I
-Espelho,
espelho meu. -Elion falava diante o enorme espelho de bronze. -Mostre-me além
daquilo que meus olhos podem ver, mostre-me o que cerca todo o meu ser, um
destino cujo qual, meus poderes não podem prever.
O espelho
começo a refletir uma forte nevoa, onde através dela era possível ver um exército
a marchar, e um de seus cavaleiros usando uma máscara de caveira.
-Senhor!
-Falou Klaus aproximando-se, sendo seguido por Samanta.
Virando-se
para eles, Elion disse em resposta:
-Conseguiram?
-Falou ele começando a descer os degraus do altar onde o espelho estava, indo
de encontro com os dois.
-Sim
senhor. -Respondeu Samanta. -Reunimos todos os anciões em uma única sala, e
eles estão o esperando.
-Mas Elion,
se me permite falar. -Klaus começou. -Eles nunca concordarão em permitir que o
Clã trave uma guerra contra David. Afinal, de acordo com a lenda...
-Eu
sei, é necessário os quatro Guardiões para trazer o Lorde original de volta a
vida e blá, blá, blá. Não se preocupem, dos anciões eu cuido, e aproposito muito
obrigado por se aliarem a mim.
Com um
leve sorriso Klaus disse:
-Sabemos
de sua amizade com o antigo líder de nossa Casa, e acreditamos em seu
julgamento, meu senhor, a Casa da Simbologia será leal ao nosso Regente até sua
extinção. Estou certo? -Ele falou olhando para a garota ao seu lado direito.
-Sim! Meu
senhor, e meu Lorde. Tenho uma dívida com vossa senhoria, afinal, salvaste-me de
ser punida por ter ajudado David.
Elion
deu um sorriso de aprovação e virou sua atenção para as duas bruxas que surgiram
naquela sala.
A Bruxa
da floresta negra e a jovem oraculo se aproximaram e a mais nova disse:
-Senhor,
aquele garoto, amigo do jovem Jiho, Lincy P. algo nele me incomoda.
-Tomei
a liberdade de investiga-lo. -Klaus tomou a palavra. -E não conseguir encontrar
nada sobre ele, é como se um dia ele não existisse e no outro sim.
-Não
me interrompa quando eu estiver a falar seu coroa mal-educado. -A jovem loira
disse sem paciência.
-Quem você
está chamando de coroa sua pirralha mimada.
Antes que
os dois começassem a discutir o som de pedras do rosário da bruxa da floresta
negra pode ser ouvido ecoando pela sala.
-Façam
silêncio seus vermes, não ver que estamos diante de nosso líder. -Voltando sua atenção
agora para Elion ela falou. -O que Kate quis dizer, meu senhor, é que ela não
consegue ver nada sobre o passado ou futuro do jovem P.
-Não
se preocupem com o Lincy, deixe que dele eu cuido, quero seus olhos voltados para
o que realmente importa. -ndagou Elion.
Por um
instante o chão tremeu, e os cinco ali presentes voltaram a atenção para o espelho.
O antigo
espelho dos contos dos irmãos Grimm é a ancora daquele lugar, sem ele ali, toda
a sala não existiria. Um leve movimento nele e um terremoto poderia acontecer.
O espelho
começou a se desmancha e uma face começou a se formar.
-As persas
sobre o tabuleiro começaram a se mover, aprecem-se ou o rei branco pisará sobre
vossas cabeças. -Disse o espelho com uma voz roca.
-Rei
branco? -Samanta questionou logo após o espelho voltar ao normal.
-O
espelho fez uma referencia ao jogo de xadrez. -Klaus a respondeu. -E o rei
branco deve ser.
-Lúcifer.
-Elion falou sentindo uma rachada de vento frio tomar o ambiente.
Com seus
longos braços e suas vestes negras que cobria todo o seu corpo, a morte surgiu
diante deles e disse ao Regente do mundo da magia:
-Meu
caro irmão, nosso Pai, mandou-me aqui. -Elion foi tomado por um temor que ate
então ele não sabia que existia. Seus olhos não piscavam e seu corpo
recusava-se a se mover. -Nosso Criador ordenou que você recuperasse seus
poderes o mais rápido possível, pós a guerra no mundo dos humanos começa hoje e
se você e seus amigos não forem fortes o suficiente, nosso irmão mais velho despertará
de seu sono e seu corpo original sairá da prisão de onde está.
A sala
deixou de ser fria e os magos ali encarar Elion Reed, que pela primeira vez na
vida, não sabia o que deveria fazer, em todos esses anos seu Pai nunca
interagiu com o mesmo.
-Senhor.
-Falou Samanta fazendo Elion sair de seu transe. -Força, temos uma guerra para
vencer, vá falar com os anciões e não temas, não sei se falo pelos outros, mas
dou minha palavra que morrerei para servir os seus propósitos e ideais.
-Dizemos
o mesmo. My Lorde! -Os outros três falaram juntos.
Sorrindo
para eles, Elion apertou seu punho onde surgiu uma marca tatuada nela e desapareceu
em seguida.
II
-A
essas Alturas o primeiro dias dos jogos já deveria ter terminado. -Ruan falou
olhando para Nick, que estava sentada no sofá a sua frente tomando suco de hortelã
com limão.
-Já
falei que amo esse suco? -Disse a garota ignorando o outro.
-Você falou
isso no primeiro copo que tomou e esse já é o terceiro. -Ruan rebateu.
-Cala
essa boca amor, o suco é realmente bom. -Thamara disse bebendo seu suco pelo
canudinho.
-Desculpe-me
entrar sem bater, mas como a porta estava aberta. -Uma garota de logos cabelos
cacheados, olhos escuros e que possuía um corpo nos padrões de beleza julgados
pela sociedade como perfeito falou se aproximando do grupo.
-Mel? -Nick falou levantando-se.
-Olá
Nick Scott, o Ryan sente a sua falta. -Amélice disse de forma calma, movendo
sua cabeça levemente para o lado direito desviando de uma agulha seibon
carregada de veneno. -Você se esquece que meus poderes principais poderes são
da clarividência, posso prever seus ataques antes que você mesma o faça.
Ruan levantou-se
do sofá onde estava e foi para o lado da garota de cabelos estilo Cleópatra
sendo seguido pela a homúnculo.
-Essa
é Amélice, uma das sete assassinas de elite.
Com um
olhar sereno Mel encarou os outros dois e disse:
-Ruan Johan,
possui os poderes do lobo ancestral e
Thamara homúnculo criada por Nicolas Flamel, para ser honesta não queria
envolver vocês dois, meus assuntos é apenas com a Nick, mas como não tenho
escolha. Amélice deu um mortal para trás e ao colocar as mãos no chão arrancou
a agulha que foi lançada a pouco pela senhorita Scott de um piso que agora estava
podre e a atirou em direção a Thamara.
-Não!
-Falou Nick para Thamara que havia acabado de desviar da agulha. -É uma
armadinha...
A
assassina de cabelos cachados surgiu das sobras ao lado de Thamara e ejetou na
mesma um liquido que a fez cair literalmente dura sobre o chão.
Ruan e
pequena assassina saltaram para longe.
-Uma
já foi restam dois. -Disse a de cabelos cacheados.
-Ruan.
-Nick falou. -Primeiro. quando minhas agulhas acertam um alvo todo o veneno sai
delas, usa-la sem recarregar é o mesmo de usar uma agulha normal, não surtirá
efeitos. Segundo, não se preocupe com a Thamara, ela é um homúnculo não morrera
tão fácil, ela apenas está congelada, o que Mel usou foi uma poção de paralisia.
Terceiro tome cuidado, ela sabe seus passos antes de você os fazer e não é atoa
que ela entrou no grupo dos assassinos.
-E
quarto, você fala demais. -Amélice disse aparecendo do lado de Nick a acertando
com um chute que a fez voar para o outro lado da sala.
-Mas
que merdas. -Ruan falou recuando. -Não consigo sentir o cheiro dela.
Levantando-se
Nick falou:
-Ela é
perita em esconder a presença, como ela disse, a principal habilidade dela é a clarividência,
o real perigo nela são seus olhos, além de ver futuros próximos ela consegue
fazer nós vermos determinadas coisas. Em outras palavras ela não é rápida,
apenas cria uma miragem de sir mesma e oculta seu verdadeiro eu, e enquanto
achamos que ela está em um determinado lugar está em outro, foi assim que ela
derrubou a Thamara e conseguiu me ferir.
-Você está
bem mais lenta que o habitual. -Amélice disse os encarando.
Com um
sorriso seguido de um olhar assassino Nick a encarou e disse:
-O que
você realmente quer aqui Amélice e se o Ryan está com saudades por que ele
mesmo não veio atrás de mim?
Após oscilar
rapidamente seu olhar, Mel disse ao terminar de ver algo;
-A
ordem dos assassinos está quase completa, faltam apenas você e o Mestre. Vir aqui
apedido de Ryan, ele acha que você está mais segura conosco e perder para mim
reforça o quanto você ficou fraca. Seja sensata Nick Scott uma guerra irar
acontecer e o que quero é o mesmo que os demais da ordem, que os nossos estejam
a salvos... -Amélice foi interrompida pela chegada inesperada de Iago. -Mas
como?
-O que
foi? Não previu minha chegada? -Disse o garoto de olhos verdes esmeralda. -Não
perca tempo usando sua ocultação, já copiei seus poderes e sei como os mesmos
funcionam. -Ao estalar os dedos a Amélice a sua frente desapareceu e uma outra próxima
a ele que agora saltou para trás ressurgiu. -Não sei quem é a garota com os
cabelos da Cleópatra.
-Hey!
-Exclamou a Nick.
-Mas nem
você e nem seus amigos iram levá-la para lugar algum. -Iago retomou a palavra.
-E se eu force você sairia logo daqui, afinal o dono da casa está para chegar e
tenho certeza que o mesmo não quer ver uma visita indesejada em sua casa.
Triscando
os dentes em resposta Amélice sumiu.
-Valeu
pela a ajuda. -Disse Ruan que agora estava a ir em direção a sua namorada.
-Não
me agradeça, tirem logo a homúnculo dessa paralisia e se aprecem, ou vocês não
sentiram essa energia maligna no ar.
Nick
voltou-se para a Inveja.
-Que
poder é esse? -Disse a mesma.
-Gostaria
de saber, mas está por toda a cidade, seja o que for é melhor nos apresarmos e
ir atrás de quem está causando essa anomalia mágica.
-Você não
irar para lugar algum meu caro Iago Von Devon. -Agatha disse entrando na casa
sendo seguida por Flamel e Joseon. -Você lutou hoje nos Grandes Jogos de
Graduação, seu corpo mal aquenta ficar em pé, descansem por hoje e sobrevivam
para lutar um outro dia, deixem que meus cães cuidaram disso.
-Senhora
como todo o respeito. -Ruan tomou a palavra. -Mas essa energia não quer apenas
chamar a atenção, a desejo assassino nela.
-Não
podemos intervir diretamente, a Cúpula não pode mover um dedo sem a previa autorização
dos anciões, afinal, nossos poderem vão além da logica desse mundo, e sem que
os mesmos façam um ritual de ocultação, destruiríamos a cidade ou o pais. –
Joseon
falou indo em direção a um mini bar que havia na sala. -Que bagunça é essa na
casa de Felipe?
-Não
vou gastar meu dinheiro concertando algo que voltará a ser quebrado. -Felipe
disse entrando em sua casa e olhando para a madeira podre do piso da mesma. -E Joseon.
-Sim?!
-Respondeu ela.
-Fique
longe dos meu saque sua alcoólatra.
A mesma
o encarou com um biquinho de decepção, enquanto sua mão afanava a garrava da
bebida.
-Vocês
são rápidos demais. -Evelyn falou ofegante juntando-se ao grupo.
Após
encarar a ruiva Felipe falou:
-Alguém
poderia me dizer o que metade da Cúpula faz em minha casa e por que meu piso
está destruído?
Nick apenas
mordeu os lábios inferiores em resposta.
III
-Huhlvan.
-Disse o cão da Agatha de óculos. -Não é de seu feitio chamar tanta atenção.
David estava
parado emanando energia em frente ao prédio cede da Cúpula.
-Eu
pretendia apenas atear fogo no prédio, porém tentei fazer um acordo minutos
atrás que não saiu como imaginava.
-Sun Scarlet
lhe marcou com o sinal da fênix, e você ficará sem usar seus poderes de fogo
por um tempo, presumo. -O de óculos falou.
-Creio
que saiba que vir aqui atrás de você Elws, seu poder de mapeação me interessa e
muito.
-Puts!
-Bufou um dos cães. -David Huhlvan você está preso por...
A cabeça
do mesmo rolou pela a rua.
-Estou
sem paciência com esse papo de prisão. -David disse girando sua espada que
mesmo cortando uma cabeça fora, estava limpa.
-Sua
velocidade é surpreendente. -Elws falou. -Cortou a cabeça de um dos subordinados
com tanta velocidade que nem sequer melou a lâmina com o sague dele.
-Como
eu disse, estou sem paciência. -O de olhos azuis respondeu.
Ao fundo
uma pessoa gritou.
-Meu
Deus. -Uma humana estava em choque ao ver um corpo sem cabeça jogado ao chão.
-Ela
consegue nos ver. -Um dos cães falou.
-A nevoa
dos anciões não está ativa? -Questionou um outro.
-O que
você fez Huhlvan? -Elws o perguntou.
-Para
ser sincero. -Huhlvan disse com ar de supresso. -Eu queria ser o responsável,
mas não faço ideia do que está a acontecer.
-
Somnus
oblivionis! -Elws disse fazendo todos os humanos próximos caírem em sono. -Será
muito perigoso lutarmos aqui, pessoas inocentes iram morrer.
-Então
você vai vir de bom grato? -Questionou Huhlvan.
-Sua
magia das trevas de manipulação não irar funcionar comigo. -Elws falou desmanchando
o sorriso daquele com a espada.
- Então
não se preocupe com as vidas inocentes próximas. Excalibur! -David desferiu um
ataque em direção ao prédio da Cúpula.
Antes que
aquela rachada de energia acertasse a construção veio a desaparecer.
-Mais o que significa isso? -Perguntou Caleb. -Huhlvan?
-E você quem é? -perguntou o de olhos azuis.
IV
-Senhor Reed, você nos sugere autorizar que vocês
comecem uma guerra? -Disse um velho sem barba
-Tecnicamente a guerra já foi iniciada, preciso
que nos ceda seus poderes e protejam os humanos que não tem nada a ver com essa
batalha.
-Não, meu senhor. -Respondeu uma velha de olhos
acinzentados. –Por anos nosso Clã vem evitando uma guerra, e não será hoje que teremos
uma, como regente do mundo da magia cabe a você e somente a você resolver esse
assunto.
-Vocês não ver que isso está além do que posso
e devo fazer? Sou o único mago da Casa do Destino, não posso usar meus poderes
em batalha, e além do mais, os planos de Huhlvan envolvem Lúcifer, o inimigo primordial
de nosso Clã, não possuo poder o suficiente para derrota-lo, preciso do máximo de
ajuda possível.
-Por favor, senhor Reed não se humilhe tanto, é
vergonhoso ver um regente implorando por ajuda. -Disse um dos inúmeros anciões.
–Como já foi dito, uma guerra é desnecessária, resolva isso sem nos envolver, e
além do mais, Lúcifer ainda não despertou e caso um dia isso venha a acontecer,
nosso Lorde original terá poder para enfrenta-lo de frente e ai está mais um
motivo para que você resolva isso e coloque juízo na cabeça do Guardião do
fogo, afinal os quatro pilares apontaram para o túmulo de nosso mestre e ele
despertará.
-Vocês são cegos, ou estão loucos? -Elion disse
aos berros. -Colocar juízo na cabeça de David Huhlvan? Ele matou os Guardiões
da geração dele, isso a mais de oitenta anos e o que vocês fizeram? Nada! Pelo
amor de Deus, ele deve ser detido antes que faça algo ainda pior.
-Não pronuncie
o nome de nosso Criador em seus argumentos Reed.
-Não venha me dá sermão sobre pronunciar o nome
de Deus, vocês mais do que qualquer um sabem que estou aqui por ordem Dele.
-Essa colocação é irrelevante. -Disse uma das
velhas. -Não temos reais motivos para crer que você seja um enviado Dele...
-Meu senhor, creio que seja perca de tempo
continuar a debater com esses vermes ignorantes. -Klaus falou surgindo por trás
de Elion.
Um dos anciões bufou de raiva e disse:
-Em toda a história da bruxaria, ninguém além
da Cúpula tinha permissão de entrar na sala dos anciões, e você Elion Reed é o
mais vergonhoso entre os Regentes.
-Hora do plano B. My Lord! -Klaus disse dando
dois passos para traz,
Elion fechou os olhos e ao reabri-los os mesmos
emanava uma forte luz azul.
-O uso de magia em meio aos anciões é
proibido...
O ancião que estava a falar foi bruscamente interrompido
ao ver Elion a sua frente segurado um coração que ainda estava a pulsar.
O horror e medo ficam estampados nas fazes dos
ali presentes. Invocando sua espada, Elion fez mais três de sir surgirem e
atacou diretamente os anciões, mantando um por um, os gritos se misturavam com
o som de corpos caindo e do sangue que percorria o piso de pedra daquela sala.
Klaus apenas permaneceu em pé e imóvel segurando
apenas uma de suas tatuagens que emanava uma leve luz branca. O símbolo do
silencio impedia qualquer som de dentro ser ouvido por quem estava do lado de
fora.
-Para ser honesto não queria me ver forçado a
matar vocês, mas não poderia permanecer de braços cruzados vendo meus amigos
morrerem. Vou agir como julgar necessário e matarei todos aqueles que vá contra
o equilíbrio desse mundo.
A medida que Elion ia matando os anciões ele ia
absolvendo os poderes dele, e junto com esses poderes os pecados. O selo de Yue
colocando em Elion quando ele era apenas uma criança começou a tomar seus olhos
e corpo; selando sua magia e o deixando com apenas o básico para continuar a
sobreviver.
-Em tempo. -Disse Klaus. -Antes que mate o último,
darei início ao ritual que o tonará um ancião Elion.
-A-agora e-eu entendo, e-esse era o seu plano.
-Disse o ultimo entre os anciões tropeçando entre as palavras e se engasgando
com seu próprio sangue.
-Não me julgue, afinal eu apresentei um plano
onde vocês me ajudariam e continuariam com suas vidinhas, mas sim, de certa
forma esse foi meu plano inicial.
Com o sangue que estava a escorrer, Klaus
desenhou um enorme símbolo sobre o chão e segurando o ancião sobrevivente o lançou
em meio ao símbolo. Elion caminhou até onde o mais velho estava e se colocou de
joelhos.
Com as pontas dos dedos melado de sangue o líder
da Casa da Simbologia desenhou um pentagrama da testa de seu Regente, dando início
ao ritual.
Após proferir algumas palavras em latim Klaus
perguntou:
-O senhor já é um ancião, o que planeja fazer
com esse outro?
-Minha magia foi selada provavelmente não
conseguirei invocar minha espada, se a Swan estivesse aqui a pediria para tocar
fogo em tudo, mas infelizmente ela não está, então tem que ser a moda antiga.
-Elion agarrou a cabeça do velho e a girou, quebrando-lhe o pescoço. -Deixe a bagunça
para uma outra pessoa limpar, para ser sincero não me importo em continuar sendo
discreto.
-Compreensivo, e agora? Para onde vamos?
-Não é obvio meu caro? Vamos lutar contra David
até mata-lo ou morremos no processo, mas primeiro vamos para casa, preciso tomar
um banho e tirar esse sangue de meu corpo.
V
-Senhor, por favor entre, deixe que resolveremos
isso. -Disse um dos cães da Agatha.
-David não é lá essas coisas para que o senhor
entre em uma briga com ele. -Disse Elws.
Caleb apenas deu as costas e caminhou para a
direção oposta em resposta.
Com um sorriso sínico no rosto David apertou
mais forte sua espada e disse em um tom de sussurro.
-Liberte-se Excalibur. -Uma rajada de luz
dourada desceu do céu tomando o corpo de David e tudo que estava ao seu redor.
Virando-se rapidamente para ele Caleb disse:
-Paterna tutela spirituum!!! -uma barreira azul
se projetou a frente dele e dos soldados a sua frente.
-EXCALIBUR!!! -Gritou David agitado sua espada
liberando seu poder para cima dos demais.
O brilho de sua espada cortou a barreira de
Caleb como se ela não passasse de uma mísera folha de papel. Mas David fez bem
mais que isso, o fio de sua espada cortou não apenas a barreira de proteção
mais todo o espaço e tempo, destruindo a barreira que envolvia o prédio da
Cúpula e por consequência levou o difícil a sucumbir como se não passasse de um
castelo feito de cartas.
Uma barreira feita de vários octógonos pequenos
protegia Elws, que se encontrava de joelhos.
-Como? como você tem tanto poder?
-Simples, sou o mais forte nessa merda toda. -Logo
após olhar ao seu redor, David disse. -Sei que a Cúpula não se importará com um
mero prédio, sei que a cede principal está no subterrâneo dessa cidade, é só
uma pena saber que seus colegas de trabalho e centenas de humanos estão mortos,
e tudo poderia ser evitado com você vindo de bom grato.
-Maldito. -Elws começou a vomitar sague. –(Como?)
-Pensou ele até que viu que havia uma rachadura em sua barreira e parte de seu tórax
havia sido perfurado.
-Isso é para você saber que eu poderia ter te
matado, por um mero centímetro um órgão vital seu não foi atingido.
Uma mão saiu em meio dos escombros.
-Se-senhor. -Disse Elws.
-Vejo que você tem sorte, qual é mesmo o seu
nome? -Huhlvan disse indo até Caleb. Huhlvan enfiou o braço em meus aos
escombros e puxou Caleb pelos cabelos de lá, o erguendo como se o mesmo não
force nada. -Então você será o primeiro dos dez que terei o prazer de matar? -David
desviou o olhar por um momento para um helicóptero que estava o sobrevoando,
foi quando ele percebeu que uma multidão de humanos se aproximava. -Os humanos
são realmente patéticos, gatos curiosos que não possui o bom e velho senso do
perigo. -Voltando sua atenção para Caleb, David cravou-lhe a espada em seu
estomago, deliciando-se a dor que o outro estava sentir. -Esse provavelmente é
o mais fraco entre os dez, mal comecei a brincar e ele já está inconsciente. -David
terminou de falar jogando o corpo de Caleb sobre os escombros.
Dando tudo de sir para se manter em pé Elws fez
um circulo perfeito com sua barreira e disse:
-Você não sairá dessa vivo, seu maldito.
-Elws! -Samanta exclamou passando entre a
multidão que estava a se formar.
-Samanta, saia daqui! Você não é párea para
ele. -Elws disse voltando a vomitar. Sua barreira se desfez e ele caiu sobre o
chão.
Fazendo vários selos com as mãos Samanta disse
invocando o espirito do dragão:
-Zodiac.
Como um leve movimento de sua espada David desfez
o dragão da garota.
Vendo aquela cena as pessoas que estavam em uma
mistura de soque, espanto e confusão começaram a correr quando viram David indo
até elas.
-Estamos ao vivo no coração de Bruxelas, quando
o que parece pessoas com super poderes estão lutando entre sir, eu não sei o
que está acontecendo mais tudo começou após o Edifício Berlaymont vir ao chão,
estamos falando de milhares de pessoas mortas. -Falava em pânico a repórter que
estava no helicóptero.
-O barulho desse helicóptero já está a me incomodar.
-Disse David o explodindo em seguida.
As pessoas já corriam por suas vidas quando uma
garota de longos cabelos castanhos passou por eles.
-Não permitirei que você mate mais ninguém
hoje.
David encarou a garota e a pequena raposa
branca que ela carregava sobre sua cabeça e antes que ele pudesse mover sua
espada foi tomado pela forte presença espiritual da garota que recuou ao ver
novos magos se aproximando.
-Já chega! -A voz de Agatha ecoou pelo lugar.
-Joseon?
-Desculpe-me Agatha, Existe muitas pessoas
aqui, não conseguirei apagar a mente de todas e suponho que aquele helicóptero caído
estava a fazer uma transição ao vivo.
-Não estou nem aí para os humanos, salve Caleb
e o Elws, não sei o que aconteceu para quer os anciões não tenha protegido a
cidade com sua nevoa, mas o estrago já foi feito, você e Flamel salve quem der
para salvar deixe que do Huhlvan eu e a Evelyn cuidamos.
-Finalmente faremos alguma coisa pelo mundo da
magia. -Felipe falou juntando-se ao grupo.
-Finalmente é? -David disse. -Vocês chegaram
tarde demais, ou acharam que eu declararia guerra sem o plano em mente.
Um terremoto tomou o lugar.
No estremo Sul da cidade Lilith havia acabado de
fazer o ritual que mudaria de vez a história da humanidade.
-Vocês se contiveram esse tempo todo, achando
que eu não atacaria porque precisava da opinião publica do meu lado, idiotas,
eu precisava apenas dos ingredientes corretos para começar essa briga, afinal
não jogo para perder. Agora se me dão licença. -Huhlvan puxou um relógio de
bolço feito de ouro maciço e ao abri-lo desapareceu.
-Maldito. -Disse a líder da Casa de Hades e juíza
do mundo da magia.
-Agatha. -A feiticeira disse chamando a atenção
da mais velha. -Ele levou o Elws.
-Mas que filho da... -Evelyn falou confusa.
-Como? -Agatha falou. -Como ele sequestrou alguém
que estava entre cinco membros da Cúpula.
-Ele manipulou de alguma forma o tempo, acredito
que seja aquele relógio que ele tirou do bolso pouco antes de sumir, havia uma
corda de fuga ligado ao relógio e em algum outro lugar no plante. -Falou a
garota que carregava uma pequena raposa.
-E como você sabe disso? -Perguntou o Mestre
dos Brinquedos.
Emma apontou para o nada e o respondeu:
-Ele deixou resíduos mágicos no ar.
Surpresa com a resposta da garota a Feiticeira interdimensional
se aproximou e perguntou:
-Como você sabe sobre esses resíduos? Quem é você?
E que criatura é essa sobre sua cabeça? -Disse ela por fim estendendo a mão em
direção a kitsune, saltando para trás logo em seguida. Antes que ela pudesse falar
mais alguma coisa foi interrompida.
-Não é hora de ficarem com papinho. -Falou
Swan. -Se não perceberam estamos em meio ao apocalipse, o segredo sobre o mundo
da magia veio à tona.
Parando para olhar o cenário de destruição ao
redor Flamel disse:
-Eu avisei que esse dia estava para chegar, as
estrelas nunca erram.
-Deixe esse papo de estrelas para uma outra hora
velhote. -Swan o interrompeu. -Vamos para a casa do Mestre dos Brinquedos,
Elion está nos esperando lá. E Caleb levanta, fingir que desmaiou para
sobreviver não é inteligência é covardia.
Com dificuldade Caleb sentou-se e após vomitar ácido
gástrico disse:
-Desculpa se meus poderes são mais espirituais
do que físicos.
-Que seja, Felipe o ajuda e vamos. -Natallie disse
por fim.
J. Aeff
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