Aviso!

Olá caro humano, seja bem-vindo ao nosso mundo sobrenatural! Se essa é sua primeira vez aqui, recomendo que comece a lê por nossa primeira história, “O Sequestro”, que pode ser facilmente encontrado se você abrir o botão da primeira geração, Detectives, que fica no menu acima. Caso você seja um de nossos fãs, tenha uma boa leitura e não esqueça de comentar, ou caso contrario, kraismos morderá todos vocês, isso se Castiel não lhe bater primeiro.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

10 - Segredos


I
            -Natallie, Natallie. –Falou um garoto de um metro e meio de altura correndo pelos corredores de uma casa antiga de verão. –Natallie!
            -Stiven? O que aconteceu? Que gritaria é essa? O que você está fazendo aqui? –Respondeu a garota.
            -Não tenho tempo para responder agora, vamos rápido, ou eles nos alcançarão...
            -Do que você está falando?
            -Tem algumas pessoas olhando para casa, não há outra explicação o quarto te encontrou, ele está vindo nos buscar.
            Natallie ficou sem ter o que falar, o ar fugiu de seus pulmões, seu olhar perdido no nada estava quando Stiven a segurou firme pelo braço, tirando-a do transe e a arrastando pelos corredores.

            -Espera! Você já informou a Ele? –Falou ela se soltando.
            -Relaxa, Ele estará bem enquanto estiver com Ê, agora vamos.
            Ela assentiu e saiu correndo com aparentemente um velho amigo.
            Stiven era baixo e magro, tinha um cabelo na altura do queixo de uma cor extremamente escura, sua pele era clara e seus olhos castanhos. Ele deveria ser alguns meses mais novo que a senhorita Swan, ele era portador de uma grande beleza, mas nem de longe era comparado a beleza de sua companheira.
            Os dois correram o mais rápido que puderam e ao sair daquela casa, entraram em um carro preto rebaixado, onde havia uma garota no volante que deu partida e acelerou o veiculo assim que os dois garotos entraram no carro.
            -Katherine? Você também?
            -Olá, vadiazinha, surpresa em me ver? –Disse a motorista com um grande sorriso estampado no rosto.
            -Na verdade não, faz alguma ideia de como despistá-los?
            -Talvez isso possa ajudar. –Falou Katherine puxando um pano preto que cobriu o banco ao lado do motorista, revelando varias armas eletrônicas.
            Com um sorriso Natallie pegou uma metralhadora e disse a sua companheira.
            -Liga o som e abre o capô.
            Swan colocou a arma para fora do teto do carro a seguido com parte de seu corpo, e ao som de Back In Black de AC_DC ela começou a grita, urrar.
            -UUUUUUUUUUUUUUOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO. –Gritou ela. –Toma essa, seus otários. –Natallie começou a atirar feito uma louca, ela notou três carros prateados rebaixados atrás deles, e sinceramente, ela não fazia ideia em qual dos carros estava mirando, ela apenas segurava o gatilho, e descarregava tudo em cima deles.
            O carro já ia a mais de duzentos quilômetros por hora quando Stiven disse.
            -Me sinto dentro do filme velozes e furiosos e estou um pouco enjoado.
            -Deixa de ser veado cara. –Falou Natallie entrando dentro do carro.
            -Cadê a metralhadora? –Falou a motorista.
            -As balas acabaram então joguei ela em cima deles, e acho que o estrago foi maior do que com as balas. Falando nisso, você não teria nada mais potente?
            -Em breve passaremos por uma ponte. –Falou Katherine. –Stiven se levanta, de baixo do banco tem o que você quer Swan.
            -Como você colocou isso aí? –Perguntou o garoto assustado ao ver Natalie retirando um lança míssil de baixo de seu banco.
            -Você tem seus símbolos garoto e eu tenho minhas armas. –Disse Katherine pisando mais ainda no acelerador e aumentando o som do carro que agora tocava um rev metal. –Natallie. –Gritou ela. –A ponte.
            Swan acenou com a cabeça saindo novamente pelo teto do carro, segurando firme seu novo brinquedinho, e ao passar pela ponte a motorista gritou.
            -Agoraaa...
            Com um sorriso estampado no rosto, Natallie gritou disparando sua arma.
            -IIIIRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... TOMOU DESTRAIDO. –Gritou ela jogando a arma fora e entrando novamente dentro do carro.
            -Você explodiu a ponte? –Disse Stiven histérico.
            -Porra Natallie, por que você jogou minha criança fora? –Gritou Katherine fazendo menção de seu lança míssil abaixando o som em seguida. –Você sabe como é difícil conseguir uma belezinha daquelas?
            -Relaxa depois te dou um novo.
            -Com qual dinheiro, Vadia?
            -Meninas, depois vocês brigam, agora temos problemas maiores.
            -Falando em problemas. –Começou Swan. –Para onde estamos indo?
            -Paris. –Disse Katherine. –Iremos ficar em um prédio de espionagem francês onde trabalho.
            Natallie acomodou-se no banco do carro e fechou os olhos, resolveu ir o resto do caminho dormindo ou ao menos em silêncio.



II
            -E então. –Disse Katherine sentando em uma cadeira ligando o notebook. –Creio que já esteja na hora de vocês me contarem quem é esse tal de quarto.
            -Bem, como eu posso começar. –Disse o jovem Stiven. –Ele é uma pessoa extremamente poderosa, rica e influente que quer a cabeça de Natallie e de seus amigos como prêmio.
            -Estranho. –Falou a garota. –Até onde eu saiba Natallie também é muito poderosa, faz parte da Cúpula e tem um exército só dela.
            -Isso é verdade. –Disse Natallie tomando uma posição. –Mas o problema é que ele sabe coisas das quais não sabemos, tem coisas que não sabemos, e quando Stiven o chama de Ô Quarto é porque entre todos os da ordem ou não, digamos os não civis, há quatro pessoas que se destacam entre as mais poderosas e influentes, O Quarto infelizmente tem mais uma pessoa entre as quatro do lado dele. Eu particularmente sou uma dessas quatro pessoas, e se pararmos para pensar, eles são dois eu sou um, creio que eu fique em desvantagem.
            -E a última quarta pessoa, por que você não fala com ela? –Perguntou a jovem motorista.
            -Porque. –Disse Stiven. –A quarta pessoa é “Ele”. –Stiven falou Ele fazendo sinal de entre aspas com os dedos.
            -Ai meu Deus! –Disse Katherine boquiaberta. –Você está tentando dizer que o quarto e último é Ele. –Ela olhou para Swan e disse. –Vadiazinha, Você está fodida.
            Eles passaram algum tempo em silêncio refletindo sobre o que iriam fazer, a situação era grave e estavam se vendo meio que sem saída. Katherine se levantou da cadeira e foi até um recanto da parede onde havia um taco de beisebol o pegando para si, voltou até sua mesa e destruiu o computador, quebrando assim o silêncio.
            -Que porra é essa Katherine? –Disse Natallie histérica.
            -Fomos hackeados, temos que ir agora mesmo. –Falou a garota em sua defesa.
            -O quê? Como? –Disse Swan pensando em algo.
            -Você é burra Swan? Fomos descobertos, temos que ir. –Disse Katherine se alterando.
            -O.K.  Mas, teria como você levar um notebook, tenho que conferir algo.
            -Tá.
            Os três saíram do prédio entrando novamente no carro.
            -Para onde? –Perguntou a jovem motorista dando partida no carro.
            -Para o café mais próximo, estou morrendo de fome, Stiven, você é o homem aqui, você paga.
            -Oi? –Disse ele.
            -Swan. –Disse Katherine interrompendo o garoto. –Se o que você me falou sobre o cara que está atrás de nós, seria loucura pararmos para comer, eles conseguiram nos encontrar em meu escritório, um lugar que eu juguei ser o melhor lugar no mundo para nos escondermos.
            -Eu sei, mas algo está errado nessa história. –Falou ela com um sorriso. –Vamos comer algo, e não se preocupem com nada, quando chegarmos eu explicarei tudo a vocês.
            Ao chegarem a uma cafeteria e pedirem cada um, um cappuccino e uma poção de torradas Natallie começou a falar.
            -Bom, eu comecei a desconfiar quando eu vi apenas três carros nos perseguindo, e para quem quer minha cabeça como prêmio três carros eram pouco para me deter, então a ficha caiu quando Katherine disse que o computador havia sido hackeado, então eu percebi que se fóssemos hackeado seria por C, e se ele de fato fizesse isso, nós nunca saberíamos que alguém estaria nos hackeando, pois tudo o que ele faz ele faz perfeito, ele é um gênio em relação à robótica e informática.
            -Então. –Disse Stiven. –Se o quarto não é responsável por aquela perseguição e tiroteio, quem é?
            -Isso é o que nossa amiguinha Katherine irá nos dizer. –Falou Swan dando uma mordida na torrada.
            -Por que eu?
            -Porque você é a melhor motorista que conhecemos, e pela escolha de seu carro suponho que você entenda muito de automóveis.
            -Bom, Entendo, mas o que isso tem a ver com os responsáveis?
            -Pensa comigo, quais eram os modelos de carro que estava nos perseguindo?!
            Katherine pensou um pouco e disse.
            -Mas é claro, como sou tão idiota a ponto de não ter percebido isso. –Ela tomou o notebook para si e começou a pesquisar alguma coisa. –Aqueles carros são um modelo estrangeiro, ele é um carro todo feito à mão, chega a atingir trezentos quilômetros por hora e custa mais de cinco milhões de dólares, e até onde me lembro, eles projetavam o carro conforme o pedido do cliente, mas só havia uma exceção, eles não produziam mais nenhum carro prata, eles só haviam feito quatro carros dessa cor, e depois pararam, os carros foram feito para um multimilionário, chamado. –Falou ela conferido algo na tela do computador. –John Faulks, ele assinou um contrato e pagou muito mais que o equivalente ao valor dos automóveis, só para garantir ser o único que tivesse aqueles modelos de cor prateada.
            -Bingo! –Disse Swan.
            -E você conhece esse tal de Faulks, Nathe? –Disse Stiven.
            -Digamos que já fiz um trabalho para ele.
            -Mas se você o ajudou, por que ele que te matar? –Perguntou Katherine.
            -Isso é o que iremos ver. –Falou Swan. –Stiven, me empresta seu celular.
            Natallie discou um número qualquer que logo começou a chamar.
            -Alô, ministro... Sou eu, Natallie Swan... Eu não estou interessada em saber que eu acabei seu casamento... Não fale assim comigo... Olha, eu só liguei para lhe lembrar do favor que você me deve... Eu já disse que não estou nem aí se estraguei sua vida... Escuta, eu quero que o senhor me passe todos os movimentos do milionário John Faulks, quero saber para onde ele foi, para quem ligou, no  que gastou seu dinheiro, resumindo quero saber tudo e quero isso para ontem. Eu não quero saber, você é ministro, dê seus pulos...
            Ela desligou e devolveu o aparelho a seu amigo.
            -Tá explicado por que o tal de Faulks quer matá-la. –Começou a outra garota.
            -Prefiro nem comentar. –Respondeu o garoto.
            Antes que eles pudessem terminar o café da manhã Stiven recebeu uma mensagem de texto do ministro de defesa da Bélgica.
            -Meninas escutem isso. –Disse ele começando a ler a mensagem. –Senhorita Swan, não irei discutir com a senhorita.  O motivo de seu pedido, creio que não daria em nada, levarei algumas horas para conseguir todos os dados que me pediu, mas uma coisa que posso lhe adiantar é que a última ligação feita por Faulks foi para um rockeiro chamado Deaver, a ligação durou em torno de vinte minutos. Mais uma coisa, pelo que vi sobre esse tal de Deaver ele é suspeito por tráfico de drogas e armas, porém a polícia francesa nunca conseguiu provas o suficiente para prendê-lo, por hora é isso, você estará recebendo os demais dados por e-mail.
            -Acho que ele se esqueceu de dizer onde esse cara mora. –Disse Swan indignada.
            -Não é preciso. –Respondeu Katherine. –Deaver é bem conhecido por pessoas que frequenta rave, ele mora em uma mansão perto de um bosque, cerca de uma hora de carro, comigo no volante, é claro.
            -Uma hora com você no volante é o suficiente para nos levar a África do Sul. –Disse Stiven se levantando deixando dinheiro sobre a mesa. –é melhor irmos, não temos tempo para perder.
            Após alguns minutos já dentro do carro Stiven disse.
            -Eu percebi que vocês duas não se dão muito bem, por quê?
            -Besteira da parte de Katherine. –Disse Swan.
            -Besteira minha? –Começou a outra. –Eu peguei Natallie na cama com meu ex-namorado.
            -Natallie. –Disse o garoto. –Por que você fez isso?
            -Porque eu queria mostrar a ela que ele era um canalha.
            -E precisava levá-lo pra cama? Pra minha cama? –Falou a motorista.
            -Eu não tinha dinheiro pra levá-lo para um hotel, então teve que ser lá mesmo. –Defendeu-se Natallie.
A outra garota bufou como se dissesse, eu desisto.
            -Espera, se Ela fez isso com você Katherine, então por que você está nos ajudando? –Perguntou o jovem Stiven.
            -Porque Natallie é minha amiga e porque ele não valia nada mesmo. –Respondeu ela olhando firme para a estrada.
            Na verdade levou menos de uma hora para chegar a casa.
            -Parece que nosso amiguinho está dando uma festa. –Disse a garota que estava no volante. –Peguem. –Disse ela abrindo o porta-luvas e retirando alguns revólveres de lá. -É melhor prevenir.
            A casa ficava beirando um despenhadeiro, ela deveria ter uns cinco andares, boa parte das paredes era de vidro, uma casa bem cara por assim dizer.
            Os três foram atendidos por uma funcionária extremamente sexy, que provavelmente fazia bem mais que lavar alguns pratos.
            -Eu sou Katherine Patterson, creio que já nos conhecemos, sou uma das amiguinhas de Deaver, e esses dois iram me ajudar na diversão dele.
            -Pensei que a festa já fosse terminar. –Disse a funcionária, olhando o relógio. –Afinal de contas ela durou a noite toda e já está perto do meio dia.
            -A senhora conhece o Deaver, a festa nunca termina. –Respondeu Patterson com um sorriso.
            -Claro, então entrem, ele está no ultimo andar.
            -Claro que está. –Disse Katherine entrando.
            Ao se aproximarem da entrada da sala onde Deaver estava, Natallie disse.
            -Apenas me diga quem é ele, e eu cuidarei do resto.
            -O que está de jaqueta preta encostado na parede, fumando um baseado e pegando nos seios da vadia de cabelo rosa. –Disse a outra garota ao entrar na sala.
            Swan aproximou-se dele, empurrando a garota de cabelo rosa, ficando de frente com o anfitrião da festa.
            -Isso vai dar merda. –Disse Stiven.
            -Acho que já deu. –Falou a garota.
            Natallie encarava Deaver quando ele disse.
            -Não me lembro de ter mandado contratar mais uma vadia, mas você é a melhor que eu vi hoje.
            Natallie deu um leve sorriso colocando a mão no pescoço do rockeiro o apertando e emprensando sua cabeça na parede de vidro a fazendo rachar.
            -Eu não sou nenhuma de suas vadias, vim aqui porque você tem algo que eu quero informação, onde está Faulks e o que ele queria com você?!
            -Eu não sei do que você está falando, sua puta!
            Natallie afastou o corpo dele da parede, para que ela pudesse pegar impulso e jogá-lo novamente fazendo a parede se quebrar, e o cara ficar pendurado nas ferragens, sendo segurado apenas pela mão da garota.
            -Eu não vou perguntar novamente, seu drogado de merda. –Falou ela alterada chamando a atenção de todos.
            -Ele me ligou querendo armas, disse que tinha uma presa para caçar. –Natallie o empurrou mais um pouco, o pânico estava estampado no rosto do traficante. –Está bem, ele quer ver uma tal de Natallie morta, ele fez uma pequena sociedade com algumas pessoas ricas e importantes, e me pagou para que eu fornecesse armamento, por favor, não me mate, isso é tudo o que eu sei.
            -Não, não é. –Falou a garota. –Para onde ele está indo, para onde você mandou as armas ou iria receber o restante do pagamento, creio que ele só tenha lhe pagado a metade.
            -Sim, pagou, eu iria receber o restante do pagamento em uma casa de verão que ele tem perto de um lago na zona sul, ele também irá  se reunir com os demais lá.
            -Quando?
            -No meio da noite, às 23 horas, agora, por favor, me larga.
            -Mas é claro. –Disse ela soltando ele, o fazendo cair penhasco abaixo.
            -Isso foi maldade. –Disse o garoto.
            -Me poupa Stiven, eu apenas me livrei de mais um traficante do planeta, agora vamos, não temos muito tempo, e preciso ligar para uns amiguinhos.



III
            O e-mail do ministro havia acabado de chegar, Natallie o leu com certo cuidado antes de falar.
            -Aparentemente ele falou com várias pessoas que me devem um favor, e se encontrou com algumas delas, provavelmente essas poucas pessoas fazem parte dessa ordem que Faulks criou.
            -E por que as pessoas que você ajudou querem lhe matar? –Perguntou o garoto.
            -Você já esqueceu o que ela fez como casamento do ministro? –Disse Katherine.
            -Ah é, esquece.
            -E o que você pretende fazer agora? –Perguntou a senhorita Patterson a jovem Swan.
            -Acabar com a ordem, é claro. –Respondeu ela
            -E como você pretende fazer isso? –Perguntou o garoto.
            -Simples! Você está com seu cartão de crédito internacional, não? Preciso comprar algumas coisas, como um salto alto, uma jaqueta nova, gasolina e uma torta. Estou com fome.
            -Ela é doida, né? –Disse Stiven.
            -Você ainda não viu nada. –Respondeu.
            Algumas horas se passaram, mas eles conseguiram encontrar a casa de verão do Sr. Faulks.
            -Acho melhor vocês irem, as coisas não ficarão boas daqui pra frente.
            -Você está louca Natallie, eles querem te matar, nós ficaremos e lhe daremos apoio. –Disse a senhorita Patterson
            -Ela tem razão, você não ficará aqui sozinha.
            -Relaxem, lembra a última ligação que fiz? pedi reforços, e ele acabaram de chegar. –Alguns carros esportivos estacionaram por perto. –Agora acho melhor vocês irem, as coisas vão esquentar por aqui.
            Natalie entrou na casa, estudando-a nos mínimos detalhes, ainda era oito da noite, teria algumas horas até a chegada da ordem. A casa era de madeira e tinha um rigoroso sistema de segurança, contra invasão, incêndio entre outras coisas. Swan olhou cada detalhe da casa e deduziu que o encontro seria em um pequeno salão de festas que havia por ali.
            Agora era só esperar.


IV
-Senhora e senhores. –Disse Faulks. –Hoje pela manhã, os homens que mandamos para acabar com a vaca da Swan foram mortos, e os que permaneceram vivos, infelizmente a perderam de vista, nossas tentativas de matá-la até agora foram frustradas, mas não deixaremos isso nos abalar, aquela desgraçada não pode passar mias nenhum dia viva, eu vi a forma como ela cobra seus favores, e não podemos permitir que ela brinque com a gente.
-E qual será o próximo passo? –Perguntou um senhor de mais de cinquenta anos de idade.
-Acho que não terá um próximo passo.             Olá Faulks. –Disse Natallie entrando em um salão. –Pessoal?
            -Swan? Como nos encontrou aqui?
            -Ora, meu caro John, você achou que me poderia sacanear, você me devia um favor, não só você, mas todos os aqui presentes, eu ajudei vocês e como me agradecem? Tentando me matar.
            -Você não nos deu alternativas. –Disse uma senhora de cabelos grisalhos.
            -Por favor, não me faça rir. –Disse a garota. –Eu fiz o que vocês me pediram, e sem mais nem menos vocês resolvem me temer, bom, creio que nisso vocês tem razão.
            -Você não ousaria em nos matar...
            -Você achou que sairia ileso dessa, Faulks?! –Swan começou a rir. –Me poupe, achei que todos vocês soubessem no que daria tentar me matar. –A jovem trincou os dentes começando a liberar raiva, a sua fúria começou a se estampar em sua voz. –Ouça-me, vermes! a morte será pouco para vocês, vocês irão não somente  se arrependerem de terem mexido comigo, mas sim de ter nascido, eu irei retirar cada gota de felicidade e esperança de vocês, e após eu ter retirado o maior bem de vocês, só ai retirarei suas vidas, bando de vermes. –Natallie contemplou o medo nos olhos de cada um antes de prosseguir. –Rapazes. –Disse ela e logo em seguida pessoas vestidas de preto entraram segurando algumas outras, como mulheres grávidas e não, crianças, idosos entre outros. –Aqui estão suas esposas, filhos, netos, sobrinhos e o diabo a quatro.
            -Você não ousaria... –Gritou Faulks, mas logo foi interrompido pela garota.
            -Matá-los? Por que não? Vocês deveriam ter pensado nas consequências antes de virem atrás de mim, agora aproveitem o espetáculo. –Finalizou ela fazendo um leve gesto com a mão.
            As pessoas de capuz preto começaram a sangrar cada membro da família daquela pequena ordem, os gritos, o sangue escorrendo pelo chão, voando pelas paredes do salão, todos sem piedade de nenhum, sem se importar se eram crianças ou idosos, os se esperavam um bebê, todos simplesmente sangraram até a morte.
            Natallie ria e aplaudia toda aquela cena de horror, e após secar uma lágrima de felicidade que enchia seus olhos ela disse.
            -Isso servirá de aviso a todos os outros que tentarem contra mim novamente.
            -Monstro. –Disse uma mulher de uns trinta e dois anos de idade.
            -Seu demônio sem coração. –Disse alguém aos choros.
            -Não sei o porquê de todas essas ofensas, eu não sou a vilã aqui, os vilões são vocês, vocês brincaram com a morte e a morte está brincando com vocês.
            -Maldita. –Disse John estourando de raiva.
            -Calma meu amiguinho, o show está apenas começando. Sabe, Eu cheguei aqui mais cedo do que vocês pensam e troquei todo o reservatório de água desta casa por gasolina. –Disse a jovem Swan apontando para o sistema de segurança contra incêndio.
            Logo após encarar a cara de espanto de John Faulks e dos demais ali presentes ela começou a andar em direção à saída e disse.
            -Acho melhor nós irmos rapazes, infelizmente não poderemos apreciar o resto do show.
            -Que tipo de mostro você é? –Gritou uma senhora de cabelos grisalhos.
            Natalie a encarou antes de sair e disse.
            -Isso é um segredo.
            Ao terminarem de sair, as portas do salão foram trancadas e antes que a jovem Swan pudesse sair da casa ela lançou fogo em alguns papéis que estavam sobre o centro da sala de visitas. –Não demorou muito para que o sistema de segurança começasse a espalhar gasolina pela casa aumentando assim as chamas. Os gritos dentro da casa estavam alarmantes e após vários metros Natallie disse com um sorriso estampado no rosto.
            -Encontro vocês no inferno. Só que não.





J. Aeff

14 comentários:

  1. Ai meu Deus! Ela é a rapariga mais fodastica do mundo.

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  2. Mds kkkkkk vejo que Swan tem uma nova fã kkkkkkkk

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  3. Que vadia mais arretada... Malvada mais arretada, amei!!! Ela é tremenda rapariga do mal, arrasou... Kkkkkkk

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  4. Tipo ela é uma tremenda vadia malvada... MT arretada, super linda e BM malvada... Única!!!!

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    1. kkkkkkkkk eu uma coisa temos q concordar, ela é única rs

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  5. Meu Deus.
    Swan é doida varrida mesmo.

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  6. Kkkk que puta
    O que tenhe de linda têm de mau... kkk

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  7. Essa Swan é incrível kkkkkkk
    ...Bem pesado o final👏

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    1. kkkkk Swan é onda kkkkk

      o final foi bem marcante para uma personagem que está só começando kkk

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  8. novamente ti digo a historia esta ótima sem fala na ação no começo foi de arrepia no final da historia um suspense atrais do outro e quem poderia imagina que também no final deve suspense com ação a historia mi chamo muita atenção porque os segredos de Swan poderia ser relevados mas vendo por outro nada os segredos poderia ser das historias do site o titulo do texto 'segredos' bom no final da historia ainda não foi revelado os segredos de Swan ou das historias desse site espero que os segredos sejam relevados ja que mi chamou muita atenção muito obrigado por ser esse gênio na literatura e ainda mais por cria historias emocionantes e geniais

    Com minhas sinceras palavras eu digo continue escrevendo as historias não apenas simples historias mas sim uma arte de um Gênio um abraço do Lincy P.

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    1. Seu comentário me fez arrepiar, fico feliz em saber q tenho um leitor q presta atenção nas entre linhas.

      continue lendo e se surpreendendo.

      um eterno abraço J. Aeff

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