Aviso!

Olá caro humano, seja bem-vindo ao nosso mundo sobrenatural! Se essa é sua primeira vez aqui, recomendo que comece a lê por nossa primeira história, “O Sequestro”, que pode ser facilmente encontrado se você abrir o botão da primeira geração, Detectives, que fica no menu acima. Caso você seja um de nossos fãs, tenha uma boa leitura e não esqueça de comentar, ou caso contrario, kraismos morderá todos vocês, isso se Castiel não lhe bater primeiro.

sábado, 12 de setembro de 2015

02 - O Órfão e a Morte




I
-Está um dia agradável este, não é David? –Perguntou Anny.
-Você tem razão, está um dia ótimo.
-Papai. –falou o pequeno Christopher.
-Sim meu querido, o que foi?
-A estação em que estamos é a primavera, certo? Então isso quer dizer que?

-Quer dizer que está ficando perto de seu aniversário, David, que ótimo. –Respondeu Anny.
“Nossa, Christopher, não poderia ter ficado simplesmente calado, tomando o seu soverte, mas não, ele tinha que abrir a boca dele, e agora Anny vai querer fazer uma festa surpresa, como se não fosse óbvio sacar o que ela está pensando, mas eu vou cortar o mal pela raiz”. Pensou David.
-Anny é melhor você nem se atrever a...
-Senhor David Huhlvan, senhor David Huhlvan. –Uma freira estava gritando do outro lado da causada.
Os três pararam e ficaram olhando para a freira que ia ao seu encontro.
-Senhor David Huhlvan, eu sou a irmã Tereza. E estava a sua procura, Sr. Huhlvan uma catástrofe vem acontecendo no orfanato São Jerônimo Emiliano.
-E o que está acontecendo irmã? –Perguntou-lhe o detetive.
A irmã Tereza ficou olhando para o garoto que estava com David.
-Compreendo. Christopher, nós não estamos longe de casa, tome! –David o entregou a corrente da qual prendia o seu cachorro. –Vá com Hades para casa e peça para Alexander lhe preparar um banho, eu e sua tia Anny vamos nos ausentar por algum tempo, está bem?
-Está bem. – David lhe deu um beijo na testa e o garoto saiu levando o cachorro consigo.
David olhou para a freira e disse:
-Vamos para um local mais apropriado.
-Está certo.
David e Anny acompanharam a jovem freira até uma casa de chá.
-O que está acontecendo de tão grave no orfanato São Jerônimo Emiliano a ponto da senhora vir falar comigo, irmã Tereza?
A irmã baixou a cabeça, respirou fundo e disse:
-Tudo aconteceu há três dias, quando acordamos, quatro crianças haviam desaparecido, e quando saímos, o chafariz do jardim não estava jorrando água em vez disso jorrava sangue e pouco depois vimos as crianças que estavam desaparecidas, mortas dentro da sala da madre superiora e o mesmo ocorreu, ontem e hoje. –A jovem freira terminou de fala sem nem sequer se emocionar com o que falava.
-Isso é horrível. -Anny falou com a voz trêmula e com dor em seu coração.
-Desta vez, eu tenho que concordar com você, isso realmente é horrível. –David olhou nos olhos da freira e lhe perguntou. –E por que só agora o orfanato resolveu procura saber, o porquê destas barbaridades?
-A madre superiora disse que o ocorrido nada mais era do que obra do satã e que chamaria o padre Antônio Luke para fazer um exorcismo que foi o que ela fez. Só que no dia seguinte mais duas crianças apareceram mortas da mesma maneira, só que o sangue desta vez estava derramado sobre o altar de uma pequena capela que temos no orfanato e as crianças estavam nuas sentadas nos bancos da capela.
-Ai meu Deus! –Exclamou Anny.
-E desta vez a madre falou que o demônio era mais forte do que ela pensava e disse que todas as freiras e funcionários nem comeriam e nem beberiam enquanto Deus não nos ajudassem, e hoje pela manhã havia uma pequena trilha de sangue que saía do banheiro em direção ao refeitório e quando chegamos lá encontramos mais duas crianças mortas sem roupas largadas no chão, jazendo sobre o próprio sangue e havia desta vez um copo de vidro quebrado perto delas.
-E foi então, que ela pediu para que a Senhora me procurasse, certo? –Perguntou o detetive.
-Hum... Que nada, eu não podia mais ver tal barbaridade e agir por conta própria e liguei para um amigo de meus pais o Sr. John, ele falou-me sobre o senhor.
-Está bem, mas a senhora não acreditava na história da madre superiora sobre ser obra do satã?
-Não! Eu sou realmente muito religiosa, mas não ao ponto de acreditar que Lucífer está andado por ai, matando crianças.
-A senhora tem razão, e quanto mais nós perdemos tempo, mais perigo as pobres crianças correrão. Anny, eu sei que é perigoso, mas eu quero a sua ajuda.
-Está bem David, eu irei ajudá-lo no que for preciso.
Eles saíram da casa de chá, pegaram um táxi e foram para o orfanato.



II
-Madre superiora este é o detetive David Huhlvan. –Disse a irmã Tereza.
A madre superiora olhou para ele e disse:
-Senhor Huhlvan, eu tenho que lhe informar desde já que o que está acontecendo neste orfanato, nada mais é do que atos demoníacos e portanto, seus serviços não são bem vindos aqui e creio que eu já tenha dito isto para a irmã Tereza!
-A irmã Tereza já nos enformou tudo o que nos deveríamos saber madre, mas nós queremos ajudar de alguma forma, nós respeitamos a sua opinião, mas eu peço somente uma oportunidade para ajudá-la, e ajudar essas pobres crianças. –Disse a prima de David.
“Nossa, eu vejo que ao passar do tempo a minha querida Miss Felix vem ficando cada vez mais esperta”. Pensou David.
-Está bem. Quanto tempo vocês necessitam para terem a certeza de que estão errados? –Perguntou a madre superiora.
Quando David ia responder, Anny disse.
-Sete horas.
-seis. –Disse a madre.
-Feito. –Concordou Anny.
“O quê, apenas seis horas, retiro o que disse sobre Anny ter começado a criar juízo”. Pensou novamente David.
-Então vamos começar. –Falou Anny
-Está bem, madre a senhora se importaria se eu lhe fizesse algumas perguntas? –Perguntou o detetive.
-Claro que não.
Anny olhou para a outra freira que se fazia presença naquele lugar e desse-lhe.
-Irmã Tereza, a senhora poderia por gentileza esperar lá fora?
-Mas é claro senhorita. –A irmã Tereza se retirou da sala da madre superiora como Anny havia pedido.
Dando assim, inicio aos interrogatórios.
-As mortes começaram a ocorrer há três dias, conforme a irmã Tereza nos contou, mas a senhora, madre superiora concorda com isso? –Perguntou o detetive.
-Sim e não. –Respondeu ela.
-Como assim? –Perguntou Anny.
-As mortes realmente começaram há três dias, mas as crianças começaram a agir de uma forma estranha há algumas semanas.
-Nos fale mais sobre isso, senhora madre superiora. –Disse David.
-Há algumas semanas, as crianças começaram a agir de forma estranha, ficavam recuadas nas sombras, andavam encostadas nas paredes e demostrando medo em seus olhos.
-Isso é algo realmente triste, pois quando dá para perceber o medo no olhar de uma criança, é porque a pobrezinha está passando por um desespero muito grande. –Disse a senhorita Felix.
-Concordo com a senhorita, seja o que for que esteja acontecendo com nossas crianças eu creio que tudo ira se resolver com a ajuda de Deus e com o intermédio de Nossa Senhora. –Disse a madre superiora.
-Mais uma coisa, as crianças que foram encontradas mortas tinham alguma ligação, uma com a outra? Perguntou o investigador.
-Para ser sincera, não, não tinha.
-É só. –Disse Mr. Huhlvan se levantando da cadeira. –Vamos Anny, temos muito, o que fazer.
Anny se levantou e saiu acompanhado seu primo.



III
-Então David, o que você acha de tudo isso?
-Interessante, e para melhorar nós temos duas opções; primeiro tudo isso é obra de satanás ou há uma mente psicopata por trás de tudo, e eu aposto na segunda opção.
Ao andarem pelo corredor, David encontrou um grupo de crianças, que estavam a brincar com o faxineiro do orfanato.
-Licença, o senhor é o zelador, certo? –Perguntou o detetive.
-É, sou eu mesmo, no que posso ajudá-lo?
-Eu sou o detetive Huhlvan e gostaria de lhe fazer algumas perguntas, se possível.
-Com licença crianças, eu tenho que falar com este moço, vão brincar no jardim, está bem.
-Sim senhor Luí. –Disse as crianças, saindo para o jardim.
-O que o senhor gostaria de saber, senhor detetive?
-Gostaria que o senhor me contasse sobre os terríveis acontecimentos que vêm acontecendo neste orfanato.
-Como o senhor já deve saber há três dias algumas crianças foram encontradas mortas, e as mesmas posteriormente andavam recuadas e com medo de alguma coisa, a madre superiora nos disse que tudo isso deveria ser algo sobrenatural e chamou até um exorcista. Em sua opinião, do que se trata?
-Eu não sei te responder muito bem, eu nuca fui a uma escola, mas eu acho que deve ter dedo de gente envolvido ai no meio.
David estava prestando atenção em cada palavra, da qual lhe foi dito.
-Por favor, senhor Luí, nos fale sobre cada pessoa que vive neste orfanato.
O zelador pensou um pouco e começou a fala.
-Bem, a madre superiora é uma mulher bem rígida e extremamente religiosa, a irmã Tereza é novata neste orfanato e também é nova no ramo de freiras, também tem a irmã Celeste que faz tudo que a madre superiora lhe pede, tem a irmã Anna Lúcia que é a favorita das crianças, há também o senhor Joseph que é o jardineiro, ele é um pouco fechado, mas é gente fina e aparenta gostar muito das crianças e por fim tem a senhora Ronay que é a cozinheira desta instituição.
-Muito obrigado, o senhor foi de grande ajuda.
O faxineiro se retirou, deixando David e Anny a sós.
-David. –Disse a senhorita Felix. –Você disse que aquele homem foi de grande ajuda, você já descobriu alguma coisa?
-Ora minha cara, coloque seu cérebro para funcionar e navegue no mundo da imaginação. –Disse ele com ironia.
Anny olhou nos olhos dele e disse.
-Háaa...Eu não intendi.
-Deixa, deixa. Isto não é coisa pra você entender. –Disse ele decepcionado. –agora vamos falar com a cozinheira.
-David você está dizendo que eu não tenho capacidade de usar meu cérebro e dizer de primeira quem poderia ter cometido esses assassinatos?
-Estou.
-Está bem, mas se você quer saber eu tenho minhas suspeitas.
-E quais seriam? –Perguntou seu primo.
-A irmã Tereza. –Respondeu ela.
-O quê?
-Pensa bem, Ela é jovem, bonita, ela não teria motivos para estar em um orfanato e temos também que levar em consideração que ela começou a trabalhar neste orfanato há pouco tempo de acordo com o que o senhor Lui nos disse, e as crianças começaram a ficar estranhas há pouco tempo. E este pouco tempo se parou para analisar, bate com o tempo que a irmã Tereza chegou.
-Anny você é doida.
Os dois foram para cozinha onde encontraram a senhora Ronay começando a preparar o janta.
David bateu na porta e disse.
-Com licença, senhora Ronay, eu sou o detetive Huhlvan e gostaria de lhe fazer algumas perguntas.
-Está bem. –Disse ela. –Entrem e sentem-se eu já irei atendê-los.
Os dois jovens se sentaram e aguardaram alguns segundos.
-Bem, no que posso ser útil?
-Para começar, onde a senhora estava em 28 de fevereiro no ano de 1928? –Perguntou a senhorita Felix.
-Em... –murmurou a cozinheira.
-Ann!. –gritou David. –Cale essa sua boca!
-Nossa que chato!. –Disse ela.
-Desculpe pelo ocorrido, mas a senhora poderia nos contar sobre as estranhas ocorrências que estão acontecendo neste orfanato?
-Bem, eu não sei muito, mas seja o que for eu concordo com a madre superiora.
-Por quê?
-Eu ouvi ontem pela noite uma criança gemendo no banheiro e quando fui olhar não vi absolutamente nada. E agora eu tenho que volta a cozinhar, se não o jantar atrasa.
Os dois garotos saíram da cozinha e passaram pelo refeitório.
O detetive olhou para o chão e disse.
-Anny, espera. –Ele falou indo em direção a uma das mesas, se abaixou e pegou alguma coisa que estava por lá.
David pedindo a bolsa de sua prima e guardou alguma coisa dentro dela.
Em seguida, eles foram para o jardim à procura do jardineiro.
-Boa tarde, senhor Joseph, meu nome é Anny e este é o meu primo o detetive Huhlvan, nós gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas, se possível?
-Mas é claro, senhorita no que posso ser útil?
-Conte-nos, o que o senhor sabe sobre o que houve com as crianças que foram encontradas mortas.
-Eu não sei muita coisa, eu só sei que elas foram encontradas sem o sangue dentro do corpo e pelo o que me contaram isso foi obra do demônio.
-Só isso?
-Desculpe-me senhorita, mas é só o que sei.
-Está bem, muito obrigado.
O jardineiro voltou a remover os galhos secos da roseira com muita delicadeza.
Anny olhou para traz e falou para David.
-Este jardineiro é bom no que faz. Deu pra perceber que todas as plantas estão bem cuidadas e mesmo com a mão cortada pelos espinhos da roseira ele continua a trabalhar.
-Tenho que concordar com você.
Eles entraram novamente dentro do orfanato e encontraram as duas freiras que faltavam. A irmã celeste e a irmã Anna Lúcia.
-Vamos Henrique, você tem que tomar seu banho. –Disse a irmã Lúcia.
-Mas eu não quero. –Falou o garoto que tinha uns seis anos de idade.
-Irmãs, vocês precisam de ajuda? –Perguntou Miss Felix.
-Ah sim, este garoto está se recusando a tomar banho. –Disse a irmã celeste.
Anny se abaixou e perguntou ao menino.
-Por que você não quer tomar banho?
-Eu não quero tomar banho com os outros meninos é só isso. –Respondeu o garoto.
David olhou de leve para o garoto e quando ia falar, a irmã celeste o interrompeu.
-Você nunca se importou com isso, agora vamos já pro banho.
O menino se abraçou com Anny e disse.
-Por favor, moça, eu não quero!
Anny se levantou e falou.
-Irmã Lúcia há algum outro banheiro aqui, eu gostaria de ajudar o garoto a tomar banho.
-Sim há outro é só dobrar à direita no próximo corredor.
-Mas irmã. –Disse a outra freira.
-Deixa, irmã celeste.
Anny levou o menino para o outro banheiro, e ao chegar lá, falou fechando a porta.
-Por que você não queria tomar banho junto de seus amigos.
O menino permaneceu calado.
-Vamos você pode confia em mim.
-É que... –Disse o menino com a voz cansada. –E que, eu não queria que eles me vissem sem camisa.
-Por quê? –Perguntou a jovem.
-Por causa disso. –o garoto falou desabotoando a camisa.
Anny ficou olhando o menino tirando a roupa.
-Ai meu Deus. –Disse ela olhando os diversos cortes que ele tinha no corpo.
À medida que o menino ia tirando o restante de suas roupas, novos arranhões iam surgindo, até que o menino terminou de se despir e se virou mostrando o enorme corte que ele tinha em suas costas.
Naquele momento a porta se abriu e David entrou dizendo.
-Anny eu acabei de interrogar as outras freias e elas disseram que...
-David você tem que ver isso!
O detetive olhou para o imenso corte que aquele garoto tinha e disse.
-Esses cortes são de. Não, não pode ser. Anny rápido ligue para tio Will e peça que ele venha o quanto antes!
Anny saiu deixando os dois a sós.
-Por favor, garoto, conte-me quem fez isso com você. –Perguntou o investigador.
-Foi. –Dizia ele quase sem fôlego e com a pele pálida. –Foi, o faxineiro. –Em seguida, o menino desmaiou caído sobre os braços de David.



IV
-Eu vim o, mais rápido que pude. Do que se trata?
David retirou o roupão do garoto que permanecia adormecido e disse.
-Gostaria que o senhor cuidasse deste garoto e contasse-me o que poderia ter causado este corte?

“Ai, eles estão demorando lá dentro”. Pensava a senhorita Felix do lado de fora do banheiro.
-Como eu suspeitava, então foi o faxineiro.
-David, há mais uma coisa. –Disse seu tio. –Este garoto precisa ir para o hospital, não é nada grave, porém é preciso cuidar desses ferimentos, ah e caso queira saber se o desmaio dele foi apenas algo emocional, ele vai ficar bem.
-Faça o que o senhor acha melhor tio Will, e muito obrigado por ter vindo.
David saiu do banheiro deixando o seu tio cuidando do garoto.
-Anny reúna a todos dentro da sala da madre superiora. Eu irei fazer uma ligação. –Disse o detetive saindo.
-Está bem. –Disse ela consigo mesma.



V
David entrou acompanhado por um senhor que aparentava ter uns 70 anos de idade.
-Bem, antes de tudo. –Disse Mr. Huhlvan. –Este é o senhor Helmsley o chefe da polícia de Londres.
-Então isso que dizer que o senhor já descobriu quem está por trás destes crimes? -Perguntou a irmã Tereza.
-Sim, irmã Tereza, eu já descobri quem foi.
-Então conte logo! –Disse a prima de David.
-Está bem. Henrique me contou e óbvio que eu fui tirar a história a limpo. –Ele tomou fôlego e voltou a falar. –Vamos pensar, as mortes começaram pouco tempo depois que a irmã Tereza chegou e após três dias consecutivos de assassinato ela tomou iniciativa e foi me procurar desobedecendo assim as ondes da madre superiora. Anteriormente, minha prima teve um rápido pensamento, do qual, a irmã Tereza poderia ser a suposta assassina, no momento eu achei ridícula essa afirmação, mas agora parando para analisar bem...
-O senhor não pode está querendo afirmar que eu cometi esses crimes horríveis, está? –Disse a irmã Tereza com a voz alterada.
-Fique calma, por que tem mais. –David disse olhando para ela. –Pois quando fiquei a par do que estava acontecendo neste orfanato foi pela a senhorita Potter, Renata Potter, mais conhecida como irmã Tereza, ela havia me falado sobre as mortes com a maior naturalidade, como se fosse de seu costume presenciar mortes, e foi logo após que Anny efetuou a ligação para meu tio, que eu telefonei para um velho amigo que é diretor de uma agência de detetives e descobri através dele que a irmã Tereza é filha do dono de uma funerária explicando assim, o motivo dela não ter se emocionado com as mortes das crianças, e deixando assim ela por enquanto fora das acusações. –O jovem detetive deu um leve sorriso ao ver a irmã Tereza dar um pequeno suspiro de alívio. –E assim podemos criar uma segunda opção da qual a madre superiora está por trás de tudo. –Todos os olhares caíram sobre ela. –Pelo simples fato dela está cansada de tudo isso, resolvendo assim, tirar o seu tedio nas crianças, só que para isso ela precisaria de uma cúmplice e por que não a irmã celeste, já que ela faz tudo que a madre superiora lhe pede e como ambas tem uma ótima reputação ninguém desconfiaria delas, só que há um porém nesta história toda.
- O que é? Perguntou a irmã Anna Lucia.
-Anny, me entregue sua bolsa. –Quando David pegou a bolsa ele voltou  falar. –O único porém dessa história é este pedaço de vidro sujo de sangue. –Disse o detetive exibido o caco de vidro que encontrou no chão do refeitório. –Assim o que nos resta é a terceira e única explicação, que de acordo com o que Henrique me contou o autor desses atos horríveis é o faxineiro. –Todos os olhares caíram sobre o Sr. Luí. –Acalmem-se, uma criança não sabe distinguir uma profissão da outra, realmente foi o faxineiro, mas o faxineiro das plantas, ou melhor dizendo, o jardineiro Joseph. E é aqui que a irmã Tereza entra novamente nessa história toda, e eu vou explicar como: Joseph quando viu pela primeira vez a senhorita Renata, digamos que ele se apaixonou loucamente por ela, e quem não se apaixonaria por uma jovem tão bonita quanto ela? E quando ele viu que seu amor não seria correspondido pelo simples fato dela ser na verdade a irmã Tereza uma nova freira que iria trabalhar no orfanato ele ficou louco e começou assim digamos, abusando sexualmente das crianças e quando as pessoas começaram a perceber que algo estava acontecendo com elas, ele começou a matar uma por uma, tentando fazer as pessoas acreditarem que era obra de satã, pois como ele tem habilidade com cortes (já que ele fazia isso todos os dias) ele não teve dificuldade em retirar o sangue das crianças e colocar, por exemplo, na encanação do chafariz e sobre o altar da capela, e ontem depois de ter abusado das duas garotas e do garoto ele começou a matá-los, e o pequeno Henrique logo após de ter levado um corte com a tesoura da qual Joseph usa para cortar as budas de rosa, ele quebrou um copo do qual pegou este caco de vidro e cortou a mão de Joseph conseguindo assim fugir, deixando para trás uma trilha de sangue que ia até o banheiro masculino, onde ele se lavou, e se não fosse a irmã Tereza, que tivesse tomado uma iniciativa, vindo procura-me, ele também teria morrido.
-Mas porque ontem à noite quando eu escutei o gemido de uma criança e entrei no banheiro não havia ninguém?
-Simples, quando Henrique ouviu alguém se aproximando do banheiro ficou com medo, pois pensava ser Joseph e colocou uma toalha em sua boca para abafa os sons de seus gemidos, e como estava escuro e a senhora estava dormindo, ficando assim um pouco desorientada entrou por engano no banheiro feminino e não no masculino. –David aumentou o tom de sua voz e disse. –Agora senhor Helmsley, leve este maldito preso. –O detetive olhou para a senhorita Potter e falou com uma voz calma. –Irmã Tereza, meu tio levou Henrique para o hospital vá fazer companhia ao garoto, por favor.



VI
-David francamente eu não sei como você consegue resolver esses casos tão doidos. –Disse Miss Felix se jogando no sofá da casa de seu primo.
-Isso não é (como o povo diz) um bicho de sete cabeças, é só parar pra pensar. –Respondeu o jovem senhor Huhlvan.
-(Mas tudo acaba bem, quando termina bem.) –Disse Anny sem ouvir o que David estava dizendo. –Eu estou com certa impressão que estou esquecendo-me de alguma coisa.
“Nossa do que será” Pensou David dando uma leve risada.
-Papai, que bom que o senhor chegou, eu falei com Alexander e ele disse que me ajudava a fazer um bolo pro senhor.
-Ah é, lembrei. –Disse Anny com um sorriso estampado em sua face.
Christopher”. Pensou novamente David. “Eu te mato”.




J. Aeff

28 comentários:

  1. Nossa adorei, muito legal, até achei que era mesmo o jardineiro, mas tipo nem desconfiava dos motivos

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  2. Tipo não acredito! Eu achei que era mesmo o faxineiro. Chocada

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    1. fico feliz que tenha gostado kkkk, vc irá se surpreender cada vez mais rsrs

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  3. Cara isso gói muito massa!!! Eu simplesmente n consegui tirar os olhos do cll até terminar. E quase nunca, raramente, uma história mim DX TAM cativada!!!
    MT legal, mas por incrível que parece eu suspeitei do jardineiro a partir do momento que Anny falou " ele é bom no que faz" .....

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    1. fico feliz que tenha lhe deixado tão eufórica com minha história kkkkk, continue lendo e se supreendendo

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  4. Cara muito, de mais!!! Eu adorei.... Parabéns, senhor das histórias de suspense....

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  5. Nunca imaginaria que teria sido o jardineiro que cometeu esses crimes, desconfiei da Madre superior e do faxineiro rsrs agora David sendo sempre ótimo em suas conclusões e irônico nas suas briguinhas bobas com Anny kkk e Christopher fala demais kkk

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  6. As coisas acontecem de quem menos esperamos. Sla tá mto bom isso aqui.
    Parabéns.

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    1. bom minha cara, as coisas ruins vem de onde menos esperamos rs

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  7. Eu gostei muito deu um pouco de medo mais depois eu consegui lê toda a história.

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  8. Nossa,viajei nessa história... Muito bom,gostei👏👏tadinha das crianças😔não esperava que tivesse sido o jardineiro!

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  9. 😱 nunca q passou pela a minha cabeça q o jardineiro q cometeu todos esses crimes, desconfiei da Madre !!! Adoreii ,n gosto muito de ler ,mas agr tou adorando!!!

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    1. Fico feliz q eu esteja despertando o amor pela leitura em você rsrsrs

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  10. Olha só, legal ein, esse detetive parece muito com uma pessoa que eu conheço kkkkkk
    Muito legal.

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  11. o suspense é perfeito o drama nem se fala otima historia J.Aeff parabens

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  12. rsrs obrigado      

    Dou apenas o meu melhor, pra agradar os meu leitores. Fico feliz por ter gostado  

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