Aviso!

Olá caro humano, seja bem-vindo ao nosso mundo sobrenatural! Se essa é sua primeira vez aqui, recomendo que comece a lê por nossa primeira história, “O Sequestro”, que pode ser facilmente encontrado se você abrir o botão da primeira geração, Detectives, que fica no menu acima. Caso você seja um de nossos fãs, tenha uma boa leitura e não esqueça de comentar, ou caso contrario, kraismos morderá todos vocês, isso se Castiel não lhe bater primeiro.

sábado, 23 de abril de 2016

17 - Yakuza


NOTA DO AUTOR: Meus amados leitores, essa historia sairá um pouco do tradicional, digamos assim, diferente das demais, não será o mistério o foco principal, peso que prestem atenção aos detalhes, essa historia será na verdade um complemento para as historias que já foram postadas e  para as que virão, espero que gostem, por favor, sé não for pedi demais, deixem um comentário dando a opinião de vocês sobre o conto em si. Tenho muito que aprender, e a opinião de vocês contam e muito. Obrigado pela atenção, um abraço e boa leitura, atenciosamente J. Aeff








Japão, Tokyo
I
            A noite estava agitada, havia fortes luzes na rua, era tudo tão iluminado e na mesma proporção agitado, pessoas andavam, sem se importar com as que estavam ao lado, todos bem arrumados, alguns para suas casas voltavas, outras estavam apenas começando a noite.
            Dois jovens estavam parados em frente a um enorme hotel, quando a garota falou.
            -Acho que é aqui que iremos ficar essa noite.
            -Um pouco exagerado eu diria.
            -Relaxa Elion, eu pago.
            -Acho que você quis dizer Satch paga Elion. –Ele disse rindo.
            Lucy o encarou tentando não rir e disse.
            -Você tem ração, mas isso não vem ao caso agora, vamos entra?
            O prédio era gigantesco, aquele provavelmente era o melhor estabelecimento do país.
            -Senhora Christie. –Disse um homem da recepção. –Seu quarto fica no ultimo andar, como a senhora reservou, é uma suíte presidencial.
            Elion encarou a garota a fuzilando com os olhos, e ela apenas respondeu com um sorriso.
            Após alguns minutos Lucy passou o cartão magnetizado na trava da porta fazendo ela se abrir, ao entra no quarto ela disse olhando para a cama.
            -Que porra é essa.
            -Konichiwa. –Disse um garoto sobre a cama bebendo champanha com uma garota.
            -Alexander? –Disse Elion.
            -Iae Timão, cadê o pumba. –Disse ele em resposta fazendo menção de Ed.
            -Ele não pode vim...
            -Espera. –Disse Lucy. –Você os conhece?
            -Na verdade somente o garoto.
            -Ou, desculpe de minha parte, essa é minha nova namora,  Jacqueline Gomes.
            -Olá. –Disse a garota
            -Olá o caralho. –Rebateu Lucy. –Como porra vocês entraram aqui?
            -Fiquei sabendo que Elion vinha para o Japão, e não podia perder a oportunidade de vê-lo. –Respondeu Alexander.
            Lucy os encarou e disse novamente.
            -Tá, mas como porra vocês entraram aqui?
            -Acho que a culpa é minha. –Disse Jacqueline. –Sou meio que especialista em tecnologia e não foi muito difícil entra aqui.
            -E os seguranças?
            -Eu fiz um mapeamento do prédio. –Disse Alexander. –E sinceramente não foi difícil entra não.
            Lucy olhou seria para Elion e disse.
            -Não quero saber se são seus amigos, eles vão pagar por beberem minha bebida e por estarem aqui.
            -Hi, Hi. –Disse Elion sem jeito.
            A garota levantou-se da cama, fazendo com que Elion a visse melhor.
            Jacqueline tinha uma altura razoável, longos cabelos lisos e de cor escura, sua pele era clara e seus olhos castanhos, certamente ela era brasileira, como Alexander.
            Victory Alexander, era filho de um antigo detetive, Anthony Tavares, morto a alguns anos atrás, Elion conheceu Alexander a alguns meses, na cidade de recife, o garoto tinha um desejo insaneável por vingança e o mesmo asseava mata aquele que tirou a vida de seu pai, indo assim de encontro ao Japão, onde o assassino foi visto por ultimo, e foi provavelmente nesse meio tempo que ele conheceu a senhorita Gomes. Victory não havia mudado quase nada desde a ultima vez que Elion o viu, seus cabelos ainda estavam precisando de um corte, o garoto tinha cabelos negros e um longa franja, o corte lembrava o estilo emo, sua pele era clara, marcada por algumas tatuagens no braço, como a cruz da alquimia, alguns outros símbolos alquímicos, e Elion pode ver uma pequena parte de uma nova tatuagem na parte do pescoço, provavelmente ele havia feito algum tipo de símbolo tribal pegando toda a costa subindo pela costela e pegando parte de seu tórax. Os olhos do garoto eram negros e parando para senti um pouco o cheiro de fumaça que estava o quarto, era claro deduzi que ele ainda usava alguns tipos de drogas, e havia usado descaradamente dentro do quarto.
            -Elion. –Disse o garoto indo de braços abertos ao encontro do mais velho. –Pra ser sincero senti a sua falta, sua e do Pumba, tem alguma noticia de Tomas, sinto falta dele também, ele era um bom garoto.
            Correspondendo ao abraço Elion disse.
            -Como já disse Ed não pode vir, o deixei nos Estados Unidos, e enquanto a Tomas, Creio que ele esteja ainda na França, depois que tudo o que aconteceu, acho que ele não voltará para sua antiga casa nunca.
            -Falando nisso, eu a comprei.
            -Como?
            -Não pretendo passa muito tempo mais no Japão, e pretendo me casar, E como não estou muito a fim de voltar para minha antiga casa, eu comprei a casa de Tomas com tudo o que havia dentro, Minha noiva adora livros, e como lá tem até demais, achei apropriado compra-la, a proposito, Jaqueline é prima de Tomas.
            -Hi. –Disse a garota se aproximando.
            De fato ela era bela, fazendo com que Elion pensasse o porquê dela está namorando Alexander.
            -Oi. –Respondei Elion para a jovem. –O que realmente traz vocês aqui? –Perguntou ele.
            -Vim pedi sua ajuda. –Victory começou. –O assassino de meu pai está junto com a Yakuza, a máfia japonesa, e como pode ver, somos apenas dois, e matematicamente falando, seria impossível dois garotos vencerem a máfia japonesa , então quando soube que você estava vindo para cá, achei que você e Ed poderiam me ajudar, mas você veio com uma garota e...
            Lucy acertou um bastão de madeira na cabeça de Alexander o impedindo de falar devido à dor que estava sentindo.
            -E o que? –Disse ela feroz. –Eu sou mais capaz de matar alguém do que você seu pirralho filho de uma puta. –Ela olhou para Elion e disse. –Elion me diz que esse cheiro que estou sentindo não é maconha.
            Elion ajeitou os óculos e sorriu.
            -Além de invadirem nosso quarto. –Lucy continuou. –Eles fumam e não me oferece? Isso é um sacrilégio. –Ela disse indo em direção ao toalete.
            Elion olhou para o garoto a sua frene que estava com os olhos cheios de lagrimas, aquela paulada deve ter doido mesmo.
            -Você está bem? –Perguntou Jacqueline colocando a mão em cima de um galo que havia surgido fazendo o garoto gemer mais um pouco.
            -Você deveria ter cuidado com Lucy. –Disse Elion. –Ela é meio temperamental, e tem mais força do que eu. –Finalizou ele com uma careta.
            Victory apenas concordou fazendo um movimento estranho com a cabeça.
            Após algum tempo, Victory havia se recomposto, Elion havia pedido chá ao serviço de quarto e Lucy tinha encontrado as drogas, e já havia usado metade.
            -Então. –Disse Elion tomando uma chica de chá que havia sido servido em uma xicara de bambu. –O que você já descobriu sobre o assassino de seu pai?
            Alexander pegou alguns biscoitos e disse.
            -Ele se alto denomina, Nabu, mas seu nome de batismo é Matheus Sousa, anos de meu pai ser assassinado ele arruinou os trabalhos de Nabu, o fazendo ser preço, logo após sai da prisão, ele o assassinou como ato de vingança, como você havia me dito ele passou algum tempo no Brasil, e depois veio para o Japão. –Ouve uma leve pausa, onde tomas se serviu de um pouco de chá e mordeu mais um biscoito. – Ao chegar aqui, descobrir com a ajuda de um detetive particular, descobri que ele estava junto com a Yakuza, eu fiquei de encontrar com o detetive em uma casa de Ramen, amanhã pela manhã.
            -Entendo. –Elion disse após um tempo. –A qual família da Yakuza ele se aliou?
            -Perdão?
            -Você pretende matar uma pessoa e não sabe nada sobre quem está mexendo?
            -Meio que sim. –Disse o garoto.
           Elion suspirou e disse.
            -A Yakuza têm uma grande presença na mídia japonesa e agem internacionalmente com um número estimado de 103 000 membros, é a maior sociedade criminal do mundo, ela está dividida entre familias, e são divididos por sua vez por clãs, cada um com sua especialidade, as pricipais familias são. –Elion começou a escrever e desenhar em um pedaço de papel.

 Yamaguchi-gumi (六代目山口組


Sumiyoshi-rengo (住吉会), às vezes chamado de Sumiyoshi-kai (住吉会

Inagawa-kaï (稲川会)


Towa Yuai Jigyo Kumiai (東亜友愛事業組合), às vezes chamada de Towa-kai (東亜会) 

           
            -Enfim. –Disse Elion ao terminar de escrever. –Se esse tal de Nabu estiver com a família Inagawa-kaï, literalmente demos sorte, a Inagawa-kaï tem como Oyabun (Oyabun significa - Pai, Chefe, o cabeça)  atual Kakuji Inagawa, e pode-se dizer que somos velhos amigos. –Disse Elion sorrindo.
            -Então se Nabu estiver com ele, significa que tudo estará no papo. –Afirmou Alexander.
            -Não necessariamente, se ele estiver fazendo parte da Yakuza ficará complicado, eles tem um código de horar, onde um protege o outro, os mais fracos vivem para proteger os fortes e os fortes ajuda os fracos, o máximo que posso fazer vai ser conversar com Inagawa, mas não creio que ele nos entregara Nabu com tanta facilidade.
            -Droga. –Disse o garoto.
            -Isso nas melhores das hipóteses. –Disse Lucy se aproximando. – se ele estiver com a família Yamaguchi-gumi, você estará ferrado garoto, essa é a maior família da Yakuza desde meados do século XX, e eu tenho certeza que Elion não tem nenhum vinculo de amizade com Kenichi Shinoda o Oyabun atual da família, e levando em consideração o código de ética que eles têm, assim que souberem que estamos atrás de Nabu, eles faram de tudo para protegê-lo.
            -Em outras palavras. –Disse Jacqueline. –Estamos ferrados.
            -Estamos não. –Corrigiu Lucy. –Você e seu namoradinho estão, assim que a coisa apertar, eu vou pegar Elion e sair o mais rápido possível com ele.
            Elion deu uma leve risada em resposta.
            -Seus trairás. –Disse Victory.
            -Desculpe-nos. –Disse Lucy. –Mas quem está atrás de vingança é você, não nós, e eu jamais deixaria Elion entra em uma roubada dessas.
            -Não vamos discuti isso agora. –Elion disse pegando um biscoito e se levantando. –Vamos descansar um pouco, e amanhã iremos ver o que o detetive tem a dizer sobre Nabu.
            Após escovar os dentes e tomar um longo banho, Elion vestiu um pijama de cor branca, colocou seus óculos em um criado mudo e se jogou na cama ao lado de Lucy que segurava um taco de beisebol.
            -Se alguns desses vadios segarem perto de minha cama, eu vou arrebentar a cabeça deles.
            Elion riu baixinho e fechou os olhos, dormindo logo em seguida, ele estava extremamente exausto da viagem.



I
            -É um pouco cedo ainda. –Disse Alexander tentando aceitar a mau postura causada por dormi no sofá. –Querem dá uma volta em Tokyo? Aqui tem muita coisa para vê.
            -Eu adoraria. –Disse Lucy. –Afinal de contas eu vim aqui para me divertir, não para trabalhar.
            -Ótimo. –Disse Victory. –Tomaremos café na rua, agora vamos.
            Ao chegarem no estacionamento do edifício Alexander perguntou.
            -Iremos todos em um único carro, ou em carros diferentes. –Ele disse erguendo a mão e mostrando uma fileira de quatro carros da Ferrari.
            -O trata é meu. –Disse Lucy indo em direção ao automóvel.
            -Fico com o vermelho. –Jacqueline disse tomando duas chaves das mãos de seu namorado e jogando uma para Lucy.
            -Fico com o preto. –Elion disse pegando uma chave com o chaveiro preto, já que o mesmo deduziu que a cor do chaveiro era equivalente aos dos carros.
            Alexander encarou os outros três e disse.
            -Espera, eu não quero ficar com o azul, eu quero o prata.
            -Chega perto de minha Ferrari vadio, que eu arranco sua cabeça fora. –Disse Lucy entrando no carro.
            Não tendo mais opção ele entrou no ultimo veiculo e deu partida.
            Os carros tinha um equipamento de comunicação que permitia com que eles comunicassem entre sir.
            -Para onde iremos? –Perguntou a senhorita Gomes.
            -Para onde você gostaria de ir Jacqueline? –Perguntou Lucy.
            -Qual quer lugar, e aproposito, Elion e Lucy, me chamem apenas de Jaque, Okay?
            -Hai. –Disse os dois em uni som.
            Eles deram partida e saíram acelerando pelas ruas de Tokyo.
            Resumindo a manhã dos quatro jovens eu diria que foi meio que isso.
            Eles foram a varias lojas, compraram roupas para cosplay, Jaque começou a andar com uma orelha de Youkai raposa, tomaram café em algum lugar em meio as compras, fora até a torre de Tokyo, onde Lucy ficou tentada a empurrar Alexander lá de cima, foram a um templo que ficava nas redondezas e quase perderam a hora de encontra com o detetive particular contratado por Victory para investigar Nabu. Eles perderam a hora por que estavam fazendo algo importante? Meio que não, Lucy e Jaque pegaram uma competição para ver quem melhor dançava e os garotos ficaram gritando e atiçando as garotas.
            Já na casa de ramen que ficava em um lugar bem movimentado, Alexander mostrou a foto do detetive para um senhor que trabalhava lá, perguntando se ele já havia chegado, após o senhor negar a chegada do detetive eles pediram um prato de ramen e resolveram esperar por ele comendo.
            -Comida é vida. –Disse Jaque começando a comer.
            -Hunrum. –Emitiu Lucy já de boca cheia.
            Os garotos apenas concordaram com a cabeça.
            Ao termino do segundo perdido e após passarem duas horas, Lucy começou a perder a paciência.
            -Oh filhote de cruz credo! –Disse ela se dirigindo ao menor. –Tem certeza que era aqui que deveríamos nos encontrar com ele?
            -Claro que tenho. –Respondeu o garoto pensativo.
            -Tem alguma coisa estranha, suponho. –Disse Elion.
            -O investigador Takada nunca se atrasou e nem faltou a um encontro. –Disse Jaque. –Talvez seja melhor ligamos para ele amor.
            O garoto retirou o celular do bolso e após discar alguns números e esperar um pouco uma mulher atendeu.
            A conversa durou pouco, ao desligar o aparelho ele disse.
            -Vamos, o detetive saiu de casa a algumas horas, a esposa dele achou que ele estava conosco.
            -E para onde vamos? –Perguntou sua namorada.
            -Para casa dele, ele saiu para algum lugar nós devemos descobrir para onde.
            -Mas a esposa dele achou que ele estaria conosco. –Disse Elion.
            -Ela pensou, mas o problema é que ele saiu com todos os documentos da investigação, e ele saiu de casa cerca de duas horas antes do cobinado e sem falar com a esposa ou com a filha.
            -Você acha que ele descobriu alguma coisa? –Lucy perguntou.
            -Talvez. –Respondeu o garoto se levantando e pagando a conta.
            Eles saíram do restaurante sem trocar mais nenhuma palavra, entraram em seus carros e dirigiram seguindo Alexander para o endereço do detetive.
            Não demorou muito, um dos motivos do detetive ter marcado o encontro naquele estabelecimento era porque era perto de sua casa, sendo assim levou apenas alguns minutos para chegar lá.
            -Senhorita Takada? –Disse Elion tomando a frente. –Meu nome é Elion, sou um detetive americano, e essa é minha parceira Lucy Christie, iriamos começar a trabalhar com seu marido, a senhora poderia nos conta o que aconteceu
            -Claro, queiram entrar. –Disse ela.
            Após retirarem os sapatos ele seguiram a dona da casa até a sala de visitas, sua casa era bem tradicional, para Tokyo, bom, era relevante por não ficar exatamente no centro e sim um pouco mais afastado, mas necessariamente aquela era uma casa tradicional de uma cidade menor.
            Os jovens sentaram ao redor de uma mesa de chá por pedido da senhora Takada.
            -Eu irei trazer um pouco de chá. –Ela disse saindo logo em seguida.
            -Ela estar bem nervosa. –Observou Jaque.
            -Por dera, o marido dela está tecnicamente desaparecido.
            Eles passaram um bom tempo em silício, esperando a volta de sua anfitriã.
            Senhora Takada os serviu com uma xícara de chá cada, e em seguida os fez companhia sentando entre as garotas.
            -Senhora Takada. –Disse Lucy. –Que horas seu marido saiu hoje?
            -Não sei ao certo. –Disse ela. –Só sei que ele saiu muito cedo, eu ainda estava dormindo.
            -A senhora disse por telefone que ele saiu com sua mala, e com todos os registros da investigação, certo? –Ela voltou à pergunta, e os demais apenas observavam o “interrogatório”.
            -Exatamente. –Respondeu ela. –Só que ele deixou seu celular, coisa que nunca fez, e sem conta que...
            Após uma pequena pausa Lucy disse.
            -Apesar quê?
            -Ele estava estranho, não sei porque, mas ele não agia como de costume, era como se estivesse sofrendo internamente, como se algo o torturasse.
            -A senhora disse que ele saiu e não se despediu de sua filha e da senhora, ele sempre fazia isso?
            -Sim, ele nunca saiu de casa sem dizer tchau e me dá um beijo e um forte abraço em nossa pequena Sakura.
            Elion olhou para Lucy que também o estava encarando.
            -Ele tinha o costume de comentar sobre seu trabalho com a senhora? –Elion perguntou dessa vez.
            -As vezes, quando podia, sim...
            -Ele falou sobre esse caso em especifico? –Ele voltou a perguntar a interrompendo.
            -Não, ele disse que era algo confidencial, achei que ele estivesse trabalhando para o governo ou coisa tal...
            -Senhora. –Elion disse olhando nos olhos dela. –Quando seu marido precisa de um espaço para pensar, ou refletir, para onde ele vai?
            -Desde que o conheço, ele sempre me procura, para desabafar ou pedi conselhos.
            -E quando ele não faz isso?
            -Essa é a questão senhor, ele nunca fez isso.
            Após um tempo refletindo Elion voltou a falar.
            -Se ele precisasse se isolar, ou tirar férias, ele teria algum outro lugar para ir?
            Ao encarar o jovem detetive e vendo onde ele queria chegar ela disse.
            -Bom, temos uma cabana ao noroeste do monte Fuji, é uma cabana que herdamos dos pais do meu marido, fica próximo à floresta...
            Os olhos da esposa do detetive se encheram de lagrimas, mas uma vez Elion voltou a encara a jovem Christie, quando a anfitriã voltou a falar.
            -A cabana fica próximo à Floresta de Aokigahara, foi onde os pais deles cometeram. –Ela caiu em pranto.
            Elion seguido por Lucy ficou em pé, Elion segurou o braço de Alexander o puxando para cima, e Lucy fez o mesmo com Jaque.
            -Nós iremos atrás de seu marido, senhora Takada, não se preocupe, daremos nosso melhor, ligue para seus pais ou amigo, e leve sua filha para lá, não recomendo que fique aqui sozinha. –Disse Lucy seria.
            -Hai. –Disse ela entre o choro.
            Os quatro saíram da vasa rapidamente, dando partida no carro e saindo em alta velocidade.
            -Para onde estamos indo? –Victory perguntou.
            -Floresta de Aokigahara.
            -Por quê? –Jaque perguntou.
            -Elion e eu achamos que o detetive Takada está morto. –Lucy tomou a palavra. –Precisamos da maleta que está com ele, ou quem sabe tentar salva-lo, mas acho pouco provável, se ele saiu de casa sem se despedir, era porque não queria sofre mais do que já estava sofrendo, e pela distancia e levando em consideração a hora que o mesmo saiu de casa, a essa alturas já deve está morto, incerto se ele parou em algum lugar no caminho. Elion?
            -Acho pouco provável, tudo leva a crê que ele recebeu a visita de um dos membros da Yakuza, e levando o fato dele ter tido uma mudança de comportamento ontem, então creio que ele tenha conversando com alguém ontem mesmo, e durante a noite tomou uma decisão.
            -Do que vocês estão falando? –Perguntou o mais novo.
            -Ele está tendendo dizer que. –Começou Lucy. –A Yakuza sabe que estamos atrás de Nabu, e por algum modo, está interferindo de maneira violenta para que não o encontrarmos.
            -Continuei sem entender. –Falou o garoto novamente.
            -A Yakuza é uma máfia bem organizada, e além de serem divididas por casas (família), essas casas são divididas por clãs, como já lhe contei, a grupos que são especialista em alguma coisa, como suborno, assassinato, entre outras coisas, provavelmente, um desses grupos perceberam que Takada estava os investigando e resolveram  dá um fim nele, mas de uma maneira divertida, eles provavelmente ameaçaram matar todos aqueles que o detetive Takada amava, e a única coisa que ele poderia fazer isso seria se desse um fim nos arquivos e em sir mesmo, mas é claro que isso é apenas uma suposição, teremos que chegar a floresta para sabermos.
            -Tá. –Disse Alexander. –Mais por que essa floreta em especifico?
            Dessa vez foi Elion que tomou a palavra.
            -Por algum motivo, as pessoas a escolhe para cometer suicídio, ela é bem famosa em todo o Japão, alguns especialistas ação que as pessoas a escolhe para tal ato, devido o fato dela ser bem densa e não ter vida animal lá, a tornando assim extremamente silenciosa, refletido o vazio que as pessoas sentem por dentro, e vocês ouviram o que a esposa dele disse, os pais de Takada cometeram suicídio lá, então além da floresta refletir o que ele estar sofrendo por dentro, meio que é um lugar simbólico.
            Victory pisou mais fundo no acelerador e disse.
            -Acho que entendi, acho melhor acelerarmos se quisermos o encontrar ainda com vida.



{...*...}
            A floresta de Aokigahara era terrivelmente silenciosa, chegando a ser sinistra, a única coisa possível de ouvir era o choro do senhor Takada.
            O detetive estava com a maleta aberta, havia algumas folhas secas por cima dos papeis bagunçados.
            -Não irei continuar com a investigação por minha família, mas o mal não deve vencer. –Disse ele entre choros, retirando um cartão da maleta e o colocando no bolso.
            Retirando um marcho de fosforo do bolso ele incendiou os arquivos com a pasta, ele jogou os restos dos fósforos dentro de sua pequena fogueira, levantou-se e saiu praticamente de arrastando e aos choros com uma corda onde em uma das pontas estava um nó de uma forcar.
            Ele encostou-se a uma enorme arvore a afastada de onde queimou os documentos e olhando para a corda em suas mãos ele chorou pensando em sua esposa e em sua pequena criança.
{...*...}



            O caminho foi um pouco longo, levou certo tempo, muito para angustia deles.
            Quando eles encontraram a cabana citada pela senhora Takada já era noite.
            -O motor do carro dele está frio. –Disse Jacqueline verificando.
            -Isso significar que já faz um bom tempo que ele chegou.
            Lucy sutou a porta da cabana, era pequena e logo constatou que estava vazia.
            -É melhor corremos, antes que seja tarde. –Disse Elion  avançando para a Floresta de Aokigahara.
            Próximo à entrada Victory avistou uma placa e disse.
            -Pessoal, eu posso saber falar japonês, mas isso não significa que eu saiba ler com fluência, o que está escrito naquela praça? –Ele disse apontando para ela, a maneira que ele falou era como se ela o incomoda-se, ou era apenas o fato dele não conseguir lê e os demais terem ignorado.
            Lucy olhou para a placa e disse sem parar de andar.
            - A vida é um presente precioso de seus pais, por favor, pesem neles e também em seus filhos e irmãos. Não se preocupe sozinho, converse conosco.
            -Isso me deu arrepios. –Disse ele.
            -O numero de japoneses que tiram a vida aqui é assustador, são mais de cem por ano, isso desde 1988, as autoridades japonesas já tiveram que intervir aqui, a placa é um apelo para que as pessoas pensem no que estão fazendo, e uma forma de lembrar que elas não estão sozinhas. –Disse Elion já dentro da floresta.
            -Elion. –Disse Lucy o chamando à atenção.
            -Sim? –Respondeu ele.
            -Sinto o cheiro de algo queimando naquela direção. –Ela falou apontando um pouco para a esquerda do garoto.
            O jovem a encarou e em seguida saiu correndo na direção em que ela pontava, o mesmo foi seguido pelos outros dois.
            -Menos de dois minutos eles encontraram uma pilha de matérias queimada liberando uma fumaça que era a responsável pelo mau odor.
            -Ele não deve está longe. –Disse o garoto mais novo.
            -Vamos nos dividir. –Lucy falou. –Assim iremos cobrir uma área maior.
            -Tá. –Disse os outros três em uni som.
            Não levou muito tempo para que um grito pudesse ser ouvido.
            -Jaque. –Disse Alexander indo o mais rápido possível na direção onde a garota foi.
            Elion e Lucy fizeram o mesmo e não gostaram nada do que viram.
            O detetive Takada havia se suicidado, ele estava pendurado pelo pescoço que de longe dava para ver que estava quebrado.
            Elion aproximou-se e viu que ele estava com algo preso na manga de sua camisa.
            Pegando um pedaço de papel de lá ele disse.
            -Acho que sei o que aconteceu, disse ele exibindo um cartão preto com o símbolo da casa de Yamaguchi-gumi.
            Ao ver a marca de uma das famílias do Yakuza Lucy disse começando a andar em direção à saída da floresta.
            -Não temos muito tempo, é melhor sermos rápido.
            Elion em silencio começou a segui-la.
            -Esperem. –Disse Jaque. –Não devermos deixa-lo assim. –Ela falou referindo-se ao corpo pendurado na arvore.
            -A escolha de se suicidar foi dele. –Disse Lucy sem parar ou olhar para traz. –Não podemos perder tempo com quem já não pertence a esse mundo, se não o retiramos dai ele não voltara à vida, então velha, ou fique para traz. –Ao terminar de falar ela começou a correr sendo seguida por seu amigo.
            Alexander olhou para sua namorada e disse.
            -Vamos, informarei as autoridades.
            Ela não disse mais nada, apenas o seguiu em silencio para fora da floresta.
            Quando eles segaram no carro Lucy disse.
            -Se formos rápidos conseguiremos pegar um trem bala para fora de Tokyo.
            -E por quer iremos fazer isso? –Perguntou Victory.
            Com um sorriso ela respondeu.
            -Você saberá quando chegarmos.
            -Que se inicie a treta. –Disse Elion por fim colocando o celular no bolso e acenando para os demais, entrando em no caro e acelerando.
            Lucy sorriu para os outros dois e também fez o mesmo.
            Já eram altas horas da noite quando eles entraram em um dos trens da estação de Tokyo, e já era madrugada quando eles desembaçaram.
            Eles pegaram um veiculo e foram até uma arena, onde estava tendo uma luta de Sumô.
            -Não entendi. –Disse Jaque.
            -Os membros do Yakuza gostam desse tipo de luta. –Respondeu Elion.
            -Vocês estão ficando loucos? –Perguntou o menor. –Nós não podemos apenas entrar ai e lutarmos contra eles.
            -Oh tampinha! Você é burro? –Disse Lucy impaciente. –Ninguém falou em lutar aqui. –Apenas fique calado e deixe que faremos o seu trabalho, O.K.?
            A ultima luta já estava sendo encerrada quando Lucy subiu no ringue.
            -Senhoras e senhores membros da Yakuza, meu nome é Lucy Christie, e esse é um de meus melhores a migo o detetive Elion.
            Alguns homens na plateia se levantaram, mas foram parados por um homem sentado mais acima.
            -Nós não estamos aqui para brigar. –Continuou a garota. –Mas para fazermos uma aliança, nos queremos algo que vocês querem, então por quer não trabalhamos juntos.
            -Você tem coragem garota. –Disse o homem que impediu os demais de avançarem. –Por quer você acha que nós aceitaríamos um acordo com pirralhos feito vocês, o máximo que você poderá conseguir aqui é a morte, ou quem sabe ser vendida como mercadoria no mercado negro.
            Lucy olhou para o homem que estava a ameaçando e disse-lhe.
            -Suponho que o senhor seja Shigeo Nishiguchi o Oyabun da casa Sumiyoshi-rengo, creio que o senhor não farar isso, por estamos aqui para lhe ajudar a derrubar a casa de Yamaguchi-gumi, suponho que vocês são inimigos de morte, não?
            Shigeo Nishiguchi começou a rir e disse.
            -Vocês querem derrubar a uma das famílias da Yakuza? –Ele voltou a rir. –Vocês e qual exército?
            -Que tal esse. –Uma voz ecoou sobre o salão.
            Kakuji Inagawa, Oyabun da família Inagawa-kaï estava dentro do salão junto com vários membros de sua casa.
            -Elion, você poderia nos explicar melhor o que está acontecendo? –Disse Kakuji.
            Elion tomou o microfone das mãos de Lucy e disse.
            -Como minha amiga aqui disse, meu nome é Elion, sou membro de um clã a muito tempo já esquecido, e quero a morte de um homem, ele se alto denomina Nabu, descobrimos recentemente que ele é um dos membros da Yakuza, referente a família Yamaguchi-gumi, e como sou amigo de Kakuji, pedi a ajuda dele, e como o senhor Shigeo Nishiguchi e sua família são inimigas mortais da Yamaguchi-gumi, achamos que seria interessante termos o senhor de nosso lado.
            -E o que ganharíamos em te ajudar? Perguntou Shigeo Nishiguchi.
            -Que tal minha eterna gratidão e o fato de que eu ficaria lhe devendo um favor. –Disse Elion.
            -E cem milhões  em puro ouro! –Disse Lucy pegando o microfone de Elion.
            -Lucy. –Disse ele baixinho. –Nós não temos um 100 MILHÕES, muito menos em ouro.
            -Relaxa. Satch não vai se importar se eu pega, na verdade ele nem vai perceber.
            -Ok, e se vocês não nos pagarem venderemos seus órgãos em um leilão. - Shigeo Nishiguchi disse por fim.
            -Amor. –Disse Alexander a sua namorada. –Acho que estamos ferrados.
            -Você ainda acha? –Respondeu ela.
            Ao descer da arena Elion abraçou o senhor Inagawa.
            -Há quanto tempo meu amigo. –Disse ele.
            -Para ser sincero. –Disse Elion. –Eu não esperava lhe ver novamente, muito menos nessas condições.
            Kakuji riu antes de falar.
            -Levando em consideração quem somos, acho pouco provável nos encontramos em condições melhores. –Ele finalizou com um sorriso para o garoto.



III
            Já era noite do dia seguinte quando eles voltaram para Tokyo com vários membros das duas famílias.
            -Atacaremos logo ao anoitecer. –Disse Kakuji.
            -Hai. –Todos responderam em uni son.
            Eles estavam próximos a uma enorme mansão aos arredores de Tokyo.
            Aquela união havia se divididos em grupos.
            O grupo de Elion ficou dividindo em, Elion, Lucy, Jaque, Alexander, Kakuji e mais três membro da família dele e dois da casa de Sumiyoshi-kai.
            Os garotos estavam empulhando algumas armas já os membros do Yakuza estavam além das armas de fogo, eles empunhavam espadas, já que os mesmos são especialistas na luta com espadas.
            -Eles provavelmente já sabem que estamos aqui. –Disse Lucy.
            -Você está certa garota. –Disse Kakuji apontando em uma direção onde havia alguns membros do Yamaguchi-gumi começando a atacar outro grupo. –Se esse tal de Nabu estiver aqui, ele estará dentro da mansão, provavelmente Kenichi Shinoda. –Nota Kenichi Shinoda é o Oyabun da família Yamaguchi-gumi. –Deverá está lá para protege-lo.
            -Então temos que entrar ilesos se quisermos pega-lo. –Disse Jaque.
            -Isso. –Disse um dos membros de Sumiyoshi-kai.
            Uma verdadeira guerra havia começado, família lutando contra família, rios de sangue estava sendo derramado, e tudo devido a uma vingança de um garoto, ao ver tantas pessoas morrerem, Alexander estava se perguntando se seu pai aprovaria tudo aquilo, provavelmente não, e ele sabia disso, mas o gatinho havia sido disparado e um efeito dominó começado, mas não era apenas seu pai que deveria ser vingado, a família do detetive Takada também, e ele não iria recua agora, quando tudo já havia começado.
            Eles haviam entrado dentro da casa, e para a surpresa deles ela estava vazia, ao andar um pouco pelos corretores avistaram um salão cheios de membros da Yamaguchi-gumi, junto de Kenichi Shinoda.
            -Vocês foram longe por uma vingança. –Disse Kenichi Shinoda.
            -Valia a pena. –Respondeu Alexander.
Shinoda começou a rir.
-Tudo por um homem. –Disse ele fazendo menção a Nabu que estava a seu lado. –Por quer não paramos essa briga lá fora e conversarmos como pessoas civilizadas.
-Vocês? Civilizados? Não me faça rir. –Disse Jaque. –Vocês praticamente mataram o detetive Takada só por quer ele descobriu que era a casa de vocês que estavam com esse resto de aborto mal feito que se chama de Nabu.
-Converso que forçar Takada a cometer suicídio foi uma perda de tempo já que vocês mesmo sem a ajuda dele conseguiram encontrar, como você disse mesmo, esse resto de aborto mal feito. - Kenichi voltou a falar. –Mas que tal fazermos um acordo, tanto eu como todos os membros da Yakuza adora presenciar uma boa briga, que tal meu melhor samurai contra o melhor samurai de vocês.
Antes que Alexander pudesse estragar tudo com um palavrão Lucy disse.
-Feito.
Com um sorriso e um aceno de sua mão, Kenichi Shinoda ordenou que um homem de quase dois metros de altura fosse para o meio do salão que agora havia se transformado em uma arena e disse em seguida.
-Então qual de vocês irar lutar contra meu homem?
Kakuji havia dado um passo para frente, mas foi detido por Elion.
-Desculpe meu amigo. –Disse o garoto. –Mas não posso deixar o senhor compra uma briga que não é sua, eu irei.
Elion avançou para o centro do salão empunhando uma espada, que possuía meio que um par de asas e um circulo com uma lua minguante dentro, em sua base.
-Onde ele conseguiu aquela espada? –Perguntou Jaque.
-Elion é cheio de mistério. –Disse Kakuji.
O samurai da Yakuza já estava pronto para atacar, quando Elion foi mais rápido e começou a avançar para cima do outro que apenas se defendeu com sua espada.
Os olhos de Elion estavam vazios, era como se ele não pensasse em nada, ou nem olhasse para nada. Ele apenas atacava o outro, mas como por extinto.
O samurai  tomou o controle dos ataques e com sua espada lançou o garoto para longe, que ao tocar o chão apenas deslizou sem perder o controle.
(Que tipo de demônio esse garoto é) pensou o samurai.
Elion começou a correr em direção a seu oponente e saltou, quase tocando o teto do salão.
-Isso foi u salto? –Disse Jaque.
-É como se ele voasse. –Disse Alexander.
Elion caiu com tudo em cima do outro que o segurou no ar com sua espada.
Elion recuou para traz, e foi nesse momento que seu oponente olhou em seus olhos se assustando com o que via.
Era como se a alma de Elion não estive-se mais lá, seus olhos estavam foscos, havia perdido todo o brilho.
(Esse garoto não é humano, ele luta igual a um demônio.) –O samurai voltou a pensar.
Todos os olhos ali caíram sobre Elion, até mesmo Kenichi Shinoda, que achava que seu samurai ia destroçar o pirralho no primeiro movimento.
Elion ajeitou seus óculos e mudou em seguida toda a postura de seu corpo.
-O que ele pretende? –Disse Shinoda para se mesmo.
Elion fez o mesmo movimento que antes, e saltou com toda a força que tinha. Não ele não saltou ele praticamente voou.
O samurai mais uma vez ergueu sua espada para receber o empaqueto do garoto, segurando com uma mão a base da espada e com a outra a ponta do metal que formava a lamina, formando uma defesa contra aquele ataque.
Naquele momento os olhos de Elion se abriram mais, mostrando o eterno e pronto castanho da cor de seus olhos e logo em seguida caiu por cima do samurai, mas dessa vez não foi a lamina de sua espada que encostou a de seu oponente e sim sua mão. Elion estava sobre o seu oponente se equilibrando em sua espada com uma de suas mãos e com a outra mão que segurava a espada ele a preparou para lança-la sobre o peito daquele guerreiro, mas prevendo o que o garoto pretendia o samurai se desviou da espada e lançou o garoto, porem Elion desapareceu dos olhares da plateia, e reapareceu segurando sua espada que havia jogado a pouco por traz do samurai, e com um único movimento ele retirou a espada das mãos dele com um único golpe que o surpreendeu, e com um outro movimento que o samurai não esperava ele o derrubou de joelhos com um chute por traz de suas pernas.
Com o brilho de volta em seus olhos Elion segurou os cabelos do outro guerreiro e colocou a lamina de sua espada sobre o pescoço dele.
Kenichi Shinoda se levantou de sua cadeira para apreciar o que aquele garoto estava preste a fazer com seu melhor guerreiro, quando simplesmente Elion retirou a espada da garganta dele e disse.
-Não sou um mostro, e não irei matar esse homem pela diversão de vocês, como o cominado eu o derrotei agora cumpra com o combinado.
Shinoda com sua espada se aproximou do rapaz e foi direto até seu guerreiro e desferindo um golpe sobre ele decapitou seu dedo mindinho da mão que o mesmo usava para empunha sua espada.
-Essa será sua traição por ter sido derrotado, e garoto. –Ele disse olhando para Elion. –Eu sempre cumpro com minha palavra.
-Senhor. –Disse um dos homens de Shinoda. –Nabu está fugindo.
Elion e os demais correram para a saída onde o viram Nabu entra em um dos carros e sair em alta velocidade.
-Desgraçado. –Disse Alexander.
-Não se preocupe. –Falou Kenichi Shinoda. –Ninguém passa a perna em mim e sai vivo. –pegando seu celular ele acionou alguma coisa, e após alguns segundos o carro onde Nabu estava simplesmente explodiu o matando na explosão.
-Acho que não temos mais nada para fazer aqui. –Disse Lucy saindo de mansinho.
-Garota. –Disse um membro de Sumiyoshi-rengo. –Nosso chefe não ficar nada feliz em saber que não matamos Kenichi Shinoda.
-Eu mandarei o triplo do combinado em ouro, não se preocupe.
-Mas. –Disse ele.
-Não se preocupe. –Disse Kakuji Inagawa. –Seu chefe terá outras oportunidades para enfrentar a Yamaguchi-gumi, e em relação ao dinheiro, você tem minha palavra que essa garota mandará tudo ainda essa noite. Estou certo? –Ele finalizou olhando para ela.
-Hai. –Respondeu Lucy com um sorriso.



IV
-Graças a Deus, minha cama. –Lucy falou se jogando sobre a cama do hotel.
-Elion, mais uma vez, muito obrigado, eu estaria em uma baita encrenca se não tivesse me ajudado.
-Amigo é para essas coisas, só lamento não ter salvado o detetive Takada.
-Mas os membros da Yakuza vão ajudar a família dele como ato de perdão. Sei que isso não justifica o que eles fizeram, mas já é um bom começo. –Disse Jaque abraçando seu namorado.
-Elion, você precisa ver isso. –Lucy chamou da cama mostrando um envelope de carta da cor preta.
-O que é isso? –Ele perguntou.
-Estava sobre a cama, eu acabei me deitando sobre ela, mas olha o adesivo que está selando a carta.
-Pelos céus, são eles? –Elion disse tomando o envelope para sir e rompendo o selo.
-E ai, o que está escrito? –Disse Lucy por fim.

 

V
Em algum lugar na Grécia.


Swan estava atravessando rapidamente os corredores de uma antiga construção, ela estava a seguir o som de uma bela melodia que estava sendo tocada por uma harpar.
 Natallie entrou em um grande salão onde as paredes foram pintadas com uma cor escura e fosca, havia um altar no meio daquela sala, onde sobre o altar havia uma mulher de longo vestido preto que às vezes oscilavam para um roso e o dourado, sendo que o preto era que predominava.
Ao ver que a garota aproximava-se, a mulher que estava a tocar sessou sua canção ficando de pé.
Ela era simplesmente perfeita, sua pele era clara feito a neve e seus cabelos negros feito a de um corvo, seus olhos eram grandes de da cor lilás, além de um longo vestido ela usava uma bota de salto alto que, e era possível ver uma meia calça de cor preta, as unhas daquela mulher estavam devidamente bem cortadas e pintadas de preto fosco, e em seus lábios usava um batom extremante vermelho que se destaca em sua pele.
-O que te trás aqui pequeno cisne? –Disse ela.
-Não estou aqui para conversas Pandora, vir atrás de respostas. –Disse ela de forma seca.
-E o que te assolas minha jovem?
Swan retirou a espada da bainha mostrando a lamina para sua anfitriã.
-Então você conseguiu encontra um objeto contendo o Yin Yang feito por Guilherme Hou enquanto ele estava vivo? Interessante.
-Você sabe que ele morreu?
-Doce criança eu sei de tudo o que acontece dentro e fora do clã.
-Então você sabe o que devo fazer para ativar o poder dessa porcaria? O enigma dizia que a espada deveria beber sangue, mas o poder liberado por ela não é devidamente poderoso.
Pandora começou a rir e disse.
-Pobre criança, Guilherme era mestre na criação de medalhões, mas o poder dele era limitado, esse brinquedinho que você tem em suas mãos nunca terá poder o suficiente, para o que você deseja.
-Então diga-me como posso ter tal poder. –Swan disse avançando na direção de Pandora, mas foi interrompida com a chegada de um cachorro, um rottweiler.
Pandora sorriu ao ver a garota recuar.
-Calma pequeno Cérbero, Swan é nossa amiguinha.
Pandora foi até a garota a sua frente aproximando-se de sua face. A encarando com seus olhos lilás os olhos da jovem garota que mais era um borram feito de verde e dourado, ela disse tocando na pele gélida do rosto da garota.
-E amiguinhos, não machucam os outros. –Ela segurou firme o pescoço de Natallie a erguendo a encarando nos olhos e disse. –Não é mesmo Swan. –Pandora lançou Natallie contra a parede fazendo com que o ar de seus pulmões saísse e junto do ar um pouco de sangue. –Não ouse me ameaça Swan, eu sou mais velha e mais poderosa que você, se você ousar em levantar a voz novamente para mim irei de destruir e usarei seus restos mortais como alimento para meus pequenos Cérberos. –Ela finalizou estalando os dedos fazendo mais dois cachorros da mesma raça do primeiro aparecer formando um trio de cães a sua frente.
Logo após cair sobre o chão Natallie tentou se levantar com muita dificuldade, o ar ainda faltava em seus pulmões, e levando em consideração a dor que estava sentido, provavelmente havia quebrado algum osso.
-Por favor. –Disse ela com dificuldade. –Apenas me diga o que devo fazer para obter o poder do Yin Yang.
-Por que não fazemos um acordo. –Disse pandora sorrindo. –Traga-me uma lamina que já tenha tocado o sangue de ELE, e eu lhe contarei o que você deve fazer para que esse seu brinquedinho tenha mais poder. Não precisa me responder agora, apenas saia, e só volte aqui com a lamina.
Com dificuldade e uma dor insuportável, Swan se arrastou até a saída, e no meio de toda aquela dor ela pode ouvir o som da Harpar de pandora tocar.




J. Aeff

14 comentários:

  1. Nossa a cada historia que leio me surpreende mais como vc escreve bem, gostei muito do tema da historia e principalmente da personagem Jacqueline Gomes, ainda não adivinhei o enigma do Ed e estou curiosa pra sabe mais.

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    1. Fico feliz que tenha gostado rsrs, os enigmas começaram a ser revelado, logo, logo o verdadeiro nome de ELE será dito, mas o que vocês realmente querem saber é o que eles são kkkk, em breve vocês saberão, continuem lendo e se surpreendendo.

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  2. Meu deus do céu eu vou ter um infarto só pode, a história ta muito massa mistura de suspense e sobrenatural muito foda

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    1. Kkkk calma, vc não pode morrer agora kkk quem vai ficar lendo as minhas futuras histórias? kkk

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  3. 😲😲😲😲 toh sem palavras...


    Caramba ... Vc me surpreende mais a cada história, MDS!!!

    Mt perfeita!!!

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    1. rs :3 q bom q esteja gostando, acho q você irá infartar daqui pra frente kkkkkk

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  4. Gostei muito da mudança,achei interessante e estou amando muito todas essas histórias 😍👏👏parabéns por essa criatividade.

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    1. Muito obrigado, Mds, fico feliz por saber q estou te envolvendo nesse mundo de fantasia.

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  5. Bela historia meus sinceros parabéns o suspense foi bom a ação foi ótima sem fala na lutar de Elion com o samurai e aparição de Pandora foi sobrenatural e incrivel em outras palavras perfeito

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  6. Você não faz ideia do tamanho de minha felicidade lendo o seu comentário, fico feliz em saber q estais a gostar.

    Um eterno abraço, J. Aeff

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