A vida não é tão complexa
como aparentar. Nós! É quem a complicamos! Afinal de contas, nosso mundo é
reflexo do que queremos. (Swan)
I
França, 15 anos atrás.
Dylan, uma doce e meiga criança, bela podemos dizer, com
seus olhos negros, seu cabelo castanho, e sua pele clara. Em seu rosto havia algumas
sardas que lhe dava um ar ainda mais meigo. Como toda criança ele era
imaculada, inocente e feliz diga de passagem, mas até mesmo para uma adorável
criança existe limites, e não importa o qual desestruturado seja sua família,
ou a quantidade de problema que os pais passem. São pais, e toda criança deseja
a aprovação deles, um sorriso, e por que não um abraço?
Não é preciso ter muito dinheiro ou vários empregos, não
a necessidade de roupas e presentes caros, e Dylan não achava diferente, mesmo
tento cinco anos de idade, a única coisa que importava para ele era a atenção
de seus pais, amor, carinho, e compreensão.
-Tá ficando lindo. –Disse o garoto sorrindo enquanto
passava tinta em com os dedos e a mão em uma folha de papel formando algum tipo
de desenho. –Hm... Terminei. –Sua voz lembrava a de um anjo, meiga e doce.
Dylan saiu correndo pelo corredor da casa segurando seu
desenho, seus pais estavam na cozinha, era dia de domingo, sua mãe estava a
preparar o café, e seu pai estava fazendo uma única checagem em alguns
documentos da empresa que trabalhava quando o garoto chegou pulando em cima de
seu pai jogando o desenho por cima dos documentos.
-Mãe,
pai, olha o que eu fiz. –Disse ele.
-Dylan!
–Disse Seu pai se levantando o colocando rapidamente no chão e jogando seu
desenho fora. –Essa merda, dessa tinta tá fresca. –Ele olhou os documentos e
viu que por sorte nenhum dos papeis haviam sido manchado.
-No
que você estava pensando menino. –Disse sua mãe. –Você está todo cheio de
tinta.
Dylan
apenas viu suas mãos sujas, porem havia tinta em suas roupas, seu rosto,
cabelo.
-Mas...
–Disse ele.
-Mas
nada. –Rebateu sua mãe. –Suma e tire essas roupas, irei lhe dar um banho.
Não
era intenção do garoto chatear seus pais, mas apesar de tudo, não importava o
quanto ele tentava, sempre acabava estragando tudo.
Dias atuais.
-Não
entendo por que você pegou esse caso. –Disse Natallie chateada. –Não iremos
ganhar nada por isso.
-Não
é pelo preço Swan. –Disse Filip. –E sim pela emoção, pela experiência.
-Emoção
não vai lhe pagar um favor.
-Não,
mas eu sempre quis trabalhar em um caso de suicídio, sabe, entender a mente de
alguém, e descobrir o que a fez retirar a própria vida.
-Simples,
ele fez da vida um tédio, e achou que não tinha mais saída e se matou, pronto, fim, afora vamos voltar pra casa e ligar para algum de seus amigos, estou louca
pra fazer sexo a três.
Filip
a olhou incrédulo.
-O
quê? –Disse ela. –Você sabia que não prestava antes de vir atrás de mim, só pq
estamos namorando não significa que vou começa a prestar e fica boazinha,
principalmente me restringir a fazer sexo apenas com você. –A porta da casa
onde ele estavam se abriu e Natallie disse para a senhora com os olhos inchados
e maquiagem borrada, tudo indicava que ela andou chorando. –Bom dia, senhora
Arietta suponho. –Ela esperou a aprovação dela para prosseguir. –Somos os
detetives que iremos traçar o perfil do garoto, desculpe-nos pela demora, meu
parceiro acordou indisposto hoje.
“Mas
que cachorra mentirosa.” Pensou Filip incrédulo pelo o que estava ouvindo.
-Por
favor, entrem, o quanto dele fica lá em cima, eu os irei acompanha-los. –Disse
a senhora Arietta.
Sua
casa não era muito grande, possuía um primeiro andar e moveis modernos e
sofisticados. O quarto do jovem suicida era grande, haviam prateleiras de livros, revistas, e manga, um computador,
uma enorme televisão e game, ou games no caso. Um quarto normal para um
adolescente se não fosse por um corpo encostado na parede com os pulsos
cortados.
Natallie
assoviou e disse.
-Uma
morte bem dramática, por assim dizer.
-Eu
não entendo por quer ele fez isso. –Disse Arietta segurando o choro. –Ele
sempre teve tudo o que quis, não consigo entender, onde eu errei.
-Entendemos
sua dor. –Disse Filip. –Iremos fazer tudo o possível para descobrir o que o fez
agir dessa maneira. –O garoto o entregou um lenço. –Por favor, tome um pouco de
chá, sei que não é fácil, mas tente se acalmar, sei que ele não gostaria de lhe
vê assim.
4 anos atrás.
-Esse
Jogo é da hora. –Disse Liam, o melhor e único amigo de Dylan.
-Eu
sei, fiquei louco quando o vir na loja.
-Você
vai pra festa na casa da Samanta? –Perguntou Liam assim se jogando em caindo
sobre a cama do amigo assim que terminarão de jogar. –Soube que será a festa do
ano e que ela está muito afim de você.
-Vai
continuar afim e não, não vou a festa. –Respondeu o garoto.
-Cara,
você é doente só pode, estamos falando de Samanta, a garota mais bonita da
escola.
-Eu
sei, mas mesmo assim não estou muito afim.
-Você
é Gay? –Perguntou Liam. –Se for tudo bem, não vou deixar de ser seu amigo por
isso.
-Liam!
–Respondeu ele sem acreditar no que ouviu. –Claro que não sou, e se fosse você
continuaria meu amigo por que não teria onde passar o dia inteiro jogando.
-Bom,
isso é bem verdade. –Admitiu o outro.
-Só
não estou afim de um relacionamento agora, é só isso, e também não quero vê
aqueles idiotas da nossa turma, provavelmente eles estarão lá.
-Eles
te odeiam por quer você é o garoto mais gato da cidade. –Disse Beatriz entrando
no quarto do garoto.
-E
ai Bia. –Disse Liam.
Beatriz
era uma amiga dos garotos, uma garota do fundão da sala, ela Liam e Dylan só
andavam juntos, alguns diziam que eles
eram um triangulo amoroso, mas não era bem verdade.
-Como
é que você entra no meu quarto sem bater, e se estivéssemos indecentes? –Disse
Dylan.
-Creio
que isso nunca ira acontecer. –Disse ela. –A única coisa de errada que vocês poderia
está fazendo aqui, seriam se masturbando assistindo filme pornô, e creio que
fariam isso com a porta trancada.
-Ela
está certa. –Disse Liam.
-Eu
sei. –Respondeu o outro revirando os olhos.
-Já
que vocês não vão para a festa da Samanta, o que pretendem fazer hoje à noite?
–Perguntou ela.
-Por
que não vamos naquela boate nova? –Sugeriu Dylan.
-Soube
que rola umas paradas muito loucas lá. –Disse Liam.
Beatriz
respirou fundo e disse.
-Seus
pais não vão deixar você ir para um lugar daqueles nunca em sua vida.
Dylan
sorriu zombando das palavras da amiga e disse.
-Fala
sério. Meu pai trabalha até tarde, e não vai me ver sair e quando chegar não
vai até meu quarto vê se estou coberto, e minha mãe sinceramente, depois que
ela se drogar com suas pílulas, a casa pode cair e ela não vai perceber o que
lhe acertou. Não sei vocês, mas não pretendo pedi permissão para sair.
Dias atuais
-Senhor
Arietta, como estava sendo o comportamento de seu filho nos últimos dias? Ele
estava demostrando alguma alteração emocional? –Perguntou Filip.
-Não,
não, de forma alguma, ele sempre foi um bom garoto, e ultimamente estava feliz
com o curso de engenharia que estava fazendo, sempre teve vários amigos, fazia
sucesso entre as garotas, nunca usou drogas ou algo do tipo, mesmo sendo
popular no ensino médio, não era de ir a festas. –Respondeu M. Arietta.
-E
esses amigos que ele tinha, você conhecia algum? –Perguntou Natallie.
-Sim,
dois deres não saia de casa, Liam e Beatriz se não me engano.
-Gostaríamos
de falar com eles também. –Disse Filip.
-Claro,
posso liga pra ele se quiseres.
-Sim
faça isso. –Respondeu o garoto, mas antes, o senhor poderia nos contar sua
relação com seu filho?
-Você
não estar achando que ele se suicidou por eu ser um pai ausente estar?
-Nada,
imagina. –Disse Swan de forma sarcástica.
-Queremos
apenas saber a forma como ele lhe tratava, se ele tinha um dialogo frequente
com o senhor.
-Ele
sempre me respeitou. –Disse o pai do suicida. –e sempre que estava em casa ele
falava comigo, me contava coisas, de seu dia a dia e da escola, e não percebi
nenhum tipo de mudança nos últimos dias.
Filip
respirou fundo baixando a cabeça em concordância.
4 anos atrás
Ao
som de uma musica eletrônica, algumas estripes dançavam se esfregando em alguns
caras, o cheiro de bebida e sexo se misturavam ao no ar.
-Quem
diria que ser barrado na entrada de uma boate nos levaria ao paraíso. –Disse
Liam.
-O
céu é o limite. –Concordou Dylan.
-Vocês
são nojentos. –Falou Beatriz. –E o que eu estou fazendo aqui mesmo.
-Relaxa
e aproveita. –Disse o jovem Arietta.
Antes
que a garota pudesse perceber, Liam estava sem camisa segurando um copo de
bebida dançando com duas garotas seminuas.
Dylan
tirou sua amiga para dança e menos de uma hora depois os dois estavam
praticamente bêbados sentados afastados dos demais.
-Posso
te perguntar uma coisa Dylan? –Disse a garota.
-Sim?
–Respondeu ele dragando um cigarro de maconha.
-Por
que você não quis ir à festa da Samanta, mas veio para uma pior? Sei que não
foi só por causa dos garotos do time.
Após
expeli uma cutina de fumaça de seus pulmões ele disse.
-Não
estava a fim de vê a ridícula da Samanta, nem ela e nem suas amigas ridículas.
-Hm...
entendo. –Disse ela. –Mas por quer não? Afinal de contas sei que ela é super
afim de você, e você não está namorando com ninguém.
-Por
quer estou afim de uma outra pessoa. –Respondeu ele desviando o olhar.
A
garota riu e disse.
-Não
me diga que é do Liam. –Disse ela o empurrando de leve.
Ele
a encarou e disse.
-Não,
estou afim de você.
Beatriz
corou de imediato, Dylan não falaria aquilo sem esta bêbado, e ela sabia disso.
-Dylan,
eu...
Ela
foi interrompida com um beijo dado pelo garoto.
-Eu
te amo Bia.
Talvez
tenha sido a bebida, ou até mesmo o uso excessivo das drogas, a garota nunca
havia visto Dylan além de um irmão, mas agora...
Agora
estava sentado em seu colo o beijando loucamente, e antes que desse por sir, o
garoto a havia colocado de joelhos e ali, sem se importar com os outros, ele
olhou para cima, dragando mais uma vez sua maconha, e ao soltar a fumaça ele
revirou seus olhos de tanto prazer, começando a gemer baixinho à medida que a
garota lhe fazia um agrado.
Dias atuais.
-Senhora
Arietta, você tem condições de falar sobre seu filho. –Swan falou encarando a
mulher com a cara toda borrada, ela parecia mais uma drogada que havia acabado
de sofre uma desilusão amorosa, do que uma mãe de família.
-Claro.
–Disse ela movendo a cabeça em alta velocidade para cima e para baixo.
-Se
você tá dizendo. –Falou a garota.
-Senhora
Arietta, qual era o comportamento de seu filho, a senhora notou alguma
diferença nos últimos dias?
-Dylan
sempre foi um bom garoto, sempre correndo pela casa, com um sorriso angelical,
nunca se envolveu em brigas, ou fez algo que fosse ilegal.
-Nada
aconteceu envolvendo esses últimos dias? –Ele voltou a perguntar.
-Não,
ele só ficava no quarto estudando, ou jogando com seus amigos, como sempre
fazia.
-Creio
que seja só isso senhora Arietta. –Disse Natallie encarando Filip.
Após
a anfitriã sai da cozinha onde eles estavam Swan disse.
-Tá
na cara que esses dois não sabem de nada, afinal de contas são pais, e o que
eles podem saber, aposto que nem sabem qual era a comida favorita de Dylan,
imagina só sobre a vida pessoal ou o caráter dele.
-Swan.
–Disse Filip. –Só por quer seus pais lhe abandonaram, não significa que todos
os pais do mundo sejam iguais aos seus, se coloque no lugar deles, eles estão
sofrendo.
Natallie
encarou o garoto e disse.
-Você
não ficou tão emocional assim com a morte de seu irmão casula, até reagiu bem,
você sabe tão bem como eu que família é um pé no saco.
O
garoto riu e disse serio.
-Claro
que sei, quem você acha que matou os meus pais?
-Pera.
–Disse a garota incrédula. –Não acredito. Você?
Após
rir debochando da cara da outra disse.
-Claro
que não, posso ser frio, mas não sou você Swan.
2 anos atrás
Dylan
havia acabado de se jogar sobre a cama tendo em mãos a carta de aprovação para
a universidade.
-Minha
vida é um saco. –Ele olhou para o papel e voltou a falar. –Como sempre, a
melhor nota.
A
porta de seu quarto se abriu e Liam entrou segurando uma folha parecida.
-Adivinha
quem vai estudar engenharia com o melhor amigo? –Ao vê a cara de desanimo do
outro ele falou. –Ai caramba, você não passou.
Dylan
revirou os olhos e disse se sentando na cama.
-Claro
que sim, tirei a melhor nota.
O
outro corou diante tais palavras.
-Mas
é claro que passou. –Disse ele se jogando sobre a cama largando sua carta no
chão e enfiando sua mão debaixo do colchão tirando uma revista pornô de lá. –Eu
fiquei praticamente em ultimo. –Disse ele já foleando a revista.
Dylan
apenas suspirou alto, permanecendo em silencio.
-Qual
é o problema cara. –Disse o outro deixando a revista de lado. –Você não parece
está feliz em ter passado.
-Por
que não estou.
-Perdão.
-Eu
não sei se é isso o que eu quero para mim, sempre tive as melhores notas,
sempre fui o bonitinho da turma, não, da escola, invejados por muitos, e odiado
por todos, para no fim, me tonar um adulto, com um bom emprego? Eu nem sei se
quero passar o resto da minha vida fazendo calculo, eu queria apenas sumir por
um tempo.
-Cara
que revolte. –Disse Liam. –Relaxa, se você não gostar do curso, você pode fazer
outro.
-Não
é esse a questão e sim, e se eu não gostar da minha vida, eu poderei ter outra?
Não! Eu não quero me tonar um adulto e virar uma porcaria como os meus pais, ou
quem sabe até mesmo pior.
-E o
que você pensa em fazer?
-Não
sei. Talvez sumir, sei lá.
Dias atuais
-Então
você era o melhor amigo dele? –Perguntou Filip.
-Sim.
–Respondeu Liam.
-Você
sabia o que Dylan pretendia fazer? –O garoto voltou a perguntar.
-Não,
não fazia ideia, quando o senhor Arietta me ligou mais cedo me informando,
quase não acreditei nele.
-Como
era sua relação com ele?
-Como
a de todo bom amigo, saiamos para bebê, festas, falávamos de garotas, na verdade
eu falava, ele não era de namorar.
-Você
disse bebê, festas e não garotas? –Falou Swan.
-Isso
mesmo. –Respondeu ele.
-Mas
os pais deles nos contou que ele era um aluno exempla. –Questionou a detetive
-Fala
serio. –Disse Liam. –O que os pais deles sabiam, nunca foram presentes, Dylan
os odiavam, essa era a verdade. E íamos a festas sempre, bom, ele usava drogas
na verdade, maconha, mas isso era desde a adolescência, não via mal nisso.
Swan
olhou para Filip e prosseguiu.
-E
em relação a universidade?
-Ele
odiava. Só fez por quer seus pais o obrigaram, ele pretendia viajar, antes de
fazer algum curso, ou algo do tipo.
-Você
notou algum comportamento estranho nele nesses últimos dias.
-Bom,
ele parou de ir as aulas, alguns dias, e a messes ele toma ante depressivos.
-Como.
–Disse o garoto.
-Ele
entrou em depressão há algum tempo, mas nunca achei que ele chegaria a cometer
suicídio, afinal de contas estava se tratando.
-E
mais uma vez, os pais não sabiam de nada. –Disse Swan.
-Sempre
que ele tentava falar sobre seus problemas, seus pais estavam ocupados com o
trabalho, teve uma vez quando criança, Dylan queria brincar com eles, mas como
estavam sempre ocupados, ele achou que se fizesse um desenho, poderia tirar a
atenção deles do trabalho e focar um pouco nele, e após desenhar, saiu correndo
para mostrar o desenho e acabou ficando de castigo por isso.
-A
amiga dele, poderá confirmar essa sua história? =Perguntou o outro garoto.
-Amiga?
–Disse Liam.
-A
tal de Beatriz. –Disse Natallie.
-Perdão.
–Disse ele. –Mas Bia morreu há uns três anos.
-E
mais uma vez os pais não sabiam de nada. –Disse Swan se levantando. –Vou dá uma
melhor olhada no quarto dele, vou vê se encontro algo que tenha passado por
despercebido.
Liam
encarou Swan até ela sair de vista.
-Ela
é linda, falou ele.
Filip
apenas o encarou.
Ao
chegar ao quarto do garoto ela olhou ao seu redor e viu uma foto do Dylan com
sua amiga.
-Se
eles eram melhores amigos, por quer não uma foto com os três, e sim apenas uma
foto somente dos dois? –Ela revirou os olhos e disse. –Eca, melhores amigos se
pegando. –Swan andou em direção ao computador do garoto que aparentemente
estava ligado, mas com a tela desligada, e após liga-la, algo escrito lhe
chamou a atenção.
Após
dá uma boa lida, Natallie gritou chamando os demais e disse.
-O
garoto deixou uma carta de suicídio, aparentemente ele era perturbado, creio,
que o fato de perder a pessoa que amava, e a falta de atenção, dos pais, formou
algum tipo de preção psicologia e deu no que deu.
-Namorada?
–Perguntou Liam. –Então ele estava pegando Bia? Nossa.
-Perdão,
mas sempre dávamos atenção a ele. –Disse o senhor Arietta.
-Acho
que não. –Rebateu Swan. –Vocês nem sabiam que a namorada dele havia morrido,
alias, nem sabia que ele estava namorando, ou que usava drogas, me desculpe,
mas compra coisas caras para uma pessoa, e dá tudo o que ela quer, não
significa que você a ama, às vezes para ouvir o que um filho tem a dizer, saber
o que ele pensa e o que ele de fato quer, e o apoiar em escolhas défices é o
que se pode ser chamado de amor. –Suan os encarou e prosseguiu. –Dylan Arietta
não se suicidou, vocês o mataram aos poucos.
-Eu
não entendo. –Disse a mãe de Dylan.
-Como
um cara foda uma vez disse, se você não entendeu o seu silencio, como
entenderia as suas palavras, as suas rações...
Swan
parou de falar e se virou olhando para o nada.
-Natallie,
algum problema? –Perguntou Filip.
-Sim,
creio que sim, tenho que ir, termine com esse caso. –Falou ela saindo do quarto
e descendo as escadas correndo em direção à rua.
Algumas
horas atrás.
Com
um semblante neutro, Dylan digitava em seu computador, toda aquela dor, lhe
consumia por dentro, sua vida fazia sentido nada fazia.
Ao
terminar de digitar ele se levantou e desligou a tela de seu computador, e
segurando um canivete caminhou até uma das paredes de seu quarto, sentado no
chão, e após uma pequena lagrima sair de um de seus olhos, as palavras que o
mesmo havia acabado de escrever tomaram de conta de sua mente, e ao corta fundo
um de seus pulsos, passou o canivete para a outra mão, e com muita dificuldade
cortou o outro, largando a lamina no chão, seus pulsos não doía, ao menos não
mais que seu coração, e à medida que sangrava, suas palavras recém-escritas,
tomavam conta de seu eu.
Às vezes
temos que cortar os pulsos e deixar sangrar,
Pois
a dor de sangrar até a morte é melhor que a dor que me provocastes;
Estou
depressivo, mas essa dor não fui eu que causei,
Meu
fracasso e o que eu sou é devido os seus nãos, sua falta de atenção,
Não apenas
meu coração está partido, todo o meu eu está em pedaços,
Não
sei o que fazer, ou para onde ir, só sei que sangrar é minha única saída;
A
morte não é tão difícil como pensa;
Pra
quer sofrer, se ela é a única verdade que temos?
Sim,
estou a sangrar, mas não porque quero.
E
sim, por vocês terem me feito assim.
Estou
cansado de gritar, cansado de não ser ouvido,
Fiz
tudo o que podia, mas não adiantou,
Sou
apenas mais um esquecido no mar da tormenta,
Em
uma solidão, em uma confusão,
Um
labirinto do qual não consigo sair.
Sim,
o vermelho ao chão, é minha ultima pintura que deixo a vocês.
É o
meu eu derramado
Minha
vida, meu chão.
E
não a mais nada que possas fazer.
Pois
o que não é feito aos vivos se torna impossível aos mortos.
Dylan
Arietta
II
Gui
e Rapha foram postos de joelhos por mais dois soldados, seus olhos estavam
vazios, a morte havia chegado para eles, e não havia mais nada que pudesse ser
feito.
Mas
antes que as laminas pudessem corta suas gargantas, eles foram parados com
fios.
-Não
tão rápido. –Disse o Mestre dos Brinquedos, não, Os mestres dos Brinquedos.
-Como.
–Disse Gui voltando a sir. –Mas você havia. –Ele olhou em direção ao corpo de
Felipe, mas a única coisa que encontrou foi um boneco semelhante a ele partido
ao meio derramando serragem no chão.
Vários
fios bailavam no ar, dezenas de bonecos assustadoramente iguais cercavam todos
ali presentes.
-Você
acha que meros bonecos poderão para meus soltados. –Disse Agatha.
-Se
eu fosse você sua velha, olharia direito. –Um dos mestres disse.
Os
homens e mulheres que trabalha para Agatha cairão jazendo sobre aquele chão
pode pela magia negra que as três irmãs estavam a fazer.
-O
que significa isso? –Perguntou a juíza de cabelos curtos.
-Meus
fios não servem apenas para cortar, e eu trenei toda energia que seus bruxos
poderiam ter, agora é só você e eu, velha dama. –Um outro Mestre falou.
-Rapha.
–Disse Gui. –Você está bem?
-Estou.
–Respondeu ela se levantando.
-Qual
deles é o verdadeiro? –Perguntou o garoto.
Após
olhar bem para todos e usando seus poderes para estudar a estrutura de cada um
ela respondeu.
-Todos,
Todos eles são originas.
-Impossível.
–Respondeu o jovem Hou.
-Esse
é o meu verdadeiro poder. –Disse todos os mestres. –Quando lhe pedi para atacar
os soltados com seus lobos, foi para tirar a atenção deles de mim, e assim
poder usar meus poderes sem interrupção.
-Mas
eu vi seu corpo, sendo partido e o sangue, e...
Os
mestres interrompeu o garoto dizendo.
-Todos
somos feitos de carne e osso, mas quando um é morto, apenas pano, madeira e por
de serraria é deixado para traz.
-Quem
diria que você seria capaz de usar uma arte oculta. –Disse Agatha. –Você pode
ter derrubado meus homens, mas vai precisar de bem mais que isso para me parar.
Agatha
avançou em direção dos outros dois em alta velocidade, todos os mestres dos
brinquedos a atacaram com centenas de fios que a mesma desviou de cada um,
usando apenas parte de sua energia.
-Serei
capaz de matar a todos, sem usar minha magia, seus vermes.
-Acho
que não. –Disse Elion aparecendo no meio do campo de batalha. –Parem com essa
palhaçada imediatamente.
Todos
os bonecos desapareceram restando apenas um.
-My
Lorde. –Disse o Mestre dos Brinquedos restante se curvando.
Elion
olhou para os dois vampiros caídos no chão e ao movimentar sua mão os torceram
de volta de seus sonos.
-Agora
me diga Agatha, por quer mesmo você estava tentando matar meus amigos?
-Eles
tentaram matar as três irmãs antigas. –Disse ela apontando para as bruxas atrás
do garoto.
Elion
se virou e caminhou até elas, e disse ao se aproximar.
-Elas
estavam quebrando a maldição que limita os poderes delas, creio que isso seja
mais que necessário para justificar o fato deles terem tentado mata-las.
-Sim,
mas, os regentes anteriores decidiram que os poderes delas poderiam ser uteis
no futuro e...
Elion
ergueu sua mão mandando a bruxa se calar.
Ele
invocou sua espada e disse.
-Os
regentes anteriores eram fracos e medrosos, tinham medo de irritar o conselho,
mas adivinha só, que se dane. –Elion se virou em direção as três bruxas e antes
que algo pudesse ser feito ele e mais dois Elion decapitaram as bruxa cega a
surda e a muda. –Não preciso preserva-las, sou a melhor arma que a porcaria
desse clã poderia ter, agora escute Agatha se você ousar levantar um dedo se
quer para tentar machuca alguém que eu amo novamente, isso não ira terminar
muito bem.
Antes
que mais alguém pudesse falar algo Swan apareceu batendo palma.
-Vejo
que o meu bebê cresceu. –Disse ela. –Quando sentir que alguém da Cúpula estaria
aqui, não pensei que poderia contempla essa sena, o sábio e bondoso Elion decapitando
e gritando com alguém mais velho. Acho que vai chover meteoros.
-Natallie?
–Disse Elion. –O que você faz aqui?
-Longa
história, e Agatha, seu rosto. –Disse Ela passando o dedo na própria bochecha.
–Tá sangrando.
-O
que. –Disse a velha levando a mão para o rosto e ao olhar para os dedos os viu
com um pouco de sangue. –Impossível.
-Parece
que você não seria capaz de derrotar essa coisa feia. –Disse Swan se referindo
ao Mestre dos Brinquedos. –Sem usar seus poderes.
Agatha
olhou para seu redor e após encara Elion ela disse.
-Crio
que não a mais nada para ser feito aqui. –Com um movimento de sua mão direita,
uma sombra engoliu seus soldados os fazendo desaparecer.
-Espere.
–Disse Elion antes que ela sumisse também. –Lembra da bruxa que a jovem Swan
decapitou com sua foice no ultima reunião que a Cúpula teve, como o Mestre dos
Brinquedos é o segundo em comando, no lugar de Flamel, e como ele foi capas de
lhe ferir sem muita dificuldade, acho que está mas do que na hora de ele
assumir um lugar em nossa mesa, informe ao resto da Cúpula que ele será o
decimo membro.
-Mas.
–Disse Agatha incrédula.
-Isso
é uma ordem direta, caso se oponha a minha decisão irei considerar como um ato
de traição e lhe matarei agora mesmo.
-I’m
sorry, My Lorde. –Disse ela por fim desaparecendo em sua sombra.
-Creio
que essa é minha deixa. –Disse Swan começado a ir embora.
-Espere.
–Disse Elion.
-Sim?
-Foi
um prazer revela Swan.
Com
um leve sorriso ela respondeu.
-Digo
o mesmo.
III
-Filip.
–Disse Swan entrando em seu apartamento. –O que significa isso? –Disse ela
olhando seu namorado de roupão ao lado de Liam o garoto recém investigado
também vestido apenas com um roupão.
-Eu
pensei no que você disse mais cedo. –Eu sabia quem você irá, antes de lhe
procurar, sei que você é uma vadia e que não se contenta com uma pessoa só,
bem, se você quer mesmo fazer algo diferenciado, bem, está bem, não me importo
em lhe dividir com alguém, se isso lhe faz feliz, e afinal de contas, eu
larguei uma vida no palácio para ficar com você, então que seja de seu jeito.
–Ele retirou seu roupão. –Eu vi com Liam olhava para você, e após você sai
perguntei a ele se ele topava fazer sexo a três.
-Bem.
–Disse Liam tirando seu roupão. –Sempre tive curiosidade, e tenho certeza que
não terei outra chance de ir pra cama com alguém tão perfeita quando você.
Com
um sorriso no rosto ela disse.
-Vejo
que não tem como meu dia ficar melhor.
IV
-Então,
vocês fizeram um acordo com uma vampira? –Disse Elion dentro do carro de Madeleine.
-Ela
tem informação sobre o quarto que talvez seja útil. –Disse Rapha.
-E o
que seria? –Perguntou Elion encarando a vampira.
-Alguns
unicórnios foram encontrados mortos na Floresta Negra, Alemanha. E o tal de
David foi visto por alguns lobos, retirando o chifre e o sangue de um deles.
Elion
a olhou incrédulo e perguntou.
-De
quantos unicórnios estamos falando?
Madeleine
respirou fundo e disse.
-Todos
eles.
J.
Aeff
Que história profunda! Parabéns Jay!
ResponderExcluirMeu Deus que loucura de Dylan,mas também seus pais não lhe dava atenção... Swan é muito psicótica, que loucura deles kkkk mas talvez Dylan se suicidou não sou pelo fato dos pais,mas acho que a morte de Beatriz q ele dizia amar, também o encorajou a se suicidar.
obrigado minha cara.
Excluira vida é feito de antíteses e paradoxos, é se torna complicado quando não sabemos lidar com ela.
Mdss que historia impactante primeiro o suicida, deu pena do bichinho, e por ultimo momentos de tenção achei que Rapha e Gui iriam morrer, mas ainda bem que chegou Elion pra mostrar que manda nessa bagaça kkkkk
ResponderExcluirVc deveria ter visto minha cara de orgulhoso lendo seu comentário rs
ExcluirSobre a primeira parte da história estava tentando mostrar a realidade de muitos
E a segunda parte, bem, chupá Agatha kkkkk
Elion é o dono da porra toda!na hora que Elion chegou e matou as bruxas e colocou Agatha no lugar dela ele chegou chegando.A parte da carta que Dylan fala "o vermelho que deixo ao chão é minha última pintura que deixo a vocês " doeu até na alma.
ResponderExcluirElion é Elion, já a carta, realmente, foi de doer a alma.
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