Aviso!

Olá caro humano, seja bem-vindo ao nosso mundo sobrenatural! Se essa é sua primeira vez aqui, recomendo que comece a lê por nossa primeira história, “O Sequestro”, que pode ser facilmente encontrado se você abrir o botão da primeira geração, Detectives, que fica no menu acima. Caso você seja um de nossos fãs, tenha uma boa leitura e não esqueça de comentar, ou caso contrario, kraismos morderá todos vocês, isso se Castiel não lhe bater primeiro.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

11 - Brincando de detetive




                Um vulto aproximava-se de um garoto distraído com algumas peças robóticas, aparentemente ele estava consertando algo ou quem sabe criando algo.
            -Christopher. –Disse o vulto de um outro garoto.
            O rapaz largou as peças e virou-se para encarar seu companheiro, vendo somente sua face coberta pela falta de luz no ambiente.
            -Sim? –Respondeu o jovem.
            -Pegue isso e leia a primeira pagina. –Falou o outro jogando um jornal para o garoto.

            “GORVENANTES E MULTIMILIONÁRIOS MORREM NO INCÊDIO EM UMA CASA DE VERÃO”
            Dizia a manchete do jornal.
            -Não há muitos detalhes sobre o incidente. –Falou o garoto que havia sido chamado de Christopher.
            -Exatamente meu caro, e você sabe o que isso significa?
            -Se a mídia não mostra o que de fato aconteceu só quer dizer uma coisa, a Cúpula está envolvida, mas a Cúpula não teria motivos para fazer tal coisa, ELE jamais permitiria isso, a não ser...
            -A não ser que nossa amiguinha Swan esteja envolvida em tudo isso.
            Christopher sentiu que seu companheiro sorriu ao falar o nome de Natallie.
            -Você sabe o que devemos fazer. –A sombra voltou a falar.
            -Sim, Sei disso melhor que ninguém. –Falou Christopher pegando o dispositivo que estava ajeitando e encaixando em seu pulso, ao acionar um botão aquela pequena máquina disparou um punhal, que ficou acessível a sua mão. –Devemos matá-la, antes que seja tarde demais.



Um ano antes.



I
            -Hi Mr. Gates. –Falou uma garota de cabelos ondulados entrando num grande escritório.
            -Natallie, eu já te falei que eu odeio quando você me chama assim. –Falou o jovem Christopher.
            -E eu já te falei varias vezes que você é insuportável. –Disse ela sorrindo.
            -Vem aqui e me dá um abraço, sua doida. –Falou ele rindo.
            Christopher era alto, de pele clara e cabelos castanhos claros, que com a luz do Sol ficava meio loiro, seus olhos eram castanhos claros e seu sorriso simplesmente prefeito, seu corpo tinha um belo porte atlético e sempre usava roupas de estilo e caras.
            -E então, qual o porquê da visita? –Perguntou ela ao abraçá-lo.
            -Bom, como nós estamos na cidade, achei que você gostaria de conhecer a empresa de meu tio, e bom, ele vai lançar um produto novo e está contratando pessoas para experimentá-lo.
            -Dinheiro? Eu ouvi dinheiro? Onde tem dinheiro?
            O garoto começou a rir.
            -Você não presta, Natallie, sim, você vai conseguir algum dinheiro, agora vamos irei  apresenta-la.
            Eles caminharam pelo corredor da grande empresa, passando por alguns funcionários que por lá trabalhavam até chegarem a uma secretaria que estava por trás de sua mesa mexendo em alguns papéis.
            -Senhorita Silver, meu tio se encontra no escritório? –Perguntou o rapaz.
            -O senhor Gates, teve que sair. Aparentemente uma empresa concorrente divulgou o lançamento de um produto idêntico ao que seu tio estava projetando.
            -Mas como?
            -Parece que tem alguém aqui trabalhando como X-9 e acabou vendendo as ideias das indústrias Gates.
            -A senhora poderia me falar a posição de meu tio em tudo isso? O que ele pretende fazer?
            -Pelo que entendi, ele não poderá fazer nada, pois eles lançaram o produto primeiro, deixando assim seu tio como plagiador.
            -E eu sem meu dinheiro. –Sussurrou a senhorita Swan.
            -Como? –Perguntou a secretária sem entender.
            -Não é nada, senhorita Silver e muito obrigado. –O garoto terminou de falar e segurando a mão da garota dirigiu-se para a sala de seu tio.
            -O que estamos fazendo aqui, pensei que seu tio não estivesse. –Disse Swan.
            -E não está, a questão é que, esse prédio tem o maior sistema de segurança do mundo, ninguém entra com nada que não seja permitido e muito menos sai com algo do qual não entrou, obviamente os arquivos foram enviados de um computador.
            -E como você sabe que a pessoa não copiou em um pen drive, ninguém notaria um pen drive no bolso de alguém.
            -Se um arquivo como aquele fosse copiado para um pen drive, meu tio saberia imediatamente, como eu disse aqui temos o melhor sistema de segurança que uma empresa poderia ter, e tal arquivo não é simplesmente copiado de qualquer computador, o único aqui dentro que pode fazer isso é o computador dessa sala, os demais só podem fazer alterações coletivas, e se alguma dessas pessoas conseguiu enviar os arquivos para algum outro computador além dos programados eu saberei agora. –Finalizou o garoto sentando em uma cadeira, começando a procurar algo no computador de seu tio.
            Após um tempo observando seu amigo ela disse.
            -Então, conseguiu encontrar alguma coisa?
            -Aparentemente não, mas eu sei o que seria lançado então vou ver qual empresa... achei, ótimo, agora irei ver se algum computador de alguma forma entrou em contato com a concorrente e... não pode ser.
            -O que foi agora, nerd?
            Christopher encarou a garota com os olhos serrados e disse.
            -O único computador que enviou alguma coisa para a concorrência foi esse aqui, e pelo o que estou vendo... hmmmm... É, foram os arquivos roubados.
            -Ótimo! Isso quer dizer que o culpado é o seu tio, vamos comer agora, você paga. –Disse a garota indo para a ponta.
            -Natallie, meu tio não fez isso, alguém usando o computador dele provavelmente.
            -E o que você sugere?
            -Os arquivos foram enviados há duas semanas, creio que o sensato seria verificarmos as câmeras de segurança. –Ele terminou de falar apontando para uma das câmeras.
            Ao terminarem de assistir a um pequeno trecho do vídeo o jovem Gates disse.
            -A única pessoa que usou aquele computador foi à senhorita Silver, mas eu não vejo motivos para ela ter feito isso, ela é a favorita de meu tio, tem um bom emprego e um ótimo salario.
            -Mas o que você pretende fazer?
            -Deve haver outra explicação.
            -Desculpe-me, mas. –Disse o responsável pela segurança. – Eu tenho certa formação com computação e creio que devemos informar ao seu tio o ocorrido e para a polícia, creio que seja melhor deixá-los trabalhar nisso, já que não há outra explicação.
            -Ho, claro. –falou o garoto. –irei falar pessoalmente com meu tio, se der licença. –disse ele por fim saindo da sala.
            -Por que algo me diz que a gente não vai  falar com seu tio?
            -Porque não vamos, nós iremos investigar.
            -Ata, Chris, você não acha que a gente já está grande demais para brincarmos de detetive?
            -Ora minha cara Natallie, que graça a vida teria sem um pouco de agitação. Agora vamos, temos muito que fazer.
Ao voltarem para a sala do senhor Gates, quando seu sobrinho colocou sobre a mesa uma lista com alguns nomes.
            -Aqui está o nome dos funcionários que faziam hora extra naquele dia, os nomes que estão em destaque são das pessoas que estavam usando um computador no momento em que os arquivos foram enviados.
            -Pensei que os arquivos foram enviados desse computador. –Disse a mais nova.
            -E foram, mas e se de alguma forma o computador dessa sala foi hackeado, tudo bem que o único que poderia fazer isso sou eu, mas devemos levar todas as possibilidades em consideração.
            -Você está dizendo que um computador até minutos atrás era impossível de ser invadido, foi hackeado justamente na hora em que uma mulher que tem livre aceso a essa sala estava utilizando o computador? Legal! Daqui a pouco você vai dizer que é o Batmam e eu a Madri Tereza.
            -Só porque uma coisa aparenta ser óbvio, não quer dizer que seja, e eu conheço a senhorita Silver e sei que ela não faria isso.
            -O.K. Então vamos a tal lista. –Natallie falou pegando a folha. –Mas aqui só tem cinco pessoas contando com a tal da Silver.
            -As pessoas não costumam fazer hora extra.
            -Tá, Victor. –Disse ela começando a ler o que estava escrito naquele pedaço de papel. -47 anos de idade, formado em Engenharia da robótica, trabalha na criação de novos sistemas. Senhor Silver, pai da senhorita Silver, tem 52 anos de idade e trabalha na área de design. Joseph 38 anos trabalha na criação de novos recursos para os softwares. John 36 anos trabalha junto com o anterior e Senhorita Silver 27 anos, secretária particular do senhor Gates. –Ela olhou para o rapaz antes de continuar, - E agora, o que você pretende fazer.
            -Você lembra o que a senhorita Silver estava fazendo nesta sala no dia do ocorrido?
            -Pelo que vimos ela conectou um pen drive no computador, mas o que isso tem a ver?
            -Ela poderia ter transferido os arquivos para seu pen drive e em seguida apagar as notificações de tal ato, sem precisar enviar nada do computador.
            -E o que isso significa? –Perguntou Swan.
            -Natallie, minha adorável amiga, eu sou o melhor hacker do país e sei como hackers de quinta trabalham, o pen drive de Silver é a resposta.
            -Continuo sem entender.
            -Provavelmente havia algum tipo de vírus naquele dispositivo, colocado lá pelo verdadeiro responsável.
            -Então temos que pegar o drive dela e tirarmos a conclusão. –Disse a garota fazendo menção em se levantar.
            -Não. –disse seu amigo fazendo com que ela desistisse de ir atrás da secretária. –Quem colocou o vírus lá, provavelmente já o retirou, temos que descobrir quem poderia ter feito o vírus.
            -De acordo com a sua lista, todos menos a senhorita Silver e o pai dela poderia ter feito isso.
            -Três dos melhores funcionários, e nossa investigação vai de água a baixo.
            -Como assim meu caro, qualquer um dos três homens poderiam ter feito o vírus, mas nenhum deles tem contato com a senhorita Silver, tornando impossível colocar o vírus no pen drive dela.
            -E pelo computador, todos estão interligados, não estão, mas o computador dela não faz parte da rede coletiva do prédio, espera, ela veio até essa sala para transferir um documento para o computador, mas ela poderia ter transferido do dela para cá, então por que ela não fez isso?
            -Creio que teríamos que perguntar pra ela. –Sugeriu a garota.
            Ao chegarem à mesa da secretaria, Christopher perguntou.
            -Senhorita Silver, há cerca de duas semanas a senhora foi até a sala de meu tio e transferiu alguns documentos para o seu computador, estou certo?
            -Sim, creio que sim...
            -Porque a senhora fez isso, já que poderia apenas ter transferido de seu computador para o dele? –Ele voltou à pergunta a interrompendo.
            -Porque meu jovem, o computador de seu tio é um dos mais seguros desse prédio, e naquela noite eu não consegui fazer a transferência direto, então tive que ir até lá fazer pessoalmente.
            -Compreendo. –Disse o garoto por fim. –A senhorita poderia ligar para meu tio e para a polícia, diga a ele que eu sei quem passou os arquivos para a concorrência. –Finalizou ele comum sorriso no rosto.
            Não levou muito tempo para que o senhor Gates estivesse em sua sala de reuniões com alguns oficias.
            -O que está acontecendo aqui. –Falou ele.
            -Bom. –Começou o garoto. –Eu descobri quem está por trás da espionagem, quem roubou seus arquivos e os vendeu para a concorrência.
            -E quem seria esse, Christopher? –perguntou o dono das indústrias Gates.
            -Bom, a única pessoa que poderia ter feito tal coisa deveria ser alguém que tenha livre aceso pelo prédio e que saiba criar vírus e hackear. Bom tais informações não batiam com nada, eu comecei pesquisando quem estava fazendo hora extra no momento em que os arquivos foram enviados de seu computador, e encontrei algumas pessoas, mas nenhuma que trabalhe nesse setor ou diretamente com o Senhor, e a única que tinha livre aceso a esse andar como a qualquer outro seria a senhorita Silver, mas ela é tão tapada a ponto de não saber enviar um arquivo para outro computador e isso me levou a estaca zero, mas foi quando eu dei por conta que havia uma pessoa que teria motivos para vender informações “confidenciais”.
            -E quem seria essa pessoa? –Perguntou um dos oficias.
            -O guarda responsável pelas câmeras de segurança, ele estava aqui no prédio no momento em que os arquivos foram enviados, ele não fazia hora extra pelo fato de estar trabalhando em seu turno, e como a senhorita Silver, ele tem acesso a esse andar e a alguns outros e antes que eu me esqueça ele é formado em engenharia da computação, e como alguém com tal nível de escolaridade estaria fazendo trabalhando como segurança, a sala de segurança tem um computador individual, mas para quem tem tal formação não seria difícil hackear o computador de sua secretaria, tio, ou até mesmo. –Falou ele sorrindo. –Pegar o pen drive dela uma noite qualquer, já que ela o deixa em sua gaveta e ter colocado o vírus lá quando ninguém estava olhando. –Houve uma leve pausa. –Quando a senhorita Silver colocou seu pen drive para transferir os arquivos, um vírus silenciosamente se instalou no computador de sua sala, dando acesso para o guarda enviar os arquivos e deixar que Silver levasse a culpa sozinha.
            -E você tem como provar isso, garoto? –Disse o oficial mais velho.
            -Claro, vocês podem conferir os vídeos de segurança da câmera que fica e frente da mesa da senhorita Silver, se as fitas não existirem, ou forem alteradas, isso é mais que uma prova, e se os vídeos estiverem intactos, creio que vocês verão um guarda pegando um pen drive e colocando vírus nele. –Finalizou ele com um sorriso.



II
            -Com toda aquela confusão, eu me esqueci de lhe falar que um velho amigo meu do Canadá está vindo aqui me visitar, ele já devia ter chegado. –Christopher falou olhando para a porta da entrada do Café.
            -Creio que ele esteja atrasado. –Disse a garota tomando um gole de seu cappuccino.
            Com um sorriso no rosto Christopher disse.
            -Ele acabou de chegar. –Ele disse se levantando indo em direção a um garoto mais baixo que ele e de longos cabelos o abraçando forte.
            Ele foi abraçando-lhe até a mesa onde estava a garota e disse.
            -Natallie, esse é Stiven um grande amigo meu.
            -È um prazer Stiven. –Disse ela se levantando e estendendo-lhe a mão.
            O pequeno garoto ficou um pouco estranho ao ver a garota, mas apertou sua mão e forçou um sorriso.
            Natallie voltou a se sentar vendo seu amigo e o garoto Stiven sentarem à sua frente.
            -Stiven, suponho que esteja com forme, eu irei pedir algo pra você, não se preocupa, eu sei o que você gosta de comer. –Disse Christopher depois de um tempo se levantando e indo até a garçonete.
            -Hey, garoto. –Falou Swan.
            Stiven a encarou e disse.
            -Sim?
            -Você gosta de Christopher, né?
            O garoto começou a tossir e a ficar vermelho semelhante a um pimentão.
            -Relaxa. –Falou a garota. –Eu não vou dizer nada a ele e fica tranquilo, eu sou apenas amiga dele, nada mais que isso.
            -Como? Está tão na cara assim?
            -Eu vi a maneira que você olhava e sorria para ele quando você entrou, e vi sua reação ao ver que ele não estava aqui sozinho, e a maneira como você me encarou sem graça, daí deduzi que você é apaixonado por seu amigo e ficou sem graça, achando que eu era alguma namorada, mas fica frio, como já lhe disse, sou apenas amiga dele, e até onde eu saiba ele não está saindo com ninguém.
            Como um leve sorriso e ainda com a face corada o garoto disse.
            -Valeu pela sinceridade, mas a única coisa que tenho com ele é amizade, e amizade é a única coisa da qual terei.
            -Tudo bem que Christopher é um tapado e não consegue enxergar o óbvio. –Disse Swan deixando o garoto mais vermelho do que já estava, isso é se for possível ele ficar mais vermelho. –Mas nada é impossível meu caro, quando se acredita que querer é poder, tudo podemos conseguir.
            -Espera, você é...
            -Sou. –Disse ela cortando a fala do menor.
            -Então suponho que agora saiba o porquê de ser impossível ficar com ele.
            -Eu entendo, mas lhe garanto que nada é impossível. –Natallie parou de falar ao ver Christopher se aproximando.
            -Vejo que vocês estão se dando muito bem. –Falou ele colocando uma caneca de achocolate quente sobre a mesa. –A garçonete já virá trazer o resto do pedido, mas iae, do que vocês estão falando.
            -Nada de mais. –Disse a garota. –Aqui vende anéis de cebola?






Hoje

            -Stiven, anda logo, eu estou congelando aqui. –Falou Swan vestida com roupas de frio segurando um copo de café.
            -Relaxa vadiazinha, eu não sabia que você tinha medo do frio. –Disse Katherine vestida da mesma forma segurando também um como de café.
            -Não é que eu tenha medo do frio, a questão é que eu acho uma ideia de jerico sair no meio da noite, fazendo um frio que está, só pra esse tampinha comprar chocolate quente, e ainda resolver voltar para o hotel a pé, porque estava afim de admirar as luzes de Paris.
            -Deixa o garoto, Natallie.
            -Escuta. –Disse Stiven. –Eu já lhe disse que você poderia ir de táxi se quiser, eu apenas acho um absurdo querer pegar um táxi por causa de uns cinco quarteirões.
            -Tá, tá, tanto faz, acho que não vou morrer por andar alguns metros, mas ao menos ande mais rápido, tampinha.
            Stiven apenas tomou mais um gole de seu chocolate, ele apenas resolveu ignorar a garota e seus insultos em relação a seu tamanho.
            -Mas que fofo, ver os amiguinhos traidores fazendo uma caminhada noturna. –Falou um garoto aproximando-se.
            Ele vestia um sobre tudo preto, seus cabelos estavam um pouco maior do que Natallie e Stiven se lembravam, mas sua voz era irreconhecível.
            -Christopher. –Disse o garoto.
            -Olá Stiven, vejo que você e a vadia da Swan fizeram amizades, e quem é essa outra, alguma puta que você está comendo? Isso não importa. –Ele olhou para a garota mais nova e disse. –Swan, meu lance aqui é com você.
            -Christopher, pense bem no que você irar fazer, nós sabemos que eu sou bem mais poderosa que você. –Disse Natallie se colocando na frente de seus amigos.
            Com um sorriso cínico estampado no rosto ele disse.
            -E você sabe que eu sou mais rápido.
            Ele finalizou sua fala avançando e cima da garota Swan, mas o jovem Stiven se lançou na frente de sua amiga, e a palma da mão de Christopher acerou em cheio o estomago do garoto, mas não foi apenas isso, com o impacto, o dispositivo do pulso do maior foi acionado, fazendo um punhal entrar no abdome do garoto.
            Christopher se afastou na mesma velocidade olhando para os olhos do garoto que um dia foi seu amigo ele disse.
            -Stiven, por que você fez isso? Por que se jogou na frente dessa vadia.
            O Menor não conseguia falar, ele apenas o encarou caindo sobre os braços de Swan.
            -Isso não interessa. –Disse o de sobretudo. –Natallie você será a próxima a cair.
            Um automóvel esportivo de cor vermelha aproximou-se em alta velocidade parando ao lado Do jovem Gates.
            -Creio que isso já basta por hoje Christopher. –Falou um rapaz descendo do carro.
            Ele estava coberto por suas roupas de frio, a única coisa visível eram seus impactantes olhos azuis.
            Ao ver aquele vulto de olhos claros, foi mais que o suficiente para fazer Natallie tremer e cair de joelhos no chão, ainda tentando segurar o menor.
            -Natallie, o que aconteceu? –Perguntou Katherine com medo e seu olhar. –Quem é esse?
            -O nosso pior pesadelo.
            A sombra as ignorou e foi para o lado de seu amigo.
            -O pior que a morte para alguém da laia da vaca da Swan, é ver as únicas pessoas que a apoia morrer, agora vamos, nosso serviço aqui acabou.
            Eles começaram a andar para o carro quando foram parados por uma voz.
            -Esperem. –Disse Katherine. –Eu não sei ao certo quem vocês são, mas aqui em Paris temos ótimos médicos, e uma simples furada no abdome de Stiven não será o suficiente para matá-lo.
            -Creio que você deveria olhar melhor. –Disse o de olhos azuis. –A adaga de Christopher está banhada em uma solução pura de uma erva chamada Figueira do diabo. –Os olhos da jovem Patterson se arregalaram ao ouvir o nome da planta. –Essa solução feita por mim, irá causar dor e agonia a seu jovem amigo, e no fim, o levará a morte, e creio que não a medico nessa porcaria de pais bom o bastante para salva-lo, agora até mais... Espero que fiquem bem. –Disse ele como um tom irônico entrando no carro saindo com o outo garoto ao seu lado.


{...*...}
            As garotas colocaram Stiven sobre a cama retirando seus casacos e rasgando suas roupas, mostrando o corpo magro, mas belo do rapaz.
            -A situação é mais grave do que pensava. –Disse Natallie olhando para um corte que estava fechado no abdome do garoto. –O objeto que Christopher usou para fazer esse corte era preciso, mas não o suficiente para matar alguém, mas esse veneno? –Ela fez uma careta ao olhar as manchas negras ao redor do ferimento.
            -O que devemos fazer Swan? –Disse Katherine à beira de um ataque.
            -Ligue para a rainha Elizabeth, diga que eu estou cobrando o favor que ela me deve, eu quero os melhores médicos da Europa e do mundo cuidando de Stiven.
            -Mas você ouviu o que aquele cara disse. Os médicos não poderão ajudar.
            -Claro que não, mas poderão ajudar em relação à dor e os delírios. Estivem seu desgraçado, eu não acredito que vou gastar um de meus favores com você, o que você fez foi idiotice.
            -Ele apenas estava tentando salvar sua vida. –Disse Katherine se alterando.
            -Não vi razão para tal ato.
            Katherine não aguentou mais e esbofeteou o rosto da mais nova.
            -Como ousas?
            -Stiven está morrendo, por tentar salvar sua vida, e você fica reclamando por perder um favor, fica com seu favor, os médicos não poderão fazer nada a respeito.
            -Não, eu sei que não, mas sei quem pode. –Disse Natallie mais calma possível ainda com a mão em seu rosto.
            -O quê?
            -O único que pode salvar Stiven é ELE.
            -Você não está pensando em ir até ele ELE pedir ajuda, está?
            -Sim estou ELE é o único e pode salvar o tampinha aqui?
            -Mas você sabe onde ELE está? –Perguntou Katherine.
            Natallie respirou fundo e disse.
            -No Brasil.



J.Aeff

14 comentários:

  1. Mdss o Stiven vai morrer ??
    Não é possivel

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    1. Minha querida leitora Jaque Line, teremos que esperá para ver, heuheuheuheu, tudo pode acontecer, um abrço...
      J. Aeff

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  2. Como assim to confusa aconteceu o que nesse meio tempo ?!

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  3. N qro q Stiven morra 😭😭 ... VC precisa salva-lo pfvzinho....

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    1. Teremos que continua lendo para descobrir

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    2. Continuarei ss , cm certeza, sem sobra de duvidas... Preciso saber oq acontecerá cm ele...

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    3. Continuarei ss , cm certeza, sem sobra de duvidas... Preciso saber oq acontecerá cm ele...

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  4. Stiven tenta salvar Swan e ela nem agradece. Espero que ele fique bem.

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  5. No Brasil??? Kkk cara essa Nathalie é malcriada viu,nem agradece

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