Um
vulto aproximava-se de um garoto distraído com algumas peças robóticas,
aparentemente ele estava consertando algo ou quem sabe criando algo.
-Christopher. –Disse o vulto de um outro garoto.
O rapaz largou as peças e virou-se para encarar seu
companheiro, vendo somente sua face coberta pela falta de luz no ambiente.
-Sim? –Respondeu o jovem.
-Pegue isso e leia a primeira pagina. –Falou o outro
jogando um jornal para o garoto.
“GORVENANTES E
MULTIMILIONÁRIOS MORREM NO INCÊDIO EM UMA CASA DE VERÃO”
Dizia a manchete do jornal.
-Não há muitos detalhes sobre o incidente. –Falou o
garoto que havia sido chamado de Christopher.
-Exatamente meu caro, e você sabe o que isso significa?
-Se a mídia não mostra o que de fato aconteceu só quer
dizer uma coisa, a Cúpula está envolvida, mas a Cúpula não teria motivos para
fazer tal coisa, ELE jamais permitiria isso, a não ser...
-A não ser que nossa amiguinha Swan esteja envolvida em
tudo isso.
Christopher sentiu que seu companheiro sorriu ao falar o
nome de Natallie.
-Você sabe o que devemos fazer. –A sombra voltou a falar.
-Sim, Sei disso melhor que ninguém. –Falou Christopher pegando
o dispositivo que estava ajeitando e encaixando em seu pulso, ao acionar um
botão aquela pequena máquina disparou um punhal, que ficou acessível a sua mão.
–Devemos matá-la, antes que seja tarde demais.
Um ano antes.
I
-Hi Mr. Gates. –Falou
uma garota de cabelos ondulados entrando num grande escritório.
-Natallie, eu já te falei que eu
odeio quando você me chama assim. –Falou o jovem Christopher.
-E eu já te falei varias vezes que
você é insuportável. –Disse ela sorrindo.
-Vem aqui e me dá um abraço, sua
doida. –Falou ele rindo.
Christopher era alto, de pele clara
e cabelos castanhos claros, que com a luz do Sol ficava meio loiro, seus olhos
eram castanhos claros e seu sorriso simplesmente prefeito, seu corpo tinha um
belo porte atlético e sempre usava roupas de estilo e caras.
-E então, qual o porquê da visita? –Perguntou ela ao
abraçá-lo.
-Bom, como nós estamos na cidade, achei que você gostaria
de conhecer a empresa de meu tio, e bom, ele vai lançar um produto novo e está
contratando pessoas para experimentá-lo.
-Dinheiro? Eu ouvi dinheiro? Onde tem dinheiro?
O garoto começou a rir.
-Você não presta, Natallie, sim, você vai conseguir algum
dinheiro, agora vamos irei apresenta-la.
Eles caminharam pelo corredor da grande empresa, passando
por alguns funcionários que por lá trabalhavam até chegarem a uma secretaria
que estava por trás de sua mesa mexendo em alguns papéis.
-Senhorita Silver, meu tio se encontra no escritório?
–Perguntou o rapaz.
-O senhor Gates, teve que sair. Aparentemente uma empresa
concorrente divulgou o lançamento de um produto idêntico ao que seu tio estava
projetando.
-Mas
como?
-Parece
que tem alguém aqui trabalhando como X-9 e acabou vendendo as ideias das
indústrias Gates.
-A
senhora poderia me falar a posição de meu tio em tudo isso? O que ele pretende
fazer?
-Pelo
que entendi, ele não poderá fazer nada, pois eles lançaram o produto primeiro,
deixando assim seu tio como plagiador.
-E
eu sem meu dinheiro. –Sussurrou a senhorita Swan.
-Como?
–Perguntou a secretária sem entender.
-Não
é nada, senhorita Silver e muito obrigado. –O garoto terminou de falar e
segurando a mão da garota dirigiu-se para a sala de seu tio.
-O
que estamos fazendo aqui, pensei que seu tio não estivesse. –Disse Swan.
-E
não está, a questão é que, esse prédio tem o maior sistema de segurança do
mundo, ninguém entra com nada que não seja permitido e muito menos sai com algo
do qual não entrou, obviamente os arquivos foram enviados de um computador.
-E
como você sabe que a pessoa não copiou em um pen drive, ninguém notaria um pen
drive no bolso de alguém.
-Se
um arquivo como aquele fosse copiado para um pen drive, meu tio saberia
imediatamente, como eu disse aqui temos o melhor sistema de segurança que uma
empresa poderia ter, e tal arquivo não é simplesmente copiado de qualquer
computador, o único aqui dentro que pode fazer isso é o computador dessa sala,
os demais só podem fazer alterações coletivas, e se alguma dessas pessoas
conseguiu enviar os arquivos para algum outro computador além dos programados
eu saberei agora. –Finalizou o garoto sentando em uma cadeira, começando a
procurar algo no computador de seu tio.
Após
um tempo observando seu amigo ela disse.
-Então,
conseguiu encontrar alguma coisa?
-Aparentemente
não, mas eu sei o que seria lançado então vou ver qual empresa... achei, ótimo,
agora irei ver se algum computador de alguma forma entrou em contato com a
concorrente e... não pode ser.
-O
que foi agora, nerd?
Christopher
encarou a garota com os olhos serrados e disse.
-O
único computador que enviou alguma coisa para a concorrência foi esse aqui, e
pelo o que estou vendo... hmmmm... É, foram os arquivos roubados.
-Ótimo!
Isso quer dizer que o culpado é o seu tio, vamos comer agora, você paga. –Disse
a garota indo para a ponta.
-Natallie,
meu tio não fez isso, alguém usando o computador dele provavelmente.
-E
o que você sugere?
-Os
arquivos foram enviados há duas semanas, creio que o sensato seria verificarmos
as câmeras de segurança. –Ele terminou de falar apontando para uma das câmeras.
Ao
terminarem de assistir a um pequeno trecho do vídeo o jovem Gates disse.
-A
única pessoa que usou aquele computador foi à senhorita Silver, mas eu não vejo
motivos para ela ter feito isso, ela é a favorita de meu tio, tem um bom
emprego e um ótimo salario.
-Mas
o que você pretende fazer?
-Deve
haver outra explicação.
-Desculpe-me,
mas. –Disse o responsável pela segurança. – Eu tenho certa formação com
computação e creio que devemos informar ao seu tio o ocorrido e para a polícia,
creio que seja melhor deixá-los trabalhar nisso, já que não há outra explicação.
-Ho,
claro. –falou o garoto. –irei falar pessoalmente com meu tio, se der licença.
–disse ele por fim saindo da sala.
-Por
que algo me diz que a gente não vai
falar com seu tio?
-Porque
não vamos, nós iremos investigar.
-Ata,
Chris, você não acha que a gente já está grande demais para brincarmos de
detetive?
-Ora
minha cara Natallie, que graça a vida teria sem um pouco de agitação. Agora
vamos, temos muito que fazer.
Ao voltarem para a sala do senhor Gates, quando seu
sobrinho colocou sobre a mesa uma lista com alguns nomes.
-Aqui
está o nome dos funcionários que faziam hora extra naquele dia, os nomes que
estão em destaque são das pessoas que estavam usando um computador no momento
em que os arquivos foram enviados.
-Pensei
que os arquivos foram enviados desse computador. –Disse a mais nova.
-E
foram, mas e se de alguma forma o computador dessa sala foi hackeado, tudo bem
que o único que poderia fazer isso sou eu, mas devemos levar todas as
possibilidades em consideração.
-Você
está dizendo que um computador até minutos atrás era impossível de ser
invadido, foi hackeado justamente na hora em que uma mulher que tem livre aceso
a essa sala estava utilizando o computador? Legal! Daqui a pouco você vai dizer
que é o Batmam e eu a Madri Tereza.
-Só
porque uma coisa aparenta ser óbvio, não quer dizer que seja, e eu conheço a
senhorita Silver e sei que ela não faria isso.
-O.K.
Então vamos a tal lista. –Natallie falou pegando a folha. –Mas aqui só tem
cinco pessoas contando com a tal da Silver.
-As
pessoas não costumam fazer hora extra.
-Tá,
Victor. –Disse ela começando a ler o que estava escrito naquele pedaço de
papel. -47 anos de idade, formado em Engenharia da robótica, trabalha na
criação de novos sistemas. Senhor Silver, pai da senhorita Silver, tem 52 anos
de idade e trabalha na área de design. Joseph 38 anos trabalha na criação de
novos recursos para os softwares. John 36 anos trabalha junto com o anterior e
Senhorita Silver 27 anos, secretária particular do senhor Gates. –Ela olhou
para o rapaz antes de continuar, - E agora, o que você pretende fazer.
-Você
lembra o que a senhorita Silver estava fazendo nesta sala no dia do ocorrido?
-Pelo
que vimos ela conectou um pen drive no computador, mas o que isso tem a ver?
-Ela
poderia ter transferido os arquivos para seu pen drive e em seguida apagar as
notificações de tal ato, sem precisar enviar nada do computador.
-E
o que isso significa? –Perguntou Swan.
-Natallie,
minha adorável amiga, eu sou o melhor hacker do país e sei como hackers de quinta
trabalham, o pen drive de Silver é a resposta.
-Continuo
sem entender.
-Provavelmente
havia algum tipo de vírus naquele dispositivo, colocado lá pelo verdadeiro
responsável.
-Então
temos que pegar o drive dela e tirarmos a conclusão. –Disse a garota fazendo
menção em se levantar.
-Não.
–disse seu amigo fazendo com que ela desistisse de ir atrás da secretária.
–Quem colocou o vírus lá, provavelmente já o retirou, temos que descobrir quem
poderia ter feito o vírus.
-De
acordo com a sua lista, todos menos a senhorita Silver e o pai dela poderia ter
feito isso.
-Três
dos melhores funcionários, e nossa investigação vai de água a baixo.
-Como
assim meu caro, qualquer um dos três homens poderiam ter feito o vírus, mas
nenhum deles tem contato com a senhorita Silver, tornando impossível colocar o
vírus no pen drive dela.
-E
pelo computador, todos estão interligados, não estão, mas o computador dela não
faz parte da rede coletiva do prédio, espera, ela veio até essa sala para
transferir um documento para o computador, mas ela poderia ter transferido do
dela para cá, então por que ela não fez isso?
-Creio
que teríamos que perguntar pra ela. –Sugeriu a garota.
Ao
chegarem à mesa da secretaria, Christopher perguntou.
-Senhorita
Silver, há cerca de duas semanas a senhora foi até a sala de meu tio e transferiu
alguns documentos para o seu computador, estou certo?
-Sim,
creio que sim...
-Porque
a senhora fez isso, já que poderia apenas ter transferido de seu computador
para o dele? –Ele voltou à pergunta a interrompendo.
-Porque
meu jovem, o computador de seu tio é um dos mais seguros desse prédio, e
naquela noite eu não consegui fazer a transferência direto, então tive que ir
até lá fazer pessoalmente.
-Compreendo.
–Disse o garoto por fim. –A senhorita poderia ligar para meu tio e para a polícia,
diga a ele que eu sei quem passou os arquivos para a concorrência. –Finalizou
ele comum sorriso no rosto.
Não
levou muito tempo para que o senhor Gates estivesse em sua sala de reuniões com
alguns oficias.
-O
que está acontecendo aqui. –Falou ele.
-Bom.
–Começou o garoto. –Eu descobri quem está por trás da espionagem, quem roubou
seus arquivos e os vendeu para a concorrência.
-E
quem seria esse, Christopher? –perguntou o dono das indústrias Gates.
-Bom,
a única pessoa que poderia ter feito tal coisa deveria ser alguém que tenha
livre aceso pelo prédio e que saiba criar vírus e hackear. Bom tais informações
não batiam com nada, eu comecei pesquisando quem estava fazendo hora extra no
momento em que os arquivos foram enviados de seu computador, e encontrei
algumas pessoas, mas nenhuma que trabalhe nesse setor ou diretamente com o Senhor,
e a única que tinha livre aceso a esse andar como a qualquer outro seria a
senhorita Silver, mas ela é tão tapada a ponto de não saber enviar um arquivo
para outro computador e isso me levou a estaca zero, mas foi quando eu dei por
conta que havia uma pessoa que teria motivos para vender informações
“confidenciais”.
-E
quem seria essa pessoa? –Perguntou um dos oficias.
-O
guarda responsável pelas câmeras de segurança, ele estava aqui no prédio no
momento em que os arquivos foram enviados, ele não fazia hora extra pelo fato
de estar trabalhando em seu turno, e como a senhorita Silver, ele tem acesso a
esse andar e a alguns outros e antes que eu me esqueça ele é formado em
engenharia da computação, e como alguém com tal nível de escolaridade estaria
fazendo trabalhando como segurança, a sala de segurança tem um computador
individual, mas para quem tem tal formação não seria difícil hackear o computador
de sua secretaria, tio, ou até mesmo. –Falou ele sorrindo. –Pegar o pen drive
dela uma noite qualquer, já que ela o deixa em sua gaveta e ter colocado o
vírus lá quando ninguém estava olhando. –Houve uma leve pausa. –Quando a
senhorita Silver colocou seu pen drive para transferir os arquivos, um vírus
silenciosamente se instalou no computador de sua sala, dando acesso para o
guarda enviar os arquivos e deixar que Silver levasse a culpa sozinha.
-E
você tem como provar isso, garoto? –Disse o oficial mais velho.
-Claro,
vocês podem conferir os vídeos de segurança da câmera que fica e frente da mesa
da senhorita Silver, se as fitas não existirem, ou forem alteradas, isso é mais
que uma prova, e se os vídeos estiverem intactos, creio que vocês verão um
guarda pegando um pen drive e colocando vírus nele. –Finalizou ele com um
sorriso.
II
-Com
toda aquela confusão, eu me esqueci de lhe falar que um velho amigo meu do
Canadá está vindo aqui me visitar, ele já devia ter chegado. –Christopher falou
olhando para a porta da entrada do Café.
-Creio
que ele esteja atrasado. –Disse a garota tomando um gole de seu cappuccino.
Com
um sorriso no rosto Christopher disse.
-Ele
acabou de chegar. –Ele disse se levantando indo em direção a um garoto mais
baixo que ele e de longos cabelos o abraçando forte.
Ele
foi abraçando-lhe até a mesa onde estava a garota e disse.
-Natallie,
esse é Stiven um grande amigo meu.
-È
um prazer Stiven. –Disse ela se levantando e estendendo-lhe a mão.
O
pequeno garoto ficou um pouco estranho ao ver a garota, mas apertou sua mão e
forçou um sorriso.
Natallie
voltou a se sentar vendo seu amigo e o garoto Stiven sentarem à sua frente.
-Stiven,
suponho que esteja com forme, eu irei pedir algo pra você, não se preocupa, eu
sei o que você gosta de comer. –Disse Christopher depois de um tempo se
levantando e indo até a garçonete.
-Hey,
garoto. –Falou Swan.
Stiven
a encarou e disse.
-Sim?
-Você
gosta de Christopher, né?
O
garoto começou a tossir e a ficar vermelho semelhante a um pimentão.
-Relaxa.
–Falou a garota. –Eu não vou dizer nada a ele e fica tranquilo, eu sou apenas
amiga dele, nada mais que isso.
-Como?
Está tão na cara assim?
-Eu
vi a maneira que você olhava e sorria para ele quando você entrou, e vi sua
reação ao ver que ele não estava aqui sozinho, e a maneira como você me encarou
sem graça, daí deduzi que você é apaixonado por seu amigo e ficou sem graça,
achando que eu era alguma namorada, mas fica frio, como já lhe disse, sou
apenas amiga dele, e até onde eu saiba ele não está saindo com ninguém.
Como
um leve sorriso e ainda com a face corada o garoto disse.
-Valeu
pela sinceridade, mas a única coisa que tenho com ele é amizade, e amizade é a
única coisa da qual terei.
-Tudo
bem que Christopher é um tapado e não consegue enxergar o óbvio. –Disse Swan
deixando o garoto mais vermelho do que já estava, isso é se for possível ele
ficar mais vermelho. –Mas nada é impossível meu caro, quando se acredita que
querer é poder, tudo podemos conseguir.
-Espera,
você é...
-Sou.
–Disse ela cortando a fala do menor.
-Então
suponho que agora saiba o porquê de ser impossível ficar com ele.
-Eu
entendo, mas lhe garanto que nada é impossível. –Natallie parou de falar ao ver
Christopher se aproximando.
-Vejo
que vocês estão se dando muito bem. –Falou ele colocando uma caneca de
achocolate quente sobre a mesa. –A garçonete já virá trazer o resto do pedido,
mas iae, do que vocês estão falando.
-Nada
de mais. –Disse a garota. –Aqui vende anéis de cebola?
Hoje
-Stiven,
anda logo, eu estou congelando aqui. –Falou Swan vestida com roupas de frio
segurando um copo de café.
-Relaxa
vadiazinha, eu não sabia que você tinha medo do frio. –Disse Katherine vestida
da mesma forma segurando também um como de café.
-Não
é que eu tenha medo do frio, a questão é que eu acho uma ideia de jerico sair
no meio da noite, fazendo um frio que está, só pra esse tampinha comprar
chocolate quente, e ainda resolver voltar para o hotel a pé, porque estava afim
de admirar as luzes de Paris.
-Deixa
o garoto, Natallie.
-Escuta.
–Disse Stiven. –Eu já lhe disse que você poderia ir de táxi se quiser, eu
apenas acho um absurdo querer pegar um táxi por causa de uns cinco quarteirões.
-Tá,
tá, tanto faz, acho que não vou morrer por andar alguns metros, mas ao menos
ande mais rápido, tampinha.
Stiven
apenas tomou mais um gole de seu chocolate, ele apenas resolveu ignorar a
garota e seus insultos em relação a seu tamanho.
-Mas
que fofo, ver os amiguinhos traidores fazendo uma caminhada noturna. –Falou um
garoto aproximando-se.
Ele
vestia um sobre tudo preto, seus cabelos estavam um pouco maior do que Natallie
e Stiven se lembravam, mas sua voz era irreconhecível.
-Christopher.
–Disse o garoto.
-Olá
Stiven, vejo que você e a vadia da Swan fizeram amizades, e quem é essa outra,
alguma puta que você está comendo? Isso não importa. –Ele olhou para a garota
mais nova e disse. –Swan, meu lance aqui é com você.
-Christopher,
pense bem no que você irar fazer, nós sabemos que eu sou bem mais poderosa que
você. –Disse Natallie se colocando na frente de seus amigos.
Com
um sorriso cínico estampado no rosto ele disse.
-E
você sabe que eu sou mais rápido.
Ele
finalizou sua fala avançando e cima da garota Swan, mas o jovem Stiven se
lançou na frente de sua amiga, e a palma da mão de Christopher acerou em cheio
o estomago do garoto, mas não foi apenas isso, com o impacto, o dispositivo do
pulso do maior foi acionado, fazendo um punhal entrar no abdome do garoto.
Christopher
se afastou na mesma velocidade olhando para os olhos do garoto que um dia foi
seu amigo ele disse.
-Stiven,
por que você fez isso? Por que se jogou na frente dessa vadia.
O
Menor não conseguia falar, ele apenas o encarou caindo sobre os braços de Swan.
-Isso
não interessa. –Disse o de sobretudo. –Natallie você será a próxima a cair.
Um
automóvel esportivo de cor vermelha aproximou-se em alta velocidade parando ao
lado Do jovem Gates.
-Creio
que isso já basta por hoje Christopher. –Falou um rapaz descendo do carro.
Ele
estava coberto por suas roupas de frio, a única coisa visível eram seus
impactantes olhos azuis.
Ao
ver aquele vulto de olhos claros, foi mais que o suficiente para fazer Natallie
tremer e cair de joelhos no chão, ainda tentando segurar o menor.
-Natallie,
o que aconteceu? –Perguntou Katherine com medo e seu olhar. –Quem é esse?
-O
nosso pior pesadelo.
A
sombra as ignorou e foi para o lado de seu amigo.
-O
pior que a morte para alguém da laia da vaca da Swan, é ver as únicas pessoas
que a apoia morrer, agora vamos, nosso serviço aqui acabou.
Eles
começaram a andar para o carro quando foram parados por uma voz.
-Esperem.
–Disse Katherine. –Eu não sei ao certo quem vocês são, mas aqui em Paris temos
ótimos médicos, e uma simples furada no abdome de Stiven não será o suficiente
para matá-lo.
-Creio
que você deveria olhar melhor. –Disse o de olhos azuis. –A adaga de Christopher
está banhada em uma solução pura de uma erva chamada Figueira do diabo. –Os
olhos da jovem Patterson se arregalaram ao ouvir o nome da planta. –Essa
solução feita por mim, irá causar dor e agonia a seu jovem amigo, e no fim, o levará
a morte, e creio que não a medico nessa porcaria de pais bom o bastante para salva-lo,
agora até mais... Espero que fiquem bem. –Disse ele como um tom irônico entrando
no carro saindo com o outo garoto ao seu lado.
{...*...}
As
garotas colocaram Stiven sobre a cama retirando seus casacos e rasgando suas
roupas, mostrando o corpo magro, mas belo do rapaz.
-A
situação é mais grave do que pensava. –Disse Natallie olhando para um corte que
estava fechado no abdome do garoto. –O objeto que Christopher usou para fazer
esse corte era preciso, mas não o suficiente para matar alguém, mas esse
veneno? –Ela fez uma careta ao olhar as manchas negras ao redor do ferimento.
-O
que devemos fazer Swan? –Disse Katherine à beira de um ataque.
-Ligue
para a rainha Elizabeth, diga que eu estou cobrando o favor que ela me deve, eu
quero os melhores médicos da Europa e do mundo cuidando de Stiven.
-Mas
você ouviu o que aquele cara disse. Os médicos não poderão ajudar.
-Claro
que não, mas poderão ajudar em relação à dor e os delírios. Estivem seu
desgraçado, eu não acredito que vou gastar um de meus favores com você, o que
você fez foi idiotice.
-Ele
apenas estava tentando salvar sua vida. –Disse Katherine se alterando.
-Não
vi razão para tal ato.
Katherine
não aguentou mais e esbofeteou o rosto da mais nova.
-Como
ousas?
-Stiven
está morrendo, por tentar salvar sua vida, e você fica reclamando por perder um
favor, fica com seu favor, os médicos não poderão fazer nada a respeito.
-Não,
eu sei que não, mas sei quem pode. –Disse Natallie mais calma possível ainda
com a mão em seu rosto.
-O
quê?
-O
único que pode salvar Stiven é ELE.
-Você
não está pensando em ir até ele ELE pedir ajuda, está?
-Sim
estou ELE é o único e pode salvar o tampinha aqui?
-Mas
você sabe onde ELE está? –Perguntou Katherine.
Natallie
respirou fundo e disse.
-No
Brasil.
J.Aeff
Mdss o Stiven vai morrer ??
ResponderExcluirNão é possivel
Minha querida leitora Jaque Line, teremos que esperá para ver, heuheuheuheu, tudo pode acontecer, um abrço...
ExcluirJ. Aeff
Como assim to confusa aconteceu o que nesse meio tempo ?!
ResponderExcluiriremos descobri no futuro kkkkk
ExcluirN qro q Stiven morra 😭😭 ... VC precisa salva-lo pfvzinho....
ResponderExcluirTeremos que continua lendo para descobrir
ExcluirContinuarei ss , cm certeza, sem sobra de duvidas... Preciso saber oq acontecerá cm ele...
ExcluirContinuarei ss , cm certeza, sem sobra de duvidas... Preciso saber oq acontecerá cm ele...
ExcluirStiven tenta salvar Swan e ela nem agradece. Espero que ele fique bem.
ResponderExcluirkkkkk, só tenho q concordar kkkk
ExcluirNo Brasil??? Kkk cara essa Nathalie é malcriada viu,nem agradece
ResponderExcluirBrasil??? quem sabe kkkkk
ExcluirMuito bom👏👏e coitado de Stiven
ResponderExcluirobrigado, é também fiquei com pena do Stiven :'(
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