
-Eu conheço o tipo dele. –Respondeu o detetive. –E nunca
precisei de ajuda para resolver um caso, não será agora que irei precisar,
vamos a tal universidade onde ele estudava, e persa para alguém da central
descobrir quem das pessoas que o conhecia tinha tal veiculo.
-Sim senhor.
Sebastian
Axat, um dos melhores detetives da atualidade, alto, forte, de barba rala,
sempre vestia-se com calças jeans de cores escuras, roupas abertas com um
blazer por cima. Sebastian é conhecido como um detetive frio, que após conhecer
a morte, foi privado de emoções, e hoje encara a vida como uma criança encara
um brinquedo quebrado, simplesmente a despreza.
-Senhor
Wallace? –Disse Sebastian para um dos professores de Benjamim.
-Sim?
Os senhores devem ser os encarregados com o caso suponho. No que posso ajudar?
-Entre
todos os professores. –Começou Hugo. –O senhor era o mais próximo de Benjamim Burnier,
por quê?
O
professor se sentou em uma cadeira e disse.
-Bom,
sou um dos professor mais jovens da universidade, e meus métodos e ensino não
são arcaico com os dos demais professores, então de certa forma, tenho
afinidade com todos os alunos.
-Creio
que meu assistente não fez a pergunta adequada. –Falou Sebastian. –Qual era sua
relação com Benjamim, não falo da profissional, professor e aluno, e sim, do
que acontecia fora dessa instituição.
-Há.
Bom. Éramos amigos, não sou de fazer amizade com quem é mais velho que eu, e
minha afinidade com os demais professores não é lá essas coisas, então acabava
fazendo amizade com os alunos, no caso de Benjamim, eram bons amigos, sairmos
algumas vezes para festas e bebíamos. Nos finais de semana nos reuníamos um na
casa do outro para jogarmos, e eu sempre lia alguns mano escritos feitos por
ele, e da dava minha opinião.
O
detetive ouviu tudo atentamente e só após o professor parar de falar ele
perguntou.
-Benjamim
tinha algum tipo de relacionamento, ele namorava ou algo do tipo?
-Sim.
–Respondeu Wallace. –Ele tinha um certo caso com uma garota dessa instituição, Lorena
Esme, eles haviam terminado recentemente , mas o jovem Burnier era apaixonado
por ela, tinha certeza que eles voltariam logo, ele não parava de falar dela.
–O professor riu. –Logo após eles terminarem, Benjamim me procurou, ele disse
que a amava e não sabia bem, o porquê do termino, eu disse a ele que relaxa-se,
escrevesse um pouco, e se ainda quisesse fala-se com ela e voltasse com o
namoro.
-O
senhor teria algum tipo de afinidade com ela também? –Perguntou Hugo.
-Como
já disse anteriormente, faço amizade com meus alunos, ela já foi varias vezes a
minha casa junto com seu namorado, jogávamos juntos, sempre perdia pra ela no just
dance.
-Entendo.
–Disse Sebastian. –O jovem Burnier teria mais algum amigo?
-Sim,
mais dois, Jean e Denis.
-Nenhuma
amiga? –Perguntou Hugo.
-Não
que eu saiba, ele evitava amizades femininas por causa de sua namorada.
-Ela
é ciumenta? –Perguntou o mais velho.
-Não.
–Respondeu Wallace. –Pelo contrario, mas mesmo assim ele evitava, Benjamim
acreditava que era melhor prevenir do que remediar.
-O
senhor sabe o porquê do termino do namoro com a jovem Esme?
-Aparentemente
ele andava um pouco confuso, não sei bem o porque, acredito que ele tenha
começado a usar drogas, a ultima vez que falei com ele, foi quando ele terminou
e foi a velha cabana escrever.
-Saberia
informar se eles tiveram algum tipo de discursão? –Perguntou o assistente.
-Não,
o termino dele me pegou de surpresa, foi algo repentino, mas eu sabia que eles
voltariam. Como já disse anteriormente ele a amava.
-Muito
obrigado. –Agradeceu Sebastian. –Se precisarmos voltaremos a falar com o
senhor.
-Mas
uma coisa. –Disse Hugo se levantando. –O senhor saberia dizer quais das pessoas
que conhecia Benjamim teria uma minivan.
-Não,
quando saiamos íamos, no meu carro, ou no carro de Benjamim, que era um modelo
esportivo.
-Compreendo,
mais uma vez, obrigado. –Disse Hugo indo para a saída tentando acompanhar,
Sebastian.
II
-Christopher?
–Disse David entrando em uma das salas de sua casa. –Como andar a arma que
pedir para você fazer?
-Terminei.
–Disse o garoto se colocando de pé.
-Posso
vê? –Perguntou o de olhos azuis.
Christopher
sorriu e disse.
-Não
antes de me contar onde você passou a noite e parte dessa manhã.
O
outro riu e disse.
-Meu
amor do diabo, você acha que estava te traindo?
-Pra
varia?
David
voltou a rir.
-Eu
estava colocando em pratica mais um de meus plano, só isso. –Disse ele
Chis
revirou os olhos e respirou fundo e disse.
-Quantos
planos você tem ao final de contas?
-Além
dos de A a Z? Alguns outros, por quê?
-Você
teve que transar com mais alguém como para pagamento?
Antes
de responder o de olhos azuis encarou o rosto do outro, ele estava soado e
surjo, provavelmente havia trabalhado a noite toda, sem descansa.
-Você
passou a noite em claro? –Perguntou David.
-Você
não chagava, fiquei pensando horrores, e tive que distrair a cabeça com alguma
coisa.
-E
onde está?
Christopher
percebeu que David não o havia o respondido e com raiva estampado em seu rosto
ele ergueu o braço direito e baixou a manga da camisa, mostrando uma espécie de
armadura revestindo seu braço.
-E
como isso é necessariamente uma arma?
Chris
estendeu seu braço na direção do outro e disse.
-Quando
libero uma quantidade significativa de energia para meu braço. –Ele inclinou
levemente sua mão para baixo antes de libera a energia, logo em seguida uma
lamina começou a surgir da armadura, a lamina era semelhante a de uma espada,
sendo seu cabo, o braço do garoto.
A
ponta de tal espada encostou de leve no pescoço de David, o fazendo sangrar.
-Esse
braço impedi que magia faça efeito em mim, eu pediria para você tentar remover
minha alma. Mas quando a lamina se aproxima de um mago, ele perde seus poderes,
em nosso caso, não funciona cem por cento, pelo fato de sermos guardiões, e
creio que seja por isso o fato de utilizar veneno de Basilisco para batizar a
lamina, não é mesmo, você pode sentir o veneno em seu organismo, não é mesmo,
David Huhlvan.
David
se afastou do outro com a mão tentando a parar o sangramento, mesmo sendo um
corte de leve, havia atingido uma das veias do garoto.
Ele
podia sentir o veneno dentro de suas veias, sangue veio a sua boca, não por causa
do corte, e sim do envenenamento, sua visão estava embaçada, ele não sentia
mais suas forças, David caiu de joelhos, a dor que sentia era irreal, ele sabia
que o veneno da criatura era letal, mas jamais imaginou tamanha dor e agonia.
-Chris-Christopher.
–Disse David com a respiração ofegante.
O
garoto se sentou na frente do jovem Huhlvan e disse.
-A
quantidade de unicórnios, que você teve que matar, foi digamos mais que
necessária para a criação dessa belezinha. –Ele fez a lamina recuar e disse em
seguida. –Liberte-se. –Suas correntes apareceram bailando sobre o ar. –Sobrou
um pouco e eu acrescentei essas estavas feitas com o metal transmutado dos
chifres. O efeito delas são as mesmas da de minha espada ao aproximar as
estacas próximo do outro as pontas delas ficaram vermelhas. –O melhor dessas
estacas é que eu consigo remover os poderes de um mago a longa distancia, sem contar
que posso mata-los. –Uma das estacas entrou fundo na cocha de David, o fazendo
gritar. –O que foi? Tá doendo? Eu também coloquei veneno de Basilisco nelas, a
proposito, a quantidade de veneno que você trousse, não era muita, mas tenho
certeza que você matou a criatura para consegui-lo. Quantos mais terão que
morrer para você obter sua vingança, em David?
O
chão estava banhado de sangue, além dos ferimentos, sangue saia dos olhos e da
boca do mais velho, ele não conseguia mais falar, a dor que sentia era
exorbitante.
Christopher
se inclinou na cadeira, respirou fundo e continuou.
-Na
verdade, eu não me importo com a quantidade, ou quem morrerá, eu não estou nem
ai para o mundo magico, desde que fui trocado, Elion preferi-o, se agarrar a
uma profecia, que a mim, preferi-o está do lado da humanidade ao invés do meu,
preferi-o dá ouvidos ao Ed a mim. Se não force por mim, ele nunca saberia que é
um anjo. Mas isso não importa mais não é Davidzinho. O que interessa agora é
que você disse que me amava, mas o que realmente você ama é esse seu maldito
desejo de vingança.
Quase
perdendo a consciência, David encarou o outro, mas o sangue misturado com as
lagrimas emassaram sua visão.
Cristophe
se levantou e foi em direção a uma gaveta, retirando uma seringa de lá.
-Fiquei
com uns dois chifres, dos quais não transmutei, em vez disso fiz uma porção de
cura, soube que os chifres de um animal divino como o unicórnio, tem um vasto
poder de cura. –Ele se ajoelhou diante do outro e disse exibindo a seringa. –É
uma pena que as prostitutas com quem você se deita não têm tão porção, não é
mesmo David?
O
outro já estava perdendo a audição, junto com sua consciente quando sentiu uma
agulha perfurar seu peito.
-Dá
próxima vez que você se deitar com alguém que não seja eu, haverá tanto veneno
em seu organismo, que nem mesmo a vasta quantidade de sangue purpurizado que
você tem escondido no porão, não serão capas de lhe curar. –Ele se levantou
saiu, deixando David ainda sem forças para traz.
III
-Senhorita
Lorena Esme. –Disse Sebastian. –Suponho que já esteja ciente da morte de
Benjamim Burnier.
Uma
jovem estava chorando diante dos dois investigadores, a maquiagem em seu rosto
estava borrada devido o choro, Lorena possuía um cabelo curto descolorido,
usava um vestido preto, ao levar as mãos para secar as lagrimas, os detetives
viram suas unhas pintadas de preto.
-Eu
soube, Jean um amigo de Benjamim me contou.
Hugo
havia notado uma coisa e ao olhar para o mais velho percebeu que o mesmo tinha
percebido a mesma coisa.
-Soubemos
que vocês haviam terminados. –Continuou Sebastian. –Por qual motivo?
-Não
sei ao certo. –Disse a garota. –Ele estava um pouco confuso, acho que foi
devido, está chateado por não ter espiração para escrever mais um de seus
livros.
-Só
por isso?
-Acho
que sim, sentir novos sentimentos o dava espiração, então acho que sentir a dor
do termino seria mais que o suficiente para criar algum livro de drama, ou algo
do gênero.
Antes
que o detetive pudesse continuar, Hugo disse.
-Senhorita,
seu nariz, ele está sangrando?
Lorena
levou a mão para seu rosto e viu que de fato estava escorrendo um pouco de
sangue de lá.
-Merda.
–Disse ela.
-Perdão?
–Disse Sebastian.
-Deve
ser por causa de tudo que aconteceu, não me cinto muito bem. –Disse ela.
Sebastian
se levantou e retirando um lenço de seu bolso ele disse.
-Iremos
deixa-la descansar, por favor, pegue. –Ele entregou o lenço à garota e
prosseguiu. –Poderemos precisar conversar com você, então não saia da cidade.
Já
na rua Hugo comentou.
-Como
foi que esse tal de Jean, sabia sobre a morte do amigo, se a única coisa
informação liberada pela policia foi sobre o incêndio, e creio que o professor
tenha sido informado pelos demais oficiais a não falar nada com mais ninguém.
-É o
que iremos descobrir agora.
Jean
Lafaiete, um jovem estudante de medicina, ele era alto e possuía um porte
atlético, cabelo curto, e se vestia um pouco mais sofisticado que Lorena.
-Quando
foi a ultima vez que você viu Benjamim? –Perguntou o mais velho.
-Apensarmos
de sermos amigos de infância, Ben se abria mais com seu professor, o Wallace,
eu o vir creio que uma semana antes do termino com Lorena, só soube que eles
haviam terminado o relacionamento por que ela me contou.
-E
como você soube da morte dele? –Sebastian voltou a perguntar.
-Não
foi muito difícil deduzir tal coisa, assim que soube do incêndio liguei para Denis,
ele estava na universidade e disse que viu alguns oficiais na sala de Wallace,
creio que tenha sido você, e se eu parece para ligar os pontos, ele seria a
primeira pessoa que a policia procuraria para contar sobre a morte de Ben.
-Esse
Denis, ainda está na universidade? –Perguntou Hugo.
-Não.
Eu pedir para ele vir aqui, creio que já esteja chegando.
-Você
disse que Lorena lhe procurou, por que ela varia isso.
-Porquê?
Bom, ela é minha prima, e sou o único membro da família por perto.
Sebastian
o encarou antes de prosseguir.
-Há
quanto tempo ela usa cocaína?
Jean
respirou fundo e disse.
-Então
o senhor percebeu.
-Apenas
deduzir, Wallace, mencionou que Benjamim andava se drogando, e quando vir o
nariz de Lorena sangrando, não foi difícil deduzir que era cocaína.
-Já
faz alguns meses, isso está acabando com ela.
-Foi
ela quem deu a droga para seu namorado, ou foi o inverso?
-Provavelmente
foi ela.
A
conversa foi interrompida com a porta se abrindo e a entrada de um garoto
-Jean
cara. –Dizia Denis ao entra, mas ao perceber que seu amigo não estava só disse.
–Ou! Desculpa, não sabia que.
-Por
favor. –Disse Sebastian se levantando. –Junte-se a nós, Denis, suponho.
Ele
foi até o lado do amigo e sentou-se.
-Estávamos
falando sobre o fato de seu amigo, Benjamim usar drogas, o senhor saberia de
alguma coisa? –Disse Hugo.
-Bom,
sim, já que eu o aconselhei a parar de usar.
-Você
o aconselhou? –Perguntou Sebastian.
-Sim,
eu disse a ele, o que todo amigo faria, creio que Jean tenha feito o mesmo.
-Claro.
–Respondeu o outro. –Tentamos fazer o tanto ele como a minha prima a pararem de
usar.
-E
como Lorena é uma baita de uma teimosa, não nos ouviu.
Sebastian
passou a mão sobre seu cabelo e disse.
-Como
ela reagiu com o termino do namoro?
-Nada
bem. –Disse Denis.
-Ela
ficou furiosa com Ben.
Hugo
retirou seu celular do bolso e disse conferindo uma mensagem.
-Descobriram
a quem pertencia o veiculo que deixaram às marcas de pneus próximas a sena do
crime, e adivinha só a quem pertence.
- Lorena
Esme. –Disse Sebastian se levantando.
IV
-Elion.
–Disse Ruan se aproximando.
-Oi.
–Disse Elion parando se socar um saco de areia pendurado no teto.
-É
sobre a cerimonia de ascensão.
Elion
secou o suor da testa e convidou o garoto para sentasse a seu lado, após bebê
um pouco de agua ele disse.
-E
do que se trada.
-Aparentemente
todos os bruxos de nosso clã será convidado, haverá magos de todos os cantos do
mundo, que serão trazidos por magia.
-Sim,
eu sei disso, não vejo problema algum, mas por que estais me dizendo isso?
-Eu
conheci alguns garotos, meses atrás em minha escola nova, eles são jovens
bruxos, e meio que inexperientes.
-Eles
não sabem sobre sua identidade?
-Não
senhor. –Respondeu o protetor.
Elion
respirou fundo deixando seus braços cair, e ao olhar para seu amigo disse.
-Você
não deveria ter iniciado uma amizade com mentiras.
-Eu
sei, mas eles não entendem muito sobre o mundo magico, e se eu contasse que sou
um mago que pode usar magia nível suprema, eles não teriam deixado eu me
aproximar. E fazendo eles acreditarem que sou humano, pude ajuda-los com
pesquisas.
-Ruan!
Você é um protetor, estará em um lugar reservado no dia da ascensão, todos os
presentes iram lhe vê, você não pensou nisso antes de começar a mentir.
-Eu
sei, eu planejava contar a verdade, mas ai soube que você havia se metido em
encrencas e vir pra cá o mais rápido possível.
-E o
que você quer que eu faça?
-Teria
como evitar a vinda deles para a cerimonia?
-Pelos
deuses, não. Isso seria contra as regras, e não sou eu quem os invoca, é a
Grande Mãe, e eu não tenho autoridade alguma para pedir tal coisa a ela. –Elion
colocou a mão ao redor do corpo do garoto e o abraçou. –Mas relaxa, se eles são
seus amigos, iram lhe perdoar por causa de uma mentirinha boba.
-Um
desses magos, está apaixonado por mim.
-Como
é que é? Elion disse se levantando, um Bruxo não pode ficar com outro, com
exceção dos guardiões.
-E
foi por isso que vir falar com você, eu usei um cristal que disse que um deles
me ama, mas não sei quem, ou como evitar que essa pessoa me odeie.
Elion
olhou para cima e disse.
-Você
se fodeu.
V
-Vocês
não acham que eu matei meu Ben? Acham?
-Por
qual outro motivo você mentiu para a policia? –Perguntou Sebastian.
-Benjamim
não estava tentando escrever um livro, ele foi a cabana a pedido de Wallace,
foi ele quem recomendou que seu pupilo force escrever na cabana. –Disse Hugo.
-Eu
não queria falar sobre as drogas, só isso. –Respondeu a Lorena.
-E
que você foi fazer na cabana hoje mais cedo? –O mais velho voltou a perguntar.
-Eu
sabia que uma garota estava colocando na cabeça dele, que ele deveria me
deixar, que eu não passava de uma drogada, eu sei que foi por isso que ele me
deixou, mas mais cedo, o Ben me ligou, disse que não deixaria ninguém dá
palpites sobre nosso relacionamento, eu fui para a cabana para fazer as passes
e levei um pouco da droga, já fazia um
tempo que ele não usava, sabia que ele precisava fumar alguma coisa.
-Então
levou maconha pra ele. –Completou Hugo.
-Ele
não curtia muito cocaína. –Disse ela.
-E
por quer não nos contou isso antes? –Perguntou o mais velho.
-Porque
achava que vocês não acreditariam em mim.
-O
que vocês conversaram, quando você chegou lá? –Hugo perguntou
-Ele
só pediu pra voltarmos, e me disse que me encontraria hoje a noite aqui em
casa, eu vir na frete e o deixei arrumando as coisas.
-Não
havia possiblidades dele ter cometido suicídio? –Perguntou Hugo a Sebastian.
-Duvido
muito, creio que estejamos deixar passar alguma coisa. –Respondeu o mais velho.
–Lorena, você disse que uma garota disse para seu namorado a deixar, mas pelo
Wallace nos contou, o jovem Burnier não fazia amizades com garotas, ele evitava
ao máximo, mesmo sabendo que você não é ciumenta. Quem lhe contou que era uma
garota, foi o próprio Benjamim?
-Não.
–Disse a garota. –Foi o Denis, nosso amigo.
Sebastian
olhou para seu parceiro que entendeu a mensagem e perguntou.
-Você
disse a alguém que Benjamim havia lhe ligado?
-Não,
mas o Denis estava aqui, creio que ele tenha ouvido.
-Aqui?
–Disse Sebastian. –E o que ele fazia aqui tão cedo?
-Achei
que vocês já soubesse, é ele quem arruma o bagulho para mim, Ben não sabia
disso, Denis tinha medo que isso afetasse a amizade deles.
Sebastian
se levantou saiu colocando seu sobre tudo.
-Vamos
Hugo, creio que esse caso esteja encerrado.
-Vamos
aos detalhes. –Disse o mais novo já dentro do carro. –Denis é um traficante,
que de um lado induziu a amiga a usar drogas, e por outro aconselhava o amigo a
deixá-la por quer ela usava drogas?
-Ele
estragou o relacionamento dos dois, por quer provavelmente ele queria pegar a
namorada do amigo. –Respondeu Sebastian. –E nada é melhor para levar um
relacionamento ao fim que conversas de amigos. Por um lado Denis era um
canalha, viciando uma garota, e por outro bancava o bonzinho para o amigo e a
sociedade dizendo que tal uso de trogas estava acabando com a vida do amigo e
se uma garota estava fazendo isso com ele, ele deveria se afastar dela. Claro
que ele dizia a Lorena que uma garota era quem estava o induzindo a libertação
do vicio. Gerando dessa forma ciúmes na garota, mas a pobre Lorena e o jovem
Benjamim se amava, e após receber o conselho de seu professor de refletir um
pouco ele viu que se sua amada iria se afundar em uma força ele iria junto,
porque a amava, por isso ligou para ela, Denis presenciando tudo resolveu
acabar com o relacionamento dos dois com as próprias mãos.
-Matando
dessa forma o amigo?
-Corretamente.
O
carro parou em frente à casa de Jean e eles chutaram a porta gritando.
-Policia
não se mecham.
-Um
pouco tarde para isso. –Disse Denis com uma arma apontada para a cabeça de
Jean. –Deixe-me ir, ou ele morre.
-Essa
é a parte que odeio em meu trabalho. –Disse Sebastian apontando a arma para o
delinquente. –É melhor coopera e baixar a arma garoto.
-Eu
avisei para se afastarem. –Disse ele puxando o gatinho.
Um
som de disparo ecoou pela casa.
E o
jovem universitário caiu jazendo sobre o chão.
-Eu
disse que vocês iriam precisar de mim. –Disse David saindo por trás de Jean com
uma arma nas mãos.
-Você
o matou? Disse Hugo se aproximando do corpo de Denis.
-Claro
que não. –Respondeu o garoto. –Só atirei em seu pescoço, claro que ele
sangraram até a morte, mas era a vida dele ou a de um inocente.
Denis
se debatia tentando estancar o sangue com as mãos.
Jean
o encarou e perguntou.
-Por
que cara? Por quê?
Quase
sem voz Denis disse.
-E-ele
disse, que-que, eu de-deveria tirar Ben do meu caminho e s-ser, feliz.
Sebastian
ouvindo tais palavras se aproximou e perguntou.
-Ele
quem, quem lhe induzi-o a matar se amigo?
-U-Um
ga-garoto de óculos. É, El...
-Denis?
–Disse Sebastian. –Denis, quem lhe induziu ao assassinato, Denis?
-Ele
está morto senhor. –Disse Hugo se levantando.
-Creio
que vocês tenham mais um mistério em suas mãos. –Disse David. –Creio que eu já
me envolvi de mais, é melhor ir e deixar vocês limpando essa bagunça, vou
reportar o que aconteceu aos superiores. –Disse ele saindo da casa.
-Ainda
tem mais essa. –Disse o mais velho colocando as mãos sobre a cabeça. mais que
merda.
Já
na rua um pouco distando de todos, o garoto retirou o celular do bolso e ligou
para alguém.
-Senhor,
o serviço está terminado. –Disse ele assim que a ligação foi atendida.
-Bom
trabalho. –Disse uma voz cansada do outro lado da linha.
-Senhor?
Você está bem.
-Sim.
Só tive uma discursão com Christopher nada de mais. –Respondeu David se
recompondo. –Ficou claro que Elion foi o responsável pelo crime?
-Não
senhor. –Respondeu o outro David na rua. –Denis morreu antes de dizer o nome
dele, mas os investigadores iram trabalhar nisso, lhe dou minha palavra. –A
figura que que estava na aparência de David começou a mudar ficando semelhante
a Elion.
-Estou
confiando em você metamorfo. –Disse David colocando a mão em seu pescoço, mesmo
o ferimento tendo se fechado por completo, de certa forma ainda lhe incomodava.
-Não
se preocupe senhor. –Disse a criatura com a voz idêntica à de Elion. –Seus
planos de ferrar ELE tanto no mundo humano como no magico irá se concretizar,
lhe dou minha palavra.
David
sorriu do outro lado da linha.
-Que
os jogos comecem. –Disse ele por fim.
J.
Aeff
Nossa, que historia viu ameiii, mdss tadinho do Elion o podre inocente, levando a culpa, em compensação a arma mega mirabolante com veneno lá fiquei imaginando, nossa quero umaaa
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkk
Excluirvai dá pena do Elion, mas ele irá dá um jeito como sempre rs
agora arma mirabolante foi podre kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkk uiii
ResponderExcluirkkkkk caraca... Coitado de Elion
então vamos lá: que os jogos comecem hahaa!
(votei Jay)
kkkkk
ExcluirCoitado mesmo do Elion
os jogos já começaram, e começaram com força.
Fico feliz com seu retorno (Mel)
<3 <3 sempre retorno
ResponderExcluiré que eu estava ajudando Lucy a achar a calcinha dela,porém,nem ela sabe onde tá.
Meu Deus kkkkkkk
Excluirdepois eu conto onde está kkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk
ExcluirUau que história foda,Christopher foi muito fodão na parte que envenenou David kkkkkkkk
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, Christopher vai se sai ainda mais foda kkkkkkk
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