Anteriormente
-Eles reformaram sua
casa bem rápido Felipe. –Disse Gui.
-Não a nada que uma
alta quantia em dinheiro não resolva.
-E uma boa ameaça.
–Completou Edgar.
-Acho que ficou até
melhor que antes. –Falou Rapha indo em direção as escadas. –Para quem é
obcecado por brinquedos, você até que tem bom gosto.
-Levarei isso como um
elogio. –Disse o anfitrião.
Alguém bateu a porta,
desviando a atenção deles para ela.
-Quem será? –Disse
Rapha. –Creio que Elion não esteja de volta.
Felipe caminhou até a
porta e ao abri-la se deparou com uma mulher bela de pele negra de cabelos
cacheados e volumosos.
O encarando com um
sorriso nos lábios ela disse.
-Você deve ser o Mestre
dos Brinquedos, meu nome é Madeleine, será que posso entrar?
As verses devermos tomar
decisões que casualmente não tomaríamos, dizer adeus não é fácil, mas é
necessário. (ELE)
I
-Felipe! Feche a porta. –Gritou Edgar por traz dele.
-Eu vim aqui para falar com vocês, e não me importo de derrubar
essa casa para conseguir isso.
-Quem é essa mulher? –Perguntou Gui se aproximando.
-Ou...
Essa deve ser a cria de Hou, você é bem mais bonito que seu pai garoto.
Gui
corou e disse.
-Gostei
dela. Por que não deixamos entrar?
-Não!
–Rapha e Edgar falaram juntos.
-Gui
sinta o cheiro dela. –Disse Edgar.
-Ei!
Eu posso ter um monte de lobos conectados ao meu anel, mais eu não farejo feito,
igual aquele Ruan.
Edgar
fez uma cara de decepcionado e falou em seguida.
-Essa
mulher é uma vampira, não podemos simplesmente a convida-la.
A
espirante a modelo respirou fundo e disse.
-Que
se dane a formalidade, preciso falar com aquele conhecido como ELE, conseguir
informações que o encontraria aqui.
-Nós
não sabemos do que você está falando. –Disse Rapha se aproximando. –Ninguém em
nosso clã sabe que é ELE, afinal de contas, não ouve uma ascensão ainda.
A
vampira projeto de modelo sorriu ironicamente e disse.
-Meu
amor de Deus, eu trabalho como detetive, sei bem mais que vocês pensam, onde
está Elion Reed? Preciso falar com ele.
-Ele não está aqui. –Disse Edgar indo para o
lado de Rapha. –E mesmo que estivesse, ele não trataria de negócios com um
vampiro.
-Perdão?
–Disse Madeleine. –E o que você é dele, um brinquedinho?
-Ora
sua.
-Edgar,
não! –Disse sua namorada. –É isso que ela quer, não caia no joguinho dela.
Mestre dos Brinquedos, por favor, feche a porta, ela não poderá entrar sem ser
convidada.
Antes
que Felipe fechasse a porta Madeleine disse.
-Eu
vir de muito longe, e não será preciso eu ser convidada se não houver casa.
-Como?
–Disse Felipe.
-Estou
disposta a derrubar essa casa se necessário, mas só irei emborar quando falar
com alguém.
O
mestre dos brinquedos revirou os olhos e disse.
-Por
favor, entre.
-O
quer? –Disse o casal em uni som.
-Sinceramente,
eu sou o Mestre dos Brinquedos e ela uma vampira, eu posso retalhar o corpo
dela como se fosse nada, e eu prefiro sujar as mãos de sangue a reconstruir
essa casa, dinheiro não cresce em arvore sabia?
Após a detetive modelo entrar ela disse.
-Já
que ELE não está, com quem devo falar?
-Comigo.
–Disse Rapha com o semblante serio.
-A
vadia loira, Ótimo.
-Olha
sua...
Edgar
a interrompeu.
-Diga
o que desejas e vá embora.
-Não
é tão simples assim, moreno. –Disse Madeleine. –Vários vampiros franceses estão
sendo mortos, e os corpos largado sem prudência alguma.
-E o
que temos haver com isso? –Disse Rapha. –Não nos envolvemos com assuntos de
vampiros e vocês não se envolvem com a gente, essa é a lei da antiga ELE, se os
seus estão sendo assassinados. O problema é de vocês! Resolvam.
-Não
é tão simples assim loirinha. –Disse a detetive. –A uma bruxa envolvida, os
corpos foram encontrados sem sague, e com algumas marcas estranhas. –Ela abriu
sua bolsa e retirou algumas fotos de lá entregando-as a Raphaelly.
-Isso
é magia das trevas. –Disse a loira ao olhar as imagens.
-Mas
foi feita por uma bruxa de seu clã. –Afirmou a de camelos cacheados.
-Impossível.
–Disse Gui pegando as fotos. –A Cúpula já estaria ciente disso e estariam
fazendo algo a respeito.
Madeleine
sentou-se em um dos sofás cruzou as pernas e disse.
-Não
se a bruxa foi amaldiçoada e condenada pela antiga regente. A Cúpula como vocês
chamam não perceberia tais movimentação de magia desse calibre vindo dela, pois
a própria é amaldiçoada.
-De
quem você está falando? –Perguntou Rapha erguendo uma das sobrancelhas.
-Da
necromante Iwazaru, a bruxa muda.
-Impossível.
–Disse a garota. –Ela não pode usar nenhum tipo de magia a anos.
-De
quem vocês estão falando? –Perguntou Gui.
-Das
bruxas Sanzarun. –Disse o Mestre dos Brinquedos com um sorriso no rosto. –A
muito tempo haviam três bruxas extremamente poderosas, elas deram origens a
varias lendas e histórias, A bruxa cega, capas de prever o futuro, a bruxa
surda, que ouvia a voz dos espíritos e a muda, que de tão poderosa evitava
falar, pois suas palavras causavam efeitos devastadores. Elas receberam o nome de Sanzarun
em homenagem aos três macacos sábios, esse titulo foi dado pela antiga regente,
ao reforça a maldição delas.
-E o
que elas fizeram para serem amaldiçoadas? –Gui voltou a perguntar.
-Você
nunca ouviu falar sobre elas? –Perguntou Rapha o encarando.
-Bom,
Eu cresci dentro da mansão Hou, aprendendo o oficio de meu pai, ele nunca me
falou de nada a não ser a criação de talismãs e amuletos.
-A
alguns séculos, as três bruxas perderam o controlo- Felipe voltou a falar. –E
causaram o baita de um tumulto e vários humanos morreram devido a isso, o
normal a se fazer seria retirar os poderes delas e deixa-las vagando como
humanas e morrerem como indigente, mas o regente da época, achou que elas
poderiam ser uteis, e vez de trena-las, as amaldiçoou, dando assim uma vida
eterna a elas, claro que os poderes delas foram limitados, e a bruxa muda deve
sua boca costurada com magia, para que chamais voltasse a pronuncia nada.
-Seja
como for. –Disse Madeleine. –Essa bruxa muda, anda matando vampiros e usando em
algum tipo de ritual.
-Seja
como for, não podemos nos envolver. –Disse Felipe. –Mesmo que Ester a bruxa
muda passe por despercebida pela Cúpula, nos não passamos, e é proibido
qualquer bruxo que não faça parte da cúpula ou dos anciões ter contado com
alguma das três bruxas, me desculpem, mas não quero ter a louca da Agatha em
meu pé por causa disso.
-Eu
sabia que vocês poderiam dizer algo do tipo, então vir disposta a fazer um
acordo, uma troca equivalente, como vocês bruxos costumam falar. –A modelo os
encarou e volto a falar. –Tenho uma informação que paga pelo trabalho.
-E
qual seria? –Perguntou Rapha.
-Não
irei dizer até que vocês tenham parado aquela bruxa, mas tratasse de um garoto
que pode se transformar em uma espécie de Fênix.
-O
quarto. –Disse Edgar.
-Tentador.
–Disse Felipe. –Mas mesmo assim é suicídio.
-Por
que você não informou a Cúpula? –Perguntou Gui. –Já que é o certo a se fazer,
já que é jurisdição dela.
-A
Cúpula não daria ouvidos a um vampiro. –Disse Edgar. –Somos abominação da
natureza, o máximo que Madeleine conseguiria seria ser morta, como ela sabia
que Elion tinha um amigo vampiro, o mais sensato seria falar com ele.
-Mas
ele não está aqui, para resolver isso. –Falou Rapha.
-E
se vocês esperarem de mais, talvez aquela maldita consiga o que pretende.
–Falou a detetive.
-Raphaelly,
espero que não esteja reconsiderando o caso. –Falou o anfitrião. –É suicídio,
Agatha não irá perguntar duas vezes, antes de lhe matar
-Eu
tenho carta branca. –Disse ela removendo um pequeno brosse semelhante ao de
Lucy. –Ela não poderá fazer nada se eu mostrar isso a ela, Mestre dos
Brinquedos, temos uma informação sobre David, Depois de tudo o que ele fez, finalmente
teremos provas para prendê-lo.
-Então?
O acordo está feito? –Perguntou a vampira.
-Está!
–Respondeu a garota. –Irei agora mesmo com Edgar e você para França.
Rapha
passou pelo Mestre dos Brinquedos para pegar sua bolsa, e ao olhar para ele,
movimentou sua boca, sem deixar nenhum som sair. Em seguida saiu da mansão
acompanhada por seu namorado e pela a vampira de cabelos cacheados.
II
-No
começo foram apenas alguns vampiros perturbados, não demos por falta, eles
estavam sempre sumindo, dai, vampiros que visitavam a cidade, também
desapareceram. –Dizia uma garota universitária, dai, meu namorado o Sauro, ele
também desapareceu, havíamos marcado de nos encontrarmos na universidade, mas
ele não apareceu, ele havia me falado sobre alguns amigos que haviam
desaparecidos, não achei que ele force a fundo na investigação.
-Quando
ele desapareceu? –Perguntou Edgar.
-Ontem
pela noite. –Disse ela.
-Quantos
vampiros já desapareceram no total? –Perguntou Edgar.
-Pelas
contas, pouco mais de dez essa semana, não sabemos quando isso começou ao
certo. –Disse Madeleine.
Edgar
olhou para detetive e disse.
-Podemos
conversar lá fora?
Ao
saírem da casa da jovem Edgar perguntou.
-Como
uma bruxa de centenas de anos conseguiu capturar diversos vampiros?
-Isso
é o que venho me perguntado há dias. –Respondeu ela. –Os vampiros são ágeis,
fortes e velozes, é impossível para uma velha sem poderes, capturar uma
quantidade significativa de demônios, por assim dizer.
Raphaelly se aproximou-se dos dois e disse.
-Falei com algumas pessoas, e eles afirmaram vê uma velha
senhora vagando pela noite, e de acordo com uma fonte segura. –Com fonte segura
significa que ela ligou para Elion e perguntou. –A bruxa muda mora em um bairro
na zona leste.
-E o que você pretende fazer Rapha, chegar lá e invadi a
casa dela? –Questionou seu namorado. –Não sabemos como ela capturou todos
aqueles vampiros, se formos imprudentes posso perder minha cabeça, afinal de
contas nessa história toda sou mais um alvo para ela.
-Na verdade eu sei qual o ritual que ela está tentando
fazer. –Disse a garota.
-Como? Você descobriu apenas pelas fotos? –Perguntou a
espirante a revista de moda.
-Claro que não, eu fiz uma pesquisa. –Com pesquisa
significa que ela enviou copias das fotos por alguma rede social para Elion.
–Aparentemente ela está tentando quebra a maldição.
-E por que quebra a maldição agora? Já faz anos.
-Haverá um evento sobre natural em menos de um mês, algo
envolvendo os espíritos ancestrais, e aparentemente isso nunca aconteceu desde
a criação do universo. –Raphaelly falava sobre a ascensão de um anjo ao trono
de regente do mundo magico, os espíritos dos ancestrais estavam furiosos por
tal ato, e devido a isso energias sobre naturais estavam bailando do ar.
(Detalhe Rapha havia perguntado isso também).
-Ótimo. –Disse Edgar. –E como evitamos isso?
-Bom, esse é o lado ruim, não tem como para o ritual
depois que ele foi iniciado, a única maneira seria matando a bruxa que iniciou
ele.
Madeleine sorriu socando o seu pulso.
-E o que estamos esperando, vamos arrancar membro por
membro daquela vadia.
Rapha respirou fundo e disse.
-Não é tão simples assim, venham, vamos dá uma volta, eu
explicarei tudo a você.
Ao entrarem em uma lanchonete Rapha prosseguiu.
-Eu não sei como ela está fazendo, mas aparentemente, se
vocês entrarem lá. –Ela disse se referindo a Edgar e a Madeleine. –Poderão
acabar mortos, e eu ainda tenho que me preocupar com Agatha, é crime se
envolver com uma das três bruxas, a única forma de mata-la sem ser pego pela Cúpula,
seria se eu fizesse isso sem o uso de magia.
-Isso está fora de questão. –Disse Edgar se exaltando.
–Se aquela velha é capas de derrubar um vampiro, não quero nem imaginar o que
ela poderia fazer com você.
-Ele está certo. –Falou Madeleine. –E não sabemos como
nós poderíamos nos aproximar.
Rapha esperou a garçonete servir os cafés com uma enorme
porção de anéis de cebola e disse.
-Parando para pensar. –Ela falou começando a comer. –Se
eu fosse uma bruxa condenada a viver por anos sem usar os meus poderes,
provavelmente eu usaria esse tempo para pesquisas e para aprender a usar outro
tipo de magia.
-Isso explicaria o dato dela derrubar alguns vampiros,
mas mesmo assim, ela não pode falar. Como conseguiu da inicio a um ritual sem
pronuncia nada? –Perguntou Edgar
-Com ajuda. –Respondeu a outra vampira.
-Exatamente. –Disse a loira. –Pelo que descobrir (Elion
falou) É mercenário o sacrifício de um humano por dia de maldição, mas como no
caso se trata de vampiros, a energia seria de tal sacrifício equivaleria por 10
anos de maldição.
Por um pequeno espaço de tempo a mulher de cabelos
cacheados encarou a outra e disse.
-Pelo que percebi essa bruxa viveu por séculos, seria
necessário dezenas de vampiros para
completar o ritual.
-Ou seja. –Disse Edgar. –O ritual ainda está no inicio,
ela ainda não tem muito poder, se a paramos agora, poderíamos evitar dezenas de
mortes e até mesmo um futuro apocalipse.
Após engoli alguns anéis e beber um pouco de café
Raphaelly disse.
-Na verdade não temos muito tempo. –Ela bebeu mais um
gole de sua bebida. –eu disse que seriam um vampiro para cada dez anos de
maldição, não por cada dez anos que a bruxa ficou amaldiçoada.
-Perdão? –Disse a negra confusa.
-Ester não é a única bruxa amaldiçoada, as outras duas
irmãs dela, também estão sacrificando vampiros.
-Isso explicaria o inicio do ritual. –Disse Madeleine.
Edgar se encostou em sua cadeira e disse apos suspirar
profundamente.
-Para acabar com o ritual temos que matar a bruxa que deu
início ao ritual, ótimo, qual das três vadias temos que matar?
-As três. –Disse Rapha. –As três deram inicio ao ritual,
uma falando, outra, outra sacrificando e a outra fazendo os símbolos e
liberando energia. Para acabar com tal ritual, devermos destruir o circulo
magico que foi aberto, e para isso, as três bruxas devem cair.
-Como se já não force edifício o bastante matar apenas
uma. –Disse Madeleine revirando os olhos e suspirando fundo.
-Tem uma coisa que eu posso fazer. –Disse Rapha olhando
para cima. –O meu tipo de magia é aquela que altera a matéria, posso criar ou
destruir uma coisa se eu souber do que ela é feita, ao estudar as habilidades
de cura de Edgar, conseguir incorporar elas ao meu organismo, e posso me curar
com facilidade desde então. Existe algumas ervas que anulam qualquer tipo de
magia, eu poderia, criar um colar para vocês dois com os mesmos efeito de tais
ervas.
-E por quer você não faz então? –Perguntou a mais velha.
-Toda magia vem acompanhada de um preso, e a velha lei da
troca equivalente, nenhum feitiço ira funcionar com vocês dois, mas enquanto
vocês usarem tais joias, seus poderes serão reduzidos em cinquenta por cento.
-É um preço que estou disposto a pagar se isso resultará
em eu está ao seu lado, na hora de enfrentar algumas das bruxas. –Disse Edgar.
-Mas não é só isso, não é mesmo? –Perguntou Madeleine.
-Não. –Disse Rapha. –Para criar um amuleto perfeito, eu
iria precisar de cada um dos itens, pedra e erva, como algumas dessas ervas não
existe nesse continente, o máximo que posso fazer é recriar os átomos que
formão cada uma dessas ervas, criando assim tal joia, mas ela serão
extremamente frágeis e não duraram mais que uma hora, talvez um pouco mesmo, se
destruindo assim por completa.
-Uma hora é bem mais que necessário para acabar com uma
bruxa. –Disse seu namorado.
-Sim, mas eu terei que criar essas joias longe delas,
para que a Cúpula não desconfie de nada, e temos que mata-la o mais rápido
possível e nos afastarmos de sua casa, pois quando as joias se destruírem, uma
pequena energia será liberada, denunciando para a Cúpula nossa localização. E
se tal coisa acontecer, temos que torcer para a carta branca dada por Elion
servir. Ou caso contrario estaremos um pouco encrencados.
III
-Não
sou obrigado a embarcar nesse avião. –Disse Ed no aeroporto.
-Sinta-se
a vontade e vá a pé Zé. –Respondeu Lucy.
Ed
olhou para ela e disse.
-Lucy,
minha linda, você sabe que é minha bruxa favorita, né? Você não teria algum
tipo de magia de tele transporte?
Lucy
encarou o outro e disse sorrindo.
-Pra
começar, obrigada, eu sei que sou linda, e caso você queira saber seu Zé Ruela,
eu não sou nenhuma bruxa, e sim eu tenho poderes para abrir portais, e não, não
vou abrir nenhum para você, e caso nosso avião caia, salvarei de boa Lorde
Elion e o gatinho do Ruan, e adivinha quem eu deixarei tomar no beleleu? Você
seu Zé Ruela do caralho.
-Lucy,
não fale assim com Zé, digo, com Ed, você vai acabar assustando ele. –Disse
Elion se aproximando.
-Tarde
demais. –Disse ele. –Já estou assustado.
-Não
se preocupa. –Disse Elion. –Se alguma coisa acontecer eu vou lhe ajudar. –O
corpo de Elion pulsou feito a batida de um coração, seus olhos ficaram foscos.
-Elion?
–Disse Ruan.
-Não
estou me sentindo muito bem. –Disse Doby pulando da cabeça de Ruan para a de
seu mestre.
-Doby,
não! –Disse Neify voando para pega-lo, mas um circulo surgiu sobe Elion e a luz
que saia desse circulo engoliu o garoto junto com seu elffo.
-Santa
Faustina do sagrado sacramento, o que foi isso? –Disse Ed.
-Santa
o quê? –Disse Lucy com cara de nojo. –Eu em! Garoto bugado.
-Onde
Elion Foi? –Ed voltou a perguntar.
-Foi
levado. –Disse Ruan acompanhado Lucy que caminha na plataforma para entra para
no avião.
-Como
assim foi levado? Ei, para onde vocês vão? Eu não vou entrar ai sem ele, Lucy é
capas de derrubar a nave só pra me deixar para traz. Ei não me deixem sozinho.
Ei.
Além
do tempo e do espaço, da vida e da morte, existe vários reinos, onde em algum
deles, os deuses fazem morada.
Elion
estava com Doby em algum lugar, onde o tempo passava de forma diferente, onde
não havia chão, terra ou céu, um lugar que mesmo sem a presença do Sol, era
claro, as figuras e cores do lugar eram desconhecidas.
A
única coisa que seus olhos puderam distinguir foram uma enorme bola de fogo que
se aproximava dele, em meios as chamas uma imenso pássaro vermelho de longas
plumagens surgiu, seu grito era exorbitante e libertador.
-Uma
Fênix? –Disse o garoto.
-Pai.
–Disse a pequena criatura sobre sua cabeça. –Onde estamos? Estou com medo.
-Não
temas, pequena criança. –Uma voz feminina ecoou por aquele espaço.
A
voz era doce e suave, semelhante a voz de uma mãe ao falar com seu filho no
meio da noite, logo após um pesadelo.
A
enorme fênix parou perante o garoto e seu elffo, uma enorme quantidade de
energia começou a ser liberada dela, e sua forma aos poucos começou a mudar, e
o que antes era um enorme pássaro havia tomado a forma de uma mulher, não! De
uma deusa.
-Meu
nome é pachamama. –Disse ela. –Alguns me chamam de Gaia, outros de grande mãe ou grande
deusa, sou a natureza e toda a vida que nela abita, sou o único espirito que
renasce das cinzas, sou a mãe do bem e do mal, sou mãe daquele que chamas de
Deus.
Elion
se curvou perante aquela divindade, e os olhos de seu elffo vidraram perante a
beleza dela e o mesmo saltou da cabeça de seu mestre para os braços dela.
-Doby.
–Disse Elion tentando o advertir.
-Não
se preocupe. –Disse a deusa. –Essa criança é um de meus frutos. –Ela acariciou
a pequena cabeça do elffo e disse. –Creio que esteja se perguntando o por quer
de eu ter lhe invocado. –Elion apenas abaixou sua cabeça perante ela. –A muito
tempo Anjo das Trevas. –Disse ela referindo-se a Elion. –Você fracassou em seu
dever, para com seu criador, o mundo está prestes a sucumbir novamente, e será
pelo mesmo erro.
-Eu
não entendo. –Disse ele confuso.
-O
mundo em que você vive, é apenas um reflexo do que um dia foi a primeira terra,
após fracassar nos céus, foces mandado a terra, mas fracasses em sua micção,
então toda a história foi recriada por meu filho, mas o mesmo mal que levou a
primeira terra a destruição está preste a se repetir.
-Lúcifer?
–Falou o garoto.
-O
Anjo da Luz está prestes a despertar, por aqueles que almejam o seu retorno, no
fim a esposa dele irá conseguir desperta-lo de seu sono, e não há nada que
possas fazer, pois tudo já foi escrito.
-Se
tudo já está determinado a acontecer, por que a senhora me chamou até aqui.
-Para
evitar que você cometa o mesmo erro que cometeste na outra Terra.
-E
qual seria?
-Não
crave sua espada no peito de Lúcifer, mata-lo não será a resposta. A morte é apenas
o inicio, pequena criança.
IV
-Vocês
estão prontos? –Perguntou Rapha olhando para os outros dois vampiros. –Com
sorte conseguiremos matar a Ester e ainda retirar o tal Sauro com vida de lá.
–Disse ela referindo-se a casa da bruxa muda logo a sua frente.
Os
outros dos abaixaram a cabeça em concordância.
-Ótimo,
então vamos.
Edgar
tomou sua namorada nos braços e saltou sobre o muro de entrada, logo após
passar pelo muro, a casa que havia por lá desapareceu, mostrando o que parecia
um pequeno bosque.
-Que
merda é essa. –Disse Edgar colocando Rapha no chão.
-E
que cheiro é esse? –Perguntou Madeleine.
-É o
cheiro da morte. –Disse uma velha se aproximando.
-Achei
que ela force muda. –Disse Madeleine.
-E
deveria ser, -Respondeu Rapha.
-E
é. –Disse Rose, a bruxa que leu o futuro de Swan dias atrás.
-Que
merda. –Disse Rapha. –As três criaturas estão juntas.
-E
adivinhem. –Disse Muriel à bruxa surda. –Só falta mais dois vampiros pra a
maldição ser quebrada, qual de vocês dois se voluntaria como sacrifício?
“Qual
dos dois?” Pensou Madeleine. “Isso significa que o namorado daquela garota,
ainda está vivo.”
-Vocês
não ira fazer mais nenhum sacrifício. –Disse Edgar.
-Há
não? Vocês esqueceram que posso ver o futuro, mesmo eu sendo privada de usar
meus poderes por completo. –Disse Rose, a bruxa chega. –Ainda posso prever
todos os passos de vocês, dos próximos dez minutos.
Uma
garotinha ria em sua casa vendo toda a cena em um espelho de agua diante o
fogo.
-Rose,
Rose, Rose. –Disse Kate, o oraculo. –O futuro é um quebra cabeça, onde varias
peças foram destruídas, ou nem se quer criadas. Eu tomaria cuidado se force
você.
-Você
não pode usar seus poderes. –Disse Rose a Raphaelly. –E presumo que seus amigos
vampiros, não posam usar todas as habilidades deles. O que garante que vocês
saíram vivos daqui.
-Eu
vou. –Disse Uma criatura semelhante a um boneco com os olhos de cor diferente.
-Mestre
dos Brinquedos. –Disse Edgar. –O que você está fazendo aqui.
Após
dá uma risada diabólica, semelhante a um boneco quebrado ele disse.
-Antes
de sua namorada sai ela olhou para mim e moveu os lábios, como mestre e senhor
dos brinquedos, não foi difícil deduzir o que ela disse.
-Permaneçam
por perto, foi o que ela disse. –Falou Guilherme se aproximando. –Nós não
podemos usar nossos poderes aqui, mas até onde eu saiba vocês também não.
Gui
avançou pra cima da bruxa cega e com uma pequena lamina em mãos tentou deferir
vários golpes nelas, todos em vão.
-Eu
previr que vocês iriam aparecer a dez minutos atrás e sei todos os golpes que
você irá usar, posso não ser tão jovem para lutar, mas sei o suficiente para me
defender.
O
Mestre dos Brinquedos bateu seus braços fazendo vários fios surgirem de seus
dedos e os fez bailar no ar.
-Mestre
dos Brinquedos, não. –Disse Rapha o advertindo.
-São
se preocupe, não usarei magia, essas luvas que estou usando foi um presente de
velho amigo, esses fios se movimentam a base de tecnologia, não de magia. –Ao
terminar de falar ele lançou seus fios em direção a Muriel.
-Seus
esforços não adiantarão de nada. –Disse a bruxa surda. –Sua tecnologia é muito
inferior a magia, os espíritos que falam ao meus ouvidos me dirão o que fazer.
-O
que estamos esperando. –Disse Madeleine para Edgar. –Vamos arrancar a cabeça
dessas desfaçadas.
Mas
antes que eles pudessem se mover a joia de Edgar se desfez.
Raphaelly
olhou imediatamente em direção a seu amado e disse.
-Impossível.
Temos no mínimo mais vinte minutos antes da matéria desaparecer.
-Apesar
de não poder falar. –Disse Rose. –Nossa irmã Ester consegui vê e ouvir,
Desfazer um amuleto não é muito difícil quando se tem a erva certa.
Rapha
olhou para a bruxa muda e a viu queimar uma espécie de erva.
-Sabemos
mais sobre bruxaria que você possa imaginar criança. –Disse Muriel.
Rapha
Colocou as mãos desesperada em sua cabeça.
-Talvez
ela não perceba. –Disse ela. –A quantidade de energia foi significantemente
baixa e... –Ela teve sua fala quebrada ao vê um portal se abrir e uma velha
bruxa de cabelos curtos vestida de um sobre tudo lilás escuro surgir com alguns
outros bruxos.
-O
que significa isso? –Perguntou Agatha.
-Que
merda. –Disse Gui. Se afastando de rose com um único salto.
Agatha
olhou para eles e disse.
-Seja
o que for, pelas lei de ELE, vocês são acusados de traição, e devem ser
executados imediatamente.
-Não,
ousa. –Disse Rapha. –Eu tenho o brosse da sabedoria, que me da carta branca
para fazer o que achar necessário, essas três bruxas estão usando magia das
trevas para quebrar a maldição, elas...
Agatha
começou a rir.
-O
que elas fazem ou deixam de fazer não é de sua conta senhorita Von Hohenfels, a
maldição foi feita por um regente antigo e poderoso e só pode ser quebrada por
um regente tão poderoso quanto. –Disse a velha de sobretudo. –E a carta branca
feita pelo atual regente só da jurisdição para agirem no mundo humano, os
assuntos e leis do mundo magico está muito além do uso de uma bijuteria.
-Mas
o brosse foi feita pelo atual ELE.
-Quando
Elion ascender ao trono ele poderá reclamar-me ou fazer o que ele quiser, até
lá, você e seus amigos iram ser executados. –Ela olhou para Felipe e disse. –Eu
esperava mais de você Mestre dos Brinquedos.
-Senhora. –Disse um dos soldados de Agatha.
–Encontramos esse vampiro, quase todo drenado.
-E o
que está esperando? –Disse ela. –Mate-o.
-Espere.
–Gritou Madeleine, mas o oficial não lhe deu ouvidos e enfiou sua lança no
coração de Sauro que de tão fraco mal pode gritar.
Os
outros guardas foram pra cima dos demais.
-Que
se dane. –Disse Felipe. Seus fios começaram a se mover e a formar uma barreira
sobre o seu corpo. –Guilherme, você consegui segurar eles por trinta segundos.
O
garoto sorriu retirando seu anel e disse.
-Dez.
No máximo.
-Acho
que será o suficiente. –Respondeu o mestre os brinquedos começando a cantar a
medida que os lobos invocados pelos garotos atacaram os bruxos de Agatha. –Sua
essência meus fios vão devorar, vão devorar, e seu corpo ao por voltara, Velha
Dama.
Os
filos do mago avançaram para cima de Agatha.
Os
lobos de Gui foram mortos em questão de segundos, os dois vampiros que restaram
vivos avançaram para uma bruxa da guarda, que com um leve movimento de sua mão
e o pescoço dos dois foram quebrados.
Rapha
invocou um arco flecha e atirou em direção a bruxa que derrubou seu namorado,
mas a mesma segurou a flecha com sua mão.
Os
fios de Felipe avançavam em direção à senhora, tudo aconteceu em segundos.
Uma
bruxa se pois na frente de da velha de cabelos curtos e com um selo que surgiu
no ar ricocheteou os fios os Mestre dos Brinquedos, enquanto o bruxo dos ventos
apareceu por traz dele e com uma espada de ar, a mesma usada para matar a bruxa
dos registros a alguns dias atrás, e partiu o corpo de Felipe ao meio.
Gui
e Rapha foram postos de joelhos por mais dois soldados, seus olhos estavam
vazios, a morte havia chegado para eles, e não havia mais nada que pudesse ser
feito.
Nota
Olá
meus leitores, passando só pra deixar um oi, e se seu nome for Matheus Sousa, Tenho
uma coisa pra te passar, é o meu Whats, 87 9 99905795, chama lá, será uma honra
lhe ter como amigo, rs :3 qualquer outra pessoa que queira entrar em contato, é
sempre um prazer ouvir a opinião de meus leitores. Um abraço e até aproxima.
J.
Aeff
Meu Deus!Que história foi essa?? Surpreendente!!!
ResponderExcluirPerfeita, ótima história!
Viagei,imaginei tudo...uau!
Fugiram até as palavras, continue assim meu querido Jay!
Essas músicas do Mestre dos brinquedos sempre maldosas e memoráveis kkk sempre fica na mente, e Rapha dando uma de esperta com informações de Elion kkk, e será q haverá um apocalipse? Será que Elion cometerá o mesmo erro? Haha espero que não.
heuheuheu, fico muito feliz que tenha gostado, não se preocupe estou sempre tentando dá o meu melhor, então creio q virá muitas histórias daqui para frente.
ExcluirO mestre dos brinquedos é podre com suas musicas rsrs e Rapha mais podre ainda kkkk
teremos que aguarda pelas proximas histórias e descobrir se Elion irá errar novamente rs
att
Haha!!!
ResponderExcluirrs
ExcluirNossa, mdss nãoooooooo,tadinhos eu não tava esperando por isso, que vontade de triturar com as mãos essa tal de Agatha
ResponderExcluirNo fim ela estava apenas fazendo o trabalho dela heuheuheuheuheu
ResponderExcluirO mestre dos brinquedos não merecia aquilo... Agora ficamos sem às musiquinhas malvadas dele,hm
ResponderExcluirOwnt, kkkkkk vamos aguardar e ver no que vai dar Heuheuheuheuheu
ExcluirQuantas coisas aconteceram e quantas mortes também,que maldade kkkkk...
ResponderExcluirEssas três velhas bruxas são muito poderosas mds.
Coitado do Mestre dos Brinquedos,você devia está revoltado criando essa história kkkkk...
Vou continuar lendo para ver oque vai acontecer.
kkkkkkkkk pior q eu não estava revoltado
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