I
-Elion? Quando você chegou?
–Perguntou Swan surpresa.
Desfazendo o sorriso o garoto
disse:
-Não faz muito tempo, o pessoal e
eu acabamos de chegar.
Confuso Lincy soltou a mão do
outro e o encarou mantendo um pouco de distancia.
-E onde eles estão? –Natallie
voltou a perguntar.
-Assim que saímos do portal, cada
um seguiu um caminho, creio que a essa altura, Lucy já esteja com sua namorada,
como eu não tinha para onde ir, fiquei na cidade.
Em silencio Swan se aproximou de
seu líder e o abraçou com toda a força que tinha.
-Eu sentir saudades. –Confusa a
garota se afastou e disse. –Elion, você sumiu faz alguns dias, mas seu corpo,
tá diferente.
Forçando um sorriso o outro
respondeu.
-O pessoal e eu ficamos em torno
de Três anos perdidos entre os reinos, de alguma forma não envelhecemos, mas as
cicatrizes que conseguimos em cada reino permaneceu, mas deixaremos essa
conversa para um outro momento. –Elion encarou o outro ao seu lado e disse. –Se
você é amigo de Swan suponho que seja um ceifador ou algo parecido, achei sua
energia semelhante, e esse seu rosto, é bastante familiar, já nos virmos antes?
Corado Lincy apenas fez um gesto
de negação com a cabeça.
Aquelas alturas a neve havia
começado a cair com mais intensidade, quando Swan disse:
-Creio que seja melhor irmos,
suponho que esse frio esteja lhe incomodando.
-Nem tanto. –O jovem regente disse
caminhando até a garota.
Lincy o seguiu e por um longo
momento eles caminharam pela neve em silencio.
Nesse tempo de caminhada, Lincy
observou o homem a sua frente com mais cuidado.
Elion não havia mudado tanto
fisicamente, seus cabelos ainda precisava de um corte, mas estava penteados
para cima, algo que fugia do comum, o brinco em sua orelha claramente não
pertencia aquele século, muito menos aquele mundo, ele exibia em seu pescoço
seu pingente dourado (a espada com asas), as unhas de suas mãos estavam ruídas
e seus dedos machucados. Em um breve momento Elion coçou sua nuca e ao levantar
um pouco seu cabelo, o emo loiro pode ver uma cicatriz do que deveria ter sido
causado por um corte profundo em seu pescoço.
As roupas que Ele estava vestido
não eram diferentes dos daquela cidade, Ele usava uma causa calças jeans preta,
uma roupa social branca, colete preto e uma gravata fina, dessas usadas por
jovens em festa, na cor vermelha, usava também um tênis que lembrava uma bota
de cano alto, o cachecol que o emo havia colocado em seu pescoço. Aquele visual
mais o estilo de cabelo e o brinco negro que ele usava o dava um toque de
elegância e rebeldia, e isso de alguma forma intrigava e atraia aquele que o
observava.
-Eu vou ficar por aqui. –Lincy
disse sorrindo para os outros dois que o encarava agora, sem olhar para trás
ele começou a caminhar em direção a uma das casas.
-Espere. –Disse Elion. –Essa não é
a casa do Shin?
-É, eu moro aqui. –O loiro disse
em resposta encarando pela ultima vez o recém-chegado, abrindo a porta em
seguida desaparecendo casa adentro.
Elion sorriu para o nada e voltou à
caminha ao lado da garota que agora envolvia o obro do regente com seu braço o
puxando para si em algum tipo de abraço.
II
Aparecendo em meio ao nada,
Christopher caminhou até David e disse:
-O que você está fazendo aqui, e
melhor, onde é aqui?
-Bom, se os Generais não serviram
para nada, irei usar todo o poder da segunda bússola para invocar alguém que
sirva para alguma coisa.
Os dois Guardiões elementares
estavam em algum tipo de altar ao céu aberto, havia o que parecia ser uma cama/marca
de pedra no centro de um grande símbolo.
Observando cuidadosamente, as
posições das tochas, doze no total, uma para cada ponta da enorme estrela
desenhada sobre o piso de pedra, as simbologias desenhadas em cada ponta da
estrela, em seu centro e as runas escritas entre os dois círculos que prendia a
doze pontas, o garoto de cabelos castanhos tentou esconder a surpresa e espanto
que crescia dentro de si, aquilo já era ir longe demais, até mesmo para seu
amado.
-David. –Disse Christopher. –O que
você esta pretendendo fazer? –Ao olhar para o livro de capa de couro na cor
preta em meio aos braços do de olhos azuis o Guardião do Ar deduziu onde o
outro queria chegar.
-Desculpe-me Christopher, mas fogo
só se combate com fogo, eu não gostaria de fazer isso, mas é o único jeito.
-Então é isso? Você pretende
voltar às raízes? Magia egípcia David? –Ele falava olhando para o Livros dos
Mortos que o de olhos azuis segurava.
-E por que não? –David rebateu. –Até
onde saiba, eu mesmo escrevi este livro em outra vida, ninguém é melhor em
manuseia ela do que eu.
A conversa foi interrompida pela
chegada de três pessoas, os dois de sempre, Alckmin e Bianca, o terceiro até
então era desconhecido até mesmo por Christopher, ele era um homem de altura
mediana e de porte atlético que carregava em seus braços uma mulher de cor
negra que aparentemente estava desmaiada, isso é, se ainda estivesse viva.
Ela foi colocada na marca de pedra
no centro do circulo quando An surgiu e disse:
-A lua já está em seu clímax, essa
é a hora perfeita para darmos inicio ao rito.
Concordando com a cabeça David
caminhou até a mulher, os demais magos se afastaram e então David começou a lê
o grande livro em uma língua antiga.
Christopher caminhou até o outro e
o observou de perto.
-Por favor, me der sua Rosa
Interdimensional. –O de olhos azuis falou encarando o outro.
Sem entender muito bem Christopher
fez o que lhe foi pedido, lhe entregando uma das joias milenares, um pequeno
dente de leão feito de prata com as pontas de esmeraldas.
David a ergueu a fazendo desaparecer
em seguida, uma onda de energia tomou aquele lugar, as chamas das tochas
começaram a queimar com mais foça, nesse momento David retirou a bússola de seu
bolso e a colocou próximo a cabeça daquela mulher.
-Deu muito trabalho encontrar
alguém com a cor dos olhos iguais aos dela, isso em um corpo o qual ela se agradasse.
-Ela? David, quem você está
pretendendo ressuscitar?
O ignorando, Huhlvan voltou a lê
seu livro dessa vez fazendo o circulo queimar, o ponteiro da bússola começou a
girar feito louco, David colocou sua mão em cima do ceio esquerdo da mulher
adormecida quando uma forte energia começou a se manifestar, o vento começo a
soprar, as chamas se ergueram grandiosamente. As veias do corpo da mulher
começaram a ficar visíveis, saindo de seu peito até seus olhos, foi quando ela
acordou e começou a gritar de dor, paralisada sobre a marca de pedra, indefesa
sendo possuída por tamanho poder e trevas, os olhos delas ficaram em orbita,
brancos como se estivesse sendo possuída. Soltando seu peito, David pegou uma
adaga e sem parar de pronunciar as palavras em egípcio antigo, cortou seu pulso
derramando seu sangue na boca daquela criatura inocente. Em seguida ele subiu em
cima de seu corpo e erguendo a adaga disse em egípcio.
-Eu te tiro a vida eu te dou a
vida, eu a conjuro senhora do inferno, mãe de todos os demônios. –Apunhalando a
mulher no coração, as trevas da noite foram tomadas pelo brilho do fogo e por
um som estridente dado pela mulher.
Por um breve momento as portas do
inferno foram abetas, aquela mulher inocente havia sido morta e as trevas havia
possuído seu corpo. Não! As trevas não! Algo muito, mais muito pior.
III
Cerca de oitenta anos atrás:
Sujo com roupas rasgadas, pulsos e
pescoço claramente machucados, David olhava através das barras de ferro para
onde um dia foi seu lá. Sua casa.
Desde o dia que resolveu parar de investigar
depois de trabalhar no caso do Hotel Gold, ele lembra vagamente de ter pego
dois casos com o intuito de descobrir o que havia acontecido com seus país,
alguns anos havia se passado, vidas haviam se gerado, tudo havia mudado e
aquela não era mais sua casa.
O pequeno Christophe havia
crescido, seu cachorro estava bem mais velho, seu enorme jardim não era mais o
mesmo, nem sua casa estava com a mesma cor, e em meio às correrias e
brincadeiras que a criança fazia com seu cachorro ela olhou para o portão de
entrada e viu uma figura familiar.
-Pa-papai? –Disse ela com o olhar
vazio.
As lembranças invadiam a mente de
Huhlvan, suas lagrimas se misturavam com a água do chuveiro que corria pelo seu
corpo, e ali despido com o corpo molhado, com toda aquela sujeira saindo dele,
as marcas de maus tratos era visíveis.
Em seus pulsos, tornozelos e em
seu pescoço havia marcas de correntes, ele havia passado todo esse tempo
acorrentado, em seu corpo haviam vários cortes profundos e antigos, alguns
provavelmente estavam infecionado, o jovem mal conseguia tocar em seu corpo sem
gemer de dor. Além de tudo aquilo, havia ainda marcas de queimaduras bastante
recentes que estavam presentes em seu rosto, pescoço e em todo o seu corpo,
desde seu peito, cintura, bunda e coxas.
Desligando o chuveiro e tentando
conter as lagrimas David disse para si mesmo:
-Não aquento mais, dói, dói muito.
–Fazendo esforço, ele se encostou na parede do banheiro e deslizou até o chão,
ficando inconsciente.
Molhado, e em meio ao frio, David
dormiu no chão daquele banheiro por cerca de dois dias, seu corpo havia sido
maltratado por um longo tempo, ele estava cansado e confuso, e em todo esse
tempo que ele passou inconsciente, as lembranças de toda tortura que recebeu
invadia suas cabeças, e quando a imagem de um homem de cabelos vermelhos
invadiu sua mente ele despertou de seu longo sono.
Com dificuldade ele se reergueu,
tomou mais um banho, se vestiu, comeu, não, devorou a comida servida a ele no
restaurante do hotel onde estava hospedado, colocou um sobretudo, e saiu em
meio as ruas de Londres.
Caminhando até sua antiga casa,
onde foi recebido por seu filho adotivo e seu antigo cão de estimação.
-Sua tia Anny está? –Perguntou ele
ao garoto.
-Não senhor. –Respondeu o menino.
-Você falou sobre mim? –David
voltou a perguntar.
-Não. –Disse o mais novo. –Fiz com
o senhor pediu, será tudo uma grande surpresa.
Sorrindo David deu um beijo na testa
da criança o abraçando em seguida.
-Me perdoe por tudo, eu juro que
um dia lhe trarei de volta e ficará tudo bem.
A visão do garoto de escureceu a
medida em que o mesmo se engasgava com o próprio sangue que escorria do longo
corte feito em sua garganta.
Com lagrimas molhando seu rosto
David disse:
-Me perdoa, eu te amo meu pequeno.
Não demorou muito para que a porta
da frente se abrisse e uma garota de longos cabelos negros entrasse por ela.
-Da-David? –Disse Anny congelada,
-Ai meus Deus. –Lagrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. –Como, Como você
sobreviveu? Nós, nós todos achamos que você tivesse. –Ela começou a chorar.
–Por dois longos anos todos achamos que você tivesse morrido, como? –Ela parou
de falar e correu para os braços de seu primo o abraçando com força. –Eu sentir
muito a sua falta, todos nós sentimos. Ai meus Deus, o Christophe vai surtar
quando lhe vê, creio que ele esteja em seu quarto irei busca-lo. –Disse a
garota correndo em direção as escadas quando parou em choque ao ver o corpo da
criança jazendo sobre um símbolo antigo, feito com o próprio sangue da criança.
–O que? –Ela olhou para trás e antes que pudesse fazer algo teve o pescoço
cortado pela mesma lamina que matou seu “sobrinho”, tentando conter o
sangramento com as mãos, ela caiu de joelhos e sem entender nada foi tomada
pela escuridão caindo em seguida sobre o piso d sua casa.
Em meio aos dois corpos David
jogou uma pequena criaturinha, uma fada que estava inconsciente. E ao cortar seus
dedos com as pontas de suas unhas que estavam um pouco grandes e afiadas,
colocou um pouco de seu próprio sangue sobre o símbolo no chão que começou a
brilhar em resposta, uma luz branca e demoníaca tomou conta da casa e quando
essa luz cessou os corpos que jaziam sobre o chão havia desaparecidos e uma
criatura de olhos negros flutuava no centro de onde o circulo magico havia sido
desenhado.
Sendo seguido pela sua nova
familiar, David saiu de sua antiga mansão que agora queimava e se diluía em
cinzas.
IV
Saindo de cima do corpo da mulher
recém ressuscita. David a encarou enquanto a mesma se ergueu e o encarava.
-Então, você deve ser o famoso
David Huhlvan, A esposa de meu senhor. –Disse ela o olhando nos olhos. –Me
trazer de volta a vida, me arrancando do forço onde os condenados pelos deuses
estão. Não é para qualquer um.
-Deixaremos os elogios e conversas
desnecessárias para depois. –Disse David. –Espero que tenha gostado do corpo
que lhe consegui, sei que não se parece nada com o seu antigo, mas pelo menos
está dentro do padrão de beleza de muitos países.
A criatura olhou para seu novo
corpo e ao estalar os dedos algo semelhante a um espelho surgiu no ar,
facilitando sua observação.
O corpo que ela possuía era de uma
mulher negra, de nariz afilado, coxas grossas e um bumbum arredondado, os seios
eram proporcional a seu corpo, e seus olhos eram negros. O sorriso dado por ela
era perfeito e diabólico ao mesmo tempo.
-Tirando esse horrível cabelo
liso, você quase acertou no corpo.
-O cabelo é o novo padrão de
beleza desse século, se acostume a esse corpo, você não está mais na era antiga
onde o mundo da magia era dividido em cinco grandes reinos.
-O mundo da magia não é mais
dividido assim? –Perguntou ela surpresa.
-Muitas coisas mudaram desde a sua
morte minha cara Lilith.
V
Colocando a bússola
interdimensional dentro de uma caixa de madeira marrom, Elion a selou em
seguida.
-Então, vocês passaram por maus
lenções. –Disse Swan o encarando.
-Você nem faz ideia. –Disse Elion
em resposta.
-Tia Swan. –Disse um elffo
entrando flutuado sala adento.
Semicerrando os olhos a garota
perguntou.
-E esse. Quem é?
-kraismos. –Respondeu o garoto.
-Espera. Esse ai é o Doby? E desde
quando você o chama pelo nome verdadeiro?
-Nesses três anos perdidos no
espaço e tempo, nós mudamos bastantes e kraismos como todos os outros mudou
também, alguns como ele esteticamente, os demais mentalmente e espiritualmente,
e além do mais meu elffo aprendeu alguns truques como voar, por exemplo, não
vejo mais porque o chamar de Doby, ele merece ser chamado pelo nome verdadeiro.
Com um lago sorriso no rosto o
elffo disse:
-Tia Lucy passou por aqui antes de
ir para Bruxelas, ela deixou as coisas do senhor em cima da cama papai.
-Coisas? –Perguntou Swan.
-Digamos que eu comecei a
colecionar algumas coisas dos reinos que visitei, mas isso não vem ao caso
agora, Swan quem era aquele garoto que me recepcionou assim que cheguei e por
quer ele me é tão familiar?
-Ele é um velho amigo, creio que
nunca falei dele para você, agora se ele lhe é familiar, não sei dizer o
porquê.
Sorrindo de lado, Elion ficou em
silencio se jogando na cama em seguida.
VI
-O que foi Lincy? –Perguntou Shin
ao garoto que estava deitado em seu sofá perdido em seus pensamentos.
-Nada. –respondeu ele. –Eu só acho
que o destino é um baita filho da mãe, não acredito no que estou sentido, e por
Deus, aquele rosto, aqueles olhos, me são extremamente familiares.
-Do que você está falando cara?
–Shin dessa vez perguntou preocupado com seu amigo.
-Ele cara, Ele, não acredito como
alguém conseguiu mexer comigo da forma como Ele conseguiu.
Lincy parou de falar quando o
coreano colocou a mão sobre sua testa.
-Andou bebendo ou o frio lhe
deixou com febre?
-Eu estou bem. –Disse o emo se
sentando. –Você tem o que para comer? Estou morrendo de fome.
VII
Alemanha, dois dias após a
ressurreição de Lilith:
-Se vamos enfrentar o grupo mais
poderosos da história precisamos de grandes homens em nosso exército. –Disse
Lilith entrando em um antigo cemitério de uma cidade praticamente abandonada no
país.
-Achei que fosse impossível
ressuscitar alguém em seu corpo original sem usar magia da Casa do Destino.
–Disse Christopher para si mesmo.
-Não, não é. –Respondeu a mulher.
–Existe mais uma Casa que consegue essa façanha.
-A Casa da Simbologia. –Disse
David.
-Impossível, não existem tantos
magos dessa Casa, Stiven está. Não, os únicos magos que tem tamanho poder estão
a serviço de...
Christopher parou de falar ao vê a
velha juíza do mundo da magia parada em frente a um dos túmulos, observando
Samanta terminar de desenhar um grande e complexo símbolo ao redor de um tumulo
sem nome.
-Pronto senhora. –Disse a bruxa da
Casa da Simbologia.
-David. –Disse Agatha. –Creio que
podemos começar.
-Dessa vez serei eu que irar fazer
o rito. –Disse Lilith tomando a frente. –Meus caros, vocês estão prestes a vê
um dos bruxos mais poderosos sendo ressuscitado, um bruxo que teve poder o
suficiente para invocar meu espirito anos atrás.
-E quem seria esse? –Perguntou
Christopher.
Com um sorriso maligno Lilith
respondeu:
- Fausto.
O coração do garoto quase parou ao
ouvir tal palavra, há dois dias ele viu a primeira mulher e bruxa das trevas
sendo trazida de volta a vida e agora o bruxo que é personagem da maior lenda
popular da Alemanha, um bruxo, alquimista, necromante praticamente imortal,
impossível, foi necessário o sacrifício de um Regente para parar o coração de Fausto. Lilith não tinha tamanho poder para trazê-lo de volta, tudo aquilo já estava
ficando insano. Foi quando ele olhou para a Samanta.
-(Pobre garota). –Pesou
Christopher. –(Tão cega em segui às ordens de sua mestra que nem percebeu que a
figura a sua frente é um metamorfo, chego a ter pena da alma dela, quando a
verdadeira Agatha descobrir que ela esteve envolvida em tudo isso,
provavelmente foi ela quem desenhou o símbolo no altar de pedra onde Lilith foi
invocada).
Quando o garoto de cabelos castanhos
voltou sua atenção para os demais todo o rito já havia sido feito e uma mão
branca estava brotava de dentro da Terra.
Pousando no obro de seu mestre An
disse:
-O começo do fim começa agora.
VIII
-Onde estão os cristais? –Elion
perguntou.
-Além dos que estão com Swan? Os
demais estão em uma cabana treinando já faz um bom tempo. –Respondeu Shin
sentado ao lado de Lincy.
-E Ruan e a sua homúnculo?
–Perguntou O mestre dos Brinquedos.
-Namorando. –Elion disse de forma
natural.
-O quê? –Disse todos em uni som.
-Longa história. –Disse Castiel
encarando eles. –Se me permitem irei atrás de Swan, ela está treinando alguns
dos magos não? Quero ver um deles. –Disse ela se levantando e saindo.
-Lincy, não é mesmo? –Disse Elion
encarando o garoto a sua frente. –Já nos virmos antes que aquele dia em
Londres?
O emo negou com a cabeça.
-Acho que vocês tem muito o que
conversar. –Disse Felipe se colocando de pé. –Os deixarei a vontade.
-A não, por favor, fique. –Disse
uma voz feminina que acabara de entrar na sala.
A encarando O Mestre dos Brinquedos
disse:
-Quem é você? E o que faz em minha
casa demônio?
Elion já estava de pé, indo para
perto de Shin e Lincy.
-Relaxem. –Disse Lilith. –Só estou
aqui para vê o quanto poderoso é o regente e um dos membros da famosa Cúpula.
-Lilith? –Disse Elion olhando para
ela.
Com um ar de confusa ela o encarou
e disse:
-Como você ainda está vivo? Encontramo-nos
a milênios de anos. –Ela parou de falar quando sentiu a presença de Lincy por
trás dela.
Ela o atingiu no estomago, ou ao
menos era o que ela pensava antes de ver seu corpo virar sobra. A forma física
do garoto que estava ao lado de Elion desapareceu, restando apenas o que estava
próximo a bruxa.
-Você vai precisar bem mais que
isso para me deter. –Disse o garoto.
Sorrindo a bruxa apenas disse:
-Tem certeza? –Ela girou a mão
agarrando as sobras, fazendo o garoto loiro gritar e cuspir samgue.
-Merda. –Disse Elion sendo tomado
pelas marcas tribais e avançando para cima da bruxa, sendo interrompido por um
ser reluzente que surgiu a sua frente. –Você? –Disse ele encarando a criatura
alada.
Soltando o corpo do garoto no chão
Lilith olhou para o anjo a sua frente e disse em tom de deboche.
-Safira? Enfim tenho a honra de
conhecer o famoso assassino de demônios.
-Como o verme feito você conseguiu
sai das profundezas do inferno. –Disse Safira com sua voz de Arcanjo.
-Isso não vem ao caso agora, mas
me diga, você acha mesmo que consegue me deter?
O anjo apenas a encarou em
silencio avançando com tudo que tinha para cima dela. Lilith ergueu seu pé e
chutou o ar na direção de Safira, um símbolo surgiu na forma de barreira e
repeliu a criatura alada, o lançando com toda a força para o outro lado da
sala, quebrando as paredes em seu caminho.
-Eu passei todo esse tempo
devorando demônios e ficando cada vez mais forte, não sou a mesma de milênios
atrás, vai ser preciso bem mais que o terceiro anjo mais poderoso criado pelo
Destino para me deter...
Ela parou de falar e saltou alguns
metros para longe do garoto emo que agora estava com os cabelos brancos.
-Esteja pronta para morrer
prostituta. –Disse o garoto.
-Um demônio rank S? –Lilith começou
a rir. –Faz muito tempo que não como um demônio desse nível, mal lembro o
sabor.
Antes que ela pudesse falar mais
alguma coisa, o demônio voou para cima dela. E em câmera lenta ela viu os fios
de Felipe se aproximando de um lado e a espada de Elion cortando o ar do outro
e antes que ela pudesse ser atingida desapareceu em pleno ar.
O corpo de Lilith que flutuava em
meio o cemitério caiu sobre o chão, seus olhos que estavam brancos, voltaram a
cor negra.
-E então? -Perguntou Fausto.
-Não foi fácil, mas conseguir
invadi a casa e pegar o que fui buscar. –Disse ela exibindo um pouco de sombra,
que ela retirou de Lincy.
Fausto pegou as sobras para si e
a devorou, ficando com os olhos completamente negros.
-(Que tipo de demônio essa mulher
é?). –Christopher pensava horrorizado demostrando medo em seus olhos. –(Eu com
todo meu poder não conseguir atravessar as paredes daquela mansão, e nem mesmo
atingir o garoto da Família Imperial, mas ela conseguiu não apenas fazer isso,
mas provavelmente derrotar o anjo que pois medo nos generais do inferno apenas
na forma espectral? Por Deus, que abominação ela é?)
IX
-Você está bem? –Perguntou Elion
olhando para Lincy que sangrava pelo estomago.
Em resposta ele apenas mordeu sua
própria mão, fazendo o sangramento para, após isso segurou na mão de Elion onde
o mesmo o puxou o ajudando a ficar em pé.
-Elion. –Disse Felipe olhando o
estrago feito em sua casa. –O que iremos fazer?
O olhando nos olhos o garoto disse
de forma seria.
-Reúna a Cúpula, temos uma vadia
para caçar.
J.
Aeff
Aaaaa...que história fodaa.Como David pode fazer uma coisa dessas com o filho dele e com Anny?!aff
ResponderExcluirAmeii de mais essa história💕
Existem coisas que nós levam a serem bons e/ou mais pessoas, David teve que fazer uma escolha e terá que conviver com ela para sempre.
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