I
-Natallie, Natallie. –Falou um garoto de um metro e meio
de altura correndo pelos corredores de uma casa antiga de verão. –Natallie!
-Stiven? O que aconteceu? Que gritaria é essa? O que você
está fazendo aqui? –Respondeu a garota.
-Não tenho tempo para responder agora, vamos rápido, ou
eles nos alcançarão...
-Do que você está falando?
-Tem algumas pessoas olhando para casa, não há outra
explicação o quarto te encontrou, ele está vindo nos buscar.
Natallie ficou sem ter o que falar, o ar fugiu de seus
pulmões, seu olhar perdido no nada estava quando Stiven a segurou firme pelo
braço, tirando-a do transe e a arrastando pelos corredores.
-Espera! Você já informou a Ele? –Falou ela se soltando.
-Relaxa, Ele estará bem enquanto estiver com Ê, agora
vamos.
Ela assentiu e saiu correndo com aparentemente um velho
amigo.
Stiven era baixo e magro, tinha um cabelo na altura do
queixo de uma cor extremamente escura, sua pele era clara e seus olhos
castanhos. Ele deveria ser alguns meses mais novo que a senhorita Swan, ele era
portador de uma grande beleza, mas nem de longe era comparado a beleza de sua
companheira.
Os dois correram o mais rápido que puderam e ao sair
daquela casa, entraram em um carro preto rebaixado, onde havia uma garota no volante
que deu partida e acelerou o veiculo assim que os dois garotos entraram no
carro.
-Katherine? Você também?
-Olá, vadiazinha, surpresa em me ver? –Disse a motorista
com um grande sorriso estampado no rosto.
-Na verdade não, faz alguma ideia de como despistá-los?
-Talvez isso possa ajudar. –Falou Katherine puxando um
pano preto que cobriu o banco ao lado do motorista, revelando varias armas
eletrônicas.
Com um sorriso Natallie pegou uma metralhadora e disse a
sua companheira.
-Liga o som e abre o capô.
Swan colocou a arma para fora do teto do carro a seguido
com parte de seu corpo, e ao som de Back In Black de AC_DC ela começou a grita,
urrar.
-UUUUUUUUUUUUUUOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO. –Gritou ela. –Toma
essa, seus otários. –Natallie começou a atirar feito uma louca, ela notou três
carros prateados rebaixados atrás deles, e sinceramente, ela não fazia ideia em
qual dos carros estava mirando, ela apenas segurava o gatilho, e descarregava
tudo em cima deles.
O carro já ia a mais de duzentos quilômetros por hora
quando Stiven disse.
-Me sinto dentro do filme velozes e furiosos e estou um
pouco enjoado.
-Deixa de ser veado cara. –Falou Natallie entrando dentro
do carro.
-Cadê a metralhadora? –Falou a motorista.
-As balas acabaram então joguei ela em cima deles, e acho
que o estrago foi maior do que com as balas. Falando nisso, você não teria nada
mais potente?
-Em breve passaremos por uma ponte. –Falou Katherine.
–Stiven se levanta, de baixo do banco tem o que você quer Swan.
-Como você colocou isso aí? –Perguntou o garoto assustado
ao ver Natalie retirando um lança míssil de baixo de seu banco.
-Você tem seus símbolos garoto e eu tenho minhas armas.
–Disse Katherine pisando mais ainda no acelerador e aumentando o som do carro
que agora tocava um rev metal. –Natallie.
–Gritou ela. –A ponte.
Swan acenou com a cabeça saindo novamente pelo teto do
carro, segurando firme seu novo brinquedinho, e ao passar pela ponte a
motorista gritou.
-Agoraaa...
Com um sorriso estampado no rosto, Natallie gritou disparando
sua arma.
-IIIIRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... TOMOU DESTRAIDO. –Gritou
ela jogando a arma fora e entrando novamente dentro do carro.
-Você explodiu a ponte? –Disse Stiven histérico.
-Porra Natallie, por que você jogou minha criança fora?
–Gritou Katherine fazendo menção de seu lança míssil abaixando o som em seguida. –Você sabe como é difícil conseguir
uma belezinha daquelas?
-Relaxa depois te dou um novo.
-Com qual dinheiro, Vadia?
-Meninas, depois vocês brigam, agora temos problemas
maiores.
-Falando em problemas. –Começou Swan. –Para onde estamos
indo?
-Paris. –Disse Katherine. –Iremos ficar em um prédio de
espionagem francês onde trabalho.
Natallie acomodou-se no banco do carro e fechou os olhos,
resolveu ir o resto do caminho dormindo ou ao menos em silêncio.
II
-E então. –Disse Katherine sentando em uma cadeira
ligando o notebook. –Creio que já esteja na hora de vocês me contarem quem é
esse tal de quarto.
-Bem, como eu posso começar. –Disse o jovem Stiven. –Ele
é uma pessoa extremamente poderosa, rica e influente que quer a cabeça de
Natallie e de seus amigos como prêmio.
-Estranho. –Falou a garota. –Até onde eu saiba Natallie
também é muito poderosa, faz parte da Cúpula e tem um exército só dela.
-Isso é verdade. –Disse Natallie tomando uma posição.
–Mas o problema é que ele sabe coisas das quais não sabemos, tem coisas que não
sabemos, e quando Stiven o chama de Ô Quarto é porque entre todos os da ordem
ou não, digamos os não civis, há quatro pessoas que se destacam entre as mais
poderosas e influentes, O Quarto infelizmente tem mais uma pessoa entre as
quatro do lado dele. Eu particularmente sou uma dessas quatro pessoas, e se
pararmos para pensar, eles são dois eu sou um, creio que eu fique em desvantagem.
-E a última quarta pessoa, por que você não fala com ela?
–Perguntou a jovem motorista.
-Porque. –Disse Stiven. –A quarta pessoa é “Ele”. –Stiven
falou Ele fazendo sinal de entre aspas com os dedos.
-Ai meu Deus! –Disse Katherine boquiaberta. –Você está
tentando dizer que o quarto e último é Ele. –Ela olhou para Swan e disse. –Vadiazinha,
Você está fodida.
Eles passaram algum tempo em silêncio refletindo sobre o
que iriam fazer, a situação era grave e estavam se vendo meio que sem saída.
Katherine se levantou da cadeira e foi até um recanto da parede onde havia um
taco de beisebol o pegando para si, voltou até sua mesa e destruiu o computador,
quebrando assim o silêncio.
-Que porra é essa Katherine? –Disse Natallie histérica.
-Fomos hackeados, temos que ir agora mesmo. –Falou a
garota em sua defesa.
-O quê? Como? –Disse Swan pensando em algo.
-Você é burra Swan? Fomos descobertos, temos que ir.
–Disse Katherine se alterando.
-O.K. Mas, teria
como você levar um notebook, tenho que conferir algo.
-Tá.
Os três saíram do prédio entrando novamente no carro.
-Para onde? –Perguntou a jovem motorista dando partida no
carro.
-Para o café mais próximo, estou morrendo de fome,
Stiven, você é o homem aqui, você paga.
-Oi? –Disse ele.
-Swan. –Disse Katherine interrompendo o garoto. –Se o que
você me falou sobre o cara que está atrás de nós, seria loucura pararmos para
comer, eles conseguiram nos encontrar em meu escritório, um lugar que eu juguei
ser o melhor lugar no mundo para nos escondermos.
-Eu sei, mas algo está errado nessa história. –Falou ela
com um sorriso. –Vamos comer algo, e não se preocupem com nada, quando
chegarmos eu explicarei tudo a vocês.
Ao chegarem a uma cafeteria e pedirem cada um, um cappuccino
e uma poção de torradas Natallie começou a falar.
-Bom, eu comecei a desconfiar quando eu vi apenas três
carros nos perseguindo, e para quem quer minha cabeça como prêmio três carros
eram pouco para me deter, então a ficha caiu quando Katherine disse que o
computador havia sido hackeado, então eu percebi que se fóssemos hackeado seria
por C, e se ele de fato fizesse isso, nós nunca saberíamos que alguém estaria
nos hackeando, pois tudo o que ele faz ele faz perfeito, ele é um gênio em
relação à robótica e informática.
-Então. –Disse Stiven. –Se o quarto não é responsável por
aquela perseguição e tiroteio, quem é?
-Isso é o que nossa amiguinha Katherine irá nos dizer.
–Falou Swan dando uma mordida na torrada.
-Por que eu?
-Porque você é a melhor motorista que conhecemos, e pela
escolha de seu carro suponho que você entenda muito de automóveis.
-Bom, Entendo, mas o que isso tem a ver com os
responsáveis?
-Pensa comigo, quais eram os modelos de carro que estava
nos perseguindo?!
Katherine pensou um pouco e disse.
-Mas é claro, como sou tão idiota a ponto de não ter
percebido isso. –Ela tomou o notebook para si e começou a pesquisar alguma
coisa. –Aqueles carros são um modelo estrangeiro, ele é um carro todo feito à
mão, chega a atingir trezentos quilômetros por hora e custa mais de cinco milhões
de dólares, e até onde me lembro, eles projetavam o carro conforme o pedido do
cliente, mas só havia uma exceção, eles não produziam mais nenhum carro prata,
eles só haviam feito quatro carros dessa cor, e depois pararam, os carros foram
feito para um multimilionário, chamado. –Falou ela conferido algo na tela do
computador. –John Faulks, ele assinou um contrato e pagou muito mais que o
equivalente ao valor dos automóveis, só para garantir ser o único que tivesse
aqueles modelos de cor prateada.
-Bingo! –Disse Swan.
-E você conhece esse tal de Faulks, Nathe? –Disse Stiven.
-Digamos que já fiz um trabalho para ele.
-Mas se você o ajudou, por que ele que te matar?
–Perguntou Katherine.
-Isso é o que iremos ver. –Falou Swan. –Stiven, me
empresta seu celular.
Natallie discou um número qualquer que logo começou a
chamar.
-Alô, ministro... Sou eu, Natallie Swan... Eu não estou
interessada em saber que eu acabei seu casamento... Não fale assim comigo...
Olha, eu só liguei para lhe lembrar do favor que você me deve... Eu já disse
que não estou nem aí se estraguei sua vida... Escuta, eu quero que o senhor me
passe todos os movimentos do milionário John Faulks, quero saber para onde ele
foi, para quem ligou, no que gastou seu
dinheiro, resumindo quero saber tudo e quero isso para ontem. Eu não quero
saber, você é ministro, dê seus pulos...
Ela desligou e devolveu o aparelho a seu amigo.
-Tá explicado por que o tal de Faulks quer matá-la.
–Começou a outra garota.
-Prefiro nem comentar. –Respondeu o garoto.
Antes que eles pudessem terminar o café da manhã Stiven
recebeu uma mensagem de texto do ministro de defesa da Bélgica.
-Meninas escutem isso. –Disse ele começando a ler a
mensagem. –Senhorita Swan, não irei discutir com a senhorita. O motivo de seu pedido, creio que não daria
em nada, levarei algumas horas para conseguir todos os dados que me pediu, mas
uma coisa que posso lhe adiantar é que a última ligação feita por Faulks foi
para um rockeiro chamado Deaver, a ligação durou em torno de vinte minutos.
Mais uma coisa, pelo que vi sobre esse tal de Deaver ele é suspeito por tráfico
de drogas e armas, porém a polícia francesa nunca conseguiu provas o suficiente
para prendê-lo, por hora é isso, você estará recebendo os demais dados por
e-mail.
-Acho que ele se esqueceu de dizer onde esse cara mora.
–Disse Swan indignada.
-Não é preciso. –Respondeu Katherine. –Deaver é bem
conhecido por pessoas que frequenta rave, ele mora em uma mansão perto de um
bosque, cerca de uma hora de carro, comigo no volante, é claro.
-Uma hora com você no volante é o suficiente para nos
levar a África do Sul. –Disse Stiven se levantando deixando dinheiro sobre a
mesa. –é melhor irmos, não temos tempo para perder.
Após alguns minutos já dentro do carro Stiven disse.
-Eu percebi que vocês duas não se dão muito bem, por quê?
-Besteira da parte de Katherine. –Disse Swan.
-Besteira minha? –Começou a outra. –Eu peguei Natallie na
cama com meu ex-namorado.
-Natallie. –Disse o garoto. –Por que você fez isso?
-Porque eu queria mostrar a ela que ele era um canalha.
-E precisava levá-lo pra cama? Pra minha cama? –Falou a
motorista.
-Eu não tinha dinheiro pra levá-lo para um hotel, então
teve que ser lá mesmo. –Defendeu-se Natallie.
A
outra garota bufou como se dissesse, eu desisto.
-Espera, se Ela fez isso com você Katherine, então por
que você está nos ajudando? –Perguntou o jovem Stiven.
-Porque Natallie é minha amiga e porque ele não valia
nada mesmo. –Respondeu ela olhando firme para a estrada.
Na verdade levou menos de uma hora para chegar a casa.
-Parece que nosso amiguinho está dando uma festa. –Disse
a garota que estava no volante. –Peguem. –Disse ela abrindo o porta-luvas e
retirando alguns revólveres de lá. -É melhor prevenir.
A casa ficava beirando um despenhadeiro, ela deveria ter
uns cinco andares, boa parte das paredes era de vidro, uma casa bem cara por
assim dizer.
Os três foram atendidos por uma funcionária extremamente
sexy, que provavelmente fazia bem mais que lavar alguns pratos.
-Eu sou Katherine Patterson, creio que já nos conhecemos,
sou uma das amiguinhas de Deaver, e esses dois iram me ajudar na diversão dele.
-Pensei que a festa já fosse terminar. –Disse a funcionária,
olhando o relógio. –Afinal de contas ela durou a noite toda e já está perto do
meio dia.
-A senhora conhece o Deaver, a festa nunca termina.
–Respondeu Patterson com um sorriso.
-Claro, então entrem, ele está no ultimo andar.
-Claro que está. –Disse Katherine entrando.
Ao se aproximarem da entrada da sala onde Deaver estava,
Natallie disse.
-Apenas me diga quem é ele, e eu cuidarei do resto.
-O que está de jaqueta preta encostado na parede, fumando
um baseado e pegando nos seios da vadia de cabelo rosa. –Disse a outra garota
ao entrar na sala.
Swan aproximou-se dele, empurrando a garota de cabelo
rosa, ficando de frente com o anfitrião da festa.
-Isso vai dar merda. –Disse Stiven.
-Acho que já deu. –Falou a garota.
Natallie encarava Deaver quando ele disse.
-Não me lembro de ter mandado contratar mais uma vadia,
mas você é a melhor que eu vi hoje.
Natallie deu um leve sorriso colocando a mão no pescoço
do rockeiro o apertando e emprensando sua cabeça na parede de vidro a fazendo rachar.
-Eu não sou nenhuma de suas vadias, vim aqui porque você
tem algo que eu quero informação, onde está Faulks e o que ele queria com
você?!
-Eu não sei do que você está falando, sua puta!
Natallie afastou o corpo dele da parede, para que ela
pudesse pegar impulso e jogá-lo novamente fazendo a parede se quebrar, e o cara
ficar pendurado nas ferragens, sendo segurado apenas pela mão da garota.
-Eu não vou perguntar novamente, seu drogado de merda.
–Falou ela alterada chamando a atenção de todos.
-Ele me ligou querendo armas, disse que tinha uma presa
para caçar. –Natallie o empurrou mais um pouco, o pânico estava estampado no
rosto do traficante. –Está bem, ele quer ver uma tal de Natallie morta, ele fez
uma pequena sociedade com algumas pessoas ricas e importantes, e me pagou para
que eu fornecesse armamento, por favor, não me mate, isso é tudo o que eu sei.
-Não, não é. –Falou a garota. –Para onde ele está indo,
para onde você mandou as armas ou iria receber o restante do pagamento, creio
que ele só tenha lhe pagado a metade.
-Sim, pagou, eu iria receber o restante do pagamento em
uma casa de verão que ele tem perto de um lago na zona sul, ele também irá se reunir com os demais lá.
-Quando?
-No meio da noite, às 23 horas, agora, por favor, me
larga.
-Mas é claro. –Disse ela soltando ele, o fazendo cair
penhasco abaixo.
-Isso foi maldade. –Disse o garoto.
-Me poupa Stiven, eu apenas me livrei de mais um
traficante do planeta, agora vamos, não temos muito tempo, e preciso ligar para
uns amiguinhos.
III
O e-mail do ministro havia acabado de chegar, Natallie o
leu com certo cuidado antes de falar.
-Aparentemente ele falou com várias pessoas que me devem
um favor, e se encontrou com algumas delas, provavelmente essas poucas pessoas
fazem parte dessa ordem que Faulks criou.
-E por que as pessoas que você ajudou querem lhe matar?
–Perguntou o garoto.
-Você já esqueceu o que ela fez como casamento do
ministro? –Disse Katherine.
-Ah é, esquece.
-E o que você pretende fazer agora? –Perguntou a
senhorita Patterson a jovem Swan.
-Acabar com a ordem, é claro. –Respondeu ela
-E como você pretende fazer isso? –Perguntou o garoto.
-Simples! Você está com seu cartão de crédito
internacional, não? Preciso comprar algumas coisas, como um salto alto, uma
jaqueta nova, gasolina e uma torta. Estou com fome.
-Ela é doida, né? –Disse Stiven.
-Você ainda não viu nada. –Respondeu.
Algumas horas se passaram, mas eles conseguiram encontrar
a casa de verão do Sr. Faulks.
-Acho melhor vocês irem, as coisas não ficarão boas daqui
pra frente.
-Você está louca Natallie, eles querem te matar, nós
ficaremos e lhe daremos apoio. –Disse a senhorita Patterson
-Ela tem razão, você não ficará aqui sozinha.
-Relaxem, lembra a última ligação que fiz? pedi reforços,
e ele acabaram de chegar. –Alguns carros esportivos estacionaram por perto.
–Agora acho melhor vocês irem, as coisas vão esquentar por aqui.
Natalie entrou na casa, estudando-a nos mínimos detalhes,
ainda era oito da noite, teria algumas horas até a chegada da ordem. A casa era
de madeira e tinha um rigoroso sistema de segurança, contra invasão, incêndio
entre outras coisas. Swan olhou cada detalhe da casa e deduziu que o encontro
seria em um pequeno salão de festas que havia por ali.
Agora era só esperar.
IV
-Senhora
e senhores. –Disse Faulks. –Hoje pela manhã, os homens que mandamos para acabar
com a vaca da Swan foram mortos, e os que permaneceram vivos, infelizmente a
perderam de vista, nossas tentativas de matá-la até agora foram frustradas, mas
não deixaremos isso nos abalar, aquela desgraçada não pode passar mias nenhum
dia viva, eu vi a forma como ela cobra seus favores, e não podemos permitir que
ela brinque com a gente.
-E
qual será o próximo passo? –Perguntou um senhor de mais de cinquenta anos de
idade.
-Acho que não terá um próximo passo. Olá Faulks. –Disse Natallie entrando
em um salão. –Pessoal?
-Swan?
Como nos encontrou aqui?
-Ora,
meu caro John, você achou que me poderia sacanear, você me devia um favor, não
só você, mas todos os aqui presentes, eu ajudei vocês e como me agradecem? Tentando
me matar.
-Você
não nos deu alternativas. –Disse uma senhora de cabelos grisalhos.
-Por
favor, não me faça rir. –Disse a garota. –Eu fiz o que vocês me pediram, e sem
mais nem menos vocês resolvem me temer, bom, creio que nisso vocês tem razão.
-Você
não ousaria em nos matar...
-Você
achou que sairia ileso dessa, Faulks?! –Swan começou a rir. –Me poupe, achei
que todos vocês soubessem no que daria tentar me matar. –A jovem trincou os
dentes começando a liberar raiva, a sua fúria começou a se estampar em sua voz.
–Ouça-me, vermes! a morte será pouco para vocês, vocês irão não somente se arrependerem de terem mexido comigo, mas
sim de ter nascido, eu irei retirar cada gota de felicidade e esperança de
vocês, e após eu ter retirado o maior bem de vocês, só ai retirarei suas vidas,
bando de vermes. –Natallie contemplou o medo nos olhos de cada um antes de
prosseguir. –Rapazes. –Disse ela e logo em seguida pessoas vestidas de preto
entraram segurando algumas outras, como mulheres grávidas e não, crianças,
idosos entre outros. –Aqui estão suas esposas, filhos, netos, sobrinhos e o
diabo a quatro.
-Você
não ousaria... –Gritou Faulks, mas logo foi interrompido pela garota.
-Matá-los?
Por que não? Vocês deveriam ter pensado nas consequências antes de virem atrás
de mim, agora aproveitem o espetáculo. –Finalizou ela fazendo um leve gesto com
a mão.
As
pessoas de capuz preto começaram a sangrar cada membro da família daquela
pequena ordem, os gritos, o sangue escorrendo pelo chão, voando pelas paredes
do salão, todos sem piedade de nenhum, sem se importar se eram crianças ou
idosos, os se esperavam um bebê, todos simplesmente sangraram até a morte.
Natallie
ria e aplaudia toda aquela cena de horror, e após secar uma lágrima de
felicidade que enchia seus olhos ela disse.
-Isso
servirá de aviso a todos os outros que tentarem contra mim novamente.
-Monstro.
–Disse uma mulher de uns trinta e dois anos de idade.
-Seu
demônio sem coração. –Disse alguém aos choros.
-Não sei
o porquê de todas essas ofensas, eu não sou a vilã aqui, os vilões são vocês,
vocês brincaram com a morte e a morte está brincando com vocês.
-Maldita.
–Disse John estourando de raiva.
-Calma
meu amiguinho, o show está apenas começando. Sabe, Eu cheguei aqui mais cedo do
que vocês pensam e troquei todo o reservatório de água desta casa por gasolina.
–Disse a jovem Swan apontando para o sistema de segurança contra incêndio.
Logo
após encarar a cara de espanto de John Faulks e dos demais ali presentes ela
começou a andar em direção à saída e disse.
-Acho
melhor nós irmos rapazes, infelizmente não poderemos apreciar o resto do show.
-Que
tipo de mostro você é? –Gritou uma senhora de cabelos grisalhos.
Natalie
a encarou antes de sair e disse.
-Isso é
um segredo.
Ao
terminarem de sair, as portas do salão foram trancadas e antes que a jovem Swan
pudesse sair da casa ela lançou fogo em alguns papéis que estavam sobre o
centro da sala de visitas. –Não demorou muito para que o sistema de segurança
começasse a espalhar gasolina pela casa aumentando assim as chamas. Os gritos
dentro da casa estavam alarmantes e após vários metros Natallie disse com um
sorriso estampado no rosto.
-Encontro
vocês no inferno. Só que não.
J.
Aeff
Ai meu Deus! Ela é a rapariga mais fodastica do mundo.
ResponderExcluirMds kkkkkk vejo que Swan tem uma nova fã kkkkkkkk
ResponderExcluirQue vadia mais arretada... Malvada mais arretada, amei!!! Ela é tremenda rapariga do mal, arrasou... Kkkkkkk
ResponderExcluirMeu Deus kkkk
ExcluirTipo ela é uma tremenda vadia malvada... MT arretada, super linda e BM malvada... Única!!!!
ResponderExcluirkkkkkkkkk eu uma coisa temos q concordar, ela é única rs
ExcluirMeu Deus.
ResponderExcluirSwan é doida varrida mesmo.
kkkkkkkkkk, você acha? kkkkk
ExcluirKkkk que puta
ResponderExcluirO que tenhe de linda têm de mau... kkk
afinal de contas, ela é simplesmente Swan...
ExcluirEssa Swan é incrível kkkkkkk
ResponderExcluir...Bem pesado o final👏
kkkkk Swan é onda kkkkk
Excluiro final foi bem marcante para uma personagem que está só começando kkk
novamente ti digo a historia esta ótima sem fala na ação no começo foi de arrepia no final da historia um suspense atrais do outro e quem poderia imagina que também no final deve suspense com ação a historia mi chamo muita atenção porque os segredos de Swan poderia ser relevados mas vendo por outro nada os segredos poderia ser das historias do site o titulo do texto 'segredos' bom no final da historia ainda não foi revelado os segredos de Swan ou das historias desse site espero que os segredos sejam relevados ja que mi chamou muita atenção muito obrigado por ser esse gênio na literatura e ainda mais por cria historias emocionantes e geniais
ResponderExcluirCom minhas sinceras palavras eu digo continue escrevendo as historias não apenas simples historias mas sim uma arte de um Gênio um abraço do Lincy P.
Seu comentário me fez arrepiar, fico feliz em saber q tenho um leitor q presta atenção nas entre linhas.
Excluircontinue lendo e se surpreendendo.
um eterno abraço J. Aeff